Alterações Cadavéricas PDF

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Alterações cadavéricas em patologia geral na medicina veterinária....

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Alterações Cadavéricas – post mortem   

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Diferenciar lesões que ocorreram em animal vivo X morto Abióticas Não modificam o cadáver no seu aspecto geral; Imediatas: morte das células – somática; Insensibilidade Imobilidade Parada das funções cárdio-respiratórias Inconsciência Arreflexia Mediatas ou consecutivas: autólise; Hipostase Cadavérica: acomodação gradual do sangue pro decúbito do cadáver / 2 a 4 horas; Frialdade Cadavérica: resfriamento do cadáver / 3 a 4 horas; Rigidez Cadavérica: enrijecimento muscular do cadáver – mudança bioquímica dos músculos – diminuição do glicogênio muscular e aumento do ácido lático / inicia nos músculos involuntários; Coagulação Sanguínea: falta de coagulação / 2 a 8 horas = hemólise dos eritrócitos – depende da atividade enzimática – coágulos cruólitos: brilhantes, elásticos, vermelhos – coágulos lardáceos: coloração amarelada, perda de hemácias; Coágulo x Trombo Aspecto gelatinoso, solto da parede do vaso X Aspecto seco, aderido a parede do vaso Impregnação pela hemoglobina: hemólise faz com que haja a liberação de hb para os tecidos – presença de manchas avermelhadas principalmente em serosas (peritônio, pleura, omentos, mesentério) / 8 horas ou +; Impregnação pela bile: ruptura da vesícula bilar – difusão de pigmentos / 8 horas; Timpanismo pós morte: distensão do estômago, intestino e abdômen – fermentação contínua das bactérias do tubo digestivo / 24 horas; Deslocamento, torção ou ruptura de vísceras: intussescepção; Pseudo-prolapso retal: exteriorização da ampola retal pela grande quantidade de gás, sem alterações circulatórias; Pseudo – melanose: manchas cinzas – esverdeadas irregulares na pele da região abdominal e órgãos vizinhos aos intestinos; Enfisema cadavérico tecidual: devido ao acúmulo de gás nos órgãos – tecido subcutâneo, fígado, rins, órgãos internos; Macreação da mucosa digestiva: desprendimento da mucosa do tubo digestivo; Transformativas

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Modificam o cadáver; Dificulta os achados macroscópicos; Determinam decomposição, putrefação ou heterólise; Autólise e Putrefação

Autólise: destruição de um tecido por enzimas proteolíticas produzidas pelo próprio tecido. Alterações microscópicas 

Citoplasma hialino e granuloso

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Perda dos limites celulares Diminuição da atividade tintorial Ausência de reações inflamatórias e a presença da hemólise.

Putrefação: ação de enzimas proteolíticas de germes saprófitas, geralmente oriundos do próprio trato intestinal do animal.  Fase de coloração: Após impregnação pela bile e hemoglobina Manchas esverdeadas na parede abdominal Coincide com o timpanismo pós morte e enfisema cadavérico / 8-24 horas  Fase gasosa: Gás sulfídrico (H2S) = odor característico / 24 horas  Fase coliquativa: Desintegração de tecidos moles / 7 dias  Fase esqueletização: Só resta o esqueleto Fatores que interferem nas alterações  Temperatura do ambiente;  Tamanho do animal;  Estado nutricional;  Cobertura externa;  Causa da morte;  Todas as atividades que aumentam a temperatura e atividade metabólica aceleram o aparecimento das alterações cadavéricas;...