Os maias personagens e resumo por capitulos PDF

Title Os maias personagens e resumo por capitulos
Author Pedro Costa
Course portugues
Institution Universidade do Porto
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Carlos da Maia  É o protagonista;  Filho de Pedro e Maria Monforte;  Após o suicídio do pai vai viver com o avô para Santa Olávia, sendo educado à inglesa pelo preceptor, o inglês Brown;  Sairá de Santa Olávia para tirar Medicina em Coimbra;  Admirado pelas mulheres;  Depois do curso acabado, viaja pela Europa;  Quando volta a Lisboa traz planos grandiosos de pesquisa e curas médicas, que abandona ao cair na inactividade, porque, em Portugal, um aristocrata não é suposto ser médico;  Apesar do entusiasmo e das boas intenções fica sem qualquer ocupação e acaba por ser absorvido por uma vida social e amorosa que levará ao fracasso das suas capacidades e à perda das suas motivações.  Transforma-se numa vítima da hereditariedade (visível na sua beleza e no seu gosto exagerado pelo luxo, herdados da mãe e pela tendência para o sentimentalismo, herdada do pai) e do meio em que se insere, mesmo apesar da sua educação à inglesa e da sua cultura, que o tornam superior ao contexto sociocultural português.  A sua verdadeira paixão nascerá em relação a Maria Eduarda, que compara a uma deusa e jamais esquecerá. Por ela dispõe-se a renunciar a preconceitos e a colocar o amor no primeiro plano.  Ao saber da verdadeira identidade de Maria Eduarda consumará o incesto voluntariamente por não ser capaz de resistir à intensa atracção que Maria Eduarda exerce sobre ele.  Acaba por assumir que falhou na vida, tal como Ega, pois a ociosidade dos portugueses acabaria por contagiá-lo, levando-o a viver para a satisfação do prazer dos sentidos e a renunciar ao trabalho e às ideias pragmáticas que o dominavam quando chegou a Lisboa, vindo do estrangeiro.  Simboliza a incapacidade de regeneração do país a que se propusera a própria Geração de 70. Não teme o esforço físico, é corajoso e frontal, amigo do seu amigo, parece incapaz de fazer uma canalhice. É uma personagem modelada. Mª Eduarda  Apresentada como uma deusa;  Dizendo-se viúva de Mac Green, sabia apenas que a sua mãe abandonara Lisboa, levando-a consigo para Viena.  Tivera uma filha de Mac Gren, Rosa;  A sua dignidade, a sensatez, o equilíbrio e a santidade são características fundamentais da sua personagem, às quais se juntam uma forte consciência moral e social;  Salienta-se ainda a sua faceta humanitária e a compaixão pelos socialmente desfavorecidos;  A súbita revelação da verdadeira identidade de Maria Eduarda, vai provocar em Carlos estupefacção e compaixão, posteriormente o incesto consciente, e depois deste, a repugnância;  A separação é a única solução para esta situação caótica a que se junta a morte de Afonso;  A sua apresentação cumpre os modelos realista e naturalista, pelo que coincidem no seu carácter e no espaço físico que ela ocupa duas vertentes distintas da sua educação: a dimensão culta e moral, construída aquando da sua estadia e educação num convento, e a sua faceta demasiado vulgar, absorvida durante o convívio com sua mãe;  Ela é o último elemento feminino da família Maia e simboliza, tal como as outras mulheres da família, a desgraça e a fatalidade;  É de uma enorme dignidade, principalmente quando não quer gastar o dinheiro de Castro Gomes por estar ligada a Carlos;  No final da obra, parte para Paris onde mais tarde casa com Mr. de Trelain, casamento considerado por Carlos o de dois seres desiludidos;  É uma “personagem-tipo”. Afonso da Maia  Psicológico: Duro, clássico, ultrapassado, paciente, caridoso (ajuda os mais pobres e mais fracos), nobre, espírito são, rígido, austero, risonho e individualista.  Símbolo do liberalismo (na juventude), associado a 1 passado heróico, incapacidade de regeneração do país, modelo de autodomínio.  Morre de apoplexia, no jardim do Ramalhete, na sequência do incesto dos netos, Carlos e Maria Eduarda. É o mais simpático e o mais valorizado para Eça. João da Ega  Autêntica projecção de Eça de Queirós pela ideologia literária, usando também um monólogo e era considerado um ateu e demagogo.  Excêntrico, cínico, o denunciador de vícios, o demolidor energético da política e da sociedade.  É um romântico e um sentimental.  Tornou-se amigo inseparável e confidente de Carlos.  Instalou-se no Ramalhete, e a sua grande paixão será Raquel Cohen.  Como Carlos, tem grandes projectos (a revista, o livro, a peça) que nunca chega a realizar. É também um falhado, influenciado pela sociedade lisboeta decadente e corrupta.

