The dynamic context of information PDF

Title The dynamic context of information
Author Arthur Almeida
Course Informação e Sociedade
Institution Universidade Federal de Pernambuco
Pages 2
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Summary

Essay on the dynamic context of information in the field of postmodernity....


Description

O Contexto Dinâmico da Informação

Aluno: Arthur Henrique Feijó de Almeida Universidade Federal de Pernambuco

O livro “O contexto dinâmico da informação: Uma análise introdutória” (1999), destinado a estudiosos da área de ciência da informação, examina a influência do contexto social e cultural no significado e no desenvolvimento da informação. Kevin McGarry, foi diretor na School of Information Studies e membro da CNAA Information Studies Panel entre 1980–1992. No primeiro capítulo, o autor discute sobre a dificuldade em diferenciar conhecimento e informação, culpabilizando o verbo to know do inglês, que dependendo do contexto, pode exercer significados diferentes. O autor também aborda aqui os diferentes veículos para a transmissão da informação e como somos bombardeados por eles o tempo inteiro, cabendo ao nosso cérebro o trabalho de escolher quais informações absorver e quais delas ignorar. No segundo capítulo da obra, McGarry fala sobre as relações existentes entre conceitos e linguagem e o papel de ambos na aprendizagem. O autor entra na área da Lógica ao comentar sobre os processos intelectuais envolvidos no processo de aprendizagem e organização da informação. Na questão de organização da informação, vemos a importância da memória na classificação e fazemos uma distinção entre informação visual e não-visual. O capítulo de número três começa falando sobre a importância de um legado cultural, como cada nova geração deve a geração anterior pela forma como organizamos a informação. Logo após, somos apresentados às ferramentas de informação que auxiliam na existência de uma memória cultural e como, se elas pudessem ser situadas no tempo, teríamos: a etapa oral, a etapa do alfabeto, a etapa do manuscrito, a etapa da tipografia e a etapa eletrônica. Ao decorrer do capítulo, o autor comenta sobre a fragilidade da oralidade, como a escrita foi a primeira das grandes revoluções da comunicação na historia da humanidade, os efeitos da criação da imprensa e, após

analisar a forma como nos relacionamos com computadores, nos faz questionar qual o próximo passo da comunicação entre o homem e a máquina. É bom ressaltar que o surgimento de uma nova ferramenta, não significa a extinção da anterior; elas podem coexistir em perfeita harmonia. O capítulo seguinte aborda a forma como os conhecimentos registrados têm sido organizados e armazenados pela sociedade. O capítulo se inicia falando sobre a biblioteca de Alexandria, fundada na dinastia dos Ptolomeus por governantes gregos do Egito, e a sua importância na conservação de obras antigas. Logo em seguida o autor questiona a funcionalidade de bibliotecas públicas e aborda sobre o desenvolvimento da alfabetização, como as escolas começam a se multiplicar a partir do século XIX e como a sociedade em rede é de extrema importância para profissionais e gerentes da informação, uma vez que permite aumentam a transferência de informações e permite uma forma informal de comunicação, além de aumentar o acesso bibliográfico aos usuários. Se apoiando em D.F. McKenzie, o autor também questiona nesse capítulo o que, após todo o desenvolvimento eletrônico ocorrido no século XX, seria “texto”, seus tipos e características. McGarry faz questão de lembrar que é a linguagem que usamos para organizar não só os textos, mas também os meios pelos quais iremos recuperar a informação. Se nos capítulos anteriores o autor discutiu sobre o corpo físico dos meios de informação, no penúltimo capítulo ele se atenta à natureza do conteúdo temático e sua relação com a sociedade. Somos apresentados ao conceito de disciplina cientifica, que seria um campo organizado de investigação que um grupo de pessoas qualificadas se dedicam a estudar. Essa separação de disciplinas é muito importante para os profissionais da informação já que, ao lidar com pessoas, precisamos entender como essas pessoas se informam e informam as outros para realizarmos nosso trabalho de forma eficiente. O autor comenta sobre como o código decimal de Dewey, criado no final do século XIX, acaba por desatender disciplinas que sofreram crescimento após a metade do século XX, como é o caso da geografia, já que as classificações do conhecimento refletem valores culturais do tempo em que foram criadas. Para fechar o livro, o autor comenta sobre os aspectos éticos e profissionais da informação. Ele aborda sobre as quatro grande áreas de interesse atual: privacidade, exatidão, propriedade e acessibilidade. A primeira a ser abordada é a privacidade, no qual ele problematiza até que ponto uma informação, numa sociedade superpovoada como a que vivemos, consegue ser mantida em segredo e que informações devem ficar restritas exclusivamente para si próprio. A exatidão é de grande interesse aos profissionais da informação, uma vez que, cabe a eles o papel de mediar o usuário e o universo de recursos informativos. Ao destrinchar sobre o campo do direito de propriedade intelectual, o autor aborda a lei do direito autoral e das patentes. Acerca da acessibilidade, o britânico comenta sobre a dificuldade de alguns usuários, principalmente em regiões economicamente carentes, ao acessar documentos digitalizados e questiona quais informações uma pessoa ou organização tem direito ou privilégio de obter....


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