Escultura Dental PDF

Title Escultura Dental
Course Escultura Dental
Institution Universidade Federal do Ceará
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CAPÍTULO 3 Técnicas de Escultura No presente capítulo daremos dicas de como esculpir elementos dentais em blocos de cera a partir da observação e tendo como base a anatomia do dente natural. Como “Regra Geral” em todos os dentes temos: 1. Devemos começar observando a anatomia do dente natural em todas as faces (Mesial, Distal, Vestibular, Lingual e Oculsal). 2. A escultura sempre começa por dar uma forma geométrica ao bloco de cera que mais se assemelha ao dente natural (trapezoidal, ovoide, cuboide). 3. Sempre devemos utilizar o instrumental mais adequado a cada processo da escultura: Para cortes maiores e grosseiros, é utilizada a faca; Já para cortes mais finos, detalhes anatômicos, convexidades e concavidades, utiliza-se a Espátula 3S, Espátula 7 ou Lecron. 4. Devemos fazer o acabamento e alisamento do bloco de cera após o término na escultura. (Meia e Escovinha)

Escultura dos Incisivos - Técnica Geral

Dica: O conhecimento da anatomia dental e de suas peculiaridades é de extrema importância para a confecção de esculturas dentais.

1. Assinalam-se, na porção inferior do bloco de cera, as iniciais correspondentes às faces vestibular (V), palatina ou lingual (P ou L), mesial (M) e distal (D). 2. Identifique, no seu dente natural, todas as faces descritas no item 1. 3. Com a ajuda da cera 7, apoie o seu dente natural no bloco de cera por uma das faces proximais (M ou D) DICA: Apoie o dente até o topo do bloco de cera. Isso evitará mais trabalho para fazer a incisal da escultura. 4. Contorne o dente, abrangendo toda sua extensão coronal + 1/3 da raiz. Risque uma linha horizontal para identificar esse limite. 5. Corta-se, cuidadosamente, o bloco, até atingir as linhas demarcadas pelo perfil proximal escolhido. 6. Com a ajuda da cera 7, apoie a face P do dente natural sobre a porção V do bloco, de forma que a face V do dente esteja livre para ser desenhada. 7. Contorne o dente, abrangendo toda sua extensão coronal + 1/3 da raiz. DICA: Tenha o cuidado de fazer essa segunda marcação na mesma altura que a primeira, coincidindo as incisais. 8. Corte a cera até atingir o contorno riscado da face vestibular e palatina/lingual.

Incisivo Central Superior 1. Desgasta-se as faces M e D com a finalidade de convergi-las para o colo, sem, no entanto, atingir o lado incisal, dando à face vestibular a forma de um trapézio isósceles. Este corte é levemente mais acentuado do lado distal, pois a face distal converge mais para o colo que a mesial. A face distal também será mais convexa que a mesial.

2. Face vestibular: Forma: Triangulo escaleno. Deve-se desgastá-la, de modo a conferir a convexidade de seu terço cervical. Risque os sulcos de desenvolvimento longitudinais mesial e distal, sob cortes suaves, o que originará, consequentemente os 3 lóbulos de desenvolvimento. 3. Face Palatina: Faça uma linha limitando o cíngulo e as cristas marginais, mesial e distal, traçando-se na face lingual a figura do M ou W, ao qual se compara a união destes três elementos, observando a posição e a espessura de cada um deles. DICA: Lembre-se que a crista mesial é mais robusta, sem se aproximar da incisal, enquanto a distal é mais estreita e aproxima-se mais da borda incisal, porém sem chegar até ela. 4. Desgaste, respeitando a crista incisal, a área limitada por essas estruturas, de modo a conferir a forma côncava pertencente à fossa palatina. 5. Evidencia-se o colo. Linhas do colo: Vestibular e Palatina/Lingual: Côncava para a incisal Mesial: Côncava para a porção radicular. (“V” de cabeça pra baixo) Distal: Côncava para a porção radicular com sua ponta mais inferior em relação à face mesial. (“V” de cabeça pra baixo) 6. Raiz: Confira se abaixo da face vestibular da escultura existe a cera que seria a escultura de 1/3 da raiz. Raspe abaixo da linha do colo, levando o instrumental para baixo, de forma reta, oferecendo o aspecto radicular. 7. Arredonde todos os ângulos nítidos. Faça o polimento utilizando a meia.

