Resumo fertilização - Embriologia humana PDF

Title Resumo fertilização - Embriologia humana
Course Embriologia E Ontogenia
Institution Pontifícia Universidade Católica de Goiás
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Resumo capitulo do livro...


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Tutoria – Módulo II



Problema 1

Reprodução Humana – Gametogênese

- “A reprodução é o mecanismo essencial para perpetuação e a diversidade das espécies, assim como para a continuidade da vida. Os gametas são os veículos de transferência dos genes para as próximas gerações. A gametogênese pode ser caracterizada por etapas de multiplicação, crescimento e maturação, que se diferenciam em vários aspectos na espermatogênese e na oogênese. Por meio da gametogênese masculina e feminina a natureza proporcionou a fertilidade e a capacidade de gerar filhos a casais de diferentes espécies que se reproduzem sexualmente, incluindo a espécie humana”. Gametogênese - Gametogênese (formação dos gametas) processo pelo qual ocorre a formação das células germinativas especializadas: gametas (ovócito e espermatozoide); - Durante esse processo, o número de cromossomos dessas células é reduzido pela metade, ou seja, são células haploides, quando relacionadas com as células somáticas (número de cromossomos é reduzido durante a meiose); - Fase de maturação dos gametas: ovogênese (feminino) e espermatogênese (masculino); - Meiose durante a gametogênese: 1. Durante a primeira divisão meiótica na gametogênese de ambos os sexos, a célula germinativa tornará haploide devido ao emparelhamento dos cromossomos homólogos na prófase I e por sua segregação na anáfase I. No final da primeira divisão meiótica, cada célula formada (espermatócito ou ovócito secundário) será haploide; 2. Na segunda divisão meiótica, é semelhante a uma mitose, porém a célula que entra pra segunda divisão meiótica é haploide. Nessa segunda divisão não ocorre intérfase, como ocorre na primeira. OBS: se ocorrer algum problema durante a meiose da gametogênese, como a não-disjunção dos cromossomos, ocorrerá a produção com gametas cromossomicamente anormais, gerando por exemplo, a Síndrome de Down.  Espermatogênese - É o processo pelo qual as espermatogônias se diferenciam em espermatozoides maduros. Tal processo inicia-se durante a puberdade. Durante o período fetal e pós-fetal, as espermatogônias permanecem quiescentes nos túbulos seminíferos dos testículos, até chegar na puberdade e pela ação de alguns hormônios(EX.:testosterona produzida pelas células de Leydig), as espermatogônias irão sofrer várias divisões mitóticas, consequentemente aumentando em número, crescem e sofrem modificações; (Espermatogônias -> Espermatócitos primários) tudo 2n - Após as sucessivas divisões mitóticas das espermatogônias, as mesmas irão crescer, sofrer modificações e se transformarão em espermatócitos primários (EP). Os EP irão sofrer a primeira divisão meiótica e formam os espermatócitos secundários (ES), que são haploides. Os ES sofrem a segunda divisão meiótica e formam as espermátides que gradativamente resultarão em SPTZ em um processo denominado espermiogênese; - O processo total tem duração de +/- 2 meses (64 dias nos túbulos seminíferos e 12 dias no epidídimo, onde ocorre a espermiogênese);

- Os SPTZ só concluem sua maturação no epidídimo. Eles são passados dos túbulos seminíferos dos testículos ao epidídimo onde sofrerão maturação/diferenciação/capacitação; - A espermatogênese conclui-se na ejaculação;

- Período de germinação: Células germinativas fetais -> espermatogônias - Período de crescimento: espermatogônias -> espermatócitos I - Período de maturação: espermatócitos II -> espermátides - Período de diferenciação: espermátides -> SPTZ - Fatores que influenciam a espermatogênese: 1. Durante a puberdade, haverá um crescente aumento do hormônio GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) no hipotálamo. Esse hormônio atua diretamente na adeno-hipófise para a produção de dois hormônios: LH(hormônio luteinizante) e FSH( hormônio foliculo-estimulante); 2. Após essa atuação do GnRH para a produção de LH e FSH na adeno-hipófise, estes atuaram da seguinte forma: LH: estimula as células de Leydig a produzirem testosterona Testosterona: Atua no crescimento e divisão das células germinativas durante a espermatogênese (espermatogônia -> espermatócito I) FSH: estimulam as células de Sertoli a promoverem a diferenciação de espermátides em SPTZ (espermiogênese) Estrógeno: Também estimula as células de Sertoli a promoverem a espermiogênese. GH: promove a divisão precoce das espermatogônias

