Material EAD- Coesão sequencial Atual PDF

Title Material EAD- Coesão sequencial Atual
Author Joelma Barbosa
Course Compreensão e produção da escrita em português
Institution Universidade Federal do Pará
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Summary

Material Estilo EAD, sobre Coesão em especial, coesão referencial. ...


Description

Ao entrarmos no capítulo de coesão vimos o que é coesão textual, compreendemos que ela se divide em Referencial e Sequencial. E hoje dando continuidade aos nossos estudos abordaremos a coesão sequencial.

Revisando Quando falamos de Coesão textual, falamos a respeito dos mecanismos da língua que permitem uma sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras, frases ou parágrafos.

Lógico-Semântica: traz conforme uma lógica os significados das palavras.

1. Coesão Sequencial Parafrástica Coesão Sequencial Coesão

Frástica Coesão Referencial

O esquema ao lado nos dá uma visão geral de como a coesão está organizada. A Coesão sequencial ou sequenciação será apresentada a seguir.

Esquema 1

1. Coesão Sequencial 1.1 Sequenciação Parafrástica 1.1.1 Recorrência de termos 1.1.2 Recorrência de estrutura - Paralelismo Sintático 1.1.3 Recorrência de conteúdos semânticos – Paráfrase 1.1.4 Recorrência de Recursos Fonológicos segmentais e/ ou suprassegmentais 1.1.5 Recorrência de tempo ou de aspectos verbais 1.2 Sequenciação Frástica 1.2.1 Procedimento de manutenção temática 1.2.2 Progressão temática 1.2.2.1 Progressão temática Linear 1.2.2.2 Progressão temática com um tema constante 1.2.2.3 Progressão com tema derivado 1.2.2.4 Progressão por desenvolvimento de um rema subdividido 1.2.2.5 Progressão com salto temático 1.2.3 Encadeamento 1.2.3.1 Justaposição 1.2.3.2 Conexão

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Vejamos alguns exemplos:

Na frase “Eu cortei meu dedo quando abri sua comida de gato hoje.” A palavra destacada exerce a função de conectar. Trata-se de um ponto de junção entre a primeira parte “eu cortei meu dedo ” com a segunda “abri sua comida de gato hoje ”, assim o enunciado não é um amontoado de frases descontinuas. Podemos ver também que “quando” também manifesta como relação semântica, com sentido de temporalidade. O momento em que cortou o dedo, foi quando abriu a comida do gato.

“Estudei muito, portanto estou preparada para a prova final.”

Na frase acima vemos que “portanto” exerce a função de conectivo, trazendo a relação semântica de conclusão.

Nesse tópico compreendemos que: Um texto não é um amontoado de frases. E essas se conectam por meio de mecanismos que garantem o fluxo de informação e continuidade do texto. A coesão sequencial é, assim, a “argamassa” textual, criando pontos de junção que garante justamente que o texto não seja uma sucessão descontinuada de frases. Educação Globo

IMPORTANTE Utilizamos aqui exemplos em frases, mas da mesma forma se aplicam aos textos.

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1.1 Sequenciação Parafrástica A sequenciação parafrástica é, basicamente, o modo de se fazer recorrências – repetições – no texto. Recorrências são consideradas como certo padrão no texto, ou seja, se o texto segue uma lógica sequencial: A quebra dessa lógica se chama sequenciação Frástica. Quando um texto possui um ponto que pode ser repetido, isso é considerado uma sequenciação parafrástica.

Ela pode ser dividida em cinco modos, chamados: Recorrência de Termos; Recorrência de Estrutura (chamados paralelismo sintático); Recorrência de Conteúdo (chamado Paráfrase); Recorrência de Recursos Fonológicos e; Recorrência de Tempo e Aspecto Verbal.

1. Recorrência de Termos: Reiteração um mesmo item lexical. (repetição).

Exemplos: A) E eu dizia ainda é cedo, cedo, cedo, cedo... B) Eu falei, falei, falei, e você não me escutou! Note que: não é somente uma repetição de palavras, mas uma intensificação de sentido; cada palavra recorrente dá um novo sentido à anterior.

