Dermatologia-sarnas PDF

Title Dermatologia-sarnas
Author ester cristina
Course CLÍNICA DE ANIMAIS DE COMPANHIA I
Institution Universidade Castelo Branco
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DERMATOLOGIA VETER VETERINÁRIA INÁRIA DE PEQUENOS ANIMAIS - AS PRINCIPAIS SAR SARNAS NAS DO CÃO E GAT GATO O-

IMPORTÂN IMPORTÂNCIA CIA

“A pele é o maior órgão do corpo e por isso precisa de cuidados pr proporcionais oporcionais ao seu tamanho tamanho! Portanto, é de extrema importância a consulta com um profissional capacitado a identificar lesões dermatológica dermatológicas, s, para que exames específicos possam ser indicados e, com isso, obter um diagnóstico definitivo podendo assim definir um protoco protocolo lo de tratamento eficaz eficaz.” - Dra Maricy Alexandrino, dermatologista veterinária.

As sarnas são dermatopatias causadas por ácaros que causam danos ao bem-estar do animal, podem se comportar como zoonoses (importância na saúde pública) e muitas vezes causam alopecia e prurido, o que incomoda o proprietário e faz com que este traga o animal para o atendimento dermatológico. Além disso, sarnas são particularmente comuns em animais errantes, abandonados e negligenciados negligenciados, o que nos torna parte do problema – até que ponto somos responsáveis

pelo abandono e pelo descaso? – e da solução – o que podemos fazer para mudar essa realidade?

Isso não é um problema de saúde pública? Muitas vezes as sarnas podem estar associadas a outras doenças de diversos sistema sistemass , como hiperadrenocorticismo, alergias atópicas, tumores (devido à quimioterapia), verminoses, entre outros. Portanto, deve-se atentar para o diagnóstico co correto rreto das doenças envolvidas para que se estabeleça um tratamento eficaz e que satisfaça o proprietário, levando em consideração a condição financeira do mesmo e o bem-estar do seu animal animal.

As principais sarnas de importância na rotina clínica dermatológica são a demodicose e escabiose, causadas por diferentes ácaros e com diferentes manifestações em cães e gatos.

EPIDEMIOLOGIA As sarnas normalmente acometem mais os cães do que os gatos no Brasil, sobretudo animais errantes, negligenciados. Condições físicas de subnutrição propiciam uma dif dificuldade iculdade no estabelecimento da imun imunidade idade celular, o que favorece estas patologias. Isso não exclui a possibilidade de um lindo maltês com pedigree, alimentado com ração superpremium e domiciliado em um belo apartamento, ter uma sarna, ainda que o proprietário de boas condições financeiras normalmente tenha um imenso preconceito com a doença, por ser considerada uma doença “dos pobres” pobres”. As diferentes sarnas – escabiose e demodicose – possuem comportamentos diferentes e aspectos epidemiológicos distintos que serão abordados separadamente mais adiante.

DEMODICOSE ou SAR SARNA NA DEMODÉCICA DEFINIÇÃO E ASPECTOS GERAIS

“Parasitose inflamatória causada pelo aumento do número de ácaros na pele dos cães cães”(Scott et al, 2001). gatos (Mueller, 2004) “Parasitose inflamatória rara, localizada ou generalizada nos gatos”

Os ácaros do gênero Demodex são considerados comensais da pele, isto é, estão normalmente presentes no folículo piloso e sua simples presença não acarreta no desenvolvimento da demodicose demodicose. Esta patologia também é conhecida como “sarna sarna negra negra”, devido à hiperpigmentação característica nos casos crônicos.

AGENTE ETIOLÓG ETIOLÓGICO ICO – Demodex spp. As demodicoses – canina e felina – são causadas pelos ácaros do gênero Demodex spp. Em cães, a demodicose é causada pelos ácaros Demodex canis e Demodex injai, enquanto em gatos pode ser causada pelos ácaros Demodex cati e

Demodex gatoi. A morfologia dos ácaros é bastante semelhante nas diferentes espécies do gênero: são pequenos (medem cerca de 0,2mm e alongados, com patas curtas).

Ovo, Larva, Ninfa e Adulto.

