Resolução exercício de Análise Vertical e Horizontal PDF

Title Resolução exercício de Análise Vertical e Horizontal
Course Análise das Demonstrações Contabeis
Institution Universidade Federal de Juiz de Fora
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Resolução exercício de Análise Vertical e Horizontal...


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RESOLUÇÃO ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL CIA. FRACASSO Balanços Patrimoniais Cia. Fracasso

Demonstrações de Resultado do Exercício Cia. Fracasso

A análise horizontal da Cia. Fracasso revela uma sensível queda em sua liquidez e lucratividade. As principais conclusões que podem ser extraídas da análise efetuada são formuladas a seguir: a. Nos balanços, é possível observar uma deterioração na capacidade de pagamento a curto prazo da empresa como conseqüência da evolução mais que proporcional de suas obrigações (passivo circulante) em relação às suas disponibilidades e valores realizáveis (ativo circulante). Note-se que, de ano para ano, está decaindo a diferença entre o ativo e o passivo circulante (CCL) tanto em valores relativos como em valores absolutos, proporcionando uma redução na liquidez. Em 19X3, essa diferença assume valores negativos. CCL 31-12-X1 AH 31-12-X2 AH 31-12-X3 AH AC - PC 15.000 9.850 65,67 -5.700 -57,87 b. A participação dos recursos próprios (patrimônio líquido) na estrutura de financiamento da empresa vem proporcionalmente decaindo ao longo dos exercícios, notando-se um crescimento mias que proporcional das dívidas. No exercício de 19X3, enquanto as exigibilidades aumentaram em mais de

17%, o capital próprio decresceu em 0,8%, demonstrando maior dependência da empresa em relação aos credores, e, consequentemente, maior risco financeiro. c. Nos dois últimos exercícios considerados, os custos de venda da companhia apresentaram um crescimento maior que suas receitas, proporcionando uma redução na evolução do lucro bruto. Em outras palavras, em 19X2, para auferir um crescimento de 37,2% no lucro bruto, a empresa elevou suas vendas em 51,8%. No entanto, em 19X3, para uma elevação de apenas 8,6% no lucro bruto, as receitas precisaram crescer 62,7%. As despesas operacionais e financeiras mantiveram no triênio uma evolução próxima à das receitas, não chegando a onerar o lucro com a mesma intensidade dos custos. Como conseqüência, o resultado líquido da empresa apresentou um crescimento moderado em 19X2, chegando a um prejuízo líquido no exercício seguinte. Em resumo, pode-se concluir que os investimentos da empresa foram prioritariamente dirigidos para ativos de longo prazo, notadamente o ativo imobilizado, em detrimento dos itens circulantes. Sua estrutura de financiamento, além de atribuir maior preferência por fontes de terceiros, deu ainda grande destaque a dívidas de curto prazo. A participação do capital próprio com moderado crescimento em 19X2, apresentou uma redução de 0,8% em 19X3. Esses aspectos envolvem as decisões de investimento e financiamento da Cia. Fracasso, corroídos adicionalmente pelo fraco desempenho dos lucros, deslocaram a empresa para uma área de pouca liquidez e lucratividade negativa. Por sua vez, através da participação relativa dos diversos grupos ativos e passivos nos balanços, pode-se, pela análise vertical efetuada, corroborar as conclusões extraídas acima, pela análise horizontal. a. Os investimentos de curto prazo (ativo circulante) sofreram pequenas reduções no período, passando de 17,8% do total do ativo em 19X1, para 13,0% em 19X3. Em contrapartida, de forma desequilibrada, as dívidas de curto prazo (representadas pelo passivo circulante) apresentaram uma participação maior ao longo dos períodos. Em 19X1, 12,5% do total do financiamento da empresa era representado por passivo circulante, subindo para 14,5% em 19X3. Essa situação, conforme comentou-se, produziu uma redução na liquidez da companhia, devendo administrar um volume maior de dívidas vencíveis a curto prazo sem apresentar um incremento correspondente em seus ativos circulantes; b. O único grupo patrimonial que proporcionalmente cresceu ao longo dos anos foi o ativo permanente, que representava 53,6% dos investimentos em 19X1, crescendo para 60,8% em 19X3. Os demais grupos de contas do ativo sofreram decréscimos relativos nos exercícios. A maior preocupação por investimentos produtivos (imobilizado) pode ser derivada do crescimento dos níveis de venda da empresa, tendo atingido 51,8% em 19X2 em relação a 19X1, e 62,7% em 19X3 em relação a 19X2, conforme demonstrado na análise horizontal. c. Da mesma forma, observa-se que em 19X1 60,7% dos ativos da empresa eram financiados por capital próprio. Em 19X3, esse percentual caiu para 53,4% significando que a empresa deve a terceiros 46,6% (100% - 53,4%) de seus ativos. Em verdade, conforme comentou-se, a Cia. não produziu melhores níveis de capitalização no período (maior participação do capital próprio), diminuindo inclusive a participação do patrimônio líquido; d. Pelas demonstrações de resultados, confirma-se a necessidade de um volume maior de receitas de vendas para cobrir os custos. Em 19X1, 63.2% das vendas eram destinados a reporem os custos incorridos, elevando-se para 66,7% em 19X2 e 77,8% em 19X3. Como consequência, reduz-se a parte das vendas que representa lucro bruto. Observa-se que a relação lucro bruto/receitas de vendas atingia 36,8% em 19X1, decaindo para 33,3% em 19X2 e 22,2% em 19X3; e. É de se notar que apesar de haver ocorrido uma redução proporcional das despesas operacionais e financeiras na estrutura de resultados, a Cia. teve de assumir um prejuízo de R$ 8.100 em 19X3 equivalente a 0,4% de suas vendas. Nos exercícios de 19X1 e 19X2, apesar de ter apresentado um lucro líquido crescente em valores absolutos, houve uma redução proporcional às vendas. Assim, em 19X1, 5,6% das vendas eram transformados em lucro líquido, despendendo-se 94,4% das receitas para cobertura dos custos e despesas. No exercício seguinte, no entanto, a companhia teve de usar um percentual maior das receitas de vendas para os custos e despesas, restando somente 4,3% como lucro líquido....


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