Vesícula PDF

Title Vesícula
Author matheus oliveira
Course Gastroenterologia
Institution Universidade do Oeste de Santa Catarina
Pages 2
File Size 59.4 KB
File Type PDF
Total Downloads 17
Total Views 132

Summary

Resumo pratico sobre visicula, explicando conceito, etiologia, diagnostico e tratamento muito bem explicado....


Description

VESÍCULA

COLECISTITE AGUDA DIAGNÓSTICO     



Anamnese: Dor HCD intensa e constante com duração maior que 3-6 horas, febre são comuns. Histórico de episódios prévios. Exame Físico: Sensibilidade no QSD, sinal Murphy +, vesícula palpável. Dor persistente, febre, calafria pode indicar doença complicada (abscesso ou perfuração). Verificar sempre icterícia, coluria, acolia! Lab: HMG completo e PCR. Testes de função hepática podem mostrar bilirrubina, FA e gama GT elevadas. Solicitar sempre amilase e lipase para descartar pancreatite. Imagem: USG abdominal (confirma se calculo e Murphy +). CRITÉRIOS DIGNÓSTICO: Suspeita (1 achado da A + um achado da B)/ Definitivo: (1 achado da A + um achado da B + achados de imagem). o A: Sinal de Murphy; Massa/dor/sensibilidade no QSD o B: Sinais sistêmicos de inflamação: Febre; PCR elevada; Leucocitose o C: Achados de exames de imagem CRITÉRIOS DE GRAVIDADE: o Leve (grau I): Paciente saudável sem disfunção orgânica. Alterações inflamatórias leves na vesícula (colecistectomia de baixo risco e seguro) o Moderado (grau II): Associado a uma das condições -> Leucocitos acima de 18mil; Massa sensível palpável do QSD; duração queixa >72 horas; inflamação local evidente (abscesso, gangrena, enfisematosa). o Grave (grau III): Disfunção de órgãos e sistemas

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL    

 



Colangite: febre, calafrios, icterícia, dor abdominal (tríade de charcot) Colecistite crônica: episódios repetidos de crises leves ou irritação crônica; Ulcera péptica: Dor epigástrica em queimação, ocorre horas depois das refeições ou quando está com fome. Frequentemente acorda paciente a noite. Melhora com alimentação. EDA pode revelar ulcera. Pancreatite aguda: dor epigástrica irradia para as costas. Equimose na região periumbilical (cullen), ou flanco (grey turner) pode existir na pancreatite grave. Lab: triplicação da amilase e lipase séricas. TC demonstrando inflamação. PNM lobar direita: tosse produtiva com febre. Alteração do AP. SCA: dor torácica central, sensação aperto, radiação para mandíbula, braço esquerdo, pode haver dor no epigástrio. Pode haver uma história de angina, fatores de risco para DAC. Alterações isquêmicas no ECG (elevação ou depressão ST, inversão de onda T, bloqueio de ramo esquerdo). DRGE: Sensação de queimação no tórax após refeições.

TRATAMENTO – Estabelecer gravidade!   

Geral: se suspeita iniciar tratamento incluindo jejum, HEV, ATB, analgesia, monitoramnte SV e débito urinário. Colecistectomia: tratamento definitivo, realizado assim que possível a menos que criticamente doente ou inflamação há mais de 7 dias. Laparoscopia preferencial  Leve – tto clínico pode ser suficiente e cirurgia urgente pode não ser necessária o Anti inflamatórios: DICLOFENACO o Avaliar necessidade de ATB: CIPRO + METRO

PREVENÇÃO PRIMÁRIA - Realizar atividade física - Aumento do consumo de fibras - Limitar perda de peso rápida - Acompanhar em UBS para avaliação de colecistecomia

COLELITÍASE DIAGNÓSTICO    

Anamnese: Dor constante HCD, se 5 horas sugere colecistite ou outra complicação importante. Geralmente acompanhada de náuseas. Fatores de isco: obesidade, HF +, medicamentos, doença de íleo terminal, gravidez, síndrome metabólica, doença falciforme. Exame físico: dor QSD. Lab: normal. Leucocitos elevados sugerem colangite, pancreatite, colecistite. Pode cursar com aumento da FA e gama GT. Solicitar sempre amilase e lipase!

TRATAMENTO...


Similar Free PDFs