CICLO BIOLÓG BIOLÓGICO ICO Todas as espécies de Demodex são normalmente comensais da pele, isto é, podem ser encontradas em pequenos números (raros no raspado) mesmo quando o animal não apresenta lesões e habitam os folículos pilosos e glândulas sebáceas. As fêmeas depositam seus ovos fusiformes no folículo piloso que dão origem a larvas com três pares de patas. Segue-se então duas fases de ninfas e os estágios adultos, ambos com quatro pares de patas. Os estágios imaturos normalmente estão localizados mais profundamente na pele e são eles que caracterizam a patologia (faz-se o raspado profundo, em busca das formas imaturas ou de um grande número de formas adultas). Esse ciclo dura de 20 a 30 dias.

Demodex spp no folículo piloso.

EPIDEMIOLOGIA As espécies de Demodex spp costumam ser muito fiéis a sua espécie de hospedeiro e, portanto, não é considerada zoonose e não pode ser transmitida do cão para o gato (ou vice versa). Além disso, a demodicose não é uma sarna contagiosa contagiosa, isto é, não pode ser transmitida entre dois cães adultos (sua transmissão é somente da mãe para os filhotes). A demodicose é mais comum em cães do que em gatos (na espécie felina não há relatos de caso no Brasil).

Demodex cati e demodicose felina - é raro, mas existe!

Observação: a demodicose que será abordada a seguir está relacionada especificamente aos cães. A patologia em gatos tem algumas peculiaridades que não serão abordadas.

TRANSMISSÃO A demodicose não é uma doença contagio contagiosa sa em animais adultos adultos, isto é, um cão com demodicose pode viver junto com um cão saudável sem que a doença passe de um para o outro. Os ácaros do gênero Demodex são oportunistas e somente transmitidos da mãe para os filhotes durante o momento do parto (não há transmissão transplacentária, somente pelo canal do parto) e, principalmente, do aleitamento, onde os ácaros migram do ventre da mãe para o focinho do fil filhote hote imunoincompetente (durante as primeiras horas de vida do animal). Além disso, existe um fator genético que está envolvido no desenvolvimento da patologia: as mães transmi transmitem tem um gene de imuno-deficiência celular, mediada pelos linfócitos T T, o que permite que o animal jovem desenvolva a patologia. Devido ao seu caráter genético, algumas raças estão predispostas ao aparecimento e desenvolvimento da demodicose canina (como buldogues, pugs, bulls, entre outros). Algumas teorias sugerem que o próprio ácaro colabora com esta deficiência na resposta celular, suprimindo a resposta normal dos linfócitos T ao secretar certas substâncias. Portanto, o ácaro é transmitido da mãe para o filho, mas devido à sua característica comensal (normal na pele de animais saudáveis), somente os animais que tiverem a deficiência de imunidade celular podem apresentar (seja ela de origem genética ou mediada pelo uso imprudente de corticosteroides) as formas clínicas.

Transmissão do ácaro e gene de deficiência de linfócitos T.

Buldogue amamentando: medo.

Você compra esse filhote lindo (esquerda), mas não sabe que essa (direita) é a mãe dele.

CLÍNICAS FORMAS CLÍNI CAS DA DEMODICOSE CANINA A demodicose canina pode ter duas formas clínicas:  Forma jovem: caracterizada pela transmissão durante o aleitamento e que pode ressurgir em animais idosos, debilitados, imunodeficientes ou mal nutridos. Geralmente esta forma é localizada.

 Forma adulta: o localizada (em forma de moeda, difusa ou restrita às patas, face e orelhas – sendo que 10% desses casos agravam e se generalizam);

generalizada (com grandes áreas afetadas); o pustulosa (associada a infecções bacterianas secundárias com formação de pústulas e lesões

o

dolorosas, com exsudação, sangramento, linfoadenopatia, odor desagradável e prurido variável devido à infecção bacteriana – normalmente causada por Proteus, Staphylococcus ou

Pseudomonas)

Demodicose localizada.

Demodicose generalizada.

