Diatermia PDF

Title Diatermia
Course Fisioterapia da teoria e prática
Institution Universidade Estadual da Paraíba
Pages 9
File Size 81.9 KB
File Type PDF
Total Downloads 22
Total Views 152

Summary

Diatermia:
• ondas curtas, micro-ondas, radiofrequência
...


Description

DIATERMIA Espectro Electromagnético Diatermia • É a aplicação de energia elétrica de alta frequência que é utilizada para gerar calor nos tecidos do corpo como um resultado da resistência do tecido á passagem de energia Princípios da Diatermia Efeito Joule • A quantidade de energia calórica produzida por uma corrente elétrica é diretamente proporcional ao quadrado da intensidade da corrente, do tempo que esta circula no condutor e da resistencia que à opõe. Q = I2.R.t. (0,24)* – Q= Energia Calórica produzida (Joule ou calorias) Diatermia classificada em: • ondas curtas, micro-ondas, radiofrequência Micro-ondas -M.O. •. As M.O. são uma forma de radiação eletromagnética, cujo espectro varia de 1m (300 MHz) até 1mm (300 GHz). • A energia radiante produzida pelos aparelhos de M.O. podem se deslocar no vácuo;

Utilização das M.O. para fins terapêuticos • Utilizado desde 1946, porém entrou em declínio a partir dos anos 70 (riscos para a saúde); • Muito pouco presente nas clínicas de fisioterapia;

• Eficácia terapêutica bastante discutida (poucos trabalhos publicados) • Para fins terapêuticos, são utilizados modelos de: – 122,5mm (2450 MHz); e de 327 mm (915 MHz);

Produção das M.O. • O dispositivo direcionador de M.O. circular gera um padrão toroidal de distribuição de calor (em forma de “rosquinhas”), ocorrendo mínimo aquecimento na área central.

Efeitos das microondas sobre os tecidos (relatos de pesquisas) • os efeitos térmicos devem-se a liberação friccional da energia térmica; •  média da temperatura em 5 a 6oC – pele e músculos superficiais; • ^ do fluxo sangüíneo; • ^ na extensibilidade do colágeno – em,articulações superficiais • ^ do metabolismo; • Efeitos sobre os nervos (dor e espasmo); • Efeitos atérmicos (< 1mW/cm2) – Especulativos

Dosimetria das M.O. • O êxito do TTO. requer dose e tempo de aplicação adaptados caso a caso, de acordo com o quadro patológico. •. Principais parâmetros: – Orientação do campo (dispositivo direcionador) – Espaçamento entre o dispositivo e a pele: • Entre 2 cm (tecidos com mais tecido adiposo) e 6 cm (regiões com saliência óssea) – Tempo: Entre 10 e 20 minutos (ajustes vasculares); Não deve exceder 30 minutos. – Intensidade: • > 10 mW/cm2 – predominância de efeitos térmicos;

• 1 – 10 mW/cm2 – poucos efeitos térmicos; • < 1 mW/cm2 – efeitos térmicos não perceptíveis – Nunca deverá ser ultrapassada a sensação de tolerabilidade ao calor do paciente!!! • Indicações • Aquecimento de tecidos e estruturas articulares superficiais (punho, joelho e tornozelo) • Contraindicações • Sensibilidade térmica diminuída; • Circulação arterial deficiente; • Inflamação aguda; • Hemorragia recente; • Metal na área a ser tratada; • Tumores malignos; • Marcapassos; • D.I.U. em aplicação intra- vaginal; • Olhos; • Testículos; • Útero em gestação Preparação e cuidados para o tratamento com M.O.(micro-ondas) • 1 – Explicar a finalidade do tratamento ao pcte. e orientá-lo que nunca deverá sentir muito calor no local que está sendo tratado; • 2 – Realizar um teste de sensibilidade dolorosa e térmica na área a ser tratada; • 3 – Posicionar confortavelmente o pcte. para que o mesmo não se mexa durante o Tto.; • 4 – Posicionar adequadamente a “antena”; • 5 – Guarneça-o com uma chapa de segurança ou dispositivo de alerta; • 6 – Ligar o aparelho e ajustar os parâmetros;

• 7 - Monitorar constantemente o pcte., questioná-lo sobre a sensação de conforto térmico • 8 – O fisioterapeuta não deve ficar na linha direta do feixe, ou dentro de um raio de 2 metros do dispositivo direcionador (reflexão de 50 a 75% do paciente, e 100% partes metálicas do aparelho). Ondas Curtas • Introdução •. Originada nos anos 70; •. Consiste numa forma de radiação eletromagnética (não- ionizante) de alta freqüência 27,12 MHz, que produz um comprimento de onda de 11,06m • Produção das O.C. • A partir da sintonia (mesma freqüência) entre os 2 circuitos oscilantes que compõem os aparelhos de O.C., sendo eles: – Circuito primário ou de produção: aparelho em si; – Circuito secundário ou de tratamento: eletrodos + paciente. • Modalidades (Contínuo x Pulsátil) • Ambas geram efeitos térmicos, sendo que o pulsátil em menor intensidade. • Métodos de aplicação • Método capacitivo: mediante a aplicação de 2 eletrodos capacitivos (discoidais rígidos: Schiliephake ou retangulares flexíveis); • Método indutivo: através de 1 único eletrodo (eletrodo espiralado ou eletrodo circular, conhecido também como “bobina ou tambor”).

