152249519-Apostila-Periodontia-Teoria PDF

Title 152249519-Apostila-Periodontia-Teoria
Author Carla verdolin de Souza
Course Farmaceutico na Saude Estetica
Institution Anhanguera Educational
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Periodontia...


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PERIODONTIA

Prof. Renato Corrêa Viana Casarin Prof. Márcio Zaffalon Casati www.concursosdeodontologia.com.br

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 ANATOMIA E HISTOLOGIA DOS TECIDOS PERIODONTAIS PERIODONTIA – PERI – Ao redor; ODONTO – Dente. PERIODONTO DE SUPORTE OU SUSTENTAÇÃO 1. Cemento Radicular 2. Ligamento Periodontal 3. Tecido Ósseo

PERIODONTO DE PROTEÇÃO 1. Gengiva Livre 2. Gengiva Inserida 3. Gengiva Papilar ou interproximal ou interdental

PERIODONTO DE SUPORTE OU SUSTENTAÇÃO 1.

LIGAMENTO PERIODONTAL

Tecido conjuntivo frouxo, feixe de fibras colágenas unindo o dente ao osso alveolar. CÉLULAS: fibroblastos, osteoblastos, cementoblastos, osteoclastos, células Nervosas, células mesenquimais indiferenciadas. FUNÇÕES: 1. Ancoragem / Sustentação: associada às fibras; 2. Sensitiva / Proprioceptiva: Terminações nervosas presentes no espaço ligamentar; 3. Nutricional: Vasos sanguíneos; 4. Homeostase: Células de defesa; 5. Regenerativa: Células Mesenquimais Indiferenciadas; TIPOS DE FIBRAS: 1. Fibras Colágenas: fibras predominantes; Fibras Reticulares: adjacentes a membrana basal e vasos; 2. 3. Fibras Elásticas: associada aos vasos sanguíneos; 4. Fibras Oxitalâmicas: perpendiculares as fibras principais do ligamento periodontal, auxiliam no SUPORTE das fibras do ligamento e vasos sanguíneos; LOCALIZAÇÃO E RESISTÊNCIA AS FORÇAS 1) Apical: Perpendiculares a superfície dos ápices radiculares até a crista alveolar. Resistem às forças verticais e extrusivas aplicadas aos dentes. 2) Oblíqua: Posiciona-se em uma direção oblíqua a partir da área acima da região apical da raiz, inserindo-se para cima no processo alveolar. Resistem às forças mastigatórias verticais ou intrusivas. 3) Horizontal: Estendem-se horizontalmente do cemento no terço médio da raiz até o osso alveolar adjacente. Resiste à inclinação dos dentes. 4) Crista alveolar: Origina-se na região cervical, logo da JCE, estendendo-se ate a crista alveolar e para o interior do tecido gengival. Resistem a forças intrusivas. 5) Inter-radicular: Encontradas nos dentes multirradiculares, dispostas perpendicularmente à superfície dentária e ao processo alveolar adjacente. Resistem às forças verticais e laterais.

DICA IMPORTANTE: Embora as fibras estejam sempre inseridas no osso e no cemento, essas possuem uma orientação ondulada que permite uma MOBILIDADE FISIOLÓGICA. 2. TECIDO ÓSSEO / PROCESSO ALVEOLAR: Dividido em: 1. Osso compacto: lâmina dura e cortical; 2. Osso esponjoso: medula óssea;

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 ANATOMIA DO PROCESSO ALVEOLAR: dependente da função dental/ estímulo funcional – Presença do Dente. Altura: 2 a 3 mm da junção cemento-esmalte; Largura: Dependente da área: mais espesso na região posterior que anterior; IMPORTANTE: Alterações no metabolismo ósseo (osteoporose) influenciam. Após a perda dental o processo alveolar é reabsorvido, originando o rebordo ósseo. IMAGEM RADIOGRÁFICA DO TECIDO ÓSSEO Lâmina dura (osso compacto) e Osso trabecular (osso esponjoso). FUNÇÃO DO TECIDO ÓSSEO: 1. Ancoragem do ligamento periodontal; 2. Processo de remodelação – aposição e reabsorção; FISIOLOGIA DO OSSO ALVEOLAR Sistema de Havers: Mecanismo interno de suprimento vascular, em especial em ossos mais espessos; Canais de Volkman: caminho para vasos sanguíneos, linfáticos e nervosos.

