Sierra I Fabra Jordi - La Memoria De Los Seres Perdidos PDF

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¿ Cómo pue der e ac c i ona runaj ove ne s pa ñol aa qui e n anunc i an ques us padr e snos ons uspadr e s ? Hac et r e i nt aaños ,l ar e pr e s i ónpr ovoc adaporl adi c t a dur aa r ge nt i nahi z o de s a par e c e ra30. 0 00pe r s onas .Hoyl osvi vosquenool vi dans i gue nbus c andoe s a me mor i a . Lahi s t or i adeEs t e l ae sunamás .Tanr e alquea úns i gues uc e di e ndo.

J or diSi er r aiFabr a Lamemor i adel oss er e sper di dos

Al osde s a par e c i dosdet odoe lmundo ,as usf a mi l i as ,yaqui e ne sha nc ons a gr a do s uvi daabus c a r l os .

PRI MERA PARTE Lunal l ena 1 Lape que ñar e vol uc i óns ei ni c i óe ne li ns t a nt ee nques onóe lt i mbr edel a pue r t a . Yc one l l a ,l osúl t i mosne r vi osa c a ba r onporde s a pa r e c e r . Er al ahor a . Elgr a nmome nt o. Lapr opi aEs t e l as al i ódes uha bi t a c i ónyr e c or r i óe lpa s i l l odel ac a s apa r ai r aa br i rl a pue r t a .Al e xa ndr al e gui ñó un oj oa lve r l a pa s a r ,a s oma da a s u dor mi t or i o.Porde t r á s ,e nl as a l a ,s ee s c uc hóe lmo vi mi e nt odes uspa dr e s ,uno i nc or por á ndos edel abut a c ayot r as us pi r a ndopore lfina ldel ae s pe r a . Es t e l as ede t uvos ól ouni ns t a nt e ,pa r agi r a rl ac abe z ayve rs ua s pe c t oe ne l e s pe j i t ode lr e c i bi dor . Nohi z ona da . Yanoe r ane c e s a r i o .Enr e a l i da dj a má ss eha bí a s e nt i domá she r mos a .Ynoúni c a me nt epors ui ma ge ne xt e r i or .S onr i ó.Fi na l me nt e hi z ogi r a re lt i r a dorc ons umanode r e c hayabr i ó.Elr os t r opl á c i doyl afigur ade Mi gue lque da r one nma r c a dospore lqui c i odel apue r t a ,r e c or t a dosc ont r al at e nue ydi f us al umi nos i da dquepr oc e dí adel avi e j ae s c a l e r as i t ua daas ue s pal da . Losdoss emi r a r on.Losdoss onr i e r on. Yde s pué ss ebe s a r on. Def or mas ua ve ,e nl osl abi os . —Hol a—di j oé l . —Hol a—di j oe l l a . —¿ Quét a l ? —Áni mo. —Ya . Mi gue le nt r óye l l ac e r r ól apue r t a .Lue gol oc ogi ódel ama nol i br e ,por que e nl aot r al l e vabaunac a j ac onunl a z ope r f e c t a me nt ee nvue l t ae npa pe lder e ga l o ,