 Ovogênese - É o processo pelo qual as ovogônias são transformadas em ovócitos maduros. Esse processo inicia-se no período embrionário e termina na fecundação e acontece até a menopausa, diferentemente do homem, que ocorre durante todo seu período vital; - Maturação embrionária: 1. As ovogônias se proliferam através de divisões mitóticas e formam os ovócitos primários; 2. Assim que o ovócito primário se forma, o tecido conjuntivo adjacente fixa-se através de uma camada de células foliculares achatadas, dando origem ao folículo primordial; 3. Durante a puberdade, essa camada de células foliculares se torna cuboide e depois cilíndrica à medida que o ovócito primário cresce, formando o folículo primário (formação da zona pelúcida); 4. A iniciação da primeira divisão mitótica se dá no período embrionário, sendo que a prófase não se completa até a puberdade. OBS: A primeira divisão mitótica pára na prófase porque as células foliculares produzem uma substância inibitória da maturação do ovócito, que mantém a prófase estacionada até a puberdade. - Maturação APÓS o nascimento:

1. Nenhum ovócito se forma após o nascimento (a mulher já nasce com o número contado de ovócitos até a menopausa, diferentemente do homem); 2. NA PUBERDADE: ocorrerá divisões mitóticas sucessivas no ovócito primário, que aumentará de tamanho e imediatamente antes da ovulação, terminará a sua primeira divisão meiótica e dará origem ao ovócito secundário e um corpo polar; 3. Na ovulação, o ovócito secundário iniciará sua segunda divisão meiótica e progride até a metáfase II, onde é estacionada novamente. Se ocorrer fecundação, a segunda divisão meiótica é completada e forma o segundo corpo polar.

- Fatores que influenciam a ovogênese: 1. GnRH, produzido no hipotálamo, influencia a adeno-hipófise a produzir LH e FSH; 2. Os hormônios hipofisários atuam da seguinte forma na ovogênese: FSH: estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrógeno pelas células foliculares LH: atuará como disparador da ovulação e estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzir progesterona

Estrógeno: atuam como estimulador da secreção folicular. Acontece um mecanismo de Feed Back positivo, visto que o estrógeno estimula a secreção folicular, e esta faz com que aumente os receptores para FSH no ovário que vai estimular ainda mais a produção de estrógeno pelas células foliculares e juntamente com o FSH aumenta os receptores de LH no ovário. Por outro lado esse feed back positivo irá aumentar substancialmente a quantidade de FSH induzindo o feed back negativo para inibir a produção de FSH e LH pela adeno-hipófise. Progesterona: auxilia na ruptura do folículo ovariano para liberação do ovócito II na ampola da tuba uterina para possível fecundação. - Fase germinativa: ovogônias -> ovócito I - Fase de crescimento: ovócito I (divisões mitóticas) - Fase de maturação: quando o ovócito I completa sua primeira divisão meiótica e forma um ovócito secundário e o primeiro corpo polar. Após isso, o Ovócito II irá sofrer a Meiose II e estacionar na metáfase II que se completa apenas se houver fecundação. Infertilidade - OMS: quando um casal tenta em um período de 1 ano e não consegue ter filhos, sem uso de método contraceptivo. O casal deve ser sexualmente ativo; - SBGO: prazo de 2 anos, em que o casal que tenta ter filhos e não consegue, sendo sexualmente ativo e sem o uso de métodos contraceptivos; - Esterelidade: chance de ter filhos é nula (capacidade natural de ter filhos); - Infertilidade pode ser: 1. Primária: quando não houve nenhum histórico de gravidez 2. Secundária: quando houve relato de gravidez

