Resumo - Mastologia PDF

Title Resumo - Mastologia
Course Ginecologia e Obstetrícia
Institution Universidade Luterana do Brasil
Pages 5
File Size 220.4 KB
File Type PDF
Total Downloads 51
Total Views 147

Summary

Ginecologia - Resumos de Aulas Preparativas para o TEGO ...


Description

MASTOLOGIA – PROPEDÊUTICA E PATOLOGIAS BENIGNAS 1. ANATOMIA: A. Parênquima mamário (parte funcional) → lóbulos (produção de leite) e ductos (conduzem o leite até o complexo areolomamilar). B. Estroma → gordura que permeia o tecido mamário, tecido nervoso, estruturas vasculares, ligamentos suspensores. C. Função biológica: a. Lactação:  Colostro → leite dos primeiros dias pós-parto (5-7 dias) → mais proteínas (imunoglobulina) e menos gordura.  Leite → após 7 dias → menos proteína e mais gordura. 2. Propedêutica: A. Autoexame → Sociedade Brasileira de Mastologia – não há restrição para autoexame ≠ MS (não reduz mortalidade). B. Exame clínico. C. Mamografia: a. FEBRASGO → a partir dos 40 anos → anualmente, sem idade limite.  Se HF positiva → iniciar rastreio 5-10 antes do diagnóstico → rastrear com MMG (USG é complementar). b. MS → 50 anos até 69 anos → a cada dois anos. 3. Estratégia de prevenção → MMG – prevenção secundária (diagnóstico precoce). 4. Semiologia: A. Quadrantes → superolateral ou superoesterno, inferolateral ou inferoesterno, superomedial ou superointerno, inferomedial ou inferointerno. B. Duas incidências → craniocaudal e mediolateral. a. Imagem abaixo → incidência mediolateral → visualiza-se o prolongamento do músculo peitoral.  Quadrante inferior e superior. b. Imagem acima → incidência craniocaudal → não se visualiza músculo.  Quadrante medial e lateral. 5. Classificação BIRADS: A. ZERO → mama densa, provavelmente paciente jovem (mais glândula, menos gordura) → INSATISFATÓRIA → SOLICITAR USG para complementar. B. 1 → MMG normal → repetir em 01 ano. C. 2 → alterações BENIGNAS → repetir em 01 ano. D. 3 → alterações PROVAVELMENTE BENIGNAS → repetir 06 meses. E. 4 → alterações SUSPEITAS. a. 4 A → baixa suspeita (2-10%).

b. 4 B → intermediária (10-50%). c. 4 C → alta suspeita (50-95%). F. 5 → alterações ALTAMENTE SUSPEITAS (probabilidade > 95%). G. 6 → Lesão que já tem diagnóstico histológico de carcinoma. 6. Imagem D → mama densa, muita glândula → BIRADS zero. 7. Imagem A → incidência mediolateral → mama lipossubstituida (mais gordura do que glândula) → BIRADS 1 8. Imagem B → algumas áreas em lipossubstiuição e densidade assimétrica (glândula mamária) → BIRADS 2 9. Imagem C → nódulo de bordos regulares, calcificações grosseiras → FIBROADENOMA que calcificou (paciente tinha fibroadenoma, entrou na menopausa e calcificou) → BIRADS 3 (não precisa biopsiar). 10. Imagem E → microcalcificações (grosseiras e finas) AGRUPADAS (há tumor crescendo E nos ductos mamários, libera células mortas e necrose tumoral → microcalcificações) → BIRADS 4 → biopsia. 11. Imagem F → nódulo radiopaco, espiculado (estrelado) → BIRADS 5 → biopsia. A. Principal achado de CA de mama → ESPICULADO. 12. Ultrassom mamário: F A. Adequada para mamas densas. B. Método complementar. C. Principal objetivo → diferenciar nódulos SÓLIDOS de CÍSTICOS. D. Figura A → bordos regulares, ecogênico → NÓDULO SÓLIDO. E. Figura B → bordos regulares, anecoico → CISTO. 13. RNM: A. Uso de gadolínio. B. Indicações: a. Ruptura de prótese.  Sinal de Linguini → há contratura na cápsula devido à ruptura da cápsula. b. Suspeita de câncer oculto.

