Globalização PDF

Title Globalização
Course Comunicação e Globalização
Institution Universidade Lusófona de Humanidades e Technologias
Pages 9
File Size 207.3 KB
File Type PDF
Total Downloads 87
Total Views 122

Summary

Globalização...


Description

1. INTRODUÇÃO O conceito globalização surgiu em meados da década de 1980, a qual vem a substituir conceitos como internacionalização e transnacionalização, porém se voltarmos no tempo, podemos observar que é uma prática muito antiga. A humanidade desde o início de sua existência vem evoluindo, passou de uma simples família para tribos, depois foram formadas as cidades-estado, nações e hoje com a interdependência de todos os povos do nosso planeta, chegamos a um fenômeno natural, denominado de "aldeia global". As notícias do mundo são divulgadas pelos jornais, radio, TV, internet e outros meios de comunicação, o mundo assistiu ao vivo e a cores em 11 de setembro, o atentado ao World Trade Center (as torres gêmeas), a invasão americana ao Iraque, quem não assistiu o Brasil, penta campeão mundial de futebol. Com toda essa tecnologia a serviço da humanidade, da a impressão que o planeta terra ficou menor. Podemos também observar que os bens de consumo, a moda, a medicina, enfim a vida do ser humano sofre influência direta da Globalização. Hoje uma empresa produz um mesmo produto em vários países e os exportam para outros, também podemos observar a fusão de empresas, tudo isso tem como objetivo baixar custos de produção, aumentar a produtividade, então produtos semelhantes são encontrados em qualquer parte do mundo.

2. GLOBALIZAÇÃO A definição de Globalização poder ser entendida como um Fenômeno observado na atualidade ao qual consiste na maior integração entre os mercados produtores e consumidores de diversos países. Considerado por muitos como um dos processos de aprofundamento e de integração da economia, sociedade e cultura, a globalização acabou por encurtar distancias, ligar países separados geograficamente, misturando e divulgando países antes desconhecidos, favorecendo a integração entre os povos e as etnias. 2.1 - A Primeira Fase da Globalização (1450-1850) Existe, como em quase tudo que se diz respeito da história, uma grande controvérsia em estabelecer-se uma periodização para estes cinco séculos de integração econômica e cultural, que podemos chamar de globalização, iniciados pela descoberta de uma nova rota marítima para as Índias e pelas terras do Novo Mundo. De certo modo até as duas grandes guerras mundiais de 1914-1918 e a de 1939-1945, e antes delas a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), provocaram a intensificação da globalização quando adotaram algumas macro-estratégias militares para perseguir os adversários, num mundo quase inteiramente transformado em campo de batalha. Assim sendo, nos definimos pelas seguintes etapas: primeira fase da globalização, ou primeira globalização, dominada pela expansão mercantilista (1450 a 1850) da economia-mundo européia, a segunda fase, ou segunda globalização, que vai de 1850 a 1950 caracterizadas pelo expansionismo industrial-imperialista e colonialista e, por

