(Resumo) - Embriologia da Face e Cavidade Oral PDF

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Summary

Conceito, origem e descrição da embriologia da face e cavidade oral; resumo do livro de histologia oral do Ten Cate....

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Embriologia da Face e Cavidade Oral Morfogênese da Face: no vigésimo oitavo dia do desenvolvimento surgem espessamentos no ectoderma da proeminência frontal, denominados placoides olfatórios. Ocorre, em seguida, uma rápida proliferação do mesênquima subjacente em torno destes, formando uma saliência em forma de ferradura que transforma os placoides olfatórios em fossetas nasais. O braço lateral de cada ferradura é denominado processo nasal lateral e o braço medial, processo nasal medial. A área entre os dois processos nasais mediais é o processo frontonasal. Os processos nasais mediais em conjunto com o processo frontonasal formam a porção média do nariz, porção média do lábio superior, porção anterior da maxila e palato primário. O crescimento medial dos processos maxilares empurra o processo nasal medial em direção à linha média, onde se funde com sua contraparte oposta, eliminando o processo frontonasal. Os processos maxilares formam as porções posteriores das maxilas e o resto do lábio superior, o palato secundário, o osso zigomático e a parte petrosa do osso temporal. Os processos mandibulares formam a mandíbula, lábio inferior e porção inferior da face. Formação da Língua: na quarta semana do desenvolvimento surge uma dilatação na linha média do processo mandibular, denominada tubérculo ímpar, que se encontra ladeado por duas outras dilatações, as saliências linguais. Estas rapidamente aumentam de volume e se fundem com o tubérculo ímpar para formar uma grande massa, que origina a mucosa dos dois terços anteriores da língua. A raiz da língua é formada a partir da eminência hipobranquial, uma grande saliência na linha média desenvolvida a partir do mesênquima do terceiro arco. Os músculos da língua se originam dos somitos occipitais. O epitélio e o tecido conjuntivo derivam do primeiro arco branquial. A língua se separa do assoalho da boca por um crescimento ectodérmico em torno de sua periferia, cujas células centrais se degeneram para formar o sulco lingual. Formação do Palato: existe inicialmente uma cavidade oronasal comum limitada anteriormente pelo palato primário e ocupada principalmente pela língua em desenvolvimento. A formação do palato secundário ocorre entre a sétima e oitava semanas do desenvolvimento como resultado da fusão das cristas palatinas de cada processo maxilar. Estas estão a princípio direcionadas para baixo de cada canto da língua. Após a sétima semanas estas cristas se elevam e se fundem acima da língua e com o palato primário. Desenvolvimento da Mandíbula: com seis semanas de desenvolvimento, a cartilagem de Meckel, um bastão de cartilagem hialina revestido por uma cápsula fibrocelular, estende-se a partir da cápsula ótica até a linha média, onde ocorre a fusão dos processos mandibulares. As duas cartilagens, uma de cada lado, não se encontram na linha média, sendo separadas por uma estreita faixa de mesênquima. Durante a sexta semana ocorre uma condensação de mesênquima próximo à superfície lateral da cartilagem de Meckel. Com sete semanas se inicia a ossificação intramembranosa em tal condensação, estabelecendo o início da formação do osso mandibular, estendendo-se para a linha média e em direção posterior. A maior parte da cartilagem de Meckel não está envolvida na formação do osso da mandíbula, mas serve de suporte para a ossificação intramembranosa. Apenas uma pequena parte da cartilagem de Meckel na região da sínfise contribui para a formação da mandíbula por ossificação endocondral. O ramo da mandíbula se desenvolve por

uma rápida expansão posterior da ossificação do processo mandibular. Com dez semanas uma mandíbula rudimentar está formada quase que inteiramente por ossificação intramembranosa. A continuação do crescimento da mandíbula até o nascimento é fortemente influenciada pelo desenvolvimento de inserções musculares e o aparecimento de três cartilagens secundárias: condilar, coronoide e de sínfise. Desenvolvimento da Maxila: se dá a partir de um centro de ossificação no mesênquima do processo maxilar do primeiro arco. Uma cartilagem secundária também contribui para o desenvolvimento da maxila, sendo esta denominada malar ou zigomática....