Funcionamento DE UM Separador Bifásico PDF

Title Funcionamento DE UM Separador Bifásico
Course Processamento Primário De Petróleo
Institution Universidade Federal de Sergipe
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Summary

Resumo que abrange conceitos de separadores utilizados nas instalações de produção de petróleo....


Description

ANOTAÇÕES DE AULA – GEOVANNA CRUZ FERNANDES FUNCIONAMENTO DE UM SEPARADOR BIFÁSICO A separação bifásica é a separação da fase gasosa da fase líquida, ou seja, o gás é separado do líquido, que corresponde ao óleo mais água (SOUZA, 2012).

Os meios físicos que atuam no interior do vaso para separar o gás do líquido são basicamente: separação inercial, força centrífuga, diferença de densidades, aglutinação das partículas e ação da gravidade.

Separador Bifásico Horizontal O fluido entra no separador e choca-se com defletores de entrada que provocam uma mudança brusca de velocidade e direção do fluido. A forca de gravidade causa a separação das gotículas mais pesadas que deixam a corrente de gás e se acumulam no fundo do vaso, onde o líquido é coletado. Esta seção de coleta assegura um tempo de retenção apropriado, necessário para que o gás se desprenda do líquido e vá para o espaço superior do separador. O gás separado flui sob os defletores de entrada e segue através da seção de separação submarina. A medida que o gás flui, pequenas gotas de líquido que ficaram na fase gasosa caem por ação da gravidade na interface gás/líquido. Algumas gotas têm diâmetro tão pequeno que não são facilmente separadas nesta seção de decantação. Entretanto, antes de deixar o vaso, o gás passa através de uma seção de aglutinação e coalescência compostas por aletas de metal, almofadas de tela de arame ou placas pouco espaçadas que extraem a névoa presente no fluido.

Separador Bifásico Vertical Finalidade de remover gotículas de óleo carreadas pela fase gasosa efluente; posicionamento no bocal de saída de gás do separador.

Separador Vertical X Separador Horizontal Os separadores horizontais são normalmente mais eficientes sob o ponto de vista da separação gás/líquido, uma vez que oferecem uma área superficial de interface maior que permite uma maior decantação das gotículas de óleo presentes na fase gasosa, além de favorecer o desprendimento do gás da fase líquida separada. Os separadores verticais requerem uma menor área para instalação e tem uma geometria que facilita a remoção de área depositada no fundo. Uma desvantagem para o uso offshore está relacionada ao manuseio por causa da altura. Absorvem bem a golfadas, pois toda a área da seção transversal do separador está disponível para o escoamento do gás.

PROBLEMAS OPERACIONAIS - Espuma que é causada por impurezas presentes no petróleo, causando dificuldade em controlar o nível de líquido, pois surgem mais fases no sistema; redução do volume útil no vaso; arraste de espuma no gás e líquido efluentes. - Parafina, que pode afetar a operação de separação, depositadas nas placas coalescedoas e extratores de névoa. - Emulsões, que causam problemas ao controle de nível de líquido, o que leva a uma redução na eficiência de separação. - Arraste, ocorre quando o líquido é arrastado pela corrente de gás ou quando o gás sai juntamente com o líquido.

TRATADOR ELETROSTÁTICO (mecanismo de quebra de emulsões) O princípio é a separação de um líquido condutor disperso em um meio pouco condutor; as gotas de água se polarizam e tendem a passar de forma esférica para a forma elíptica. Têm como objetivo reduzir o teor de água emulsionada, a fim de enquadrar o óleo, nos padrões de qualidade estabelecidos para o refino. O tratador eletrostático é mais utilizado nas plataformas marítimas (produção offshore), por ser menor e mais eficiente que os tanques utilizados em terra, e também um processo utilizado para emulsões mais estáveis. Seu sistema de funcionamento se baseia na aplicação de um campo elétrico de alta voltagem a uma emulsão, fazendo com que as gotículas de água dispersas no óleo adquiram uma forma elíptica alinhadas na direção do campo, com pólos induzidos de sinais contrários, que criam uma força de atração, provocando a coalescência....


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