Cooperbarco PDF

Title Cooperbarco
Course Gestão de Espaços Urbanos
Institution Universidade do Estado de Santa Catarina
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Summary

Trabalho aplicado Cooperativa barcos ...


Description

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SOCIOECONÔMICAS – ESAG CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ANÁLISE DAS FRAQUEZAS DA COOPERATIVA DE BARCOS DE FLORIANÓPOLIS (COOPERBARCO)

ALESSANDRA DA SILVA ANA LUIZA CADORIN ANDRÉ LUIZ DA SILVA CARINE MEYER LUIZ FERNANDO NUNES VINICIUS JOSÉ

FLORIANÓPOLIS, 2018

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...............................................................................................2 2. FRAQUEZAS....................................................................................................3 2.1 INFLEXIBILIDADE PARA TORNAR-SE UM COOPERADO..........................4 2.2 RELAÇÃO DE TRABALHO INFORMAL........................................................4 2.3 FALTA DE APOIO AO COOPERADO.............................................................4 2.4 DISFUNÇÕES ADMINISTRATIVAS...............................................................4 2.5 FALTA DE CAPACITAÇÃO.............................................................................5 2.6 INEXISTÊNCIA FORMAL DE OUVIDORIA....................................................5 2.7 CONTROLE DE DOCUMENTAÇÃO ARCAICO............................................5 2.8 CONTROLE INEFICIENTE NA COBRANÇA DA PASSAGEM......................6 2.9 PRECARIEDADE NAS AÇÕES DE MARKETING E COMUNICAÇÃO COM USUÁRIOS...........................................................................................................6 2.10 IMPOSSIBILIDADE DE PRESTAR SERVIÇO EM CASO DE EMERGÊNCIA......................................................................................................6 2.11 MANUTENÇÃO DA FROTA..........................................................................6 3. CONCLUSÃO...................................................................................................7

1. INTRODUÇÃO

2. FRAQUEZAS 2.1 INFLEXIBILIDADE PARA TORNAR-SE UM COOPERADO Para tanto, além de os indivíduos obrigatoriamente serem moradores da comunidade da Costa da Lagoa, é necessário que esses potenciais cooperados tenham pelo menos um barco que suporte, no mínimo, 60 passageiros, sendo que a depender da viagem e da rotatividade dos barcos nem sempre essa quantidade é necessária, como por exemplo na baixa temporada,

onde

o

número

de

pessoas

utilizando

o

serviço

cai

consideravelmente.

2.2 RELAÇÃO DE TRABALHO INFORMAL A cooperativa conta, anualmente, com pelo menos um período onde a falta de pessoal se torna um dos principais problemas para a prestação do serviço, a

alta

temporada.

Nesse

período

sazonal

são

contratados

trabalhadores, muitas vezes sem vínculos ou direitos trabalhistas, para suprir a falta de pessoal nos serviços da cooperbarco, o que além de prejudicar o trabalhador, pode vir a ter como consequência a aplicação de notificações e multas para a cooperativa.

2.3 FALTA DE APOIO AO COOPERADO Espera-se de um morador, ao virar cooperado, que veja na cooperativa a principal fonte de renda e subsistência de toda a sua família, deixando em segundo

plano, por exemplo, a prática pesqueira, bastante popular

principalmente entre os homens da comunidade. Em tempos comuns, conforme afirmado por um dos cooperados, não é difícil que tal atividade supere os ganhos financeiros que a pesca oferece, no entanto, por qualquer motivo de afastamento, incluindo doença, a cooperativa auxilia o cooperado em até dois meses de salário e ao extrapolar esse período, a cooperbarco não

arca com nenhuma despesa relacionada ao afastamento, tornando ainda mais arriscado ter como principal renda o trabalho realizado na cooperativa. 2.4 DISFUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

A cooperativa apresenta falhas na gestão administrativa, que podem ser representadas pela centralização de tarefas importantes para o funcionamento das atividades em apenas um ou dois funcionários contratados, o que os tornam dependentes e dificultam a realização de tarefas em caso de falta, afastamento ou demissão dos mesmos.