Sistema de Havers

Sistema de Havers Canais de Volkman

REMODELAÇÃO ÓSSEA: Está relacionada à demanda funcional ou forças aplicadas (ortodontia). Linhas de reversão: Com a repetição dos processos de reabsorção e formação óssea, ocorre a interação entre células osteogênicas (osteoblastos e osteócitos) e osteoclásticas (osteoclastos), formando as linhas de reversão. CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO: 1. Osteoblastos: Os osteoblastos produzem matriz não mineralizada - osteóide. Essa matriz será mineralizada posteriormente. Contudo, alguns osteoblastos ficam aprisionados no interior da matriz mineralizada, regridem de tamanho e função, tornando-se osteócitos. 2. Osteócitos: Osteoblastos aprisionados: importante da manutenção do tecido ósseo; 3. Osteoclastos: Oriundos dos monócitos, são células gigantes específicas para a destruição de matriz óssea mineralizada. DEFEITOS ÓSSEOS FISIOLÓGICOS a) DEISCÊNCIA – Perda da continuidade da margem óssea, expondo a superfície radicular. b) FENESTRAÇÃO- Fenestra (janela) no tecido ósseo expondo a superfície radicular, mas mantém continuidade da margem óssea.

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 3.CEMENTO RADICULAR CARACTERÍSTICAS: Tecido calcificado, não vascularizado, não inervado, organizado em camadas na superfície radicular, e recobre a dentina; Produzido por cementoblastos, que são originados das células mesenquimais indiferenciadas. Conteúdo inorgânico do cemento é de 45 a 50% (hidroxiapatita). ORIGEM: Ectomesenquimal; TAMANHO: Espessura de 30 a mais de 1.000um;, CÉLULAS: Cementoblastos – responsáveis pela produção da matriz cementária; e cementócitos. FUNÇÃO DO CEMENTO: 1. Ancoragem do dente no alvéolo: através da inserção de fibras de Sharpey; 2. Reparar fraturas radiculares simples: nova deposição; 3. Selar canais pulpares e proteger túbulos dentinários; 4. Reinserção das fibras periodontais: cementogênese é contínua, o que contribui para a inserção de novas fibras; IMPORTANTE: FIBRAS DE SHARPEY: Porção Terminal das fibras colágenas do ligamento periodontal que ficam “inseridas” em cemento de um lado e osso alveolar do outro, promovendo a inserção do dente. ALTERAÇÕES DO CEMENTO RADICULAR: Sua porosidade e características fazem com que quando exposto ao meio oral ou bolsa periodontal absorve toxinas bacterianas, ocorrendo perda e ganho de minerais, irregularidades em sua superfície, e adesão de grânulos patológicos (calculo dental). Por isso deve ser removido estrutura dentária durante a raspagem e alisamento radicular. TIPOS DE CEMENTO Acelular

Celular

Formado após o dente alcançar o plano oclusal, formato irregular. Contém células em seu interior e as fibras de Sharpey abrangem menor número de sua superfície. Cemento acelular mais mineralizado que o cemento celular. Afibrilar Fibrilar Ausência de fibras de Sharpey (Sistema intrínseco de Presença de fibras inseridas (Sistema Extrínseco de Fibras) Fibras) Primeiro a ser depositado – antes do inicio da oclusão. Recobre o 1/3 cervical até aproximadamente metade da raiz, espessura varia entre 30 a 230 um, principal função ancoragem

