Mensuração subsequente PDF

Title Mensuração subsequente
Course Contabilidade Básica
Institution Universidade Federal do Pará
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Summary

Explicação sobre o que é e vários exemplos de mensurações subsequentes relativos a imparidade de estoques, testes de imparidade....


Description

Mensuração subsequente: É feita depois da estruturação. (Pode ser anual ou mensal)  Imparidade de estoques  Teste de imparidade Serve para deixar o ativo igual ao valor de mercado, caso o ativo esteja maior que este. Ativo = Mercado Como reconhecer o valor excedido Clientes: Perda estimada com crédito de liquidação duvidosa (PECLD) (imparidade dos clientes) D – Perda estimada (cr) ------------------------------------------- xxxxx C – PECLD (ac) ------------------------------------------------------- xxxxx Conta retificadora Estoques: (Final de ano) D – Perda estimada estoque (cr) -------------------------------- xxxxx C – Perda estimada (ac) ------------------------------------------- xxxxx Conta retificadora do ativo Valor de custo: Custo de aquisição + Custo de transformação + Outros custos (Todos esses no estoque, como se estoque fossem) Entra todos os custos necessários para colocar o ativo em condições de gerar benefício. Custo de aquisição: Preço, impostos, outros tributos (exceto os recuperáveis). Custo de transporte: Frete, seguro, manuseio. Custo de transformação: Fábrica. Valor realizável líquido, dos dois, o menor. (Valor de mercado) Reversão da perda D – Perda estimada (ac) ------------------------------------------- xxxxx Conta retificadora do ativo C – Receita reversão de perda (cr) ----------------------------- xxxxx Não posso creditar a respectiva receita, pois contas de resultado despesa só aceitam débito, para resolver isso, crio uma receita. Confrontando Ficha de estoque: 53.250, Após realização do teste de imparidade do estoque, o valor realizável líquido foi de R$57.000,00. Nesse caso tenho 3.750 a menos, ou seja não faço nada, nem lançamento. Faria se a ficha de estoque estivesse valendo mais. Situação II Ficha de estoque: 84.780, Teste de imparidade: 77.540 Superfaturado em 7.240, devo reconhecer esse valor como despesa. D – Perda estimada com estoque (cr) ------------------------- 7.240 C – Perda estimada (ac – redutora) ---------------------------- 7.240 Não altera a ficha de estoque, pois a conta perda estimada, retificadora do ativo, serve justamente para fazer esse ajuste. Um mês depois... Estoque: 65.340, Teste de imparidade: 60.000 No entanto, não é o valor de 65.340 que representa, essencialmente o estoque. Tem uma conta reduzindo esse valor em 7.240. Ou seja... Estoque: 65.340 ( - ) Perda 7.240 ( = ) Valor líquido: 58.100 Como o teste de imparidade deu 60.000, significa que recuperei a perda anterior em 60.000 – 58.100 = 1.900 Vai sair 1.900 da conta redutora. 7.240 – 1.900 = 5.340 Estoque: 65.340 ( - ) Perda 5.340 ( = ) Valor líquido: 60.000 D – Perda estimada (ac – redutora) C – Receita ( reversão de perda ) ------- 1.900