Fatores de infertilidade masculina - Pré-testiculares: 1. Genéticos: decorrentes de alterações ou deleção no cromossomo Y 2. Hormonais: alteração no ciclo hormonal normal do homem - Testiculares: 1. Varicocele: causará algum dano nas veias do plexo pampiliforme, causando alteração na temperatura, oxigenação e nutrição nas células testiculares, comprometendo a espermatogênese; 2. Criptorquidia: não descida dos testículos do abdome durante a fase embrionária. Os testículos ficam retino no abdome; 3. Infeccioso: alguma DST causa um processo infeccioso nos órgãos sexuais masculinos, comprometendo a espermatogênese e espermiogênese - Pós-testiculares:

1. Obstrutivos: quando ocorre alguma obstrução do ducto ejaculatório ou vasectomia; 2. Imunológico: por alguma razão, o organismo masculino passa a desenvolver anticorpos antisptz; 3. Radiação, medicamentos, ect.

OBS: Algumas profissões que expõe o quadril do homem a altas temperaturas, ou questões ergonômicas, podem afetar a qualidade do esperma. Métodos de Reprodução Humana Assistida - Baixa complexidade: 1. Inseminação intrauterina: induz a ovulação na mulher e coloca os sptz dentro da mulher e a fertilização ocorre em ambiente natural. Geralmente o homem produz sptz viável, mas possui algum problema para ejaculação correta, ou a mulher possui alguma pré-utero que não permite a fecundação; 2. Coito programado - Alta complexidade: 1. Fertilização in vitro convencional: retira-se o sptz do homem e o “óvulo” da mulher, coloca em uma placa de Petri, e os embriões serão formados em um ambiente artificial, com meio favorável para que isso ocorra e colocarão no útero da mulher para implantação; 2. ICSI – Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides: utilizado para casos de infertilizadade masculina severa, onde injeta-se, por meio de uma agulha, espermatozoide dentro do óvulo da mulher e posteriormente coloca-se o embrião no útero para implantação; 3. Transferência intratubária de gametas: famosa “barriga de aluguel”

- Técnicas auxiliares: 1. Criopreservação de gametas 2. Criopreservação de embriões (pré-embriões)



Problema 2 Infertilidade Feminina – Fertilidade feminina após os 35 anos – Aborto espontâneo (cromossomopatias) – Idade ideal para engravidar

Infertilidade feminina - Fatores que influenciam na infertilidade feminina: 1. Idade: quanto maior for a idade, maior a probabilidade de infertilidade – mulheres com mais de 35 anos apresentam redução das chances de reprodução; 2. DIP: quanto maior a frequência de DIP, maior a probabilidade de infertilidade. Causam inflamação no útero e as múltiplas cicatrizações vão causando deformação do tecido uterino e assim alterando a funcionalidade do endométrio e dificulta a nidação do óvulo; 3. Fumo 4. Peso: mulheres com excesso ou falta de peso possuem ciclos menstruais irregulares. O excesso de peso pode causar alterações nos níveis de estrógeno e assim interferindo na ovulação. Mulheres com baixo peso também possuem altas taxas de infertilidade, devido a falta de GC interferindo diretamente nos níveis de estrógeno e assim na ovulação. - Causas de infertilidade feminina: 1. Anatômica: pode vir ocorrer alguma alteração anatômica relacionada as tubas uterinas, ovário, parede do útero (endométrio). Ex: miomas, pólipos, obstrução ou aderência nas tubas, endometriose, 2. Hormonais: alguma alteração no eixo hipotálamo-hipofisário-gonadal: alteração hormonal que irá refletir diretamente no processo de ovulação ou em alguma fase da reprodução OBS: a endometriose é uma doença onde o endométrio irá alojar fora dos locais normais e com isso causar sérios danos a saúde da mulher. Esse fato oferecerá riscos de inflamação crônica, podendo causar alterações no útero, tubas uterinas, ovários, ou até mesmo lesões podendo causar infertilidade tanto por prejudicar a ovogênese ou por dificultar a fecundação. OBS 2: CAUSAS HORMONAIS: * Sindrome do ovário policístico (SOP): distúrbio endócrino que causará a formação de cistos no ovário, podendo aumentar de tamanho. Essa síndrome causa ciclos menstruais irregulares e o principal sinal é a falta crônica da ovulação ou a deficiência dela; *Excesso de algum hormônio também pode causar alteração do ciclo menstrual e também a produção de muco cervical que depende da produção de estrógeno OUTRAS CAUSAS * CA de colo de útero, curetagens, cauterizações cirúrgicas, radiação, quimioterapia, infecções ovarianas, doenças autoimunes, fatores idiopáticos, etc. * CA de hipófise: aumenta descontroladamente a quantidade de hormônios (FSH e LH) desregula o ciclo menstrual, os níveis de LH e FSH não serão os propícios para a ovulação e assim não ovula. O mesmo ocorre se houver um problema na hipófise e ela parar de produzir hormônios e assim ela nem possui ciclo menstrual

