Title | Introdução à Prática Médica |
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Course | Introdução à Medicina |
Institution | Universidade Estadual de Montes Claros |
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Resumo ...
Introdução à Prática Médica Lavagem das Mãos
desnaturam com facilidade na ausência de água. Antisséptico degermante.
Eficácia Antes de 1846 - alunos faziam autópsia e depois partos sem lavar as mãos e houve aumento da taxa de mortalidade. Médico húngaro Ignaz Philip Semmelweis em 1846 comprovou a íntima relação da febre puerperal com os cuidados médicos. Após esta intervenção - taxa de mortalidade caiu de 12,2 para 1,2%6. A lavagem das mãos previne a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
A eficácia da higienização simples das mãos, com água e sabonete, depende da técnica e do tempo gasto durante o procedimento que normalmente dura em média 8 a 20 segundos.
Comunicação Médico Paciente
Elementos são Essenciais:
Agente tópico com eficácia antimicrobiana. Procedimento adequado ao utilizá-lo (com técnica adequada e no tempo preconizado). Adesão regular no seu uso (nos momentos indicados).
Produtos:
Sabonete comum (sem associação de antiséptico), de preferência liquido ou espuma, devido ao menor risco de contaminação do produto. Preparação alcoólica. Soluções alcoólicas entre 60 a 80% são mais efetivas e concentrações mais altas são menos potentes, pois as proteínas não se
A consulta médica pode ser dividida em três partes, a anamnese ou entrevista médica, o exame físico e a conclusão ou fechamento da consulta, que corresponde ao diálogo final com o paciente sobre o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico. Esta habilidade diz respeito à capacidade do médico em fazer o paciente entender o conteúdo da consulta médica. Refere-se, sobretudo, ao conteúdo das questões que são formuladas, das informações que são fornecidas e coletadas e das orientações e tratamentos que são dispensados aos pacientes. O médico deve entender claramente as dificuldades de entendimento do paciente e trabalhar para que estas dificuldades sejam superadas.
INICIANDO A SESSÃO Estabelecendo o contato inicial
Cumprimente o paciente e pergunte o seu nome.
Apresente-se e anuncie o objetivo e a natureza da consulta; obtenha consentimento, caso necessário. Demonstre respeito e interesse; deixe o paciente confortável. Identificando as razões para a consulta Identifique os problemas, os motivos ou questões que o paciente apresenta. Use questões abertas (“Qual o problema que o traz à consulta ?” ou “Quais os motivos que o trazem à consulta médica ?” ou “O que está acontecendo com o senhor ?”). Ouça atentamente a declaração inicial do paciente, sem interrompê-lo ou dirigi-lo. Confirme os problemas principais e estimule a revelação de outros problemas (“Então o senhor está sentindo dor de cabeça e cansaço. Sente mais algum incômodo ?”). Negocie a agenda levando em conta as necessidades do paciente e as suas necessidades. REUNINDO AS INFORMAÇÕES Explorando os problemas do paciente Encoraje o paciente a contar o(s) problema(s), nas suas próprias palavras, desde o início até o presente. Use questões iniciais abertas e posteriormente mude para um questionamento com questões mais fechadas, sem dirigir as respostas do paciente.
O que saber? - Qual a diferença entre comunicação verbal e não verbal entre médico-paciente? - Como reconhecer as principais dificuldades que podem ocorrer durante a consulta? - Como tomar atitudes facilitadoras do ponto de vista comportamental para a adequada condução da consulta e otimizar a relação médico-paciente? - O que é importante registrar na identificação do paciente? - Como identificar a queixa principal e duração da doença? - Como desenvolver história pregressa da moléstia atual? - Quais outros tópicos são importantes na anamnese como antecedentes pessoais e familiares, viagens e condições socioeconômicas?
Sinais Vitais Principais Sinais Vitais Pulso Frequência respiratória Temperatura Pressão arterial Outros: Dor Coloração da mucosa Perfusão periférica
PROCEDIMENTO RECOMENDADO EM RELAÇÃO AO PREPARO DO PACIENTE PARA MEDIÇÃO DA PA Certificar-se de que o paciente não esteja de bexiga cheia. Não tenha praticado exercícios físicos há pelo menos 60 minutos. Não tenha ingerido bebidas alcoólicas e café. Não tenha fumado nos 30 minutos anteriores. PULSO Frequência de pulso é uma medida indireta da frequência cardíaca.