pa r aa va nz arj unt ospore lpa s i l l o.Lapr i me r ae na pa r e c e r ,c ómono ,f ueAl e x a ndr a . Es t e l ahi z ol apr i me r apa r a da . —Al e x a ndr a … —c ome nz óaha bl a rs uhe r ma nama y or . —¡ Hol a ,c uña do!—l es a l udó e l l ac on a bi e r t ac or di al i dad,s i n de j a rque t e r mi na r al apr e s e nt a c i ón. Yl obe s óe na mba sme j i l l a s . Susoj osc hi s por r ot e a ba n,s us onr i s ae r api c a r ayalmi s mot i e mpoi nge nua , f e l i zyr a di a nt e .Obvi a me nt ee s t a bades u pa r t e .Comoc ua l qui e ra dol e s c e nt e ,e l a mor s e pr e s e nt a ba s i e mpr ec on una f a s c i na c i ón de má gi c aa ur e ol a que l o c onve r t í ae n LoMá s I mpor t a nt e De l Mundo.Mi gue lya l ac onoc í a de s obr aa t r a vé sdel osc ome nt a r i osdeEs t e l a , a s íquee s t a bapr e pa r a do. Élt a mbi é ns onr i ó. Al e x a ndr ami r óas uhe r ma na . —Nos édedóndes ac a s t el odequee r af e o.Amímepa r e c eba s t a nt ebi e n. —¡ Oh,c i e l os !—gi mi óEs t e l as i nof e nde r s eporl abr oma . —Ve nga ,vamos—t omól ai ni c i a t i vaAl e xa ndr apa s a ndodes upr opi abr oma —, quequi e r ov e rl ac a r aquepone n. El l ami s mas epus oe nme di odel osdos ,l osa ga r r óde lbr a z oyl osa r r a s t r ó e ndi r e c c i ónal as a l a .Fue r ont a ns ól oc i nc opa s os .Ar ma ndoLa val l ee s t a badepi e e nmi t a ddel ae s t a nc i a .Lama dr e ,Pe t r a ,j unt oal ame s ayapr e pa r a dapa r al ac e na . Lapr i me r ac e na .Enme di ode lnue v os i l e nc i o ,l a smi r a dasa br i e r onr á pi doss ur c os e ne la i r e ,mul t i pl i c á ndos eyc onc e nt r á ndos ee ndosdi r e c c i one s :l a sdee l l os ,e ne l r e c i é nl l e ga do;yl ade lr e c i é nl l e gado ,e ne l l os ,e s pe c i a l me nt ee ne lpa dr edes u novi a .Fuec omo un l i ge r oi nt e r c a mbi o des e ns ac i one s ,al abús que da deuna pr i me r ai mpr e s i ónquedi e r anue va spi s t a sor e f or z a r al a si de a spr e c onc e bi da s .La ques e guí ae s t a ndomást r a nqui l ae r aEs t e l a .Que r í aat oda sl a spe r s ona sques e e nc ont r a ba ne nl as a l ae ne s ei ns t a nt e .Demuydi s t i nt a sf or ma spe r ol a sque r í a . Er a ns umundo,s uf a mi l i ay ,pors upue s t oyc onr e s pe c t oaMi gue l ,t a mbi é ns u f ut ur o .Todoe s t a baal l í . Noduda badequet odoi r í abi e n. —Pa pá ,ma má—a nunc i óc ons ol e mni da d—. Es t ee sMi gue l . Losdoshombr e se xt e ndi e r ons uma node r e c haha c i ae le s pac i oa bi e r t oe nt r e