CLASSIFICAÇÃO DO CEMENTO (SCHROEDER) CEMENTO ACELULAR AFIBRILAR: Não contém células, nem fibras, produzido por cementoblastos, encontrado próximo a cervical, espessura de 01 a 15 um; CEMENTO ACELULAR COM FIBRAS EXTRÍNSECAS: Composto quase que integralmente por feixes de fibras de Sharpey, não apresenta células, encontrado no terço cervical estendendo-se apicalmente, espessura de 30 a 230 um. CEMENTO CELULAR MISTO ESTRATIFICADO: Composto por fibras extrínsecas e intrínsecas, contém células, encontrado no 1/3 apical e áreas de furca, espessura de 100 a 1000 um. CEMENTO CELULAR DE FIBRAS INTRÍNSECAS: Preenche lacunas de reabsorção; CEMENTO INTERMEDIÁRIO: Próximo a junção demento dentina de certos dentes, parece conter remanescentes da bainha epitelial de Hertwig aprisionados em uma matriz calcificada. CURIOSIDADE: Qual o Término Cervical do Cemento? Em 60 a 65% dos casos cemento sobrepõem-se à Junção Cemento Esmalte, 30% dos casos a união é topo a topo, e 5 a 10% dos casos existe um espaço entre o cemento e o esmalte onde a dentina e os túbulos dentinários encontram-se expostos. DICA: Conteúdo inorgânico dos tecidos mineralizados orais: Cemento

45 a 50%

Osso

65%

Dentina

70%

Esmalte

97%

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 PERIODONTO DE PROTEÇÃO = TECIDO GENGIVAL TECIDO GENGIVAL: parte da mucosa oral mastigatória que recobre os processos alveolares dos maxilares e circunda o colo dos dentes. Pode ser dividida anatomicamente: 1. Gengiva Inserida 2. Gengiva Interproximal ou Papilar 3. Gengiva Livre 1.

GENGIVA INSERIDA:

Apresenta-se inserida ao periósteo (tecido que recobre o osso alveolar) e a superfície dental através das fibras gengivais (inserção conjuntiva). Estende-se da ranhura gengival até a linha muco gengival. Características clínicas de normalidade: 1. textura firme; 2. cor rósea; 3. aspecto de casca de laranja (pontilhado superficial); Tamanho Indivíduos: Diferente extensão da faixa de tecido gengival entre grupo de dentes em um mesmo indivíduo e entre indivíduos. Dentes: Maior faixa em região de incisivos superiores e inferiores, diminuindo em direção a caninos e outros dentes. Geralmente pré-molares apresentam uma faixa estreita de tecido gengival. 2.

GENGIVA INTERPROXIMAL:

Definição: Estende-se do ponto de contato até a região da margem gengival vestibular; Composta pela gengiva inserida (principalmente) e livre. Forma: Região Anterior: TRIANGULAR Região Posterior: TRAPEZOIDAL – Podendo ser dividida em: Vestibular e Palatina/Lingual; Dependente da altura e da largura do ponto de contato: Região Anterior: ponto de contato próximo a incisal, estreito. Região Posterior: ponto de contato próximo a margem gengival e largo unidas por uma depressão de tecido epitelial parqueratinizado, formando o COL. IMPORTANTE COL - Seria uma área de maior risco para doença periodontal? 1. Região apresenta epitélio estratificado não queratinizado; 2. Área com maior acúmulo de placa; 3. Anatomia que favorece a penetração de toxinas bacterianas.

3.GENGIVA MARGINAL ou LIVRE: Definição: Tecido justaposto à superfície dental. Externamente: distância da Margem Gengival até a Ranhura Gengival; Internamente: Corresponde à área do sulco gengival: da margem gengival até a base do sulco gengival.

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 Características clínicas: 1. Cor rósea; 2. Aspecto liso; 3. Sem brilho. 4. Não aderido ao dente (diferencia da gengiva inserida) IMPORTANTE: SULCO GENGIVAL OU HISTOLÓGICO: Definição: Espaço virtual localizado entre a margem gengival e superfície dental; Formato em V. Seus limites são: coronário: margem gengival, apical: epitélio juncional, laterais: superfície gengival.

dental e tecido

Localização: Mais frequente na região anterior. - Dentição decídua: região anterior superior – 37%; região anterior inferior – 36%; posteriores superiores – 24%; posteriores inferiores – 25%. - Dentição permanente: anterior inferior – 43%; pré-molares inferiores – 42%, molares superiores – 31%; região anterior superior – 29%; molares inferiores – 25%; pré-molares superiores – 24%. NOTA IMPORTANTE: Qual é a diferença entre Sulco histológico e Sulco clínico?

Sulco Histológico: distância da margem gengival até a porção mais coronária do epitélio juncional. Tamanho: 0,69 mm Sulco Clínico: determinado pela sonda periodontal, distância da margem gengival até a profundidade de penetração da sonda periodontal no interior do tecido gengival (epitélio juncional). Profundidade: 0 a 3mm sem sangramento, ou de 0 a 2mm.

