Mapa mental de Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) PDF

Title Mapa mental de Financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS)
Author NATHALY VICTORIA ALVES DOS SANTOS LIMA
Course Processo de Cuidar em Saúde Coletiva I
Institution Universidade Estadual da Paraíba
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Summary

Mapa mental do financiamento do SUS, com características relevantes para portaria e leis envolvidas!...


Description

A saúde não era um direito de todos; As pessoas que tinham recursos procuravam assistência médica; As pessoas que não tinham recursos, dependiam de curandeiros e das santas casas de misericórdia.

Financiamento da saúde antes da Constituição

Alguns acontecimentos foram marcantes para a história antes do SUS ser criado: Em 1923...

Em 1966...

Em 1930...

Foi criada a Lei Eloy Chaves que instituía as “Caixas de Aposentadoria e Pensão- CAPs”, onde a contribuição dos empregados financiava a aposentadoria dos trabalhadores e a assistência medica, ou seja, só os trabalhadores tinham assistência médica.

Ocorreu a unificação que transformou a CAPS em IAPS (Institutos de Aposentadoria e Pensão), onde teve a junção de todas as categorias, apesar de não ter beneficiado a todos.

Em 1988... Em 1977...

Criação do INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social): a saúde pública era liderada pelo INAMPS, apesar desse sistema não oferecer acesso universal à saúde, pois só quem tinha trabalho formal e contribuía com a previdência eram atendidos.

Em 1986...

Criação do instituto Nacional de Previdência Social (INPS): era encarregado da manutenção dos benefícios dos empregados.

Foi realizada a 8º Conferência Nacional de Saúde, onde a população conseguiu participar ativamente.

Publicação da instituição de 1988, marco da criação do SUS e é dito “a saúde é um direito de todos e dever do estado”.

A reforma sanitária foi um movimento que ocorreu na década de 70 e tinha como objetivo mudar e transformar a saúde no país, tornando-a mais acessível.

Financiamento da saúde depois da Constituição Após a constituição é determinado que as 3 esferas do governo (federal, municipal e estadual) financiem o SUS para custear as despesas com ações e serviços públicos de saúde; O sistema público de saúde é para todos, sem discriminação, seja ele contribuinte ou não; Temos a oferta da promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde.

O que se fala de financiamento da saúde A responsabilidade

pelo financiamento do SUS é das três esferas de governo.

Na Constituição:

O art. 195, da Constituição Federal diz que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Lei 8142:

NOB'S:

CPMF:

É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais.

Dispõe sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.

Lei 8080:

Diz que o processo de planejamento e orçamento do SUS será de nível local ao federal.

De forma geral, a lei prevê as fontes de financiamento, os percentuais a serem gastos em saúde e, inclusive, a forma de divisão e repasse dos recursos entre as esferas de governo.

Art. 2º define que os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: despesa de custeio, investimento previsto em lei orçamentária, investimento previsto no plano quinquenal e cobertura das ações e serviços de saúde.

Define as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias para que Estados e Municípios possam assumir as responsabilidades dentro do Sistema.

Veio para ajudar na saúde púbica sendo uma contribuição provisória que era retirada de toda movimentação financeira.

NOB 91: se ocorre o processo de municipalização, o município recebe recursos para se organizar e resolver os problemas de saúde.

NOAS:

NOB 93: tem o processo de descentralização e o Estado assume seu papel como gestor do SUS.

De modo geral, defende promover maior equidade nos recursos e para o financiamento, foi instituído o PAB ampliado.

NOB 96: baseado nos níveis de municipalização e descentralização, avalia e classifica os avanços para organizar a assistência da atenção básica.

O que se fala de financiamento da saúde Portaria nº 698/2006:

Portaria nº 204/2007:

Portaria nº 837/2009:

Decreto nº 7.508/2011:

Emenda Constitucional 29/2000:

Veio como um acréscimo da Constituição e estabelece que o governo federal, estados e municípios deveriam investir um percentual mínimo: Município: 15%, Estados: até 13% e Governo federal: valor que tinha investido no ano anterior + PIB, o SUS passa a ter financiamento garantido.

Define que o custeio das ações é de responsabilidade das 3 esferas da gestão do SUS.

Estabelece que o financiamento dos recursos ia se dar por 5 blocos para a atenção básica:

Veio para adicionar o 6º bloco:

1. Vigilância em saúde; 2. Assistência farmacêutica; 3. Gestão do SUS; 4. Atenção de alta e média complexidade ambulatorial e hospitalar; 5. Atenção básica (PAB fixo e PAB variável).

6. Investimento na estrutura na rede de serviços.

Regulamenta a lei 8080 e estabelece sobre a organização do sistema e planejamento em saúde em relação as regiões de saúde (regionalização) e redes de atenção.

Portaria nº 2488/2011:

Estabelece que despesas da capital devem ser feitas com recursos do bloco de organização de rede.

O que se fala de financiamento da saúde Lei Complementar nº 141/2012:

Regulamenta a Emenda constitucional nº 29/2000, ou seja, deixa de ser recomendação e passa a ser Lei, deixando claro o que era gasto com a saúde.

Dispõe sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; Estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 esferas de governo.

Portaria nº 3.992/2017:

Lei 13.097/2015:

Emenda Constitucional nº 95/2016:

Portaria nº 2.979/2019:

Alterou o que estabelecido na Constituição: permitiu o capital estrangeiro entrar na saúde, seja direta ou indiretamente.

Analisou os gastos dos últimos anos e estabeleceu um teto de gastos para organizar a questão fiscal do país.

Instituiu o Programa Previne Brasil, estabelecendo um novo modelo de financiamento de custeio, sendo constituído por: capitação ponderada, pagamento por desempenho e incentivo para ações estratégicas, considerando especificidades e prioridades em saúde.

Os 6 blocos existentes foram redistribuídos em 2 blocos, de acordo com a área de atuação:

1. Bloco de custeio das ações e serviços públicos de saúde; 2. Bloco de investimento na rede de serviços públicos de saúde.

Qual a origem dos recursos e fluxos?

A origem é do fundo de Seguridade Social, contribuições trabalhistas e dos impostos (municipal, estadual e federal), recebendo esses recursos, são distribuídos.

Os fluxos são as transações, que são feitas do Fundo Nacional de Saúde, além da transferência fundo a fundo, para estados ou municípios....


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