Incisivo Lateral Superior Os perfis e a forma de confecção da escultura são comuns ao incisivo central superior. No entanto, há diferenças entre esses incisivos que não devem ser esquecidas. As características próprias do incisivo lateral superior, que você aprendeu, lhe deverão ser conferidas no transcurso das fases finais de acabamento.

Incisivos Inferiores Os incisivos inferiores acompanham, exatamente, as mesmas fases da escultura estabelecida e descrita para o incisivo central superior, embora apresentem perfis específicos. Porém, faz-se necessário lembrar que, dentro de seu grupo, os incisivos inferiores tomam certos aspectos particulares que os diferem dos superiores, em maiores proporções que o incisivo lateral em relação ao central superior. Lance mão dos conceitos teóricos já adquiridos e aplique-os no momento oportuno, a cada um destes dentes.

Estrutura dos Caninos Aspectos novos: Terço médio da porção vestibular convexa, cúspide e tubérculo palatino. - Técnica Geral

Dica: O conhecimento da anatomia dental e de suas peculiaridades é de extrema importância para a confecção de esculturas dentais.

1. Da mesma forma que para os incisivos, assinalam-se, na porção inferior do bloco de cera, as iniciais correspondentes às faces vestibular (V), palatina ou lingual (P ou L), mesial (M) e distal (D). 2. Identifique, no seu dente natural, todas as faces descritas no item 1. 3. Com a ajuda da cera 7, apoie o seu dente natural no bloco de cera por uma das faces proximais (M ou D) DICA: Apoie o dente até o topo do bloco de cera. Isso evitará mais trabalho para fazer a cúspide da escultura. 4. Contorne o dente, abrangendo toda sua extensão coronal + 1/3 da raiz. Risque uma linha horizontal para identificar esse limite. 5. Corta-se, cuidadosamente, o bloco, até atingir as linhas demarcadas pelo perfil proximal escolhido. 6. Com a ajuda da cera 7, apoie a face P do dente natural sobre a porção V do bloco, de forma que a face V do dente fique visível e seja “desenhada” no bloco de cera. 7. Contorne o dente, abrangendo toda sua extensão coronal + 1/3 da raiz. DICA: Tenha o cuidado de fazer essa segunda marcação na mesma altura que a primeira, coincidindo as incisais. 8. Corte a cera até atingir o contorno riscado da face vestibular e palatina/lingual.

Canino Superior 1. Desgastam-se as faces M e D com a finalidade de convergi-las para a lingual, e logo a seguir para o colo. 2. Face vestibular: Forma: Pentágono. Desgaste-a de forma a conferir a convergência dos terços cervical e médio. Marque, de maneira mais nítida que nos incisivos superiores, os sulcos longitudinais de desenvolvimento, o que resultará os lóbulos de desenvolvimento. 1. Face Palatina: Risque em forma de W, remova a cera de modo a atribuir a presença de duas fossas, uma mesial e outra distal, tendo o cuidado de preservar o tubérculo palatino, agora presente, e o cíngulo, importantíssimos nesta face. DICA: Tanto o tubérculo palatino, como o cíngulo, são ligeiramente deslocados para a mesial. Confira se estes aspectos estão presentes na sua escultura. 2. Faces proximais: Desgate para produzir a convexidade existente tanto nos sentidos cérvico-oclusal, como no sentido vestíbulo-lingual. Note que a convexidade é mais pronunciada do lado distal (de modo semelhante aos incisivos). 3. Cúspide: Vale a pena lembrar que a cúspide do canino tem a forma de pirâmide. Desgaste, cuidadosamente, de forma a conferir o predomínio do tamanho e da inclinação da borda disto-incisal sobre a borda mésioincisal. Repare que a ponta da cúspide ficará ligeiramente deslocada para a face mesial. 4. Estreite-se o colo. Linhas do colo: Vestibular e Palatina/Lingual: Côncava para a incisal Mesial: Lembra a forma de um U de cabeça para baixo. Distal: Lembra a forma de um U de cabeça para baixo, um pouco mais abaixo do linha do colo mesial. 5. Raiz: Confira se abaixo da face vestibular da escultura existe a cera que seria a escultura de 1/3 da raiz. Raspe abaixo da linha do colo, levando o instrumental para baixo, de forma reta, oferecendo o aspecto radicular. 6. Arredonde todos os ângulos nítidos. Faça o polimento utilizando a meia.