Importância clínica: O sulco histológico é o local onde os términos de preparos para prótese e restaurações podem adentrar. Por isso, considera-se um limite de 0,5mm da margem gengival para não invadir o espaço biológico. O sulco clínico determina a condição periodontal, a sondagem clínica tradicional. ESPAÇO BIOLÓGICO Espaço Biológico: Definição: Área de união entre a gengiva e a superfície dental. É o que determina a aderência do tecido gengival ao redor do elemento dental. É determinado pela distância da crista óssea alveolar à base do sulco gengival, ou seja, a partir do fim da crista óssea até a porção mais coronária do epitélio juncional. Todo o tecido que está aderido ao dente.

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 Composição: Epitélio Juncional + Inserção Conjuntiva (ou Fibras Gengivais ou Adaptação Conjuntiva).

HISTOLOGIA DO TECIDO GENGIVAL EPITÉLIO GENGIVAL Pode ser dividido em: 1. Epitélio Oral: a. Epitélio Pavimentoso/Escamoso Estratificado Queratinizado b. Epitélio que compreende da margem gengival (gengiva livre ou gengiva inserida e gengiva interpapilar) ate a linha muco-gengival. c. Possui 4 camadas celulares: camadas basal, espinhosa, granulosa e córnea. d. Alta Renovação Celular: em média 10 a 15 dias. 2. Epitélio Sulcular: a. Epitélio Pavimentoso Estratificado Paraqueratinizado b. Possui 4 camadas celulares: camadas basal, espinhosa, granulosa e córnea; 3. Epitélio juncional: IMPORTANTE a. Origem: União do epitélio oral e epitélio reduzido do órgão de esmalte. b. Tipo: Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado; c. Apenas 02 camadas celulares (basal e espinhosa); d. Pequeno número de células: entre 15 a 30 células. e. Aderido à superfície dental em superfície de esmalte no nível da junção cemento-esmalte, pela membrana basal; f. Mecanismos de adesão: Glicoproteínas e Hemidesmossomos. g. Alta Renovação Celular: em torno de 6 a 7 dias. IMPORTANTE: O Epitélio Juncional e uma área de risco para a doença periodontal? 1. 2. 3. 4.

Possui maior espaço entre as células; Pouco número de células; Frágil união com a superfície dental; Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado;

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 Características das camadas epiteliais que constituem o epitélio gengival: - CAMADA BASAL - camada germinativa, células cubóides aderidas à lâmina basal por hemidesmossomos, unidas as células laterais por “gaps” e hemidesmossomos, proteção e síntese de macromoléculas da lâmina basal. - CAMADA ESPINHOSA – células com formato irregular, com elevada quantidade de filamentos citoplasmáticos. -CAMADA GRANULOSA – células mais achatadas com citoplasma rico em grânulos querato - hialinos. -CAMADA CÓRNEA – processo de queratinização está próximo a completar-se, células paralelas à superfície, sem núcleo.

TIPOS CELULARES

1.

QUERATINÓCITOS - Principal célula, tipo de célula constituinte de todas as camadas epiteliais.

MELANÓCITOS - Produzem melanina - responsável pela pigmentação da pele e proteção contra radiação 2. ionizante. Grande diferença entre indivíduos. gengival.

Células com formato de estrela, com numerosos dendritos, encontrados na camada basal do epitélio

3.

CÉLULAS DE LANGERHANS - Envolvida no processo de defesa do hospedeiro. Faz contato com o antígeno (bactérias invasoras / toxinas bacterianas) no tecido epitelial e estabelece o mecanismo de resposta de proteção do organismo. Derivada da medula óssea, encontrada na camada espinhosa / suprabasais do epitélio gengival.

4.

CÉLULAS DE MERKEL - localizadas na camada basal do epitélio gengival, associadas a axônios e acredita-se que atuem como receptores para o tato.

5.

LINFÓCITOS, NEUTRÓFILOS, MASTÓCITOS – principais células de defesa. Podem ser encontrados no epitélio juncional e no tecido conjuntivo, principalmente quando esse estiver inflamado. TECIDO CONJUNTIVO GENGIVALComposição: Colágeno - 60 – 65% (fibras colágenas); Células – fibroblastos – 5%; leucócitos, macrófagos – 3%; Vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e substância amorfa – 35%;

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 FIBRAS GENGIVAIS – INSERÇÃO CONJUNTIVA: Responsável por manter a forma, morfologia do contorno gengival e inserção gengival.