Nos últimos 4 Cap. ganha uma certa densidade psicológica e passa a desempenhar um papel muito importante na intriga, sendo ele o primeiro a conhecer a verdadeira identidade de Maria Eduarda.  É Ega que faz a revelação trágica a Vilaça, Carlos (que contará ao avô Afonso) e, por fim, a Maria Eduarda. A sua vida psicológica manifesta-se também ao nível da reflexão interiorizada através de monólogos interiores, sobretudo depois do encontro com o Sr. Guimarães, no capítulo XVI. Pedro da Maia  Protótipo: do herói romântico e é personagem-tipo.  Psicológica: nervoso, crises de melancolia, sentimentos exagerados, instável emocionalmente (como a mãe).  Educação: tradicional – portuguesa – romântica – criado pelas criadas e mãe. Sente um amor quase doentio pela mãe, pelo que quando esta morre entra em loucura  Deixou-se encadear por um amor à primeira vista que o conduziu a um casamento, de estilo romântico, com Maria Monforte. Este enlace precipitado levá-lo-ia mais tarde ao suicídio – após a fuga da mulher – por carecer de sólidos princípios morais e de força de vontade que o deveriam levar à aceitação da realidade e à superação daquele contratempo. Mª Monforte:  Psicológica: personalidade fútil mas fria, caprichosa, cruel e interesseira.  Protótipo: da cortesã: leviana e amora, sem preocupações culturais ou sociais.  É filha do Monforte, e é conhecida em Lisboa por “a negreira”, porque seu pai enriqueceu transportando negros e arrancando a riqueza da “pele do africano”.  Contra a vontade de Afonso, Pedro da Maia apaixona-se e casa com ela. Nasceram Carlos e Maria Eduarda. Maria Monforte virá a fugir com o italiano Tancredo, levando Maria Eduarda consigo e abandonando Carlos e provocando o suicídio de Pedro. Entretanto, o italiano é morto num duelo e Maria levará uma vida muito má. Entregará a Guimarães um cofre com documentos para a identificação da filha. Alencar  “Personagem-tipo”, é o símbolo do romantismo.  Representa a incapacidade de adaptação à “ideia nova” (realismo). Dâmaso Salcede  Representa a podridão das sociedades, é o “rafeiro” de Carlos, anda sempre atrás dele e imita-o em tudo. Palma cavalão  Director do jornal A corneta do diabo, representa o jornalismo corrupto, sensacionalista e escandaloso que vive da calúnia e do suborno. Craft  Inglês, representa a formação e mentalidade britânicas, sendo Craft o jovem mais parecido com Carlos Guimarães  Personificação do destino. Cruges:  É dos poucos que é moralmente correcto, representa a excepção na mediocridade da sociedade portuguesa, é idealista. Vilaça:  Procurador dos Maias, acredita no progresso. Espaço Espaço físico:  Sta Olávia (infância e educação de Carlos),  Coimbra (seus estudos, e primeiras aventuras amorosas) e  Lisboa, onde irá desenrolar-se toda a acção após a sua formatura e regresso da sua “longa viagem pela Europa”.  Sintra e Olivais são espaços muito referidos, mas onde não se passa qualquer acção de relevo no romance. Os espaços interiores são descritos exactamente de acordo com as personagens. Os espaços interiores mais destacados são O Ramalhete, o quarto da Toca, a Vila Balzac e o consultório de Carlos. Espaço Social:  Cumpre um papel eminentemente crítico.  O Jantar no Hotel Central é onde o herói, Carlos, contacta pela primeira vez com o meio social lisboeta, e em que é dada uma visão fortemente critica das limitações da mentalidade da sociedade portuguesa.  As corridas de cavalos onde há a denuncia da mentalidade provinciana.  O jantar em casa dos Gouvarinho em que se critica a mediocridade mental e a superficialidade das classes dirigentes.  O episódio do jornal A Tarde em que se desmascara o parcialismo, o clientelismo partidário, a venalidade e a incompetência dos jornalistas da época.  Sarau literário do teatro da Trindade, em que se criticam a superficialidade e a ignorância da classe dirigente. 