Imobilizado Só entra o preço à vista da data do reconhecimento. Logo, a diferença do valor a prazo para o valor à vista será o AVP. Lançamento D – Máquina (ativo não circulante) C – Caixa -------------------------------------------------------------- 100.000 Tangível, utilizo por mais de um ano (caso contrário, não será não circulante). Uso para produção, aluguel, etc. Tipos de mensuração Inicial: Se refere ao reconhecimento Subsequente: É feito depois de instalado na empresa, são os fatores que podem afetar o seu valor. Obs: Imparidade é diferente de depreciação. Faço primeiro a depreciação, se o valor ainda estiver acima do valor de mercado, aí faço a imparidade. 22/02/17 Compra de veículos de acordo com o seguinte plano de pagamento 1° Parcela – 50.000 em 22/08/2017 2° Parcela – 150.000 em 22/02/2018 Taxa: 5% ao mês Linha do tempo VP = ? 50.000 150.000 22/02/2017 22/08/2017 (6 meses) 22/02/2018 (12 meses) Nos dois casos posteriores, tenho valor futuro, deve trazer ambos os valores para o valor presente, que seria o preço à vista na data de aquisição, para saber por qual valor vou registrar o ativo. VF = VP (1+i)n Para VF de 50.000, taxa de 5% e 6 meses.... VP = 37.310 AVP: 50.000 – 37.310 = 12.690 Para VF de 150.000, taxa de 5% e 12 meses. VP = 83.525 AVP: 150.000 – 83.525 = 66.475 Lançamento D – Veículo (anc) ---------------------------------------------------- 120.835 (soma dos valores presentes) D – AVP financiamento de veículo (pc) ------------------------ 79.165 (Soma dos ajustes a Valor presente) conta retificadora C – Financiamento de veículo (p) ------------------------------- 200.000 No pagamento das parcelas, vou reconhecer o AVP como despesa, creditando o mesmo e debitando uma despesa Lançamento D – Despesa financeira AVP (cr) --------------------------------- xxxxx C – AVP financiamento de veículo (pc) ------------------------ xxxxx Chega o dia 22/02/2018 (pagamento da primeira parcela) Pago a parcela normalmente, e também reconheço os juros desse período (o AVP, no caso de 37.310) D – Financiamento de veículo (pc) ----------------------------- 50.000 C – Caixa/Banco (ac) ----------------------------------------------- 50.000 D – Despesa financeira AVP (cr) --------------------------------- 37.310 C – AVP financiamento de veículo (pc) ------------------------ 37.310 Ficou Financiamento de veículo 200.000 – 50.000 = 150.000 ( - ) AVP financiamento 79.165 – 12.690 = 66.475 Restou 111.145, perceba que os valores correspondem justamente ao que falta pagar

Pagamento da segunda parcela 22/02/2018 D – Financiamento de veículo (pc) ----------------------------- 150.000 C – Caixa/Banco (ac) ----------------------------------------------- 150.000 D – Despesa financeira AVP (cr) --------------------------------- 66.475 C – AVP financiamento de veículo (pc) ------------------------ 66.475 O que entra no imobilizado, como se imobilizado fosse? Tributos, frete, montagem... ou seja, tudo que gastei para colocar em condições de funcionamento. Só faço o reconhecimento desse ativo quando ele começa a operacionalizar. Definição de conceitos Depreciação: Reconhecimento monetário pelo desgaste físico. Imparidade: Feito caso o ativo esteja supervalorizado, ou seja, valer mais que o mercado) Digamos que tenha tido depreciação de R$2.000,00 como registrar? D – Despesa com depreciação (cr) ----------------------------- 2.000 C – Depreciação acumulada (anc-conta redutora) --------- 2.000 Valor residual: Demonstra o valor do bem após sua vida útil econômica. Exemplo Valor do veículo: 120.835, Valor residual: 7.000, Valor depreciável: Valor – Valor residual 120.835 – 7.000 = 113.835 Calculo a depreciação em cima desse valor. Digamos que a vida útil econômica seja de 5 anos. Ou seja 113.835/5 = 22.767 ao ano, ou /12 = 1.827,25 ao mês ou /30 = 63,24 ao dia. Vamos reconhecer a depreciação do mês em que o veículo foi adquirido. Data de aquisição 22/02/2017, data de operação: mesma data. O mês de fevereiro tem 28 dias, ou seja, só vou poder reconhecer 6 dias. 1.897,25 x 7 = 442,63 30 D – Despesa com depreciação (cr) ----------------------------- 442,63 C – Depreciação acumulada (anc – conta redutora) ------- 442,63...


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