1) Dento gengival: Surgem da superfície do cemento na região e penetram no interior da gengiva livre. 2) Alvéolo-gengival: Partem da crista alveolar e penetram na gengiva inserida; 3) Transseptal: Cervical de cada dente adjacente e se estendem em localizações semelhantes nas superfícies mesiais ou distais; 4) Circunferencial: Contínuas ao redor do dente; NUTRIÇÃO DO PERIODONTO: 1. 2. 3.

Vasos do ligamento periodontal; Vasos intrasseptais; Vasos supraperiosteais.

VIA LINFÁTICA DO PERIODONTO: 1. Nódulos Linfáticos Submentonianos- gengiva vestibular e lingual da região de incisivos inferiores, 2. Nódulos Linfáticos Cervicais Profundos - tecido gengival palatino da maxila. 3. Nódulos Linfáticos Submandibulares - tecido gengival vestibular da maxila e da face vestibular e lingual da região de pré-molares inferiores. 4. Nódulos Linfáticos Jugulo-Digástricos – terceiros molares. INERVAÇÃO DO PERIODONTO: Existem 2 tipos de inervação (todas as periodonto através do nervo trigêmio e seus ramos cervicais). 1. Mecanocepção – Sensação de dor, pressão e tato no tecido gengival, cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. E possuem seu centro trófico no gânglio semilunar. 2. Propriocepção – Somente no Ligamento Periodontal. Responsável pela sensibilidade profunda e informação relativa a movimentos e posições. O ligamento periodontal além de mecanoceptores possuem também proprioceptores, que possuem seu centro trófico no núcleo mesencefálico. Assim, os receptores do ligamento periodontal associado a receptores de músculos e tendões desempenham um papel essencial na regulação dos movimentos e forças da mastigação. ETIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS FATOR ETIOLÓGICO PRIMÁRIO: BIOFILME DENTAL (antiga PLACA DENTAL) Fundamentação Científica: Estudo Clássico de LÖE, THEILADE & JENSEN em 1965. Remoção dos hábitos de higiene oral de voluntários por 15 a 21 dias. Nesse período ocorreu um aumento gradativo de biofilme acumulado sobre às superfícies dentais e a ocorrência de gengivite. Após esse período, os hábitos de higiene foram retomados e após 7 a 10 dias, a saúde gengival foi restabelecida. Dados Microbiológicos: O tipo de bactéria prevalente na saúde eram os cocos gram positivos aeróbios, associados a um pequeno número de bastonetes. Na gengivite instalada, amento do número de espiroquetas e microrganismos gram negativos anaeróbios.

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 “Para a ocorrência das alterações gengivais é necessário um aumento do número das bactérias (acúmulo de biofilme) e também uma mudança no tipo das bactérias (de gram positivas aeróbias para gram negativas anaeróbias). Dessa forma diz-se que há mudanças quantitativas e qualitativas durante a instalação das alterações gengivais.” BIOFILME DENTAL Definições: “Comunidade microbiana organizada, não mineralizada, envolvida em uma matriz de polissacarídeos extracelulares e glicoproteínas salivares.Formado por micro colônias, em uma matriz extra-celular e com a presença de canais de fluido” LEMBRE-SE: Organizada, NÃO mineralizada, Matriz Extra-Celular e Canais de Fluido Conceito de Biofilme ou Placa: Por que mudou? Houve uma mudança no conceito de placa para biofilme pois esse representa uma comunidade organizada e dinâmica, rica em detalhes e populações, enquanto placa está ligada a uma massa não organizada, estática, o que não representa o Biofilme Dental. Formação do Biofilme Dental A formação do biofilme Dental pode ser dividida em 4 fases:

1.Adsorção Molecular: Formação da Película Adquirida; 2. Colonização Inicial: Chegada dos primeiros microrganismos. 3.Multiplicação: Aumento no número de bactérias 4.Colonização Secundária: Co-agregação

Fase 1. Formação da Película Adqu...


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