Observação: a classificação das formas jovem e adulta são menos utilizadas. Preferencialmente, as demodicoses devem ser classificadas quanto o acometimento do tegumento – em localizada ou ge generalizada neralizada – podendo ou não ter envolvimento de infecções secundárias (pustulosa pustulosa pustulosa, sobretudo na demodicose generalizada generalizada).

PATOGENI PATOGENIA A O ácaro instalado no folículo piloso começa a destruir o mesmo ao migrar e se nutrir, levando à queda do pelo (alopecia é o principal sintoma observado nesta patologia).

Destruição do folículo causada por Demodex spp. Os fatores predisponente predisponentess para o desenvolvimento da demodicose são:  Hereditariedade (herança autossômica recessiva) – deficiência de linfócitos T.  Situações estressantes: subnutrição, estro, parto, medicações (corticoterapia), distúrbios hormonais (hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo, diabetes melittus), mudanças ambientais ou alimentares (má nutrição, troca abrupta na alimentação), superpopulação, neoplasias, doenças virais (felinos!).

SINTOMAS Os sintomas gerais incluem: alopecia, pápulas, eritema, hiperpigmentação, hiperquer hiperqueratose, atose, seborreia seborreia. Pode haver linfoadenomegalia localizada próximo às lesões. A demodicose por si só não causa prurido e, quando este está presente, indica infecção bacteriana secundária ecundária, normalmente associada à presença de pústulas, crostas, eedema, dema, ulcerações por auto-mutilação, .

DEMODICOSE LOCALIZADA Alopecia, pápulas, eritema, crostas delgadas, oleosidade localizada. As lesões são poucas (de um a cinco focos) e não costumam ter infecções bacterianas secundárias, estando normalmente localizadas ao redor dos olhos e boca e nas extremidades dos membros (sobretudo membros anteriores).

Observação: esta forma clínica pode evoluir para a forma generalizada caso as lesões não sejam tratadas de forma eficiente ou o proprietário demonstre negligência no atendimento (atrasando o diagnóstico) e tratamento.

Alopecia circular (não confundir com dermatofitose) e dermatite papular causadas por Demodex canis em demodicose localizada.

Alopecia focal (não confundir com dermatofitose) e dermatite papular com hiperqueratose em demodicose localizada.

DEMODICOSE GENERALIZAD A GENERALIZADA Alopecia, edema, eritema, pápulas, exsudação, crostas – acometem grande parte do corpo do animal e podem estar associadas a infecções bacterianas secundárias (o que deve ser considerado para o tratamento).

Demodicose generalizada: à esquerda, múltiplos focos de alopecia e hiperpigmentação; à direita, alopecia, eritema, crostas, pápulas e pústulas acometendo cabeça e pescoço de forma difusa.

Demodicose generalizada secundária a hiperadrenocorticismo iatrogênico (cão submetido a corticoterapia abusiva): à esquerda, alopecia, eritema, dermatite papular na axila e tórax ventral; à direita, alopecia, eritema, edema, hiperpigmentação e ulceração.

Infecções bacterianas secundárias à demodicose: formação de pústulas (esquerda) e furunculose (direita).

DIAGNÓSTI DIAGNÓSTICO CO A literatura recomenda, sobretudo, que o diagnóstico seja feito pelo raspado cutâneo profundo com lâmina de bisturi de áreas hiperêmicas (até sangrar, indicando que atingiu a derme). O raspado cutâneo é considerado o método de eleição para o diagnóstico. Estudos mais recentes mostram eficácia de diagnóstico semelhante na técnica de citologia de imprint com fita adesiva adesiva. Deve-se lembrar que a pele deve ser massageada entre os dedos indicador e polegar para promover a expulsão do ácaro do folículo piloso (e facilitar a visualização deste na microscopia).

Técnica de fita adesiva.

Técnica de raspado (massagem da pele e raspado com bisturi).

Foto de “família” (ovo, adulto e ninfa) tirada por uma conhecida minha (Dra Maricy Alexandrino). Lindo, não?

Outras formas de diagnóstico incluem: tricograma, biópsia de pele (importante para a raça sharpei, para pododemodicose, para lesões fibrosadas). É muito útil a associação de exames de pele com outros exames laboratoriais – hemograma, bioquímica, dosagens hormonais – uma vez que a demodicose pode ocorrer em diversas patologias (já citadas).