 MMG normal + linfonodo axilar aumentado, endurecido → puncionar linfonodo → positivo para metástase de CA de mama. c. Suspeita de multicentricidade. d. Rastreamento BRCA 1 e 2 (?). 14. Investigação de nódulos mamários: A. Nódulo mamário palpável, consistência fibroelástica, indolor, móvel à palpação, geralmente em jovens → FIBROADENOMA. B. Nódulo de consistência firma, doloroso, crescimento rápido, em climatério → CISTO. C. Nódulo de consistência endurecida, pétrea, fixo, em menopausa → CÂNCER. PAAF (punção aspirativa com agulha fina) Líquido sanguinolento e/ou nódulo residual → MMG Líquido amareloe/ou USG: citrino (palha) – 1. Nódulo inocente → biopsia excisional ou desaparece ao controle. puncionar → CISTO → 2. Nódulo suspeito → CORE-BIOPSY (biopsia por MMG ou USG de agulha grossa – PADRÃO-OURO para CA de controle. mama. a. Controle clínico → diagnóstico tríplice:  EF compatível com USG e PAAF → controle conservador. 15. Nódulos benignos: A. CISTOS → surge devido à involução lobular (substituição dos lóbulos mamários por gordura). a. Pré-menopausa. b. Clínica → nódulo doloroso, crescimento rápido, consistência firme. c. Microcistos < 1cm → conduta conservadora. d. Macrocistos > 1cm.  Assintomática → conservador.  Sintomática → PAAF. B. FIBROADENOMA → 20-45 anos (mais comum dos benignos) → tumor do parênquima e estroma que surge pelo estímulo estrogênico. a. 10% bilaterais. b. 10% múltiplos. c. Clínica → nódulo indolor, propedêutica – limites precisos, consistência fibroelástica, MÓVEL à palpação. d. Geralmente até 3cm. e. USG → nódulo sólido, ecogênico, maior eixo paralelo à pele. f. Conduta:  Biopsia excisional → ambulatorial → retirar por enucleação.  Controle clínico.

C. TUMOR PHYLLODES → 35-45 anos → tumor misto do parênquima e estroma, com maior celularidade. a. 70-95% tumores benignos. b. 30% bilaterais. c. Clínica → nódulo indolor, consistência fibroelástica, grandes dimensões (deforma a mama, NÃO ulcera) e crescimento rápido. d. Conduta → ressecção com margens, recidiva muito.  Mastectomia se grande deformidade. 16. Lesões não palpáveis: A. Microcalcificações irregulares, agrupadas, heterogêneas, pleomórficas (forma de letras). B. Conduta → biopsia cirúrgica: a. Agulhamento. b. ROLL (técnica de medicina nuclear – Tecnécio). c. Estereotaxia. d. Mamotonia → agulhamento à vácuo, com MMG. C. Resultados: a. Alteração fibrocística. b. Adenose. c. Metaplasia apócrina. d. Hiperplasia simples. e. Hiperplasia com atipias. f. Carcinoma in situ. g. Carcinoma invasor. 17. Derrames papilares: A. Espontâneo (ao tirar o sutiã) X provocado (expressão manual). B. Excluir galactorreia. C. Nódulo palpável → investigação do nódulo – derrame isolado. D. Derrame sanguinolento → geralmente unilateral. a. Geralmente PAPILOMA INTRADUCTAL → projeção digitiforme friável, geralmente derrame sanguinolento. E. Esverdeado → geralmente bilateral. a. Dilatação dos ductos terminais da mama → ECTASIA DUCTAL. F. Água de rocha – aquosa → pensar em CA de mama. G. Conduta: a. Solicitar MMG/USG. b. Tratamento → exérese dos ductos principais. 18. Processos inflamatórios da mama: A. Mastite → invasão dos ductos por germes cutâneos – Staphylococcus aureus. a. ATB de escolha → Cefalexina 500mg de 6/6 horas por 7-10 dias.

B. Abscesso subareolar crônico recidivante → eritema, calor, rubor, flutuação. a. Células do ducto mamário (epitélio simples) → proliferação → metaplasia (simples → estratificado) → obstrução. b. Origem → tabagismo. c. Conduta → Cefalexina 500mg de 6/6 horas por 7-10 dias + AINE.  Drenagem, cessar tabagismo, excisão dos ductos principais. C. Eczema areolar → dermatite descamativa. a. Prurido, bordos indefinidos, geralmente bilateral. b. Resposta ao tratamento com corticoide. c. Diagnostico diferencial de Carcinoma de Paget (bordos definidos, destruição do complexo areolomamilar, não responde ao corticoide). 19. MASTALGIA (queixa mais comum): A. Cíclica → dor na mama durante período menstrual. a. Tranquilizar. b. Evitar estimulantes, xantinas, fumo. c. Sutiã apertado. d. Drogas → Óleo de Prímula (placebo), Ácido Gamalinoleico (placebo), extrato de borragem (placebo), vitamina E (placebo), Tamoxifeno (metade da dose – 10mg por dia, por 3-6 meses), Análogo GnRH. B. Acíclica → esteatonecrose (necrose da gordura por trauma), ectasia ductal, macrocistos mamários....


Similar Free PDFs