e l l os .Sel ae s t r e c ha r onc onf ue r z a ,mi r á ndos eal osoj os .Las e r i e dadde lpa dr ede Es t e l anohi z oqueme ngua r al as onr i s ae nl ac a r adeé l .Eli nt e r c a mbi o ,dema nosy mi r a da s ,dur óa pe na sdoss e gundos ,pe r of uei nt e ns o.FueMi gue lqui e nc e di ópa r a di r i gi r s eal amadr edes unovi a , al aquebe s óe na mbasme j i l l a sc onde c i s i ón. —Se ñor a … Elr os t r odePe t r aPui gbódeLa va l l es ei nundóc onunas onr i s as e r e na ,ya c t o s e gui dodi r i gi ól ami r a dae ndi r e c c i ónas uhi j ama yor .Fuet a mbi é nmuybr e vey f uga z ,pe r oe ne l l ae nc e r r a baunc ompl e t ouni ve r s odes e ns a c i one s ,omá sa ún:de a pr oba c i one s .Vol vi óac e nt r a rs usoj ose ne lmuc ha c ho ,ei ns t i nt i va me nt e ,l e va nt ó s uma noyl epr e s i onóe lbr az oc onna dadi s i mul a doa f e c t o.S uspa l abr a sf ue r on má squeunas a l ut a c i ón.Fue r onunal l a vedepazya c e pt a c i ón. —Bi e nve ni doae s t ac a s a , hi j o. —Het r a í doe s t o.Hepe ns adoquepa r ac e l e br a re lmome nt o… Lee nt r e gól ac a j a . Lama dr edeEs t e l af or mul ól a sha bi t ual e sr e c onv e nc i one s : « No t e ní a sque ha be r t emol e s t a do» ,« Qué de t a l l e » … y pr oc e di ó ar ompe re l e nvol t or i odel ac a j adema de r apa r ade s c ubr i re lc a vaGr a nRe s e r vaquec ont e ní a . Mi e nt r a sl oha c í a ,Mi gue ls i nt i óc l a va dose ns upe r fill osoj osdeAr mandoLa va l l e . Elhombr et oda ví anoha bí aha bl a do .Es t e l at e ní ar a zón:i mpr e s i ona baba s t a nt e . Y nopors e re lpadr edel amuj e rquea ma ba ,s i nopors ue s t a t ur a ,s us pe ne t r a nt e s oj os ,s us e r i e dad.Es t e l al e ha bí a de fini do c omo un « hombr e de s i l e nc i osquema t a bac onl ami r a da » .Y e r ave r da d.Auna s í ,s i gui ór e l a t i va me nt e t r a nqui l o.Noe r aunmons t r uo.Noi baaqui t a r l ena da .S ól oe s t a bae na mor a dode s uhi j a . Ye l l adeé l . Pe r di da me nt e . Pe t r as a c ól abot e l l adel ac a j a .Sel apa s óas umar i do. —Bue nama r c a—c onc e di óé l —,ybue nae l e c c i ón. Suv oze r ar e c i a ,s ut onof ue r t e ,e ndul z a dopore lc ar a c t e r í s t i c oac e nt odes u pa í sdeor i ge n. —Gr a c i a s ,s e ñor .Es t e l ayamea dvi r t i óquee r aus t e dune xpe r t o. —Vo yapone r l oe nl ane ve r a—a nunc i ós umadr e .

FueAl e x a ndr al aque , c ómono ,r ompi óe lpe que ñoe s t a t i s model ae s c e na . —Bue no ,¿ qué ? ,¿ nospone moss ol e mne sonosr e l a j a mos ? —Ha zl oshonor e s , ve nga—l ai nvi t ós uhe r ma nama yor —.Yovoyaa yuda ra ma má. Ys i gui ól ospa s osdel amuj e r , de j a ndos ol osal ost r e s . Porpr i me r ave z ,Mi gue ls es i nt i óunpoc ope r di do .Lane c e s i t a baas ul a do , porl ome nosha s t aquenot uvi e r aunmí ni modec onfia nz ac onAr ma ndoLa va l l e . —¿ Quéqui e r e st oma r ,c uña do?—e s c uc ha r onl avo zl l e nadet i nt i ne osde Al e x a ndr a . Es t e l ays uma dr es a l i e r ondel as a l a .Nohi c i e r onmá squee nt r a re nl ac oc i na c ua ndol amuc ha c hal ade t uv oe ns e c oyl ami r ófij a me nt e ,c onunas onr i s aa bi e r t a deor e j aaor e j a . —¿ Quét a l ?—qui s os a be r . —¡ Hi j a ,pe r os ia c a bodec onoc e r l e !—pr ot e s t óe l l a . —Bue no ,pe r ol a pr i me r ai mpr e s i ón e sl a que c ue nt a ,y t úe r e s muy pe r c e pt i va ,mamá . —Pa r e c ebue nc hi c o , pe r os oi st anj óve ne sque … —Va l e ,pe r ot egus t a ,¿ ve r da d? Pe t r aPui gbóe s boz ól amá sc onoc i dades uss onr i s a s ,l aquemot i va banl a t e r nur ayl apaz ,l as e ns a c i óndehabe rhe c hol a sc os a sbi e nyc ompr e nde rquet odo s e guí as uc a mi no ,un c a mi no e s t a bl ey s e r e na me nt e de l i mi t a do.Sus oj os s e c onvi r t i e r on e n dosr e ndi j a sdea morhume de c i da sporl ac onj ur adet odoss us s e nt i mi e nt os .Vol vi óal e va nt a rs uma node r e c ha ,pe r onopa r apr e s i ona re lbr a z o des uhi j a ,c omoa c a ba badeha c e rc ons unovi o,s i nopa r aa c a r i c i ar l el ame j i l l a . De s pué s ,port odar e s pue s t a , s ea c e r c óae l l ayl abe s óe nl af r e nt e . Unbe s ol a r go ,c á l i doypr of undoquec ont e ní at odol ode má s .