Bradisfigmico= menor que 60 ppm RITMO Rítmico Arrítmico AMPLITUDE Cheio Filiforme FEBRE Temperatura maior que 37,8°C TEMPERATURA LOCAIS AXILAR: 35,5 – 37 °C ORAL: 36 - 37,4 °C RETAL: 36 - 37,5 °C TIMPÂNICA: 36 - 37,4 °C CLASSIFICAÇÃO DA TEMPERATURA NORMAL: 35 - 37°C FEBRÍCULA: até 37,5°C FEBRE: maior que 37,8°C HIPOTERMIA: menor 35,5°C FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Contagem dos movimentos inspiratórios EUPNÉICO - 16-20 ipm TAQUIPNÉICO - 20 ipm BRADIPNÉICO – menor que 16 ipm
PULSO CENTRAL Femoral Branquial Carotídeo PULSO PERIFÉRICO Apical Radial Ulnar Poplíteo Tibíal posterior Dorsal do pé FAIXA DE NORMALIDADE DO PULSO OU FREQUÊNCIA CARDÍACA 60 – 100 bpm PULSO FREQUÊNCIA (60-100ppm) Eusfigmico= 60-100 ppm Taquisfigmico= maior que 100 ppm
PRESSÃO ARTERIAL Força exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos. CAUSA DA HIPERTENSÃO (PRESSÃO ALTA) Hereditariedade Obesidade Estresse Alimentação não saudável Excesso de sal COMO MANTER A PRESSÃO 12 POR 8 Acompanhamento médico Atividade física Redução do sal Alimentação equilibrada Controle do peso Medicamentos, se prescritos PA: AFERIR CORRETAMENTE
Repouso por 3 a 5 minutos em lugar tranquilo Tamanho do manguito - comprimento 2/3 da circunferência da parte superior do braço Esvaziar a bexiga Não praticar exercícios físicos 60 minutos antes Evitar ingestão de bebidas alcoólicas, café, cigarro ou alimentação até 30 minutos antes da aferição Preparar a posição do paciente Paciente deitado ou sentado com os pés apoiados Remover roupas ou adornos que possam garrotear o braço Braço na altura do coração e apoiado Posição do manguito Palpação pulso radial Palpação pulso braquial Manguito 2cm acima da fossa cubital Método palpatório (antes do auscultatório) Palpação pulso radial Insuflar manguito até desaparecer o pulso Esteto sobre artéria braquial Insuflar manguito até 20 mmHg acima do valor encontrado no método palpatório Desinsuflar 2-3 mmHg até aparecimento do som da fase I (PAS), continuar desinsuflando até desaparecer totalmente (fase V) -- Sons de Korotkof PRESSÃO ARTERIAL
CONCEITOS BÁSICO MEDICAMENTOS= Toda substância química capaz de promover no organismo algum efeito preventivo (vacinas), curativo (antibióticos), paliativos (analgésicos) ou diagnósticos (contrates). VIA DE ADMINISTRAÇÃO= É o caminho pelo qual o medicamento é introduzido no organismo para que ele possa chegar ao tecido no qual agirá. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ENTERAL= tubo digestivo (oral, sublingual e retal) – Efeito sistêmico PARAENTERAL= fora do tubo digestivo Via direta: intravenosa, intra-arterial, intracardíaca, intramuscular, subcutânea, intraóssea, intradérmica, intraperitoneal, peridural, intratecal e intra-articular. – Efeito sistêmico Via indireta: transdérmica, respiratória, conjuntival, genitourinária, - Efeito local ou sistêmica. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Via oral Absorção bucal Absorção sublingual Absorção mucosa gástrica e intestinal Via Parenteral Via intradérmica Via subcutânea Via intramuscular Via endovenosa Via inalatória Outras vias Reatal
HIPOTENSÃO Adulto: Menor que 90 x 6
Vias de Administração
Ocular Intranasal Transdérmica/ tópica
INJEÇÃO INTRAMUSCULAR CHECKLIST PARA PUNÇÃO VENOSA:
ESCALA TEMPORAL DE RESPOSTA
Lavar mãos e colocar luvas Explicar ao paciente o procedimento realizado Pedir licença para o paciente para realizar o procedimento