Posição dos eletrodos (método capacitivo) • Aplicação transversal ou contra-planar: o  da temperatura poderá ser > superficialmente do que nos tecidos profundos; Posição dos eletrodos (método capacitivo)

• Aplicação longitudinal: Um eletrodo fica distante do outro em segmentos diferentes (ex: perna – pé)

Posição dos eletrodos (método capacitivo) • Aplicação coplanar: – A energia será > no tecido subcutâneo, o que não permite um efeito em profundidade;

Posição dos eletrodos (método indutivo) • O aplicador deve estar sobre a área a ser tratada e bem acoplado ao paciente. DOSIMETRIA • FATORES DETERMINANTES • Potência aplicada; • Tipo, tamanho e posição dos eletrodos; • Distância entre os eletrodos e os tecidos; • Vascularização da região; • Existência de relevos anatômicos; • Termossensibilidade do paciente; • Cada tecido recebe uma intensidade determinada segundo a profundidade e sua composição. •. As O.C. são mais absorvidas pelos tecidos mais hidratados, enquanto os menos hidratados oferecem menor resistência e se aquecem menos. • O campo elétrico entre as placas é mais denso no centro que na periferia. Isto permite uma versátil concentração de energia e localização da área a tratar, segundo o tamanho e a separação dos eletrodos.

• Escala de Schiliephake • calor muito débil: imediatamente abaixo da sensação de calor perceptível; • calor débil: sensação imediata perceptível; • calor médio: sensação de calor clara e agradável • calor forte: no limite da tolerância • Duração do tratamento: (5 a 20 minutos) – Depende da disfunção a ser tratada e dos objetivos terapêuticos Precauções • equipamentos eletrônicos ou magnéticos devem ser removidos do campo (aparelhos auditivos ou relógios usados pelo paciente ou terapêuta). • nunca deixe os cabos encostarem um no outro (curto-circuito) • nunca permita que a pele entre em contato com a unidade de aquecimento (queimaduras) • sensação dolorosa profunda pode ser sintoma de superaquecimento (lesões teciduais) • Terapeuta deve manter uma distância de 91,4 cm da fonte de energia. • não permita transpiração durante o tratamento • Cuidados • Evitar uso de objetos metálicos: mesa, cadeira, colar, brincos; • Toalhas e roupas úmidas, suor e roupas sintéticas; • Posição confortável do pcte; • Não cruzar os cabos, que devem estar bem conectados no aparelho, e nem encostá-los no pcte ou objetos metálicos; • Os cabos devem manter uma distância mínima de 10 cm. • Aplicar em áreas expostas a raios-X, antes de 15 dias após a exposição; • Interromper o tratamento ao primeiro sinal de vertigem, cefaléia, hipotensão, salivação ou mal-estar

• Efeitos Fisiológicos •. Os mesmos provocados por qualquer modalidade de calor profundo, sendo eles: • ^ da vascularização periférica com formação de neovasos; • ^ dos depósitos de colágeno e fibrina, “bem como em sua orientação”; • ^ do crescimento e da “reparação nervosa”; •. Melhora o nível de polarização da membrana celular; •  do metabolismo celular • “Redução do edema e da inflamação” • Indicações •. Em via de regra, para quase todas as afecções crônicas do sistema musculoesquelético;

Radiofrequência • São radiações que fazem parte do espectro eletromagnético com frequências entre 30KHz e 300MHz. •. As frequências mais utilizadas pela fisioterapia são de 0,5 a 1,5MHz (atualmente há equipamentos com frequências maiores) Classificação de acordo com o número de cabeçotes MONOPOLAR • Eletrodo ativo • Eletrodo dispersivo BIPOLAR • Eletrodos ativo e dispersivo em um único cabeçote

• Eletrodos separados MULTIPOLAR • Eletrodos ativo dividido em pequenas áreas • Área do dispersivo > soma das áreas dos ativos Fatores que podem influenciar os efeitos da RF • Potência do equipamento • Tipo de RF: capacitiva ou resistiva • Velocidade de movimentação do cabeçote • Capacidade de dissipação térmica dos tecidos • Impedância dos tecidos (% água) • Tempo de aplicação • Posicionamento do eletrodo dispersivo – Contra planar: calor profundo; coplanar: superficial – Quanto maior a distância; menor o aquecimento Catabolismo das Gorduras Recomposição Do Colágeno Lipólise ↓ ↓ ↓ Aumento do fluxo sanguíneo Dilatação dos vasos e capilares Aumento da temperatura tecidual acima de 40~50°C Efeitos fisiológicos provocados pela Diatermia RF ↑ no suprimento de O2 ↑ aporte de nutrientes Estimulação do Sistema imune ↑ no Metabolismo Retirada dos Catabólitos

PRINCIPAIS INDICAÇÕES

Lipodistrofia Rugas e acne Dor Alopécia Cicatrizes FEG – Celulite Contra Indicações para uso da RF Relativas • Varizes, flebite ou tromboflebite; • Aplicações sobre glândulas; • Distúrbio da sensibilidade; • Osteosintese; • Menstruação; • Endopróteses • Infecções Absolutas • Marcapassos; Metástase; Gravidez; Artrite (fase aguda)...


Similar Free PDFs