Diminuição da fertilidade após os 35 anos - Considera-se gravidez de risco ou com cuidado especial com idade superior a 35 anos, segundo o MS; - A gravidez em idade avançada se dá em níveis socioeconômicos mais bem desenvolvidos, onde a mulher ganha independência e decide correr atrás de seus objetivos, maior nível educacional, adiamento do casamento e menor paridade; - Os riscos são maiores nessa faixa etária devido a maior prevalência das comorbidades (complicações relacionadas à gravidez e ao parto), aumento das DCNT e pior condição física; - Ao avançar da idade, o risco de mortalidade materna se eleva proporcionalmente; - Com o passar dos anos, a fecundidade da mulher apresenta uma queda, seja pela redução da qualidade dos ovócitos, frequência e eficiência da ovulação, função sexual e risco de complicações gestacionais; - Com passar dos anos, a fertilidade reduz e assim as técnicas de RHA também aumentam devido a redução da fertilidade, aumentando as chances de gemelares; - HAS: a complicação mais encontrada com o decorrer da idade. Isso deve-se ao comprometimento cardiovascular da idade que pode aumentar a susceptibilidade da gestante evoluir para um quadro de pré-eclâmpsia; - DM: a frequência de DMG aumenta significantemente conforme a idade; - ↑ da frequência de HAS e DM em idade avançada: aumenta a chance de desenvolver um quadro de pré-eclâmpsia durante a gestação em mulheres > de 35 anos; - Complicações como placenta prévia (implantação da placenta inferior ao útero); - Rotura prematura das membranas ovulares (RPMO); - Amniorrexe prematura; - Maior índice de partos cesárias Aborto espontâneo com as cromossomopatias - Se ocorrer algum erro durante as divisões meióticas ou mitóticos do zigoto durante a fase embrionária, pode causar cromossomopatias e as mesmas causarem abortos espontâneos; - O mais comum de abortos espontâneos é até a 14ª semana; - O casal pode saber se o feto possuoa alguma crmossomopatia para prevenir possíveis gestações futuras; - Sabe-se que a idade avançada da mulher para gestação é um risco, visto que a taxa de insucesso da cultura celular é elevada; - Idade avançada da mulher na gravidez: aumento das trissomias (16 e 18), seguida das poliploidias e da monossomia X; - Envelhecimento dos folículos, bem como a diminuição da resposta hormonal do organismo. Idade ideal para engravidar OMS: 15 a 35 anos / SBOG: 20 a 35 anos



Problema 3

Processo de fecundação - Ovogênese na mulher: ovócito II estacionado na metáfase II da meiose II liberado no espaço entre o ovário e a porção distal da tuba uterina - Espermatogênse no homem: sptz prontos no epidídimo - Relação sexual: introdução do pênis na vagina e libera o sêmen no colo uterino, onde deverá haver condições ideais para que haja a fecundação: 1. Muco: o muco cervical auxilia na movimentação dos sptz até encontrar o “óvulo”; 2. Ovulação: a mulher deve estar durante seu período fértil a fim de que haja a fecundação, visto que além dos hormônios estarem ligados a rotura do folículo para liberação do “óvulo”, eles também agem para que o endométrio espesse a fim de receber o embrião formado na tuba uterina; - Passos da fecundação: 1. O sptz fecunda o ovócito II na porção mais dilatada da tuba uterina -> ampola. O sptz atravessa a corona radiata através de uma enzima presente no acrossoma: hialuronidade, e com seu movimento de serpentina consegue atravessar essa camada de membranas das células; 2. Após passar a corona radiata, o sptz penetra a zona pelúcida com a ação da acrosina, que é uma enzima também liberada pelo acrossoma e durante esse processo, ocorre uma reação zonal que se refere a mudança nas propriedades da zona pelúcida, impedindo a fertilização por mais de um sptz; 3. Fusão das membranas citoplasmáticas do óvulo e do sptz, somente a cabeça e a cauda que entram para o citoplasma do ovócito, a membrana plasmática fica pra trás; 4. Termina a segunda divisão meiótica do ovócito II, forma-se o segundo corpo polar e assim forma-se o pro-núcleo feminino; 5. Formação do pro-núcleo masculino (a cauda degenera); 6. Fusão dos pro-núcleos: clivagem do zigoto com 46 cromossomos 7. Término da fertilização, ocorre até 24 h após a ovulação