2. Recorrência de Estrutura – Paralelismo Sintático: Usam-se as mesmas estruturas com itens lexicais (conteúdo, palavras) diferentes.

Exemplos: A) Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Canção do Exílio - Gonçalves Dias

B) Vamos deixar para depois: depois hoje, depois amanhã, depois para sempre! 3

3. Recorrência de Conteúdo semântico – Paráfrase: Mesmo conteúdo semântico sob forma estrutural diferente.

Exemplos: A) Em todo o enunciado, fala-se de um determinado estado de coisas de uma determinada maneira: isto é, ao lado daquilo que se diz, há o modo como aquilo que se diz é diz é dito. Note que: há uma diferença entre esse ponto e o anterior (sendo o paralelismo, uma forma estrutural semelhante, com diferente conteúdo; o conteúdo na paráfrase é o mesmo, mas, ao reajustar estruturalmente, pode haver uma maior compreensão, seguidas de expressões introdutórias de paráfrase, como: isto é, ou seja, quer dizer, ou melhor, em outras palavras, em síntese, em resumo etc.

4. Recorrência de Recursos fonológicos: Tem-se no caso, a existência de uma invariante com igualdade de metros, ritmo, rima, assonâncias, aliterações etc.

Exemplos: O poeta é um fingidor Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. Fernando Pessoa Note que: cada recurso fonológico aqui mencionado se refere ao modo como é lido; sã o notados na fala, reconhecidos em repetição no tempo desta, nas vogais, consoantes etc. Trava-línguas são exemplos práticos disso.

5. Recorrência de Tempo e Aspecto verbal: Essa se define por classificar certo padrão de tempo num texto – seguindo uma classificação – dependendo de três fatores:

5.1. A atitude comunicativa: que se divide em dois tipos, o narrar e o comentar. Narrar é uma atitude histórica, se dá pela pouca reação do leitor ao texto escrito; por ser uma informação já determinada, o leitor se comporta de maneira receptiva. Comentar, no entanto, faz o leitor se portar de maneira mais crítica, atenta. 4

  

No mundo comentado, existem três tempos verbais: o presente do indicativo (faço, por exemplo); o pretérito perfeito (fiz); o futuro do presente (farei). No mundo narrado:

   

O pretérito perfeito simples (fiz); O pretérito imperfeito (fazia); O pretérito mais-que-perfeito (fizera); O futuro do pretérito do indicativo (farei).

5.2. A perspectiva: cujos mundos (narrado e comentado) são organizados a partir de tempos (tempo-zero, tempo retrospectivo e tempo prospectivo), sendo estes: No mundo comentado: Tempo-zero: Presente (faço); Retrospectivo: Pretérito Perfeito (fiz); Prospectivo: futuro do presente (farei); No mundo narrado (que há dois tempos-zero): Tempo-zero: Pretérito perfeito e imperfeito (fiz/fazia); Retrospectivo: pretérito mais-que-perfeito (fizera); Prospectivo: futuro do pretérito (faria).

5.3 O relevo: assim como nos textos literários, de gênero dramático teatral, há dois planos, o primeiro plano, que é o principal (onde os fatos ocorrem) e o segundo (em que há descrição do ambiente).

 

O primeiro plano usa-se do perfeito; O segundo plano usa-se do imperfeito.

Com isso, podemos ver que a recorrência de tempo se dá pelo uso generalizado de um tempo ou aspecto. 5

Vamos a um exemplo a seguir: A) O recanto era aprazível. O vento balançava suavemente as copas das árvores, os raios de sol refletiam-se nas águas de um riacho e um perfume de flores espalhava-se pela clareira onde descansavam os viandantes. B) De súbito, ouviu-se um grande estrondo e todos se puseram de pé, sobressaltados. Como você pode ver, no primeiro parágrafo, há sequenciação parafrástica, pois o aspecto verbal se mantém o mesmo. Isso se altera com a quebra de rotina pelo segundo parágrafo; isso, nós chamamos de Sequenciação Frástica, o que explicaremos nos próximos capítulos. Se, no segundo parágrafo, porém, manter-se o aspecto verbal da quebra (ou seja, pretérito perfeito, aspecto de relato), volta-se a ser sequenciação parafrástica.

