Atividade 1 - Análise das variações linguísticas apartir de Guia de leitura: O estudo da linguagem no contexto social. IN: Coelho, Izete et al. (Orgs.) Para conhecer sociolinguística. São Paulo, Contexto, 2015. p. 23-37, 37-54. PDF

Title Atividade 1 - Análise das variações linguísticas apartir de Guia de leitura: O estudo da linguagem no contexto social. IN: Coelho, Izete et al. (Orgs.) Para conhecer sociolinguística. São Paulo, Contexto, 2015. p. 23-37, 37-54.
Course Sociolinguística
Institution Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Pages 3
File Size 86.1 KB
File Type PDF
Total Downloads 42
Total Views 136

Summary

Análise das variações linguísticas com base no texto de Izete Coelho (orgs.) Guia de leitura: O estudo da linguagem no contexto social. O trabalho tem como objetivo reconhecer e identificar os fenômenos de alteração na fala dos indivíduos e explica-los com base no texto de referência.

...


Description

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Letras – Tecnologias de edição - 2º período Disciplina: Sociolinguística Docente: Dr. Cláudio Lessa Data: 12 de abril de 2019 – Belo Horizonte/MG Atividade Guia de leitura: O estudo da linguagem no contexto social. IN: Coelho, Izete et al. (Orgs.) Para conhecer sociolinguística. São Paulo, Contexto, 2015. p. 23-37, 37-54.

A. Pois o fenômeno de monotongação é um processo que ocorre em ditongos, e ocasiona a redução deste a um único som. Esse processo não ocorre nas palavras “PEIXE” e “PEITO” devido ao fenômeno de monotongação dos ditongos decrescentes, muito presente na variável do português brasileiro, que consiste basicamente em: A palavra “PEIXE” independente da pronúncia, o significado referencial se mantém, logo, temos duas variantes de uma mesma variável: o ditongo [ey] presente em “PEIXE”, e a vogal [e] presente na pronúncia “PEXE”, que mesmo trocadas não prejudicam o significado referencial/representacional. Já em “PEITO”, se colocarmos com a pronúncia somente da vogal [e], gerando assim “PETO”, não possuímos o mesmo significado, representando assim outro significado referencial/representacional, ou seja, não são variantes de uma mesma variável. B. As pesquisas sociolinguísticas observaram em nível morfológico que a supressão do [r] que marca o infinitivo dos verbos, trata-se de um morfema verbal, logo, podemos concluir que há uma coincidência: o [r] representa um fonema e também um morfema nesses dados. C. Fazer ainda



Referente a condicionadores externos, explique:

A. A variação regional, é responsável por identificar a origem de uma pessoa pelo modo como ela fala, através de marcas linguísticas que caracterizam a fala de uma região (os famosos “sotaques”). Sendo assim, se relaciona com o preconceito

2

linguístico, quando que pelo modo ou origem do falar de um indivíduo ele é discriminado ou rechaçado como piada, devido as características de fala de sua região de origem. Tal fato é muito presente em indivíduos com origem nordestina, que são tidos como preguiçosos ou de falar considerado feio pelos olhares que observam sua cultura. B. A variação regional muitas vezes está associada a etnia colonizadora de uma comunidade, e isso ocorre pois a língua do povo colonizador acaba por influenciar a língua da região colonizada, pode-se dizer que com base na visão eurocêntrica tida do mundo, países colonizados por estes tendem a receber seu prestigio enquanto aqueles que majoritariamente possui uma população fruto da escravidão no período de colonização é tido como inferior. C. A variação social ou diastrática trata-se de refletir as diferentes características sociais do falante, ou seja, as oportunidades tidas na vida do falante e seu estilo de viver influenciam seu modo de falar e comunicar com os demais, os principais condicionadores relacionados a tal variação linguística são: grau de escolaridade, nível socioeconômico, sexo ou gênero e a faixa etária. D. A variação estilística ou diafásica baseia-se na adequação que os falantes fazem de sua fala ao contexto geral em que ocorre a comunicação, sendo assim, trata-se das mudanças que fazemos para transitar em nossos “papéis sociais” nas diferentes

situações

comunicativas

do

dia-a-dia.

Tal

variação

leva

em

consideração: local, nível de intimidade e cordialidade, hierarquia, e vínculos. E. A relação diamésica trata da relação entre a fala e a escrita, ou seja, compreender as diferenças e características entre o meio falado e o meio escrito, sendo assim, busca esclarecer que o texto falado é uma atividade espontânea, improvisada e mais variada, em contra ponto a escrita é uma atividade artificial, ensaiada e menos variável.

3

F.

Grau escolaridade

Gênero ou sexo

Faixa etária Estilística

de



Subir no avião



Embarcar no avião



“Visual interessante cara” (Homem)



“Você está lindo hoje” (Mulher)



“Mamãe e papai” (Criança)



“Mãe e pai” (Adulto)



“Senhor, pode por gentileza me dar licença” (Local de trabalho, demanda cordialidade)



“Cabe mais um ai?” (Local descontraído e entre amigos, permite descontração devido a intimidade)...


Similar Free PDFs