Decídua - A decídua refere-se à camada funcional do endométrio de uma mulher grávida (endométrio gravídico) que se separa do restante do útero ao nascimento. É dividida em 3 regiões: 1. Decídua basal: parte que fica abaixo do concepto, formando o componente materno da placenta; 2. Decídua capsular: parte superficial da decídua que recobre o concepto; 3. Decídua parietal: todas as outras partes restantes da decídu a

Formação do embrião: até a 3ª semana  1ª SEMANA

- Ocorre a ovogênese, ciclo menstrual, liberação do ovócito. As bimbrias da tuba uterina varrem o ovócito para ampola, onde ele será fecundado; - Espermatogênese acontece nos testículos e são armazenados no epidídimo, e em uma ejaculação milhares de sptz percorrem o útero até chegar na tuba uterina; (vide processo de fecundação acima) - Quando o ovócito é penetrado pelo sptz, o mesmo termina a meiose II e forma o pró-nucleo feminino (núcleo do ovócito II maduro);

- Após a entrada do sptz no citoplasma do ovócito, a cauda separa da cabeça, sendo esta última aumentada de tamanho, a cauda degenera e forma o pro-núcleo masculino. A fecundação completa com a fusão dos pró-núcleos feminino e masculino, sendo que os cromossomos maternos e paternos se misturam durante a metáfase da primeira divisão mitótica, originando um zigoto com 46 cromossomos; - À medida que o zigoto vai caminhando ao longo da tuba uterina, vai sofrendo sucessivas divisões mitóticas chamadas de clivagem. Essas células são chamadas de blastômeros e são totipotentes. O zigoto vai se dividindo, aumentando o número de células e reduzindo-as de tamanho, ate que tenha em média 12 a 32 blastômeros depois de 3 dias da fecundação forma a mórula, que entra no útero; - Depois de 4 dias após a fecundação, um líquido invade a mórula, formando uma cavidade blastocística, sendo o embrião denominado de blastocisto. Esse líquido vai preenchendo a cavidade blastocística, a dividindo em duas regiões: 1. Trofoblasto: parte mais externa, que formará a placenta; 2. Embrioblasto: massa celular interna que é o embrião. - 5 dias após a fecundação: zona pelúcida desaparece e o blastocisto adere ao endométrio na parte do troflobasto. O trofoblasto prolifera rapidamente e gradualmente se diferencia em duas camadas: 1. Citotrofoblasto: interna 2. Sinciciotrofoblasto: externa

- O sinciciotrofoblasto possui enzimas que vão erodir o endométrio possibilitando sua implantação. À medida que o sinciciotrofoblasto vai invadindo, uma nova camada de células abaixo do embrioblasto vai surgindo, denominado de hipoblasto. - No final da primeira semana o embrião está superficialmente implantado no endométrio

 2ª SEMANA

- Completa-se a implantação do blastocisto no endométrio uterino; - Formação do disco bilaminar: 1. Hipoblasto: adjacentes a cavidade exocelômica 2. Epiblasto: voltado para cavidade amniótica - Formação das estruturas extraembrionárias: cavidade amniótica (fenda); âmnio; saco vitelínico; pedículo de conexão; saco coriônico - A invasão do sinciciotrofoblasto promove a produção de hCG, que mantém a atividade hormonal do corpo lúteo durante a gravidez;

- Com a progressão do blastocisto forma-se uma cavidade amniótica; - À medida que o sinciciotrofoblasto vai invadindo o endométrio, v...


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