O Passeio final de Carlos e Ega em Lisboa, traduz o sentido de degradação progressiva e irremediável da sociedade portuguesa, para a qual não é visualizada qualquer saída airosa. Simbolismo:  Toca é o nome dado à habitação de certos animais, apontando desde logo para o carácter animalesco do relacionamento amoroso entre Carlos e Maria Eduarda, em que o prazer se sobrepõe à racionalidade e aos valores morais. Os aposentos de Maria Eduarda simbolizam a tragédia da relação.  Ramalhete está simbolicamente ligado à decadência moral do Portugal da Regeneração. O percurso da família Os Maias, está relacionado com as modificações existentes no Ramalhete. Quando Afonso vive em Sta Olávia, após a morte de Pedro, está desabitado. Quando Afonso e Carlos se mudam para O ramalhete, este ganha vida, sendo agora símbolo de esperança e de vida.  Mª Monforte e Mª Eduarda espalham a morte provocando o suicídio de Pedro, a morte física de Afonso e a morte psicológica de Carlos.  Afonso simboliza os valores morais e o liberalismo. Sendo assim, com a morte de Afonso da Maia, todos os princípios morais, que ainda existiam em Portugal, acabam. A morte instala-se no país. A feição trágica de os Maias:  A peripécia, súbita mutação dos sucessos, verifica-se quando Guimarães vê Maria Eduarda e revela, a identidade desta, a Ega, e quando Maria Eduarda descobre o terrível segredo.  O reconhecimento, é progressivo, desenrola-se em 2 capítulos e entre as revelações passam-se dias. Ega ao saber do parentesco dos netos de Afonso fica desorientado e vai falar com Vilaça, que acaba por revelar a Carlos, e este a Afonso.  A catástrofe dá-se com a morte de Afonso, vítima inocente, e com a separação definitiva dos amantes.  Destino: É personificado por Guimarães que irá desencadear a anagnórise (reconhecimento) e consequente tragédia. Praticamente desde o inicio da obra, se vêm fazendo referências ao destino. Intriga  Subtítulo “Episódios da vida romântica” foca a descrição de eventos recreativos da sociedade portuguesa da Regeneração, constituindo a crónica da costumes.  O título dá-nos a conhecer a história da família Maia ao longo das gerações de Afonso, Pedro e Carlos da Maia. A intriga principal é constituída pelo romance entre Carlos e Maria Eduarda; a intriga secundária de Pedro e Maria Monforte é necessária para construir a intriga central. A acção das intrigas é fechada porque não há possibilidade de continuação: Pedro suicida-se, Maria Monforte já morreu, Maria Eduarda e Carlos suicidam-se psicologicamente perdendo a capacidade de amar, e Afonso morre.  A temática do incesto desencadeia toda a intriga.  A crónica de costumes engloba os ambiente sociais, os figurantes e seus comportamentos, bem como as relações do protagonista Carlos, quer com o ambiente, quer com as personagens, pelo que os episódios são acções ainda que com duração limitada, é uma acção aberta porque cada episódio pode continuar. É fundamentalmente ao nível da intriga principal que surge a crónica de costumes, pelo que ambas se desenvolvem em paralelo.  O Jantar no Hotel Central proporcionou a Carlos a primeira visão de Mª Eduarda e o contacto com a sociedade de elite. A mentalidade retrógrada de Alencar e o calculismo e cinismo com que Cohen comenta a deterioração financeira são elementos marcantes da crise de uma geração e do próprio País. Através desta reunião da sociedade, Eça retrata uma cidade num esforço para ser civilizada, mas que não resiste e acaba por mostrar a sua impressão, a sua falta de civilização. As limitações ideológicas e culturais acabam por estalar o verniz das aparências quando Ega e Alencar depois de usarem todos os argumentos possíveis partem para ataques pessoais que culminam numa cena de pancadaria, mostrando o tipo de educação desta “alta” sociedade lisboeta que tanto se esforça por ser (ou parecer) digna e requintada, mas que no fundo é grosseira.  