Canino inferior As diversas etapas de escultura e as faces finais de acabamento são comuns a caninos superiores e inferiores, porém você deve estar atento as diferenças entre ambos e transpor isso aos aspectos estruturais de sua escultura dental.

Estrutura dos Pré-Molares Aspectos novos: Face quadrangular ds faces proximais, duas cúspides, sulco principal e secundários, fóssulas.

Técnica Geral

Dica: O conhecimento da anatomia dental e de suas peculiaridades é de extrema importância para a confecção de esculturas dentais.

1. Da mesma forma que para os caninos, assinalam-se, na porção inferior do bloco de cera, as iniciais correspondentes às faces vestibular (V), palatina ou lingual (P ou L), mesial (M) e distal (D). 2. Identifique, no seu dente natural, todas as faces descritas no item 1. 3. Com a ajuda da cera 7, apoie o seu dente natural no bloco de cera por uma das faces proximais (M ou D) DICA: Apoie o dente até o topo do bloco de cera. Isso evitará mais trabalho para fazer a cúspide da escultura. 4. Contorne o dente, abrangendo toda sua extensão coronal + 1/3 da raiz. Risque uma linha horizontal para identificar esse limite. 5. Corta-se, cuidadosamente, o bloco, até atingir as linhas demarcadas pelo perfil proximal escolhido. 6. Com a ajuda da cera 7, apoie a face P do dente natural sobre a porção V do bloco, de forma que a face V do dente esteja livre para ser desenhada 7. Contorne o dente, abrangendo toda sua extensão coronal + 1/3 da raiz. DICA: Tenha o cuidado de fazer essa segunda marcação na mesma altura que a primeira, coincidindo as incisais. 7. Corte a cera até atingir o contorno riscado da face vestibular e palatina/lingual.

Primeiro Pré-Molar Superior (1º PMS) 1. Observe a face oclusal da sua escultura. Provavelmente ela se encontra com um formato quadrangular, porém, lembre-se que ela deve ter o formato de pentágono irregular, em que os dois menores lados correspondem à face vestibular e o maior diâmetro é o vestíbulo-lingual.

2. Desgaste, pelo limite do pentágono, até a porção cervical. Com isso você irá conseguir a convergência das faces proximais para a lingual, obtendo um formato semelhante ao da figura 1.3. Lembre-se de convergir as faces proximais também em sentido do colo. DICA¹: Essa convergência para a lingual é mais acentuada nos primeiros e discreta nos segundos pré-molares. DICA ²: A convergência para o colo deverá ser feito em toda a sua extensão. 3. A linha vestíbulo-lingual, que aparentemente divide o pentágono em metades, deve servir de referência para a um esboço da escultura do “telhado vestibular”, assim como sua crista. 4. Face oclusal: Desvie, em sentido mesial, a cúspide lingual do primeiro pms. Para isso, desgaste o ângulo disto-lingual. Lembre-se que o segundo pms não possui esse desvio.

5. Risque, com o auxílio da lâmina da espátula lecron, o sulco principal existente na superfície oclusal DICA: Coloque em prática o que você aprendeu na teoria. Faça o sulco principal lembrando-se de todas as diferenças (sentido, posição, forma e extensão) entre este sulco do primeiro pms e do segundo pms. 6. Risque também os sulcos acessórios, que dão limite à extensão do sulco principal. Risque em formato de V aberto, de vértice coincidente com as extremidades do sulco principal e de ângulo voltado para as faces proximais.