2 Laa pa r i c i óndeFi nac a mbi ól apa zporl ague r r a ,e ls i l e nc i oporl af ur i a ,l a c a l maporl ac onvul s i ón.Nopore s pe r a da ,s ul l e ga daf ueme nost e mpe s t uos a .Su a mi gal aa br a z óporde t r á s ,l abe s óe nl ame j i l l a ,l apr e s i onóc onf ue r z aya c abó e s t a l l a ndoj unt oas uor e j a : —¡ Yae s t o yaquí !¡ Va mos ,s ué l t a l ot odoquememue r odega nas ! Es t e l ade j óquel ar ode a r ays es e nt a r ae nl ame s a ,f r e nt eae l l a .Noha bí a na di ec e r c a ,as íques ui nt i mi da dque dabaas a l vodemi r a da suoí dosa j e nos .Le hi z ogr a c i ae lc ompor t a mi e nt oe xpa ns i v odeFi na .De s dequet odoaque l l oha bí a c ome nz ado ,pa r e c í avi vi rmuc homá si nt e ns a me nt es ua morquec ua l qui e r adel os muc hosquee l l ay aha bí at e ni doal ol a r godel osúl t i most r e sa ños .Pr oba bl e me nt e por queF i nas ee na mor a bayde s e na mor a baaunav e l oc i da dt r e sve c e ss upe r i oral a de ls oni do ,yt a mbi é npor quemá sdeunave zl eha bí adi c hoque ,e ns uc a s o ,e ldí a ques ee na mor a r a ,s e r í apar as i e mpr e . YFi nas a bí aquehabl a bae ns e r i o. e l l a .

—¡ Ve nga ,e mpi e z a !—pr ot e s t ós ua mi gaa lve rl ac a l mac onques el ot oma ba —Muj e r , ¿ quéqui e r e squet edi ga ? ,f uet odoba s t a nt enor mal .

—¿ Cómoquenor ma l ?Le spr e s e nt a sat unovi o ,¡ t unovi o!—r e c a l c ól a sdos úl t i ma spa l a br a sc onunge s t odec l a r aa f e c t a c i ón—,ydi c e squet odof ue« ba s t a nt e nor ma l » .¡ Nomeve nga sc onc hor r a da s ! ,¿ qui e r e s ? —Pue sl of ue . —Va l e ,e s ol ode c i di r éyo.Tús ué l t a l o ,a lde t a l l e .Yporor de n:¿ quépa s óa l l l e ga r ? —Pue squeMi gue lt r a j ounabot e l l adec a vaquel ec os t óunpa s t ónyqueno s édedóndes a c ó,por quea únnohepodi doha bl a rc oné l , yqueamipa dr el egus t ó e lde t a l l e .A mima dr es el ec a í al aba bayl ape s a dadeAl e x a ndr anopa r óde l l ama r l e« c uña do» . —¡ Cómos epa s at uhe r ma na ,quémor r o!—a l uc i nóFi na . —Huy , pue se l l ae s t a bae nc a nt a da . —Not ef í e s :t oda sl a she r ma na spe que ñass ee na mor a ns e c r e t a me nt edel os novi osdes ushe r ma na sma yor e s . Mí r a meamíc onPa s c ua l .

