Title | Técnica cirúrgica Veterinária |
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Author | Lais Chimelli |
Course | Técnica Cirúrgica - Medicina Veterinária |
Institution | Universidade Tuiuti do Paraná |
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TÉCNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA – AVALIAÇÃO – 25/04/18 20/06/18 FINAL - 04/07/18 LIVRO BASE – Cirurgia de Pequenos Animais – Theresa Welch Fossum Tratado de Técnica Curúrgica Veterinária – Eduardo Alberto Tudury / Glória Maria de Andrade Potier
AULA 21/02/18 O que é cirurgia? Qualquer procedimento que faz incisão no tecido Objetivos de uma cirurgia Diagnóstico de doenças pela visualização direta Prevenção e tratamento de doenças específicas Aumentar valor econômico Cirurgias plásticas e reconstrutivas Pesquisa Classificação Quanto ao campo de ação Cirurgia geral – manobras ou técnicas que não são especializadas Cirurgia especial - quando é preciso de materiais específicos para a realização de cirurgias
De acordo com o porte (dificuldade) Pequeno: simples, estrutura externas Médio: simples, com abertura de cavidades, curta duração Grande: complexas, envolvem várias estruturas e equipamentos especializados, longa duração
Quanto a presença de microorganismos Asséptica: ausência ou presença mínima de bactéria Séptica (contaminada): procedimento em local com presença ativa de microorganismos Potencialmente séptica: procedimentos em locais que possuem flora bacteriana natural
Quanto ao tempo de realização Programada: não compromete a saúde do paciente (eletivas) Urgente: causa danos à saúde, porém pode ser realizada com alguns dias de quadro clínico Emergencial: implica em risco de morte iminente se o procedimento não for realizado
Quanto ao risco de morte Leve: dificilmente promove riscos, como castração Moderado: exige cuidados especiais para evitar óbito (piometra, torção gástrica, pericardite) Grave: comprometimento de funções vitais (contusão pulmonar, deslocamento de abomaso)
RISCO DE MORTE SEMPRE EXISTIRÁ EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS E ANESTÉSICOS, NADA É 100%
Quanto a hemorragia Cruenta: muito sangue Incruenta: sem muito sangue
Quanto a eficiência do tratamento Radical: a causa da doença é eliminada Paliativa: não pe possível a cura, procedimentos que geralmente buscam garantir qualidade de vida
Quanto à necessidade de cirurgia Necessária: única forma de tartamento para uma doença Eletiva: não necessária, solicitadas pelo proprietário Utilidade Zootécnica: facilitar manejo ou aumentar o valor do animal Reconstrutiva ou plástica: necessárias para restabelecer função de órgão ou estrutura
Quanto à necessidade de cirurgia Estética: desnecessárias, proibidas ou não-recomendadas no Brasil!!! Carnívoros: cordectomia, conchectomia, onicectomia, caudectomia Silvestres: amputação de asas em silvestres Ruminantes: castração com anéis de borracha, caudectomia Suínos: corte de dente e caudectomia em leitões Aves: debicagem
AULA 21/03/18 Cirurgia: princípios de Halsted Manipulação atraumática Hemostasia cuidadosa Preservação da vascularização Suturas sem tensão Reconstrução anatômica Obliteração de espaço morto Antissepsia rigorosa: evitar o excesso de ATB’s Profilaxia das infecções Assepsia Conjunto de procedimentos empregados para evitar a infecção dos tecidos durante o procedimento cirúrgico Esterilização, desinfecção e antissepsia Eliminação dos agentes externos e internos ao ambiente cirúrgico Pré, trans e pós-operatório Antissepsia Impede proliferação de bactérias (bacteriostáticos e bactericidas) Tecidos vivos Desinfecção (eliminação parcial) Destruição de microorganismos patogênicos e não patogênicos Objetos inanimados Esterilização Destruição de todos os microorganismos Objetos inanimados
Métodos físicos Filtração É a separação de partículas de líquidos e gases, através de filtros São removidos microorganismos e outras partículas Radiação Utilizada em materias que não podem ser esterilizadas pelo calor ou por métodos químicos Calor seco Flambagem Utilizada em emergência Não produz esterilização eficiente Encurta a vida útil do instrumental Estufas Esterilização boa, mas demora (180ºC/30’ ou 200ºC/20’) Incineração Efetivo na esterilização, porém destrutivo Utilizado para exterminação de mamterial contaminado e de carcaças Calor úmido Água em ebulição Não deve ser considerada como esterilização (desinfetante) Em nível do mar 30’, com adição de hidróxido de sódio (0,1g/100ml) ou carbonato de sódio (2g/10ml) Autoclave Vapor sob pressão alcança altas temperaturas sem entrar em ebulição 135ºC/3’ ou 125ºC/10’ ou 120ºC/15’ Material deve ser limpo, enrlado em material permeável e exposto ao calor...