última, a globalização propriamente dita, ou globalização recente, acelerada a partir do colapso da URSS e a queda do muro de Berlim, de 1989 até o presente. 2.2 - A Segunda Fase da Globalização (1851-1950) Os principais acontecimentos que marcam a transição da primeira fase para a segunda acontecem nos campos da técnica e da política. A partir do século 18, a Inglaterra industrializa-se aceleradamente e, depois, a França, a Bélgica, a Alemanha e a Itália. A máquina a vapor é introduzida nos transportes terrestres e marítimos. Conseqüentemente esta nova época será regida pelos interesses da indústria e das finanças, e não mais das motivações dinásticas-mercantis. Será a grande burguesia industrial e bancária, e não mais os administradores das corporações mercantis e os funcionários reais quem liderará o processo. A escravidão que havia sido o grande esteio da primeira globalização, tornou-se um impedimento ao progresso do consumo e, somada à crescente indignação que ela provoca, termina por ser abolida, primeiro em 1789 e definitivamente em 1848 (no Brasil ela ainda aconteceu até 1888). No campo da política a revolução americana de 1776 e a francesa de 1789, irão liberar grande energia fazendo com que a busca da realização pessoal termine por promover uma ascensão social das massas. Depois, como resultado das Guerras Napoleônicas e da abolição da servidão e outros impedimentos feudais, milhões de europeus, abandonaram seus lares e emigram para os EUA, Canadá, e para a América do Sul. A posse de novas colônias torna-se um ornamento na política das potências (a GrãBretanha possuía mais de 50, ocupando áreas antieconômicas). O mercado chinês finalmente é aberto pelo Tratado de Nanquim de 1842 e o Japão também é forçado a abandonar a política de isolamento da época ao assinar um tratado com os americanos. Cada uma das potências européias rivaliza-se com as demais na luta pela hegemonia do mundo. O resultado é um acirramento da corrida imperialista e da política belicista que levará os europeus a duas guerras mundiais. Entre outros aspectos técnicos ajudam a globalização: o trem e o barco a vapor encurtam as distâncias, o telégrafo e o telefone, aproximam os continentes e os interesses ainda mais. Nestes cem anos da segunda fase da globalização (1850-1950) os antigos impérios dinásticos desabaram. Das diversas potências que existiam em 1914 (Império britânico, o francês, o austro-húngaro, o italiano, o russo e o turco) só restam depois da 2ª Guerra, as superpotências: os Estados Unidos e a União Soviética. Derrotadas pelas guerras as metrópoles desabaram, obrigando-se a aceitar a libertação dos povos coloniais que formaram novas nações. Algumas independentes e outras neocolonizadas continuaram ligadas ao sistema internacional. Somam-se, no pós-45, os países do Terceiro Mundo recém independentes, às nações latino-americanas que conseguiram autonomia política, no fim da 1ª fase. No entanto nem a descolonização nem as revoluções comunistas, servirão de obstáculo para que o processo de globalização seja retomado.

2.3 - A Globalização Recente (pós-1989) No decorrer do século 20, três grandes projetos de liderança da globalização conflitaram-se entre si: o comunista; o da contra-revolução nazi-fascista e o projeto liberal-capitalista. Num primeiro momento ocorreu a aliança entre o liberalismo e o comunismo (em 1941-1945) para a auto defesa e depois, a destruição do nazi-fascismo. Num segundo momento os EUA e a URSS, se desentenderam gerando a guerra fria, onde o liberalismo norte-americano rivalizou-se com o comunismo soviético numa guerra ideológica mundial e numa competição armamentista e tecnológica que quase levou a humanidade a uma catástrofe. Com a política da glasnost, a guerra fria encerrou-se e os Estados Unidos proclamaramse vencedores. O momento símbolo disto foi à derrubada do Muro de Berlim ocorrida em novembro de 1989, acompanhada da retirada das tropas soviéticas da Alemanha reunificada e seguida da dissolução da URSS em 1991. A China comunista, por sua vez, que desde os anos 70 adotara as reformas visando sua modernização, abriu-se em várias zonas especiais para a implantação de indústrias multinacionais. Desde então só restou hegemonia no moderno sistema mundial a economia-mundo capitalista, não havendo nenhuma outra barreira a antepor-se à globalização. Chegamos desta forma a situação presente onde sobreviveu uma só superpotência mundial: os Estados Unidos. É a única que tem condições operacionais de realizar intervenções militares em qualquer canto do planeta (Kuwait-1991, Haiti-1994, Somália-1996, Bósnia-1997, Iraque-2003). Enquanto na segunda fase da globalização vivia-se na esfera da libra esterlina, agora é a era do dólar, enquanto que o idioma inglês tornou-se a língua universal por excelência. Pode-se até afirmar que a globalização recente nada mais é do que a americanização do mundo. 2.4 – Características As principais características da Globalização são a homogeneização dos centros urbanos, a expansão das corporações para regiões fora de seus núcleos geopolíticos, a revolução tecnológica nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais regionais (não mais ideológicos), a hibridização entre culturas populares locais e uma cultura de massa supostamente "universal", entre outros. 2.5 – Aspectos Negativos da Globalização Podemos citar alguns dos efeitos negativos da globalização, para os países em desenvolvimento, por exemplo, aonde se encontra muita resistência no que diz respeito à questão do despreparo de grande parte da força de trabalho destes países, segundo avaliação feita por Maria das Graças Reggiani Almeida: "A globalização, as novas tecnologias e a formação profissional alejam uma série de pessoas. Os profissionais não estão acompanhando o desenvolvimento tecnológico, as mudanças de mentalidade e de comportamento". Desta forma o que inicialmente representava um pequeno negócio internacional transforma-se em um verdadeiro bloco de integração econômica, no qual os planos e metas são vistos e revistos a todo instante, a busca pelo desenvolvimento e troca de