7. Neste momento, os limites das cúspides vestibular e lingual estão estabelecidos. 8. Quatro plano de cortes se fazem presente. Comece pela cúspide vestibular. Ajuste a ponta da lâmina da lecron sobre à extremidade do sulco acessório que faz limite com a fóssula ocluso-proximal. Caminhe com a espátula até o encontro dos sulcos e posteriormente até o centro do sulco principal. Vá aprofundando a espátula, mantendo uma inclinação de aproximadamente 45°. Essa tarefa deverá ser feita sucessivas vezes, até que se consiga o desgaste desejado. 9. Efetue a mesma operação do outro plano inclinado. 10.A cúspide lingual será esculpida com a mesma técnica. 11. Agora, trabalhe as fóssulas ocluso-proximais e os rebordos proximais, preservando-os cuidadosamente. A escultura destes obedecerá aos limites proximais utilizados quando da confecção das cúspides. Cada fóssula será esculpida em duas etapas; a extremidade do sulco acessório receberá a ponta da lâmina da espátula lecron, que percorrerá angulada sobre a face oclusal seu trajeto até alcançar o vértice V. 12.Acabamento : Promova o arredondamento dos ângulos. - Face vestibular: Determine a extensão das arestas vestibulares. Lembrando que a mesial é maior que a distal. À semelhança dos caninos, evidencie os sulcos longitudinais de desenvolvimento, o que

realçará os lóbulos de desenvolvimento e a crista vestibular (deslocada distalmente nos primeiros pms) - Faces proximais: Atente-se para a convexidade proximal, com manutenção do predomínio da convexidade distal. - Face Oclusal: As cúspides vestibular e lingual deverão ter seus ângulos e suas arestas suavemente arredondados. Lembre-se que no primeiro pms a cúspide palatina é menor em altura do que a vestibular. DICA: Remova quaisquer resíduos de cera alojados no sulcos principal e acessórios, conferindo-lhes a nitidez que lhes é características.

Segundo Pré Molar Superior (2º PMS) As diversas etapas de escultura e as faces finais de acabamento são comuns aos pré molares superiores, porém as diferenças entre ambos devem ser cuidadosamente aplicadas as suas respectivas anatomias, pois são importantíssimas para a configuração de cada dente. DICA: Compare as principais diferenças dos pré molares superiores: Lembre-se que no 1ºPMS, a cúspide vestibular é maior que a palatina e que o dente é birradicular. No 2º PMS, as cúspides vestibular e palatina são habitualmente semelhantes em tamanho e é um dente uniradicular. Atenção também no sulco principal.

Primeiro Pré-Molar Inferior (1º PMI) 1. Observe a face oclusal da sua escultura. Provavelmente ela se encontra com um formato quadrangular, porém, lembre-se que ela deve ter o formato de pentágono regular, em que os dois de seus lados correspondem à face vestibular. Os diâmetros vestíbulo-lingual e mésiodistal mantêm-se proporcionais.

2. Desgaste, pelo limite do pentágono, até a porção cervical. Com isso você irá conseguir a convergência das faces proximais para a lingual,

obtendo um formato semelhante ao da figura 1.3. Lembre-se de convergir as faces proximais também em sentido do colo. A linha vestíbulo-lingual, que aparentemente divide o pentágono em metades, deve servir de referência para a um esboço da escultura do “telhado vestibular”, assim como sua crista. DICA¹: Essa convergência para a lingual é mais acentuada nos primeiros e discreta nos segundos pré-molares. DICA ²: A convergência para o colo deverá ser feito em toda a sua extensão. 1. Convirja as faces mesial e distal para o colo, que deverá ser estreitado em todo o seu trajeto. 2. No primeiro PMI, inclina-se o telhado oclusal para a face lingual. 3. Arredonde a face lingual, no sentido cérvico-oclusal, conferindo-lhe a convexidade que lhe é característica. 4. Face oclusal: Primeiro PMI: A cúspide lingual sofrerá um desvio para a distal. Podemos conseguir isso desgastando o ângulo mésio-lingual. Como nos PMS, risque, na superfície oclusal, o sulco principal e acessórios, porém leve em consideração a diferença dos PMS com os PMI, que diferem muito. As cúspides dos PMI serão esculpidas obedecendo a mesma técnica que para os PMS. DICA: Lembre-se da formação da ponte de esmalte existente no primeiro PMI. Ela se caracteriza por interligar as arestas das cúspides vestibular e lingual, por isso tenha o cuidado de não seccioná-la durante a confecção do sulco principal. 5. As fóssulas ocluso-proximais e rebordos proximais surgirão também seguindo o mesmo procedimento estabelecido para os PMS. Porém, estas fóssulas, especificamente no primeiro PMI, têm, quase sempre, aspectos puntiformes, dispondo-se lateralmente à ponte de esmalte que as separa. 6. A face lingual contém um sulco ocluso-lingual, discreto para os primeiros PMI, porém, bem demarcado nos segundos PMI.

