Análise do Hospital Sarah Kubitschek - Fortaleza/CE PDF

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Summary

Análise do Condicionamento Ambiental do Hospital Sarah Kubitschek Fortaleza, compreendendo as diretrizes bioclimáticas aplicadas ao edifício, tais como ventilação e iluminação natural, os elementos construtivos e a visão do arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé) na concepção de um hospital....

Description

Hospital Sarah Kubitschek Condicionamento Ambiental 1 - Prof. Renan Cid - Maria Eduarda e Mirella Raposo

Localização: Av. Juscelino Kubitschek, Passaré, Fortaleza – CE Arquiteto: João Filgueiras Lima (Lelé) Início da obra: 1993 Conclusão da obra: 2001 Área Construída: 16.551,48m 2 Área do terreno: 77.545,42m 2

Localização

Latitude: 03º43' 02" S Longitude: 38 º32' 35 " W Clima: Tropical semi-úmido Média de temperatura: 26ºe 27º(anual) Período Chuvoso: Janeiro a julho Período Seco: Agosto a Setembro Velocidade dos ventos: varia entre 1,2 e 4,9m/s.

Localização O Hospital Sarah Kubitschek está localizado a 30m de altitude em relação ao nível do mar e a aproximadamente 12km de distância do litoral, o que o torna pouco afetado pela maresia. Está alocado em uma região que não possui impedimentos quanto à passagem de ar, devido ao baixo gabarito das construções ao seu redor. A arborização na maior parte do terreno proporciona um microclima ameno e um sombreamento da região.

Programa do Edifício Criação de Espaços Verdes Assepsia É o principal fator que determina as escolhas de projeto quanto à forma e à zonificação das áreas hospitalares. Lelé afirma que o objetivo do uso da ventilação natural em hospitais é a assepsia. O principal critério da Rede é evitar os ambientes herméticos. (Péren, 2006)

Padronização dos Elementos Construtivos Com o intuito de facilitar a manutenção, os eleEspaços verdes utilizados como complementação terapêutica.

mentos construtivos como laje, viga, e pilar foram modulados.

Programa do Edifício Iluminação Natural e Conforto Térmico

Programa do Edifício Flexibilidade e Extensibilidade da Construção e das Instalações Previsão de atualização às novas tecnologias, emprego de tubulações visitáveis de fácil acesso.

Planta esquemática

No bloco vertical encontram-se os apartamentos e as enfermarias e um bloco horizontal, no nível térreo, onde estão o ambulatório, a fisioterapia, a sala de gesso, a oficina de ortopedia, o raio x, o centro cirúrgico, o laboratório, o primeiro estágio de tratamento, a biblioteca e o centro de criatividade. No subsolo estão os serviços gerais, ar condicionado e material.

Planta esquemática

O arquiteto optou por uma ocupação mista, com um bloco vertical e outro horizontal. 80% dos ambientes são ventilados e iluminados naturalmente.

Diretrizes Bioclimáticas aplicadas ao edifício

VENTILAÇÃO NATURAL O edifício está posicionado perpendicularmente aos ventos dominantes. Foram desenvolvidos dois sistemas de ventilação: 1. de convecção 2. de ventilação cruzada

Diretrizes Bioclimáticas aplicadas ao edifício GALERIAS DE VENTILAÇÃO Princípio da convecção: As galerias possuem ventiladores que insuflam o ar para dentro do edifício. Uso eventual de Nebulizadores. O sistema utiliza o ar das galerias a uma temperatura de 23oC e umidade relativa de 60%. O fluxo de ar ocorre por conta da diferença de pressão entre a entrada e a saída de ar. As salas que exigem mais controle da assepsia as pressões internas são mantidas acima da pressão externa. Além dos nebulizadores, existem também um espelho de água em frente às galerias, o qual serve como amortecedor térmico.

Diretrizes Bioclimáticas aplicadas ao edifício

Sheds: Possuem na sua frente uma estrutura ou painel pintado de azul. Segundo Lelé, a cor azul reflete o calor e minimiza o aquecimento do edifício. Coberta: um sistema mecânico permite mudar o grau de inclinação. Este sistema foi desativado. Lâminas de metal apoiadas às vigas funcionam como brises, protegendo o jardim e garantindo ventilação cruzada.

Diretrizes Bioclimáticas aplicadas ao edifício

Materialidade aplicada ao edifício O comportamento térmico dos materiais utilizados nas edificações é importante para garantir o conforto nos ambientes internos. As peças de argamassa armada utilizada em divisórias, paredes e pisos tem suas vantagens no que diz respeito à produção em série, manuseio e transporte, durabilidade entre outros aspectos, entretanto, não são bons no que diz respeito à acústica e ao conforto térmico. Para solucionar este problema, aplicaram a seguinte estratégia:

Referências PERÉN, Jorge Isaac Montero. Ventilação e iluminação naturais na obra de João Filgueiras Lima “Lelé" : estudo dos hospitais da rede Sarah Kubitschek Fortaleza e Rio de Janeiro / Jorge Isaac Perén Montero ; orientador Rosana Maria Caram. – São Carlos, 2006. PINHO, Ana V. E.; FONTENELLE Carlos E. C. S.; CARVALHO, Felipe O.; FILHO, Vicente P. M. F. e MOURÃO, Yuri C.; Hospital Sarah Kubitschek Fortaleza – Trabalho elaborado por alunos da disciplina de EAAU1 do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará-UFC; Fortaleza-CE, 2007....