Filosofia - Platão x Aristóteles PDF

Title Filosofia - Platão x Aristóteles
Author Rayanne Pinto da Silva
Course Filosofia (EAD)
Institution Centro Universitário do Distrito Federal
Pages 3
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Summary

Dois filósofos iguais, mas com pensamentos e ideias totalmente diferentes. Um pouco da dialética de cada um....


Description

Platão x Aristóteles PLATÃO • O pensamento mais famoso de Platão, chama-se “Teoria das Ideias”. Segundo Platão, o mundo seria dividido em duas esferas: 1. Inteligível; 2. Sensível; • Essa perspectiva é conhecida como “Dualismo Platônico”, justamente por ser dividida em dois conceitos. • O Mundo Inteligível é o que conta para valer, já que é lá que encontramos a essência de tudo que existe, é um plano superior que vivemos aqui na terra. Só pode ser percebido por meio do nosso intelecto. Tudo que existe lá são ideias perfeitas dos objetos materiais que nós usamos no dia a dia, ou seja, é o mundo da sabedoria e do conhecimento; • Enquanto isso, no Mundo Sensível, temos, de fato, os objetos materiais que representam as ideias que estão localizadas na perspectiva inteligível. Falando de uma forma menos complicada, é o Plano Terreno, que vivemos em meio às aparências. Mas por que esse nome “Sensível”? Platão diz que percebemos essas ideias ditas perfeitas por meio de nossos cinco sentidos. Eles, por sua vez, são falhos, consequentemente, não são representações totalmente iguais as ideias que estão presentes no Mundo Inteligível. • Exemplo: Se pensarmos em uma cadeira a qual estamos sentados, é um objeto material que usamos em nosso dia a dia que representa a ideia perfeita da cadeira que existe no Mundo Inteligível, só que como nossas sensações estão suscetíveis a falhas. Essa cadeira não é a cópia fidedigna do que existe no Plano Intelectual e isso vale para todos os objetos que existem.

• Platão criou uma metáfora para tentar explicar o Dualismo Platônico, estamos falando do Mito da Caverna. Imagine que está dentro de uma caverna, você nasceu e viveu todos os dias nesse ambiente que é bem escuro. A única fonte de luz existente é uma fogueira, logo, as únicas coisas que você viu ao longo de toda a sua vida foram as sombras do que existe fora da caverna, produzidas pelas chamas. É exatamente isso que acontece com os prisioneiros representados no Mito da Caverna. O que acontece é que em dado momento um desses personagens consegue escapar do cárcere e ir para o exterior. Uma vez livre, ele se depara com o mundo real e fica super assustado. Pela primeira vez na vida, esse indivíduo vê as coisas como elas realmente são e não apenas as suas representações; • No final da história de Platão, o prisioneiro que foge, volta para a caverna e conta o que viu aos demais. Por fim, todos consegue se libertar e alcançar o Mundo Real; • A importância de Platão é tamanha que depois alguns conceitos foram desenvolvidos para explicar o Dualismo Platônico, um deles é a Teoria Platônica da Reminiscência. No primeiro momento, nossa alma está no Mundo Inteligível. Ao nascermos, nosso espírito migra do mundo inteligível para o Mundo Sensível. Nós esquecemos desse conhecimento no momento em que o espírito fixa-se ao corpo.

ARISTÓTELES • Dentro da ética, o filósofo e criador da perspectiva conhecida como Eudaimonismo ou Teleologismo. A primeira vem de “Eudaimonia”, que significa “felicidade” em grego. A segunda vem de “télos”, que significa “finalidade” também em grego. • Para Aristóteles, a ética é responsável por determinar o que é uma boa conduta humana, ou seja, a ética significa o bem do homem e de sua vida. Uma grande pergunta dentro desse tema, é: o que é o bem? De um modo geral, o bem é o propósito ou finalidade de algo. O bem é o “thelos” de alguma coisa. • Para Aristóteles, tudo que cumpre a sua função é bom. Imagine um lápis, se ele nos dá uma boa escrita, é bom, porque ele cumpriu seu

objetivo. Agora, pelo outro lado, imagine uma balada lindíssima, decoração impecável, propaganda legal, mas quando chega lá é desanimada. Entendemos que a festa não é boa. • Se o bem de uma coisa é sua finalidade, é aí que nos perguntamos: qual a finalidade da vida humana? Para que que o homem foi feito? Para Aristóteles, o homem foi feito para ser feliz. Mas não devemos confundir com alegria, felicidade consiste em uma vida com sentido. É a sensação plena da vontade humana, mesmo que enfrentemos problemas em alguns momentos. Ainda falando sobre o propósito da vida, Aristóteles diz que o que indica a finalidade de algo é a sua própria essência. • Segundo Aristóteles, o homem é, acima de tudo, um animal racional. A razão nos faz ser diferentes de todo o resto. Portanto, uma vida feliz é uma vida racional. O ponto mais importante dessa ideia é o equilíbrio. Segundo Aristóteles, uma vida racional é essencialmente equilibrada. O homem racional não se rende aos extremos, pelo contrário, sempre age na medida certa. Assim, com o equilíbrio da racionalidade, faz uma análise...


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