tecnologias se torna necessário, a produção e o consumo se aliam e todos os envolvidos acabam percebendo ser indispensável esse tipo de convivência para a sobrevivência de seus investimentos e equilíbrio de suas contas. Tudo isso não era pensado e não era tido como imperioso, indispensável, mas hoje, impossível imaginar de modo diverso. 2.6 – Blocos Econômicos No estabelecimento de políticas de aproximação, o comércio é o grande líder, pois é por meio dele que se passa a ser possível uma integração dos demais temas como pessoas, bens e serviços, e o que significava uma pequena relação de interesses transforma-se em um gigantesco conglomerado de estados e empresas. Cada país sai em busca do seu igual para poder criar parcerias promissoras, e a partir destas parcerias surgem os hoje conhecidos blocos econômicos, em que alguns se destacam mais que outros em razão de número de países, do volume de negociações que os envolvem e, em pouco tempo, se transformam em alavancas mundiais, globais. Podemos trazer como exemplos mais conhecidos desta nova realidade o NAFTA, a UNIÃO EUROPÉIA, a ALCA, a COMUNIDADE ANDINA, a ALADI e o MERCOSUL. O NAFTA (North American Free Trade Área) é uma zona de livre comércio entre os países da América do Norte: Estados Unidos, Canadá e México. No caso de formação de uma união aduaneira hemisférica em 2005 (ALCA), os países do NAFTA também serão incluídos nela, tanto que já participam das negociações. Decorrido pouco mais de cinco anos de sua implementação, o intercâmbio comercial entre os países aumentou, o que significa o aumento do saldo de suas balanças comerciais, especialmente no caso do México. A União Européia é resultado de uma tentativa bem sucedida da segunda metade do século XX. Mas tudo começou em 1951, quando seis Nações devastadas pela guerra decidiram unir suas matérias-primas industriais de carvão e de aço para evitar a guerra entre elas. A Constituição de base desta Comunidade, o Tratado de Roma, entrou em vigor em 1958. A UE é formada por 15 países, mas apenas 11 adotaram a moeda única, o euro: França, Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Áustria, Grécia, Bélgica, Reino Unido, Irlanda, Holanda, Dinamarca, Suécia e Finlândia. A união monetária foi aprovada pelo Tratado de Maastricht, em 1991. A ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) é uma proposta dos EUA de integração comercial que, se concluída, abrangerá todos os países das Américas, com exceção de Cuba. Os países membros da ALCA terão, entre si, preferências tarifárias. O objetivo é que as tarifas para o comércio intrabloco sejam reduzidas até que fiquem zeradas, facilitando o fluxo de bens e serviços na região. A Comunidade Andina (CAN) é uma organização sub-regional com personalidade jurídica internacional composta por: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Os cinco países tinham mais de 111 milhões de habitantes e PIB de US$ 270 bilhões em 1999. O principal objetivo da CAN é contribuir para o desenvolvimento da região