As corridas de cavalos são um desejo de imitar o que se faz no estrangeiro e era considerado sinal de progresso. Uma sociedade burguesa que vive de aparências, com destaque para a assistência feminina. Critica-se ainda a falta de à-vontade das senhoras que não falavam umas com as outras e que para não desobedecerem às regras de etiqueta permaneciam no seu posto, mas constrangidas.  O jantar em casa do Conde Gouvarinho permite através da falas das personagens, observar a degradação dos valores sociais, o atraso intelectual do país, a mediocridade mental de algumas figuras da alta burguesia e da aristocracia. As personagens emitem duas diferentes concepções sobre a educação da mulher.  Os episódios dos jornais critica a decadência do jornalismo português que se deixa corromper, motivado por interesses económicos (A Corneta do Diabo) ou evidenciam uma parcialidade comprometedora de feições políticas. No jornal A Corneta do Diabo havia sido publicada uma carta escrita por Dâmaso que insultava Carlos e expunha, a sua relação com Maria Eduarda; 

Palma Cavalão revela o nome do autor da carta e mostra aos dois amigos o original, escrito pela letra de Dâmaso, a troco de “cem mil réis”. A parcialidade do jornalismo da época surge quando Neves, director do jornal A Tarde, aceita publicar a carta na qual Dâmaso se retracta, depois da sua recusa inicial por confundir Dâmaso Salcede com o seu amigo político Dâmaso Guedes.  Nota-se que o público alto-burguês e aristocrata que assistia ao sarau é pouco culto. Capitulo I e II  Venda das propriedades  Remodelação do Ramalhete por Carlos Eduardo, que contracta um artista Inglês  Carlos acaba o seu curso de medicina em Coimbra e faz uma viagem pela Europa (1875)  Em 1875, no Outono, Afonso deixa Sta. Olávia e instala-se no Ramalhete História de Afonso da Maia: Filho de Caetano da Maia ( um absolutista profundo, apoiante de D. Miguel), foi desterrado em jovem para Sta Olávia, por se ter envolvido numa revolução liberal. Depois de uns tempos na Quinta, volta completamente modificado e decide ir viver para Inglaterra, mas com a morte do pai, regressa. É por esta altura que conhece Maria Eduarda Runa, uma mulher muito débil, por quem se apaixona e casa, e depois, têm Pedro. Com o absolutismo em Portugal, Afonso vê a sua casa de Benfica ser invadida pela polícia, e parte para o exílio em Inglaterra, com a mulher e o filho. Pedro é criado de uma forma muito romântica por vontade da mulher de Afonso, e devido à sua saúde muito fraca, Afonso decide não se impor às vontades da sua senhora, e assim contratam um padre português (porque Maria odiava Inglaterra), o padre Vasques, para educar o menino. O estado de saúde de Maria agrava-se e eles mudam-se para Itália, depois novamente para Portugal, para a Casa de Benfica, mas Maria Runa acaba por falecer. História de Pedro da Maia: Típico menino da mamã, tornando-se um homem pequeno e nervoso, como a mãe. Nunca fora para a universidade, porque a mãe não o deixara e tivera uma educação completamente romântica. Passava os dias na farra, sem fazer nada e aos 19 anos, teve um bastardo. Com a morte da mãe, Pedro ficou de rastos, infelicíssimo, mas depois, conhece Maria Monforte por quem se apaixona. Apaixonado, Pedro decide casar com Maria, ainda quem Afonso o tenha proibido. Sai de casa, casa com Maria, e corta relações com o pai. Depois, Pedro e Maria viajam, por Itália, depois Paris e acabam por voltar para Lisboa, quando descobrem que Maria estava grávida. Nasce a primeira filha do casal, Maria Eduarda, que Maria Monforte adora. Maria começa a ter hábitos estranhos, como fumar com os homens á noite e conviver, hábitos estes que Pedro odiava e condenava, sentindo ciúmes. Afonso refugia-se em Sta Olávia para evitar a família, convivendo alegremente com os amigos. Mais tarde, depois de Maria Eduarda fazer um ano, Maria Monforte tem outro filho, desta vez um menino, a quem dá o nome de Carlos Eduardo, devido a um romance que andava a ler. Um dia, quando Pedro regressa a casa, descobre que Maria fugiu com Tancredo, levando consigo a sua filha, Maria Eduarda, e deixando para trás Carlos. De rastos, Pedro vai ter com o pai e conta-lhe tudo, e os dois acabam por fazer as pazes. Afonso fica felicíssimo por conhece o neto, mas infeliz com o estado do filho. Sem aguentar, Pedro acaba por se suicidar, deixando Carlos Eduardo a cargo do avô. Afonso da Maia muda-se para Sta. Olávia para criar Carlos, e vende a Tojeira, casa de Pedro. Afonso cria Carlos, mas desta vez como sempre quis criar Pedro e a sua mulher nunca o deixara: uma educação à Inglesa, muito rígida, principalmente fisicamente. o