DIAGNÓSTI DIAGNÓSTICO CO DIFERENCIAL Piodermatites (superficiais ou profundas), escabiose (quando relacionada à infecção bacteriana secundária), dermatofitose, hipersensibilidades (pulgas, carrapatos, etc), dermatopatias auto-imunes.

TRATAMENTO  Fatores predisponentes devem ser identificados e resolvidos ou tratados, como manejo incorreto (gerando situações de estresse), distúrbios hormonais (hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo) e má condições físicas (verminoses, subnutrição, deficiências nutricionais).  Infecções bacterianas secundárias devem ser tratadas: o Antibioticoterapia si sistêmica: stêmica: cefalexina, enro enrofloxacina, floxacina, amoxicilina com clavula clavulanato nato nato. O período mínimo de tratamento com antibiótico é de 3 a 4 semanas, mantendo este tratamento por mais uma semana após reversão do quadro clínico. o Antibioticoterapia tópica: shampoos à base de clorexidine 2-4% podem ser utilizados em caso de infecções bacterianas secundárias, mas devem ser associados ao tratamento sistêmico da sarna.  Animais inteiros devem ser castrados e tirados de reprodução, especialmente as fêmeas, uma vez que a demodicose é transmitida da mãe para os filhotes e que o estro é um fator predisponente para o aparecimento da patologia na fêmea.  O tratamento para a demodicose localizada costuma levar de 4 a 8 semanas, enquanto o tratamento para demodicose generalizada pode levar vários meses (não se deve desistir do tratamento e buscar alternativas antes de 6 meses de tratamento efetuado corretamente).  Tratamento tópico: o

Shampoo de Peróxido de Benzóila 2,5% - banhos a cada 3 a 7 dias dias.. Este é o tratamento tópico mais seguro a se fazer e, portanto, deve ser priorizado (caso não hajam indícios de infecções bacterianas secundárias). Loções e cremes tópicos não mostram eficácia adicional quando comparadas aos banhos terapêuticos. Normalmente, para a demodicose localizada, os banhos terapêuticos bastam para que as lesões regridam. O tratamento costumava ser feito com amitraz (Triatox®). O animal era banhado normalmente e, ao final do banho, molhado com a solução de amitraz sem enxágue posterior, devendo ficar à sombra e sem se lamber até que se secasse completamente. Embora eficaz, o amitraz confere muitos riscos de intoxicação a quem está manuseando (geralmente o proprietário, que deveria usar luvas e máscara) e ao animal (que frequentemente acaba se lambendo e ingerindo a substância, sendo intoxicado por via oral). Além disso, o amitraz deve ser diluído em uma quantidade precisa para não oferecer riscos ao manuseador e ao animal, o que normalmente não é respeitado pelo proprietário que prepara a solução (este acha que “um pouco a mais” ajuda a curar a doença mais rápido e não fará mal).

 Tratamento sistêmico: o Ivermectina 0,6 mg/kg SID por via or oral al O tratamento com ivermectina em comprimido (Mectimax®) pode ser inviável financeiramente, uma vez que é um tratamento caro, sobretudo para cães de grande porte. Os efeitos colaterais da ivermectina incluem sintomas neurológicos, como tremores musculares, convulsões, cegueira, óbito. Além disso, raças de focinho longo, como os collies, apresentam uma deficiência genética relacionada à metabolização desta droga e, portanto, são facilmente intoxicados mesmo com pequenas doses, podendo vir a óbito. o Moxidectina 0.6mg/kg a cada 3 dias por via oral Este tratamento (ainda) não é preconizado na bula das medicações para o uso em cães e gatos. Sua forma comercial (Cydectin®) é recomendada, por bula, pra animais de produção e vem na apresentação injetável. A dose utilizada quando se usa o Cydetcin® é de 0,6ml para cada 10 kg de animal (na verdade, é 0,5ml a cada 10 kg, mas o animal acaba espumando por causa do rosto ruim do medicamento e um pouco da substância se perde, então, costuma-se aumentar um pouco a dose). Alguns veterinários extrapolam a bula e utilizam a medicação por via oral em cães e gatos, com sucesso e menos intoxicações do que a ivermectina. Isto só deve ser feito se o proprietário assinar o termo de compromisso se declarando ciente de que a medicação se mostra eficaz, mas que não existe respaldo da bula do medicamento. Estudos estão sendo feitos para a inclusão de doses para cães e gatos na bula e formulação de apresentações mais convenientes (comprimido). Seus efeitos colaterais incluem sintomas gastrointestinais (diarreia, vômitos, etc), sem oferecer tantos riscos quanto à ivermectina. É mais acessível financeiramente e pode ser utilizado em collies e raças derivadas destes, bem como mestiços. o Doramectina 0,6mg/kg se semanalmente manalmente por via subcutânea É outra droga de alta eficácia no tratamento das sarnas, mas pouco utilizada (ainda está sendo estudada para o tratamento em cães e gatos).