mediante a integração econômica e social dos países membros e a gradual formação de um mercado comum latino-americano. A Aladi (Associação Latino-Americana de Integração) é uma organização intergovernamental, cujo objetivo é promover a expansão da integração regional e a constituição de um mercado comum, contribuindo, assim, para o desenvolvimento econômico e social. O Mercosul é o mais importante projeto de política externa do Brasil. Decorrido praticamente dez anos desde a assinatura do Tratado de Assunção, o MERCOSUL representa hoje um agrupamento regional economicamente pujante e politicamente estável, que tem sabido aproveitar os ensinamentos e as oportunidades da globalização e tem, assim, atraído, cada vez mais, o interesse de todo o mundo. Percebe-se que nessa esteira de desenvolvimento globalizado e com a necessidade de que, a cada dia, mais países busquem aproximação para poder comprar, vender seus produtos e serviços, sua tecnologia, é importante que os governos envolvidos nesse processo procurem torná-los mais transparentes possível, cedendo a todos, a possibilidade de conhecer os detalhes dos compromissos que serão assumidos, demonstrando com clareza as vantagens e desvantagens e o grau de interferência dos mesmos para a população em geral, e não somente dar a conhecer a grupos de interesses de uma forma fechada e às vezes isolada. Este tipo de procedimento nestes processos pode facilitar muito o seu desenvolvimento e, no momento em que todos os aspectos forem bem conhecidos e discutidos, todos os países envolvidos serão beneficiados.

3. DESENVOLVIMENTO O conceito de Desenvolvimento para nós, esta diretamente ligado a questão da busca de riqueza material dos países ou regiões, assim como o bem estar econômico de seus habitantes. Tal processo de desenvolvimento supõe que ajustes institucionais, fiscais e jurídicos sejam necessários para que haja incentivos as inovações e investimentos tanto internos quanto externos, buscando fornecer condições para um sistema eficiente de produção e distribuição de bens e serviços à população. Essas medidas são consideradas como um movimento em direção ao pensamento ocidental em suas expressões econômicas, culturais e políticas Percebe-se assim que a razão pela qual se julgam alguns como sendo um país subdesenvolvido, baseado no pensamento de que tem de se seguir o padrão de desenvolvimento estabelecido, e que esse deve esta diretamente ligado às economias capitalistas avançadas. Tais metas capitalistas, como por exemplo o crescimento econômico, aumento do PIB e a renda per capita, são buscadas pelos países "em desenvolvimento" para tornarem-se países desenvolvidos. Além da questão do desenvolvimento econômico, viu-se que era preciso começar a levar em conta também o equilíbrio ecológico e a preservação da qualidade de vida das populações humanas a nível global. A partir daí surgiu o conceito de Desenvolvimento sustentável, tal conceito abrange por exemplo a gestão racional e equilibrada dos recursos minerais e ecológicos do planeta.

O desenvolvimento sustentável é baseado no princípio de que o Homem deveria gastar os recursos naturais de acordo com a capacidade de renovação desses recursos, de modo a evitar o seu esgotamento, entretanto, vemos que tal afirmação na prática não é o que acontece. Verifica-se que não há uma divisão igualitária dos benefícios do desenvolvimento tecnológico e econômico-financeiro entre as nações. Na verdade, há uma assustadora concentração de capital nos países desenvolvidos em detrimento dos demais, levando a um desequilíbrio socioeconômico e tecnológico, daí decorrendo a miséria, a pobreza, o subdesenvolvimento, as graves injustiças sociais, a corrupção, as epidemias. Percebe-se que estes problemas afetam todo o globo, gerando efeitos que se refletem em todas as direções, despertando para a consciência de se desenvolver um consumo e um desenvolvimento sustentáveis. Com tal trajetória de descompassos econômicos e sociais, os direitos do consumidor e do meio ambiente foram alçados à categoria de novos direitos humanos fundamentais – de terceira geração – com o objetivo de construir uma sociedade mais justa, solidária e fraterna. Se antes a humanidade tinha uma visão apenas utilitarista da natureza e de seus recursos, numa limitada e precária perspectiva, hoje temos a percepção da magnitude das suas dimensões, passando para um necessário humanismo ambiental. Assim vemos que é preciso compreender que o homem faz parte da natureza e não ao contrário. Portanto, cabe aos indivíduos, empresas e governos desenvolverem uma cultura voltada para: o respeito à vida em todas as suas formas; a gestão dos recursos naturais de forma sustentável; as tradições, valores e instituições que preservem os ecossistemas; a proteção da integridade dos sistemas ecológicos; manutenção da biodiversidade; e a recuperação das espécies. Com base no Relatório Brundtland de 1987, um documento das Nações Unidas, o "desenvolvimento que atende as necessidades do presente sem prejudicar a capacidade das futuras gerações de atender as suas próprias necessidades". O Protocolo de Kyoto e Agenda 21, entre outras conferências, têm aumentado a influência desse conceito.