Com isso, você percebe que a sequenciação parafrástica se dá por repetições, das formas anteriormente referidas.

1.2 Sequenciação Frástica A sequenciação frástica trará ao texto uma maior fluidez no que diz respeito ao fluxo de informações. Logo, as ideias se sucedem com maior rapidez, pois não há obstáculos. A coesão sequencial frástica será constituída por mecanismos que mantenham o tema, que estabeleça relações semânticas entre segmentos maiores ou menores do texto, a ordenação e articulação de sequencias textuais.

Semântica: ciência que estuda o significado das palavras. Tema: informação principal.

1.2.1 Procedimento de manutenção temática A manutenção do tema do texto é garantida, em grande parte, pelo uso de termos pertencentes a um mesmo campo lexical. Fazem parte do mesmo campo lexical: Palavras que pertencem à mesma área de conhecimento ou domínio, apresentando relações de sentido entre si e palavras formadas a partir de um mesmo radical. Ex: Campo lexical de pintura: pintor, pintar, tela, quadro, pincéis, tintas,… Campo lexical de escola: escolar, escolarizado, aprendizagem, estudo, matéria, disciplina, turma…

Exemplos: O desabamento de barreiras provocou sérios acidentes na estrada. Diversas ambulâncias transportaram as vítimas para o hospital da cidade mais próxima. As Crianças se divertiram no aniversário de Ana, brincaram com balões, riram dos palhaços e foram felizes para casa.

Através desses termos um esquema cognitivo é ativado na memória do leitor/ouvinte, de modo que outros elementos do texto serão interpretados a partir dele, o que permite detectar o tema, como também avançar nas perspectivas sobre o que virá a seguir.

1.2.2 Progressão Temática O modo como a progressão temática opera no texto é de fundamental importância. A articulação tema/rema foi desenvolvida por linguistas, preocupados com a hierarquização e organização das unidades semânticas. Organizaram então em dois blocos comunicativos que chamaremos tema e rema. Progressão: Progresso ou avanço;

Tema: tópico, dado, informação principal. Rema: foco, comentário, novo, o que é dito a respeito do tema.

1.2.2.1

desenvolvimento continuado e progressivo; que tende a progredir.

Progressão temática linear

A progressão temática linear ocorre quando um rema passa a ser tema do enunciado seguinte, o rema deste a tema do seguinte e assim por diante. Vejamos o exemplo:

A “Eneida” é um poema épico. Os poemas épicos contêm longas narrativas. Tais narrativas incluem sempre elementos convencionais . Um deles é a figura do herói. O herói representa os ideais de uma nação.

Vemos aqui que “a “Eneida”” é o tema do primeiro enunciado e que “poema épico” é o rema o que é dito sobre o tema. Na frase seguinte “os poemas épicos” passam a ser 7

tema e uma nova informação é acrescentada (rema). E assim ocorrerá sucessivamente. Vejamos o esquema: A

B

B

C

C

D

1.2.2.2

Temos inicialmente um tema (A) e um rema (B). O rema (B) atual virará tema no enunciado seguinte e ganhará um novo rema(C) , e esse rema (C) se tornará tema no enunciado que virá e também ganhará novo rema(D).

Progressão temática com tema constante

A progressão temática vai trazer um tema e ele será constante, ou seja, será mantido o mesmo tema, apenas serão acrescentadas novas informações remáticas. Por exemplo:

O cão é um animal mamífero e quadrúpede. Ele tem o corpo coberto de pelos. O cão é um excelente guarda para nossas casas. É um animal muito fiel.