Algumas raças sensíveis à ivermectina: Collie, Sheltie (Pastor de Shetland) e Border Collie.

Observações adicionais: É recomendado tosar animais de pelagem média a longa durante o tratamento para facilitar a aplicação dos produtos tópicos e garantir melhores resultados. Animais com infecções bacterianas secundárias costumam ter prurido e este pode ser controlado por anti-histamínicos como cloridrato de hidroxi hidroxizina zina (Hixizine® - até TID) e dexclorfeniramina (Polaramine® - até TID). Animais com demodicose não podem ser submetidos à corticoterapia. Em caso de doenças concomitantes, como alergias, deve-se avaliar a real necessidade de corticoides e cogitar a substituição destes por anti-histamínicos.

Animais com demodicose não devem ser utilizados para reprodução e devem ser castrados. O tratamento só deve ser fin finalizado alizado após 2 ou 3 raspados cutâneos negativos pa para ra demodicose com intervalo de 3 semanas. A reavaliação do animal pode ser feita semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com a disponibilidade do proprietário (às vezes o proprietário mora longe e é inviável trazer o animal à clínica toda semana).

PROGNÓSTIC PROGNÓSTICO O Em geral, o prognóstico das demodicoses é bom, respondendo bem ao tratamento. No entanto, muitos autores acreditam que, apesar da cura clínica, o animal não se livra completamente do ácaro e podem ocorrer recidivas. Animais que tiveram demodicose, em especial na forma generalizada, devem ser monitorados durante sua vida toda e seus donos devem ter cuidados para providenciar uma boa alimentação, qualidade de vida, bem-estar físico e psicológico, além de tratar possíveis doenças concomitantes.

Antes e depois – cão da raça Bull Terrier com demodicose generalizada.

ESCABIOSE DEFINIÇÃO E ASPECTOS GERAIS

“Parasitose cutânea inflamatória intensamente prurig pruriginosa inosa e contagiosa para os cães, gatos, homen homenss e outros animai animaiss” (Scott et al, 2001)

Os ácaros causadores da escabiose canina e felina são Sarcoptes scabiei var canis e Notoedres cati, respectivamente. A escabiose é uma doença altamente contagiosa e acomete muitos animais não-domicilian não-domicilianos os ou errantes, sobretudo nãocastrados castrados, uma vez que estes costumam sair em busca de fêmeas (há autores que relatam que a escabiose é mais comum em machos do que em fêmeas) e acabam entrando em contato com o ácaro e desenvolvendo a escabiose.

Escabiose em animal abandonado. Além disso, a sarna sarcóptica canina, em especial, tem comportamento zoonótico zoonótico, ou seja, pode ser transmitida ao homem. Muitas vezes o proprietário traz o seu cão à consulta e, durante a mesma, mostra-se com prurido (geralmente em locais que entram em contato com o animal, como pescoço, tórax e braços). Embora sutil, isso deve ser observado e questionado durante a anamnese, para direcionar o diagnóstico.

Escabiose humana ( Sarcoptes scabiei).

AGENTE ETIOLÓG ETIOLÓGICO ICO As escabioses canina e felina possuem diferentes agentes etiológicos, mas muito semelhantes em seus hábitos, morfologia e ciclo. Estes ácaros são muito contagiosos e podem sobreviver em torno de 1 semana fora do hospedeiro em ...


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