7. Acabamento : Promova o arredondamento dos ângulos-linha e ângulosponto. - Face vestibular: Determine a extensão das arestas vestibulares. Lembrando, no primeiro PMI a mesial é ligeiramente menor que a dista. Confira esse aspecto pela face vestibular. À semelhança dos PMS, evidencie os sulcos longitudinais de desenvolvimento, o que realçará os lóbulos de desenvolvimento e a crista vestibular (deslocada mesialmente nos primeiros PMI) - Reforce a linha dos sulcos, lembrando de suas características anatômicas próprias. - Faces proximais: Atente-se para a convexidade proximal, cérvicooclusal e vestíbulo-lingualmente, com manutenção do predomínio da convexidade distal. - As cúspides deverão ter seus ângulos e suas arestas suavemente arredondados. Lembre-se que no primeiro pms a cúspide palatina é menor em altura do que a vestibular. DICA: Remova quaisquer resíduos de cera alojados no sulcos, conferindo-lhes a nitidez que lhes é características.

Segundo Pré Molar Inferior (2º PMI) As diversas etapas de escultura e as faces finais de acabamento são comuns aos pré molares superiores, porém as diferenças entre ambos devem ser cuidadosamente aplicadas as suas respectivas esculturas, pois são importantíssimas para a configuração de cada dente. Neste grupo, existem algumas diferenças pertinentes, as quais abordaremos agora: 1. Estabeleça, somente no segundo PMI, o traçado do sulco intercuspídico ocluso-lingual deslocado distamente, prevendo o predomínio da cúspide mésio-lingual sobre a disto-lingual. M

D

2. Com isso, diferente dos primeiros PMI, o segundo PMI possui 3 cúspides, 2 destas localizadas pela lingual. 3. A altura da cúspide mésio-lingual é superior a da cúspide disto-lingual. Exemplo:

Escultura dos Molares O início do processo de escultura é semelhante em todos os molares, devido às suas dimensões e formato inicial do bloco de cera, porém, diferenciam-se em dois principais pontos:  

Inclinação das paredes Detalhes anatômicos que caracterizam o dente. Técnica Geral

Dica: O conhecimento da anatomia dental e de suas peculiaridades é de extrema importância para a confecção de esculturas dentais.

1. Da mesma forma que para os outros dentes, assinalam-se, na porção inferior do bloco de cera, as iniciais correspondentes às faces vestibular (V), palatina ou lingual (P ou L), mesial (M) e distal (D). 2. Identifique, no seu dente natural, todas as faces descritas no item 1. 3. Com a ajuda da cera 7, apoie o seu dente natural no bloco de cera por uma das faces proximais (M ou D) DICA: Apoie o dente até o topo do bloco de cera. Isso evitará mais trabalho para fazer a cúspide da escultura. 4. Contorne o dente, abrangendo toda sua extensão coronal + 1/3 da raiz. Risque uma linha horizontal para identificar esse limite. 5. Corta-se, cuidadosamente, o bloco, até atingir as linhas demarcadas pelo perfil proximal escolhido. 6. Com a ajuda da cera 7, apoie a face P do dente natural sobre a porção V do bloco, de forma que a face V do dente esteja livre para ser desenhada 7. Contorne o dente, abrangendo toda sua extensão coronal + 1/3 da raiz. DICA: Tenha o cuidado de fazer essa segunda marcação na mesma altura que a primeira, coincidindo as incisais. 8. Corte a cera até atingir o contorno riscado da face vestibular e palatina/lingual. Devemos cortar a cera seguindo a inclinação natural do

dente. Por exemplo, o 1º Molar Superior, tem uma inclinação bem particular em “Losango”. Já o 2º Molar Inferior, tem um inclinação mais “reta”, um paralelepípedo. 9. Somente após o corte do bloco de cera ser feito em todas as faces do dente (Mesial, Distal, Vestibular, Lingual), daí começaremos à dar a forma do dente: trapezoidal, romboide ou quadrado. Dada a forma, esculpiremos ,com a lecron ou 3S, o bloco de cera de forma com que se chegue ao tamanho e proporções “padrão” (do dente natural) sem destruir as inclinações já feitas, e pensando sempre em um bom a...


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