—Anda ,noe xa ge r e s . —Al l át ú.¿ A quee s t uvoc a r i ños í s i mays el ec ol góde lbr a z oyl ede di c ós us me j or e sc oque t e r í asyt ont e óc omounal oc ac oné l ? —Sí ,pe r o… —Loqueyot edi ga—ypa r az a nj a re lt e mapa s ól amanode r e c ha ,c ons u pa l maha c i aa ba j o ,pore nt r el a sdosypore nc i madel ame s a ,ha c i e ndounge s t o r á pi do—.¿ Quédi j ot uma dr ea de má sdec a é r s e l el aba ba? —Quee r agua po, muye duc a do ,queve s t í abi e n,quepa r e c í al i s t o… —¡ Andaquet uma dr e !—s onr i óFi na —.Nodi r équeMi gue lnos e at odoe s o ymá s ,pe r oa s í , al apr i me r adec a mbi o… —Ta mbi é nmedi j oquemeque r í amuc ho ,por quec a dav e zquememi r a bas e de r r e t í a . —Muj e r , e squel et i e ne sc ol a do. —Yé lamí . —Sí ,l av e r da de squeda i sa s c o—pus ounac ar aa c or dec ons uspa l a br a s , fingi e ndor e pul s a .Lue gol ac a mbi ót a ni ne s pe r a da me nt ec omos ol í ahac e rpar ano pe r de re lhi l ode li nt e r r oga t or i o—. ¿ Yt upa dr e ?¿ Quédi j oDonFe r o z? —Pue s … na da . —¿ Na da ?¿ Cómoquena da ? —Yal ec onoc e s .Noe sdel osquee x t e r i or i z a ns use moc i one s .Séquel ec a yó bi e n,pe r oporde t a l l e s ,pori mpr e s i one s ,nopor quemel oha yadi c ho.Nic r e oque mel odi ga .Mede j aha c e r ,ynoc r e a squenoe spoc ot a lyc omoe sé l ,aunqueha c a mbi a dobas t a nt ee ne s t osúl t i mosa ños . —Pe r o¿ not ehi z oni ngúnc ome nt a r i oc uandos ef ue ? —No.De s pe díaMi gue le nl apue r t a ,pa s a mosc i nc oodi e zmi nut osc one l úl t i mobe s oyc ua ndov ol víé lyae s t a bae nl ac a ma .Ye s t ama ña nanol ohevi s t o . Es os í ,mima dr es e guí amuyf e l i z ,l oc ua li ndi c aques es i e nt ebi e n,quenol epus o pe ga s .S upongoquee s pe r a r áac onoc e r l eme j or .Mipadr enunc as epr e c i pi t apor na da .Sepi e ns al a sc os a syl ue go ,¡ z a s ! ,t el a ss ue l t a .¿ Re c ue r da sl oquemedi j o c ua ndol ec ont équet e ní anovi of or ma lyquei bae ns e r i o? :quet e ní adi e c i nue v e a ñosyyanoe r aunani ña ,a s íquec omomuj e rs a bí al oquee r ae la mor ,pe r oque ,

del ami s maf or ma ,t a mpoc oe r aunamuj e rde lt odoyaquea c a ba badede j a rl a a dol e s c e nc i a ,quenoque r í aquena di emehi c i e r as uf r i r .Enpoc a spa l a br a smedi j o quee r amir e s pons a bi l i da d y queno s eme t e r í ae n mivi da ,pe r o quet uvi e r a c ui da do . —¡ Tí a ,pue se s ova l eport odo!Mipa dr e , c hi c oquev e ,c hi c oques ec ar ga . Le s e nc ue nt r at odosl osde f e c t osde lmundo ,yal os a be s . —Bue no ,t út a mbi é ns el ose nc ue nt r a sc ua ndoac a ba sc one l l os . —¡ Esquey onohet e ni dot us ue r t e !—pr ot e s t óFi na —.Alpr i nc i pi os í ,no e s t á nma l ,pe r ol ue go… s i e mpr el e ss a l eunat a r a , unde f e c t odef a br i c a c i ón.Yoc r e o quee se s o ,quee s t á nmalf a br i c ados . —Tús íquee s t a st a r a da .Yave r á se ldí aquet ee na mor e se ns e r i o. —¿ Túc r e e s ?—pus oc a r adedol ordee s t óma go. —Pue de st omare lr e l e vodet ut í aAugus t a ,ma r i pos e a rc omoe l l aypa s a r t e l avi daye ndodec a pul l oe nc apul l o. —Lodec a pul l onol odi r á sc ons e gunda s , ¿ va l e ? —¡ Nooo!—fingi ós i nc e r i da dEs t e l a . Fi napa s óde la t a quedes ume j ora mi ga .La spr e gunt a ss e guí a nbul l e ndoe n s uáni mo . —Bue no ,yé l , ¿ qué ? —Ah,e s t uv omuybi e n. —¿ Nos ec or t ópa r anada ? —Le a l e c c i oné ba s t a nt ebi e n,y e nt e ndi ó que ,t e ni e ndo una f a mi l i at a n c a t ól i c ay t r a di c i ona lc omo l amí a ,e r ane c e s a r i oe lf or mul i s mo.Es t uvo a f a bl e , e duc a do,c or r e c t o ,s i mpát i c o… —Unaj oya ,va ya . —As íe s . —¿ Ynol epa r e c i ómuc hor ol l o? —¿ Yquéqui e r e squet edi ga ?Enmic a s al a spa l a br a s«novi o» ,« f or ma l »y

