Modificações gravídicas PDF

Title Modificações gravídicas
Author Lavinia Tavares Lavinia
Course Saúde da Mulher e Sexualidade
Institution Universidade do Estado do Pará
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Resumo abordando modificações gravídicas...


Description

Diagnóstico e modifi modificações cações da Gravidez # Diagnóstico de gravidez

 Sinal de Piskacek: implantação em um dos cornos – assimetria do útero pela nidação.

 Sinais de possibilidade (presunção): - Sinais sistêmicos: náuseas, vômitos matitunos, tonturas, salivação excessiva, mudança de apetite, polaciúria, fadiga e sonolência; - Modificações anatômicas: aumento do volume mamário e da sua hipersensibilidade, com a saída do colostro e o aparecimento dos tubérculos de Montgomery; coloração violácea vulvar, cianose vaginal e cervical, além do aumento do volume abdominal. - Atraso menstrual (14 dias), - Sinais do útero - HCG:  Urina em 6 semanas, sangue em 3 semanas.  Pico: 8 -10ª sem  Falso +: psicotrópicos, anticonvulsivante, ACHO, hipertireoidismo, fator reumatóide, neoplasias produtoras de HCG.  Fração beta >1000: 95% de ser certeza DOSAGEM DE BETA-HCG 1ª sem. 10-30 mUI/l 2ª sem. 30-100 mUI/l 3ª sem. 100-1000 mUI/l 4ª sem. 1000-10.000 mUI/l 5ª sem. até 23.000 mUI/l 5-6 sem. 2.400 - 135.000 mUI/l (m. 32.800) 6-7 sem. 10.500 – 161.000 mUI/l (m. 52.000) 7-8 sem. 18.000 – 209.000 mUI/l (m. 74.000) 8-9 sem. 37.500 – 218.000 mUI/l (m. 100.000 9-10 sem. 42.500 – 219.000 mUI/l (m. 105.000) 10-11 sem. 33.700 – 218.700 mUI/l (m. 218.700) 2º e 3º mês 30.000-100.000 2º trimestre 10.000-30.000 3º trimestre 5.000 – 15.000

 Tamanho: 10ª sem: acima da sínfise púbica; 20ª sem: preenchimento dos fundos de saco na altura da cicatriz umbilical.  Sinal de Noble-Budin: presença do corpo uterino nos fundos de saco laterais da vagina.  Coloração vinhosa.  Endométrio: aumenta a vascularização (50  500mL/min), formação de novos vasos, reação decidual aumento do tamanho das cel do estroma).  Chance de hidronefrose à D na gravidez.  Placentomegalia: sífilis, DM, isoimunização.  Placenta pequena: síndrome hipertensiva, tabagismo. - Colo:  Sinal de Goodell: amolecimento do colo.  Ectopia: eversão da mucosa endocervical.  Tampões de Schröder: mucocervical espesso, opaco, viscoso que oblitera o canal cervical.  Colo fica posteriorizado.

 Sinais de certeza: - BCF e sinais fetais: sonar a partir da 12ª sem,; Pinard 20ª sem. - USG: USG abdominal USG TV Saco 5 semanas 4 semanas Gestacional Embrião 6 semanas 5 semanas BCF 7 semanas 6 semanas Calota craniana 12 semanas 11 semanas

- Vagina:  Paredes aumentadas e com perda da rugosidade (hipertrofia celular e edema).  Sinal de Kluge: Coloração arroxeada: aumenta vascularização,  Sinal de Osiander: pulsação da artéria vaginal em fundo de saco,  Aumento do fluxo vaginal: bacilos Döderline  glicogenólise  ácido lático  cai pH.

# Modificações gravídicas

- Vulva:  Sinal de Jaquemier: tom violáceo.  Hipertrofia e vascularização aumentada.

 Modificações gravídicas locais - Útero:  Sinal de Hegar: amolecimento do segmento inferior, no TV bimanual o útero dobra (causado pela progesterona que é miorrelaxante em qualquer órgão, p.e., vesícula, esôfago...).  Capacidade de 5L, pesa aproximadamente 1000g e pode chegar a altura de 36cm  devido a hipertrofia muscular, hiperplasia e estiramento das fibras.  Forma globosa e após 20ª sem é cilíndrica.

- Mamas:  Na verdade, é uma modificação sistêmica.  A partir da 5ª sem: aumento do volume (hipertrofia e hiperplasia) e hipersensibilidade (mastalgia).  Rede venosa de Haller: aumento da vascularização, pode ter estrias vermelhas – a partir de 16 sem.  Mamilo: aumento de volume e pigmentação (da aréola também) – a partir da 8ª sem.

Lavinia Dias Tavares

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Diagnóstico e modifi modificações cações da Gravidez

 Sinal de Hunter: Aréola secundária – menos pigmentada. Tubérculos de Montgomery: hipertrofia de glândulas sebáceas.  Estrógeno: crescimento dos canais galactíferos (ramificações e dilatação).  Progesterona: secreção de colostro (a partir da 20ª sem).