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Capítulo III A infância de Carlos é passada em Santa Olávia, e é descrito um episódio onde se dá uma visita de Vilaça à quinta. Descreve-se a educação liberal de Carlos, com um professor Inglês que dá primazia ao exercício físico e as regras duras que Afonso impõe ao neto. É sobretudo um capítulo de contraste entre as educações tradicional (Eusebiozinho) e à inglesa (Carlos). Vilaça dá notícias de Maria Monforte e de sua filha a Afonso, e segundo ele a sua neta morrera em Londres. Alguns anos depois Carlos faz exame triunfal de candidatura à universidade. Capítulo IV Carlos descobre a sua vocação para Medicina e matriculou-se na Universidade de Coimbra. É sobretudo chegado a João da Ega, que estudava direito e era sobrinho de André da Ega, amigo de infância de Afonso. Ao fim desse tempo, Afonso esperava-o no Ramalhete, onde se iriam instalar (fim da grande analepse). Carlos tencionava montar um consultório e um laboratório em Lisboa, vontades que depressa satisfez com a ajuda do avô: o laboratório foi montado num velho armazém, e o consultório num primeiro andar em pleno Rossio. Carlos recebeu com alegria a visita do seu amigo Ega, que lhe anunciou que ia publicar o livro que andava a escrever havia já alguns anos – “Memórias de um Átomo” – que todos os que tinham ouvido falar esperavam com impaciência. Capítulo V Ega estava apaixonado por Raquel Cohen, que era, infelizmente, casada. Durante uma conversa entre Carlos e Ega, Ega propõe a Carlos conhecer a família Gouvarinho. Carlos aceita. Após a um

encontro com estes amigos de Ega, Carlos não parava de pensar na Condessa Gouvarinho. Estava apaixonado. Este capítulo acaba com uma ida de Carlos com a família Gouvarinho à ópera, e durante esta ocasião, a condessa mostra-se interessada em Carlos. o Capítulo VI Ega convida-se para jantar com Carlos e quando se prepara para sair, falam sobre a Gouvarinho e sobre o súbito desinteresse de Carlos pela senhora, após uma grande atracção. Esta atitude de Carlos para com as mulheres, era frequente e os dois conversam sobre o assunto. Na ida para o jantar, cruzam-se com Craft, amigo de Ega. Ega apresenta Carlos ao amigo. Ega faz questão que os dois amigos se conheçam melhor. Após alguns contratempos, Ega consegue marcar o jantar no Hotel Central com Carlos, Craft, Alencar, Dâmaso e Cohen. O jantar acaba e Alencar acompanha Carlos a casa, lamentando-se da vida, do abandono por parte dos amigos e falando-lhe de seu pai, de sua mãe e do passado. Carlos recorda como soubera a história dos seus pais : a mãe fugira com um estrangeiro levando a irmã, que morrera depois, o pai suicidara-se. Carlos, já em casa, antes de adormecer e enquanto aguarda um chá, sonha com a mulher deslumbrante, uma deusa, com quem se cruzou à porta do Hotel Central, enquanto aguardava com Craft os restantes amigos para o jantar. o Capítulo VII A condessa Gouvarinho, com a desculpa que a filha se encontrava doente, procura Carlos no consultório. Carlos convida Cruges a ir a Sintra no dia seguinte, pois tomara conhecimento, por intermédio de Taveira, que Maria Eduarda aí se encontrava na companhia de seu marido e de Dâmaso. o Capítulo VIII Carlos da Maia e Cruges, vão visitar Sintra. A ideia é de Carlos que obriga Cruges a ir com ele. Esta viagem tem o propósito escondido por Carlos, de procurar um encontro fortuito coma Sra. Castro Gomes, que ele julgava em Sintra. Carlos já informado sobre o destino dos Castro Gomes, que haviam deixado Sintra na véspera, e Carlos decide voltar para Lisboa. o Capítulo IX Já no Ramalhete, no final...


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