Title | Três pensadores fundamentais para entender a ética |
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Course | ÉTICA |
Institution | Universidade de Sorocaba |
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Três pensadores fundamentais para entender a ética
Desde os tempos antigos, filósofos, estudiosos e pensadores têm tentado compreender e analisar os princípios e valores da sociedade e como eles ocorrem na prática. Podemos citar alguns pensadores que refletiram sobre a moralidade em diferentes épocas. O ex-Sócrates, Sufis, Platão, Sócrates, estóicos, pensadores cristãos, Spinoza, Nietzsche e outros são muito dedicados a este tema. Dentre esses pensadores, nos concentramos em Aristóteles, Maquiavel e Kant, cada um representando um ponto de inflexão relacionado à criação do tema.
Aristóteles
Com a transformação da filosofia naturalista do período pré-Sócrates para a filosofia antropológica marcada por Sócrates, o conhecimento voltou-se para a compreensão das relações interpessoais. Portanto, Aristóteles (384 aC-322 aC) trouxe o desenvolvimento da ética como um campo específico do conhecimento. Os filósofos procuram estudar os princípios que norteiam a ação e a boa vida. Aristóteles escreveu em sua "Ética de Nico Matthews" sobre sua compreensão das virtudes e do propósito da vida, a felicidade. Aristóteles entende que a moralidade pode ser ensinada e aprendida, o que depende da construção do caminho para uma felicidade maior, que é a felicidade. Para tanto, a ação deve se basear na maior virtude e com base em todas as outras decisões e na prudência.
Maquiavel
Nicolau Machiavelli (1469-1527) em sua obra "Príncipe" é o responsável por separar a moralidade do indivíduo da moralidade do país. Para Maquiavel, o estado é organizado e operado de acordo com sua própria lógica. Portanto, o autor faz uma distinção entre virtudes morais e virtudes políticas. Esse tipo de pensamento representa uma mudança muito relevante nas tradições medievais, fortemente baseada na moralidade cristã, vinculando o governo à determinação divina.
Kant
Immanuel Kant buscou elaborar um modelo ético em que a razão é o fundamento primordial. Com isso, o autor contrariou a tradição que compreendia a religião e a figura de Deus, como o princípio supremo da moralidade. Em seu livro "As bases metafísicas dos costumes", Kant destacou que os exemplos são apenas um estímulo, portanto, as pessoas não podem criar modelos morais a partir da classificação de certos comportamentos desejados, ou devem evitar tais comportamentos. Para os filósofos, a razão é a responsabilidade de governar a vontade e orientar a ação sem lesar os pensamentos humanos típicos de liberdade e autonomia. Kant descobriu a autonomia e a racionalidade, a fonte da responsabilidade e dos princípios morais básicos, e foi capaz de compreender e formular suas próprias regras. O comando absoluto proposto por Kant é uma síntese do funcionamento racional, que pode guiar as ações humanas (comandos) por meio de comandos: “Age de tal maneira que a máxima de sua ação possa ser tomada como máxima universal.”...