Síntese do mapa mental PDF

Title Síntese do mapa mental
Author Bruno Ortega
Course História
Institution Pontificia Universidade Católica do Paraná
Pages 2
File Size 57.3 KB
File Type PDF
Total Downloads 42
Total Views 141

Summary

material usado...


Description

Síntese do que julguei relevante, porém não coloquei no mapa mental: Introdução: Nos primórdios se tinham a noção do que as mais antigas teorias sobre a natureza do mundo eram concebidas como mitos e/ou profecias divinas. Porém, foi a partir do século VI que houve uma afirmativa geral de que as pessoas poderiam por meio do uso da razão entender as forças ordenadoras de todas as coisas, sem recorrer ao sobrenatural, as quais estão atreladas a uma filosofia natural com um ponto de vista otimista, podendo compreender, explicar e inclusive manipular tal funcionamento do mundo natural. Essa filosofia natural surgiu-se mais no período da revolução jônica, em que o lazer e a riqueza foram fundamentais para constituição dessa filosofia, já que tinham para refletir e contemplar, além da riqueza cultural. O benefício da astronomia babilônica para a Filosofia natural por meio da busca do entendimento do que os deuses reservavam para os humanos, devendo-se em parte de 2 instituições que eram a quintessência do espírito grego, aos quais são: a natureza do sacerdócio grego que não eram vistos como repositórios de uma sabedoria recôndita, de forma não haver nenhum interesse permanente e poderoso em sufocar qualquer secularização incipiente das forças naturais; o debate aberto que é precursor de uma democracia, ao qual os pensadores gregos que desejavam ter suas teorias aceitas pelos outros precisavam deixar de maneira mais acessível à discussão racional, pública.

Tales de Mileto: Foi o primeiro filósofo conhecido publicamente. Viveu na cidade jônica denominada Mileto no começo do século VI a.C. A ele se acredita que a água era o princípio ordenador do mundo. Se tinha como motivos o fato da água ser a única substância que surgia naturalmente no mundo em estado líquido, gasoso e sólido, e que toda a vida dependia da água, mas infelizmente não se sabe ao certo como ele chegou a essa conclusão. Parece que Tales viu o mundo (água) como algo vivo gerador em si, porque não cita forças externas que teriam criado ou destruído as coisas existentes neste mundo. Tales argumentava que até coisas aparentemente inanimadas podiam conter alma (ou seja, uma força de vida própria), citando como indício as propriedades de atração dos ímãs e do âmbar. Porém, a maioria das rochas não tem nem mesmo o menor indício da capacidade de se mover. Se Tales queria dizer que todas as rochas de certo modo continham alma, citar como apoio as propriedades do ímã é um bom exemplo da maneira pela qual os filósofos gregos podiam utilizar a observação empírica sem levar em consideração todas as suas ramificações. Por outro lado, se ele diferenciava as rochas animadas de uma variedade inanimada, não explicava como o princípio da vida, a água, poderia se transformar numa substância inanimada nem como, una vez transformada, poderia se regenerar. Anaximandro: Também viveu em Mileto e foi contemporâneo mais jovem de Tales possivelmente seu discípulo. Argumentava que a matéria fundamental do mundo era o apeiron (“ilimitado”), infinito no es paço e no tempo, mas também “sem limites”, pois jamais poderia ser confinado isolando-se uma porção, como podia ser feito com a água, por exemplo, ao se colocar pare numa xícara. Neste aspecto, o apeiron não podia ser identificado com qualquer substância que ocorresse naturalmente. No mundo de Anaximandro, a água e a xícara são ambas igual e continuamente apeiron. Assim, embora o apeiron ainda fosse matéria, só pode ser apreendido peto intelecto. A partir dessa matéria, “sementes” de contrários, como quente e frio tornaram-se isoladas por meio de um aumento eterno. Com a existência desses contrários, os princípios da justiça e da necessidade deram origem à criação dos mundos, fazendo-os “pagar recompensas” uns aos outros e provocando a diferença e a mudança dentro de um mundo. Um mundo

era destruído quando pagava recompensa ao apeiron pela criação inicial, sendo nele reabsorvido. A concepção de “sementes” como início da geração sugere que Anaximandro pode ter pensado no apeiron como um ser vivo, pois não fica claro se considerava a necessidade e a justiça como agentes ou forças externas à própria matéria. Elas jamais são discutidas como sendo espacial, temporal ou metafisicamente distintas do apeiron....


Similar Free PDFs