Hymenolepis nana PDF

Title Hymenolepis nana
Author MATHEUS SILVA
Course PARASITOLOGIA
Institution Universidade Cidade de São Paulo
Pages 3
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Summary

Hymenolepis nana - Morfologia, Ciclo biológico, patogenia, sinais e sintomas, epidemiologia, transmissão e prevenção....


Description

Hymenolepis nana

A Hymenolepis nana faz parte do filo platelmintos, sendo sua principal característica, um corpo achatado dorsoventralmente, com segmentações por todo ele, sendo ela da classe cestoda, e sua fixação se dá por meio de órgãos específicos, como os acúleos no Escólice. É um parasita monoico e sua morfologia é muito parecida com a Taenia, sendo conhecido também por Taenia solium em miniatura. Patologia desenvolvida: Himenolepíase Por parasitar roedores, também pode ser chamada de Rodentolepis nana. É um parasita muito observado no diagnóstico laboratorial.

Morfologia 1. OVOS Os ovos de Hymenolepis nana são incolores, possuem uma membrana externa e uma membrana interna e dentro dele se encontra a larva (oncosfera). Possui uma característica ovalada e três pares de acúleos. 2. LARVA CISTICERCOIDE A Cisticercoide é a evolução da oncosfera e se apresenta de forma ENVAGINADA ou DESENVAGINADA. 3. VERME ADULTO Assim como a Taenia solium, possuem Escólice com rostro e acúleos, quatro ventosas, colo e estróbilo. É um verme monoico, ou seja, apresenta tanto o sexo masculino quanto o sexo feminino desenvolvidos, e formam ovos a partir da fecundação.

Ciclo biológico O Hymenolepis nana apresenta dois tipos de ciclo biológico, podendo ser monóxeno, com um único hospedeiro, como também ter um ciclo heteróxeno, com mais de um hospedeiro. 1. MONOXENO 1. Ingestão de ovos, através de água, alimentos contaminados . 2. O ovo vai para o estômago e entra em contato com o ácido clorídrico, que faz o ovo eclodir, liberando a oncosfera. 3. A oncosfera tendo acesso ao intestino delgado, com a ajuda dos acúleos vai invadir a vilosidade intestinal e se diferencia na larva cisticercoide (invaginada) e fica entorno de dez dias em processo de maturação. 4. A larva volta para o intestino delgado e acontece a desenvaginação do cisticerco e se fixam ao epitélio intestinal

através dos acúleos e ventosas. 5. Os vermes adultos são formados, e com isso se inicia a autofecundação e a liberação das proglotes grávidas nas fezes do hospedeiro. 2. HETEROXENO (DIXENO) 2.1 HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS Pulgas e coleópteros 1. Ingestão de ovos por pulgas e/ou coleópteros. 2. Quando o ovo entra em contato com o sistema digestório primitivo desses hospedeiros, eles eclodem liberando a oncosfera, que se diferencia em larva cisticercoide invaginada. * Fim do ciclo nos hospedeiros intermediários * 2.1 HOSPEDEIRO DEFINITIVO Humano 1. O hospedeiro definitivo, faz a ingestão acidental do inseto contaminado com a larva cisticercoide invaginada. 2. Essa larva entra em contato com o ácido clorídrico, ocasionando a desenvaginação da larva, liberando os acúleos e ventosas, que são usados para se fixarem ao epitélio intestinal, após 20 dias os vermes adultos são formados. 3. Os vermes adultos fazem a autofecundação e liberam proglotes grávidas nas fezes do hospedeiro.

Patogenia Depende muito da carga parasitária, da idade e imunidade do hospedeiro, onde a maioria é assintomático. Mais comum em crianças, os acúleos podem causar inflamações, hemorragias, alergias, etc.

Sinais e sintomas    

Agitação; Irritabilidade; Diarreia; Dor abdominal.

Epidemiologia É encontrado no mundo todo, sendo a maior incidência de contaminação em climas temperados, principalmente em crianças e em grupos fechados. Ocorre com maior frequência no sul dos E.U.A e na América Latina, sendo comum também na Austrália, países do mediterrâneo, Oriente Médio e Índia. 40% de chance de infecção em creches e escolas.

Transmissão   

Água e/ou alimentos contaminados; Má higienização; Saneamento básico inadequado;



Ingestão de insetos contaminados.

Prevenção    

Educação populacional; Higiene pessoal; Serviços sanitários adequados; Eliminação das fontes de contaminação (vetores biológicos)....


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