Neste exemplo podemos observar que o tema é o “cão” e que apenas novas informações são acrescentadas (rema), por exemplo : “animal mamífero e quadrúpede ”; “tem corpo coberto de pelo”; “é um excelente guarda para nossas casas” e “é uma animal muito fiel ”. Assim é mantido o mesmo tema e se faz o acréscimos dos remas. A

B

A

C

A

D

A

E 1.2.2.3

Temos um tema (A) que se mantém constante, e apenas novos remas são acrescentados rema (A), (B), (C) e assim por diante.

Progressão temática com tema derivado

Essa progressão se dá quando existe um “hipertema” do qual irão surgir outros temas parciais. Vamos agora observar no exemplo: Hipertema: É o tema principal da estrutura - aquele assunto geral que vai ser aberto na frase, e esse hipertema daria origem a outros temas.

O Brasil(A) é o maior país da América do Sul. A Região Norte (A1) é ocupada pela bacia Amazônica e pelo Planalto das Guianas. A Região Nordeste (A2) caracteriza-se, em grande parte, pelo clima semiárido. As Regiões Sul e Sudeste (A3) são altamente industrializadas. A Região Centro-Oeste (A4) encerra o Distrito Federal, onde se localiza a capital nacional, Brasília

Percebemos o hipertema como sendo (A), e que dará origem aos outros temas (A1, A2...). Não é preciso um conhecimento de mundo para entender que esta progressão terá sempre um “foco” principal (Brasil) e ele vai abrindo um “leque” para outros temas (as regiões), facilmente percebidos. Acompanhemos o esquema:

A

A1 -> A

1.2.2.4

A2->B

Temos um hipertema (A) e dele derivam subtemas (A1, A2, A3) e esses subtemas ganham remas.

A3-> C

Progressão por desenvolvimento de um rema subdividido

Neste, o rema/comentário, seria dividido em partes, onde estas partes se transformariam em temas com seus respectivos comentários/ remas. Agora nós vamos ao exemplo para uma melhor compreensão do assunto e em seguida um comentário: O corpo humano (A) divide-se em três partes (B= B1, B2, B3): A cabeça (B1) é formada por crânio e face. O tronco (B2) compõe-se de tórax e abdômen. Os membros (B3) dividem-se em superiores e inferiores.

Com o esquema nós conseguimos perceber o percurso do tema e rema, observe-o:

ATENÇÃO: Esta progressão sempre vai fazer com que o rema/comentário seja dividido em várias partes e estas partes irão se transformar em tema.

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A

B (= B1+B2+B3...)

B1

C

B2

D

B3

E

1.2.2.5

Assim temos um tema (A) e um rema (B), desse rema se derivarão novos remas (B1, B2, B3) e esses remas receberão novos remas (B,C,D,E)

Progressão com salto temático

É quando há uma omissão de um termo que é facilmente percebido na oração, observe o primeiro exemplo: Omissão ocorre quando um termo não é mencionado na frase/texto.

Toda epopeia contém elementos convencionais. Um desses elementos é o herói. (...) Representante dos ideais de uma nacionalidade, passa por uma série de peripécias e acaba sendo glorificado.

ATENÇÃO: No esquema perceberemos uma semelhança com a Progressão Temática Linear, porém, na Progressão Com Salto Temático ocorre a omissão de termo, já na Linear o texto transcorre sem omissões.

A

B

B

C

................... -> Salto temático D

Assim temos um tema (A) e um rema (B), o rema (B) vira tema no enunciado seguinte e ganha um novo rema (C). Ocorre o salto temático e se tem um novo tema (D) que ganhará um novo rema (E).

E

Recordando

Tema: Tópico, informação primária.

Rema: comentário/Sequência, informação secundária.

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1.2.3 Encadeamento O encadeamento permite estabelecer relações semânticas e/ou discursivas entre orações e enunciados ou sequências maiores do texto. Em outras palavras, são diferentes maneiras de ligar uma frase à outra, possibilitando assim um texto coeso. Pode ser obtido por justaposição ou por conexão. Vejamos abaixo o que cada item determina.