2.5 FALTA DE CAPACITAÇÃO É notória a falta de preparo dos atendentes alocados no guichê, que além da função principal – recepcionar os usuários e validar as passagens – é vista como a “vitrine” da cooperativa e do serviço por ela prestado. Ao mesmo tempo, em visita técnica foi observado que, algumas vezes, frente a falta de troco, a atendente não soube lidar com a situação e ao invés de pedir desculpas ou oferecer alguma solução, simplesmente foi grosseira e demonstrou irritação durante a compra da passagem, inclusive reclamando a respeito de os estudantes (grupo em que estávamos) eram os responsáveis pela falta de troco no guichê. Outra situação que serve de exemplo diz respeito a tripulação do barco, formada por um comandante e um proeiro, sendo que o último tem como principal função prestar auxílio ao comandante e assumir a condução do barco em situações de emergência. No entanto, o proeiro presente no barco que nos levou em visita técnica à Costa, que teoricamente deveria possuir treinamento para assumir a direção do barco quando necessário, em conversa informal, informou que a maioria deles não possui nenhum treinamento para tal, incluindo o próprio.

2.6 INEXISTÊNCIA FORMAL DE OUVIDORIA

Sabe-se que a ouvidoria é um canal importante de diálogo entre o usuário e o prestador de serviço, por meio dela é possível apresentar sugestões, solicitações, manifestações, reclamações e outros. No caso da cooperbarco, esse canal ainda não existe, a cooperativa conta apenas com comentários e sugestões informais, feitos na maioria das vezes por moradores da comunidade ou internamente, pelos próprios cooperados, durante as reuniões da comissão.

2.7 CONTROLE DE DOCUMENTAÇÃO ARCAICO É perceptível a falta de automatização nos processos de entrada e armazenamento dos documentos da cooperativa, uma vez que todas as atividades são feitas manualmente e documentos como atas de reuniões e o controle da venda de passagens permanecem disponíveis para verificações em um prazo máximo de uma ou duas semanas, após esse período nem sempre são arquivados, até mesmo pela falta de controle e quando são, o arquivamento é feito de forma ultrapassada e não organizada.

2.8 CONTROLE INEFICIENTE NA COBRANÇA DA PASSAGEM A cooperativa conta, atualmente, com quatro diferentes tarifas: de estudantes locais, de moradores da Costa, de visitantes e turistas. Essa diferenciação de valores existe para que a passagem seja cobrada, de forma mais justa, de acordo com a relação do usuário com a Costa da Lagoa, assim como com a periodicidade do uso do transporte pelo passageiro. Porém, frequentemente os usuários desse transporte burlam as regras estabelecidas pela cooperbarco, uma vez que, por exemplo, um turista, ao apresentar no guichê o valor exato de uma tarifa de morador, quase nunca é contestado. Isso acontece porque, além da desonestidade desse tipo de usuário, existem muitas falhas no controle da cooperativa, que embora utilize carteirinhas de identificação como forma de barrar essa prática, ainda não há faz de forma

eficiente. Além disso, não existe um controle relacionado a quantidade de pessoas cadastradas no programa de benefícios - redução de passagem -, o que se sabe é que, ainda assim, nem todos os moradores e estudantes possuem a carteirinha.

2.9 PRECARIEDADE NAS AÇÕES DE MARKETING E COMUNICAÇÃO COM USUÁRIOS

É fato que a cooperativa possui pouca – ou nenhuma – preocupação com a divulgação dos pontos que, com boa manutenção e divulgação, poderiam atrair mais visitantes e aumentar a sua lucratividade. Acontece que, quando divulgados, mesmo que não da forma ideal, como por exemplo a utilização de camisetas custeadas pelos comerciantes e utilizadas pelos cooperados

para

fazer

propaganda

dos

restaurantes,

são

ações

exclusivamente de “boa vizinhança”, e se restringem apenas aos pontos gastronômicos, quando poderiam ser feitas parcerias para divulgar outros pontos, como o engenho, onde fora a festa da farinha, feita apenas uma vez por ano, não é visto como uma oportunidade de aumentar a demanda pela visita ao local.

2.10 IMPOSSIBILIDADE EMERGÊNCIA

DE

PRESTAR

SERVIÇO

EM

CASO

DE

2.11 MANUTENÇÃO DA FROTA Verificou-se, por diversas vezes, que a Cooperbarco não tem como prioridade questões como a criação de ações que possibilitem o aumento na arrecadação de receita, para custear, por exemplo, a manutenção da frota, que como se sabe, precisa ser feita a cada seis meses, sendo de responsabilidade única e exclusiva de cada cooperado arcar com os gastos. Desse modo, a cooperativa poderia facilmente ter um fundo específico para a manutenção, podendo ser calculado em porcentagem, assim como já é feito para calcular a lucratividade de cada cooperado.

3. CONCLUSÃO...


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