c os a sa s ía únt i e ne nunpe s o .Ba s t a nt emede j a nha c e rt e ni e ndoe nc ue nt aquet e ngo t odal al i be r t a dde lmundo. —Ya , pe r oa hor at ec ont r ol a r á n,s e gur o. —Cua ndol edi j eamima dr equet e ní ano vi o,mepi di óquet uvi e r ac ui da do , quenohi c i e r ana daquel e sa ve r gonz as e . —¿ Nomedi ga s ?—s ee nva r óFi na—.Nomel oha bí asc ont a do,s ogua r r a .¡ Es f a nt á s t i c o! —Nos équét i e nedef a nt á s t i c o . —Est a n… nos é ,t a na nt i guo ,t a nc a r c a ,t andepe l í c ul adee s a sde ls i gl o pa s a doc onl aEmmaThomps one s a … —Túdi l eat umadr equee s t á se ne s t a doyy ave r á ss ie sa nt i guooc a r c aode pe l í c ul ade lXI X. —Es t ábi e n,¿ va l e ?—Fi nas ede j óc a e rha c i aa t r á symi r ófij a me nt eas u c ompa ñe r a ,mi t a dc ona dmi r a c i ón,mi t a dc one nvi di as a na ,mi t a dc onor gul l oy mi t a dc on s i nc e r oa f e c t o .Envol vi ós uss i gui e nt e spa l a br a se n un pr ol onga do s us pi r o—. Os e aque …y al ot i e ne st odoc l a r o. —Sí . —Yde c i di do . —Ba s t a nt e . —¿ Cuá ndoc a l c ul a s …? —Nol os é ,pe r oa únf a l t amuc ho ,muj e r .Enc ua nt oa c a bel ose s t udi os … oa l ome j ora nt e s ,s ipode mos .Pore s oheque r i doques ec onoc i e r a nye mpe z ar a na que r e r s e . —Pudoha be r t es a l i doma l . —No ,e s t a bas e gur adequeno .Mi gue le sunc i e l o . —Ya ,pe r os ia lfina lde c i dí si r osavi vi rj unt os … Se gur oques el ot oma n f a t a l . —Esqueal osdosnospa r e c eun poc opa l oe s odec a s a r nos ,yt a mpoc o va mosae s pe r a r , a s íque …

—Se ac omos e a ,nos a be sl ae nvi di aquemeda s .Andaques ipudi e r ay o l a r ga r medec a s a … —Pe r os is i e mpr ehasdi c hoquec onl obi e nquee s t á s ,at it eda r á nl as opa bobaha s t al ost r e i nt a ,porl ome nos . Ymá sa hor aquee s t á ss ol a . —Sí ,ya , pe r ovi é ndot eat i … Yot omonot a ,¿ s a be s ?Er e smime j ore j e mpl o. —Québur r ae r e s ,porDi os . Fi nas ede s pe r e z ó,e s t i r a ndol osbr a z os .Es ohi z oquee lc a ma r e r o ,unc hi c o j o ve nydebue napl a nt a ,s ea c e r c a r aae l l a s .Es t e l at e ní ayaunr e f r e s c odel i món s obr el ame s a ,a s íquemi r óas ua mi gac onoj osc r í t i c osyunas onr i s adeá ni moe n l osl a bi os . —¿ Quévaas e r ? Fi nas el odi j o .Ye nc uant oe lmuc ha c hos edi ol avue l t a ,s ei nc l i nós obr el a me s apa r ac onf e s a r l eas uc ompa ñe r a . —Esmono ,¿ no?