Via de maior absorção: Intravenosa INTRAMUSCULAR
Verificar o medicamento, nome, dose e validade Preparar adequadamente o material a ser utilizado Informar o local da injeção Realizar antissepsia adequada Descartar a agulha no local adequado INJEÇÃO INTRAVENOSA CHECKLIST PARA PUNÇÃO VENOSA: Lavar as mão e colocar luvas Explicar ao realizado
paciente
o
procedimento
Pedir licença para o paciente para realizar o procedimento Verificar o medicamento, nome, dose e validade Preparar adequadamente o material a ser utilizado Escolher o melhor lugar para a punção Informar o local da injeção Colocação adequada do garrote Realizar antissepsia adequada Soltar o garrote após a punção e antes de injetar o medicamento Descartar a agulha no local adequado SERINGAS Formadas pelo embolo, cilindro ou corpo e bico Graduação das seringas: Seringa de 20 ml: escala de 1ml Seringa de 10 ml: escala de 0,2ml
Seringa de 5 ml: escala de 0,2ml Seringa de 3 ml: escala de 0,1ml Seringa de 1 ml: escala de 0,1ml, 2 U, 1 U
agulha e a seringa no descarpak (recipiente de descarte) ele reencapa a agulha. Qual o nível de risco biológico (contaminação) este aluno pode ser exposto? - Alto risco 1. Qual é a via de administração de mais rápida absorção? - Via intravenosa 2. Uma criança de 4 anos necessita de receber 1,0 ml de um analgésico via intramuscular. Qual é a região muscular do corpo que devemos aplicar IM este medicamento? - Dorso-glúteo 3. Qual é a angulação da agulha em uma administração intramuscular? - 90 graus 4. Qual é a função das vias de administração? - Administrar medicamentos com ação local ou sistêmica
Parada Cardiorrespiratória Como saber que é uma parada Cardiorrespiratória
RECONHECIMENTO DA PCR
1- RESPONSIVIDADE Bebês= Fale alto e estimule (bater) planta dos pés Adulto= Fale alto e toque (tapa) nos ombros 2- RESPIRAÇÃO Observar movimentação do tórax e abdome 3- PULSO Palpar pulso de uma artéria mais próxima do coração: Bebês: Braquial ou Femoral Adulto: Carótida ou Femoral
Durante um procedimanto de administração intravenosa de um antibiótico em uma enfermaria de infectologia, um aluno de medicina segue todos os passos corretos do check list orientado para o correto procedimento. Ao final do procedimento ao descartar a
Responsividade NÃO RESPONDE Respiração NÃO RESPIRA Pulso Central NÃO TEM PULSO
AJUDA Primeira ação (se estiver sozinho):
Criança não presenciada= Iniciar pela RCP e depois ligar Criança mal súbito = ligar e depois iniciar RCP Adulto= ligar e depois iniciar RCP RCP
Adulto Localizar o Ponto de compressão
SBV - Diretrizes AHA 2015
Posição correta das mãos Adulto 2 mãos
Frequência Criança (acima de 5 anos) Uma única mão
Débito Cardíaco = FC x VS Profundidade e retorno completo Débito Cardíaco = FC x VS Minimizar interrupções
Bebês (abaixo de 5 anos) Na linha do mamilo Apenas dois dedos Ventilações Abertura de vias aéreas Boca a boca Posicionamento
Dispositivos Via aérea avançada (tubo na traquéia)
Desfibrilador Externo Automático (DEA) Depois do choque, faz dois minutos de compressão cardíaca. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ALTERNATIVOS Intra óssea: Tudo (mesma dosagem) Tubo orotraqueal: ANEL- apenas estas medicações: Atropina Naloxone Epinefrina Lidocaína
Quando que o profissional da saúde vai fazer compreensão e não ventilação?
- Quando não tiver o equipamento...