Artrite Viral - Doenças das Aves PDF

Title Artrite Viral - Doenças das Aves
Author Luíza Chaves Teikowski
Course Doenças das Aves
Institution Universidade Federal de Santa Maria
Pages 2
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Summary

Resumo sobre a Artrite Viral presente nas aves. Composto pela etiologia, epidemiologia, patogenia, sinais clínicos, lesões, diagnóstico, prevenção e controle....


Description

Luíza Teikowski – 201720161 Doenças das Aves – Artrite Viral “Doença infecciosa caracterizada por tumefações nas articulações, com exsudato sanguinolento e ulcerações nas cartilagens articulares.” História - 1957: isolado pela 1ª vez, no trato respiratório de galinhas - 1957: isolado também em galinhas com sinovite e Mycoplasma (MG e MS) - Déc. 80: associado a Síndrome da Má Absorção - Déc. 90: associado a alterações articulares em frangos de corte Etiologia - Família: Reoviridae - Gênero: Orthoreovirus - Espécie: Avian orthoreovirus - Vírus RNA de cadeia dupla, sem envelope - Resistência:

a tratamento químico (ativos por longo período) a temperaturas de 60°C por 8 horas a pH entre 3 – 9 sobrevive em penas por até 10 dias sobrevive na água por até 10 meses

Epidemiologia - Difundido pelo mundo inteiro - Acomete mamíferos e aves - Transmissão: horizontal e vertical - Disseminação rápida - morbidade pode chegar a 100% - Mortalidade em média de 4% Patogenia - A via oral é a principal entrada do vírus na ave - Replicação primária ocorre na bursa e nos intestinos - Acomete principalmente aves de linhagens pesadas (matrizes de corte), machos entre 12 e 16 semanas – há relatos em aves jovens de 4 a 6 semanas - Galinhas e perus são mais susceptíveis Sinais Clínicos

- Inaparente na maioria dos casos - 0 a 50% das aves podem apresentar sinais clínicos - Tumefações das bainhas tendinosas dos tendões dos flexores digitais do tarso e extensores dos metatarsos; as aves tendem a ficar sentadas, relutam em se mover - Em pintinhos: diarreia (10 à 14 dias), penas anormais (principalmente nas asas), raquitismo, palidez nas pernas e cabeça, osteopetrose (depois de 5 – 6 semanas), retardo no crescimento Lesões - Edema e infiltrações de tendão flexor e extensor na região tarso-metatarso, hemorragias na membrana sinovial, ruptura do tendão (em casos evoluídos) Diagnóstico - Isolamento do vírus em cultivo celular: utiliza-se células primárias de fígado de embrião de galinhas - Inoculação em ovos embrionados: via gema ou membrana cório-alantoide; mortalidade 7 a 8 dias após a inoculação; ao analisar o embrião, observa-se pouco desenvolvimento, com focos necróticos no fígado e no baço Prevenção - Vacinas vivas e inativadas - A imunização de matrizes transfere imunidade para seus pintinhos (progênie) - Em casos da infecção estabelecida, recomenda-se vazio sanitário de 30 dias...


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