4. GLOBALIZAÇÃO X DESENVOLVIMENTO Podemos entender a relação entre Desenvolvimento e Globalização como sendo uma relação bastante complexa, pois existem vários fatores que são de extrema relevância no processo de desenvolvimento, sobretudo os de natureza institucional e aqueles relativos aos aspectos essenciais da cultura, da sociedade em questão. Sob o ponto de vista da história, esse problema fez com que vários economistas buscassem entender e interpretar teoricamente a partir de suas reflexões sobre os efeitos transformadores das novas técnicas e dos processos e produtos importados sobre uma economia em estado de equilíbrio instável. Viu-se então que uma economia, por mais autárquica que fosse, sempre se encontraria em estado de "equilíbrio instável", ou seja, ela viverá em confronto com os processos dinâmicos de adaptação, à instabilidade dos ciclos de negócios, às crises financeiras e ao deslocamento do emprego, em função da evolução das técnicas, em mutação lenta ou rápida, segundo as épocas e as sociedades

Sendo assim, comentar as "vantagens" ou "desvantagens" do processo de globalização, pode ser irrelevante, uma vez que o processo contém ambas qualidades ao mesmo tempo, de forma obviamente contraditória. Nenhuma força humana, e provavelmente sequer social, seria capaz de controlar esse processo, moldando-o conforme os interesses de uma economia individual, de maneira a isolar que apenas os fatores positivos seriam então selecionados e integrados a esse sistema nacional, e mantendo à margem, ou neutralizando, aqueles fatores considerados como negativos ou perniciosos à "boa saúde" daquele sistema. Pelas próprias características do processo de globalização, os capitalismos deixam progressivamente de ser "nacionais", ao integrarem-se progressivamente à grande cadeia da interdependência econômica mundial, que começou a ser construída a partir dos descobrimentos, conheceu saltos e interrupções ao longo dos últimos cinco séculos e vem acelerando-se de forma gradativa no período pós - Guerra Fria, isto é, após a "breve" interrupção de setenta anos de experimentos socialistas em economia. Existem possibilidades mínimas de reverter este processo, em prol da "humanização" do mesmo, pela simples razão de que não se dispõe de alavancas políticas ou econômicas à altura desse tipo de empreendimento. Este processo não pode ser simplesmente adaptado por qualquer empresa capitalista, por mais poderosa que seja, em causa, ou por mais recursos financeiros que consigam reunir "sindicatos de capitalistas" ou mesmo governos inteiros. Tal motivo é bastante simples: a rota da globalização confunde-se com a própria marcha do capitalismo. Não há, neste caso, qualquer equivalência funcional ou estrutural com o sistema econômico concorrente, o socialismo, que resultou do pensamento de cérebros inovadores, ou de um projeto concebido por homens sinceramente devotados à causa da melhoria da condição humana. As diversas experiências de coletivismo, ao longo do século 20, resultaram em sistemas disfuncionais do ponto de vista da organização social da produção, sem mencionar o balanço final dessas tentativas, a longa lista de tragédias polí...


Similar Free PDFs