 Modificações gravídicas sistêmicas - A progesterona é miorrelaxante na musculatura lisa. - Principais modificações sistêmicas: hemodiluição e vasodilatação. - Progesterona ocupa receptor da aldosterona  não reabsorve Na  ativa SRAA  aumenta renina e angiotensina (mas não vence a vasodilatação)  hiperaldosteronia secundária  aumenta volemia com Na urinário. - Vasodilatação:  Esteróides placentários: aumentam a produção de NO e prostaglandina.  Invasão trofoblástica.  Falta de progesterona  insuficiência placentária  queda de esteroides  invasão trofoblástica inadequada  vasoconstrição  síndromes hipertensivas.  Progesterona: relaxamento muscular. - Alteração circulatória sistêmica  Síndrome hipercinética: placenta funciona como fistula arterio-venosa  aumenta o fluxo.  Aumento de 50% da volemia: a partir da 6ª semana – progesterona ativa SRAA – objetivo: aumentar nutrientes para o feto.  Aumento de 25% da FC. Hiperfonese da 2ª bulha.  Aumento de 50% DC: pico na 28ª (24ª ??) semana, depois o volume sistólico se normaliza mas a FC continua aumentando.  Queda da RVP: ação da progesterona e fator natriurético  vasodilatação  Prostaglandina  Redução da reatividade vascular: tende a ter hipotensão  Edema leve em MMII.  ECG: achatamento ou inversão da onda T e diminui QT – dispnéia suspirosa, sopro sistólico em FP, sind da hipotensão supina.  Hemodiluição: 70% plasma e 30% cel – anemia fisiológica (normo normo)  Sangue:  Leucócitos: nl até o parto, pode chegar até 12000 (leve leucocitose fisiológica), depois pode aumentar para 25.000.  Linfopenia (por esteróides placentários) a partir da 20ª semana (evitar rejeição fetal)  maior susceptibilidade de infecção (pneumonia, pielonefrite, ascaris...)  Plaquetas aumentadas  Tendência a hipercoagulação: queda dos fatores XI e XIII porém todos os outros estão aumentados.  Uterina:  Invasão do trofoblasto na arteríola espiralada  Redução da resistência uterina ao fluxo  Aumento com redistribuição do fluxo uterino

 Renal:  Aumento do fluxo renal: glicosúria, queda de U, C e ácido úrico.  Gasometria:  Hiperventilação com queda de PaCO2.  Alcalose respiratória compensada pelo aumento da excreção do bicarbonato.  Aumento da fosfatase alcalina.

- Adaptação metabólica e nutricional 1ª fase: anabólica materna. Glicose  gordura  acúmulo materno (ganho de peso – 8-12kg). 2ª fase: catabólica materna e anabólica fetal. Gordura e glicose  glicose fetal.  Endócrino: aumento da secreção hormonal, além da fração endócrina da placenta.  Placenta:  HCG: pico no 60º dia de gestação, age no corpo lúteo para produzir progesterona.  HPL (somatotrofina coriônica): diabetogênico, semelhante a prolactina na mama.  Androgênio da adrenal do feto  aromatização na placenta  progesterona.  Progesterona: mantém a gravidez, auxilia na implantação do ovo, também é imunossupressor (inibe rejeição).  Estrógeno: precursor fetal produzido na adrenal do feto é transformado no estrógeno na placenta. Estriol indica o bem-estar fetal (queda = sofrimento fetal).  Hipófise:  Aumenta prolactina em resposta ao estrógeno.  Queda de FSH e LH.  Não altera: ACTH, TSH, GH.  Fígado:  Aumenta a produção de globulina para manter a pressão oncótica do plasma.  TBG (globulina carreadora de hormônio tireoideano) aumenta.  Tireóide: (hiperfuncionante)  Aumenta: T3 total e TBG, captação de I.  Niveis normais: T3 e T4 livre, TSH.  Paratireóide: hiperfuncionante ( aumenta Ca sérico com pico na 28ª sem)  Pâncreas: -- Insulina aumenta no 2º e 3º trimestre. -- Estrógeno, progesterona, HPL (hormônio lactogenico placentario), corticóide:aumenta glicose (lipólise, proteólise, glicogenólise e neoglicogênese). -- Portanto, a gravidez é diabetogênica, aumenta a resistência à insulina.  Adrenal:  Sofre ação do ACTH like da placenta.  Aumento de cortisol: resistência à insulina.  Aumento da aldosterona: mas sem hipocalcemia e hipernatremia e com PA normal (ação da progesterona). - Aparelho urinário O rim pode crescer até 1 cm  Aumenta a FG: perde na urina bicarbonato e glicose  Progesterona:  Perde mais Na (compensado pela aldosterona)

Lavinia Dias Tavares

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Diagnóstico e modifi modificações cações da Gravidez

 Queda do tônus vesical: nictúria e polaciúria  Hipotonicidade e hipomotilidade do ureter  estase  infecção.  Elevação vesical e alteração da estática pélvica.

- Aparelho digestório  Náuseas, vômitos e alt do aptetite: a partir da 5ª semana até a 12ª.  Boca: edema de gengiva com sangramento eventual, gl salivares hiperfuncionantes (sialorréia).  Aumento de sede e apetite (progesterona e SRAA)  Cárdia mais relaxada e aumento da pressão intraabdominal  refluxo.  Estômago: hipotonia e hipoatividade das fibras musculares lisas, queda da secreção de HCl e aumento do tempo de esvaziamento gástrico.  Intestino: transito mais lento  aumento da absorção de H2O  obstipação.  Vesícula: hipotônica  estase  tendência a litíase. - Aparelho respiratório  Eritema e edema de mucosas.  Taquipnéia e uso da musculatura acessória. Aumento da vascularização dos campos pulmonares. - Pelos e pele  Hiperpigmentação: face (cloasma), abdome (linha nigrans)  proteção solar.  Estrias gravídicas, aumento da temperatura cutânea.  Sinal de Halban: lanugem – aumento da pilificação. - Postura e deambulação  Marcha anserina: pés para fora, acentuada lordose lombar.  Modificação do centro gravitacional por aumento do peso.

Lavinia Dias Tavares

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