3 Mi gue ll ae s pe r a baal as a l i dadel a sc l a s e s ,s e nt a doe nl amot o.Es t e l as e de s pi di ódes usdosc ompa ñe r a sa lv e r l eyc r uzól ac al l ee ns udi r e c c i ón.Pr i me r ol e di ounbe s oe nl osl a bi os ,muyr á pi do ,pe r ode s pué s ,a lve rqueé lnos emo ví a ,l e of r e c i óuns e gundomuc homá sde ns oydur a de r o .Pe s eat odo ,f uee l l ami s mal a quel oc or t ós e pa r á ndos eun poc o pa r ave nc e rl ar e s i s t e nc i ade lbr az o quel a ma nt e ní ar e t e ni daporl ac i nt ur a . —Ve nga , vá monos—l eapr e mi ó. —Na di enosmi r a . —Ya ,quet el oc r e e s .Elmundoe s t ál l e nodee xpe r t ose nmi r a rpore lr a bi l l o de loj o. —Va l e . Toma . Sepus oe lc a s c oquel eof r e c í aMi gue l ,yl ue gos es ubi óal agr upadel a má qui na ,porde t r á sdes uno vi o ,a f e r r á ndos eas uc ue r po.Legus t a bae lc ont ac t o. Ses e nt í as e gur aa ga r r a daaé l .Podí ahac e rl oski l óme t r osquehi c i e r af a l t a .Laúni c a pe gar e s i dí ae nl l e va re ldi c hos oc a s c oynopode ra poya rs uc a r ade s nudae ns u e s pa l da . Elmot orr ugi óa la br i rMi gue le lc ont a c t o .Una ,dos ,t r e sve c e s .Tr a se l l oe l ve hí c ul os epus oe nmovi mi e nt o ,e s pe r óaquel e sr e ba s a r aunodel osa ut omó vi l e s quec i r c ul aba n porl a mi s ma c a l l e ,y porúl t i mo s ea l e j a r on de s pac i o del a s i nme di a c i one sdel af a c ul t a d.Fueunpa s e obr e ve ,pa r aa pa r t a r s ede le nj a mbr ede c hi c osyc hi c a squepul ul a ba npora l l í ,por quee nme nosdet r e smi nut osMi gue ls e de t uvoe nl apa r t emá sdi s c r e t adel osj a r di ne s ,e nl ami s maDi a gonal .Ala pa ga re l t r ona rde lmot orEs t e l ac ompr e ndi óquenoi banas e gui r . —¿ Quéha c e s ? —Ve nga , di me .Memue r odei mpa c i e nc i a . —Er e spe orqueF i na—s ebur l óe l l a . —¿ Yaha svi s t oaFi na ? —Sí ,e s t eme di odí a ,e nt r ec l a s e s . —O s e aquel ec ue nt a st odoat ume j ora mi gaa nt e squeamí . Ge ni al .

—Nos e a sbur r o. Mi gue lc a mbi ós uge s t oder e s i gna c i ónporo t r oder e novadai mpac i e nc i a . —Bue no ,¿ qué ? ,¿ pa s ée le x a me n? —Yodi r í aquec onma t r í c ul a . —¿ Ens e r i o?—pa r e c i óqui t a r s eunpe s odee nc i ma . —Mima dr eyade bedee s t a rl l a ma ndoat oda ss usa mi gaspa r ac ont a r l e s c ómoe r e s ,ynodi ga mosmihe r ma na . —Ya ,t uma dr ee sunas a nt ayAl e x a ndr aunbi c ho ,l os é ,yamít a mbi é nme pa r e c i e r onge ni al e s ,pe r o¿ yé l ? —Nomehadi c hona da . —¿ Na da ? —Na da . —¿ Ye s oe sbue no? —Muc ho.Sinol ehubi e s e sgus t a do yal o ha br í ahe c ho s abe rdea l guna f or ma . —O s e aquec omonomehama s ac r a doe sbue nas e ña l . —Lame j or . Mi gue lpl e gó l os l a bi os r e s i...