1.2.3.1

Justaposição

A Justaposição pode ser estabelecida com ou sem o uso de elementos sequenciadores. A justaposição sem partículas, especialmente no texto escrito, extrapola o âmbito da coesão textual, que, como se viu, diz respeito ao modo como os componentes da superfície textual se encontram conectados entre si através de elementos linguísticos. Não existindo tais elementos, cabe ao leitor estabelecer mentalmente a coerência do texto, observando suas relações de significação e/ou discursivas. Nesses casos, o lugar do conector é marcado, na escrita, por sinais de pontuação (virgula, ponto e vírgula, dois pontos, ponto) e é marcado na fala por pausas. A justaposição com elementos sequenciadores estabelece uma sequência coesiva entre porções maiores ou menores da superfície textual. Tais elementos, denominados, sinais de articulação, se dão em vários níveis, são eles:

Metanível ou Nível Metacomunicativo: São elementos que podem fazer uma retomada de algo que já foi mencionado no texto, dando a ideia de consequência, concluir ou complementar um assunto. Como exemplos desses conectivos temos: por consequência, em virtude do exposto, dessa maneira, em resumo, essa posição, etc.

Exemplos: A) (...) A hipótese acima aventada faz previsões que podem ser verificadas empiricamente. Observe que na frase a cima a parte que esta grifada faz retomada a uma ideia anterior. B) (...) Para encerrar este debate, convém dizer ainda que... 11

Nesse outro exemplo apresentado podemos observar que há uma conclusão do texto, porém, há uma complementação da ideia anterior.

Nível Intersequencial (entre sequências ou episódios narrativos): este nível é determinado por marcadores de situação ou ordenação no tempoespaço, podem funcionar, por exemplo, como demarcadores de episódios em uma narrativa (ordenadores temporais), de segmentos de uma descrição (ordenadores espaciais), ou como indicadores de ordenação textual.

Exemplos: A) (...) Muitos anos depois, os dois se encontraram casualmente numa galeria de arte e o antigo amor pareceu renascer (...) Observe que no exemplo a cima, a parte grifada faz uma referencia temporal. B) (...) Mais além, do lado esquerdo, avista-se um extenso matagal, avista-se um extenso matagal... O exemplo a cima faz uma referência de espaço.

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Nível Conversacional (inter ou intraturnos): marcadores conversacionais de variados tipos, especialmente os que demonstram introdução, mudança ou quebra de tópico.

Exemplos: A) (...) Você tem razão, a garota que passou é bonita mesmo. Mas voltando ao assunto, quando é que você vai me entregar o trabalho? No exemplo a cima, observamos que a uma mudança no enunciado, o que caracteriza a oração dentro de um nível conversacional. B) (...) Parece que nossas autoridades econômicas não estão se entendendo muito bem. Por falar nisso, o que você me diz sobre o novo choque econômico? No exemplo exposto a uma quebra, porém que aborda ainda o mesmo tema com uma vertente.

Complementando O que são elementos sequenciadores? Elementos sequenciadores são palavras que utilizamos numa frase ou parágrafo para que os parágrafos ou frases apresentem coesão. São essas palavras que possibilitam a conexão, ligação e harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro. Os elementos sequenciadores determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos.

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1.2.3.2 Conexão Os conectores interfrásticos são um outro tipo de sinal de articulação, responsáveis pelo tipo de encadeamento a que se tem denominado conexão ou junção. Trata-se de conjunções, advérbios sentenciais (também chamados advérbios de texto) e outras palavras (expressões) de ligação que estabelecem, entre orações, enunciados ou partes de texto, diversos tipos de relações semânticas e/ou pragmáticas. Vamos trabalhar com textos gerando uma conexão de ideias. Para que possa haver uma melhor compreensão no conteúdo que queremos abordar.

Relações Lógicos-Semânticas As relações lógico-semânticas entre orações que compõem um enunciado são estabelecidas por meio de conect...


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