Síntese baseada no livro “ Santos, Milton. Por uma outra globalização. Do pensamento Unico A consciência universal. Rio de Janeiro Record, 2001 . Introdução e Capitulo II PDF

Title Síntese baseada no livro “ Santos, Milton. Por uma outra globalização. Do pensamento Unico A consciência universal. Rio de Janeiro Record, 2001 . Introdução e Capitulo II
Course Território e Sociedade
Institution Universidade Federal do ABC
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Resumo do livro de Milton santos, capítulo II...


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Síntese: Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal.

A evolução humana decorre do intercâmbio de informações de todos os meios, com isso observamos a globalização como um meio de grande repercussão de técnica e prática, chegando a ser confuso ao homem, assim como discute Hobsbawm (1995) em seu livro “Era dos Extremos”, que o homem comum perdeu o contato com a ciência devido seu avanço, assim não conseguimos mais compreender processos complexos, apenas usufruímos de suas utilidades. Milton Santos, discute então a formação da globalização por três fases: como fábula, ao construir uma fábula de sucesso, enquanto difunde-se a desigualdade, como perversidade, ao intensificar as disputas e também apresenta uma provável solução para este fenômeno, que decorreria de uma globalização mais humana, onde os benefícios da globalização seriam utilizados em prol da sociedade, diminuindo as desigualdades e difundindo conhecimento. Dois tipos de estado se formam a partir dos fenômenos, o estado das técnicas e o estado político e diferentemente de outros autores Milton Santos discute que eles não se dissociam, que as decisões do meio político garantem o meio técnico e que as evoluções do meio técnico fortalecem o estado político. O estado das técnicas encontrou seu elo na informação, claramente a mais-valia do espaço globalizado teve grande impacto na difusão dos meios produtivos. Assim como discorre o autor, o estado das técnicas a partir da informação conseguiu encontrar as ligações necessárias a evolução e difusão, produtos antes indisponíveis em determinados locais encontraram uso a partir da combinação dos resultados técnicos. No estado político aquele que não consegue acompanhar a evolução dos meios técnicos perde sua importância na estrutura comercial de monopólio dos meios produtivos. Ressalta-se que o processo de globalização ganha importante repercussão a partir da flexibilidade das empresas em dividir suas operações em diversos países, produzindo determinado objeto em um segundo país e outra parte em um terceiro e por aí vai, porém há de se observar que o fim do processo produtivo une-se a partir da inteligência técnica adquirida e que unirá os pólos de conhecimento e de partes materiais, é claro. Vivemos em um tempo único, hora, data - isso é óbvio - o que deve-se discutir é como outros meios tornaram-se tão ou mais importantes para compreensão do espaço-tempo, como mercado financeiro. A globalização é o motor único que admite a internacionalização dos meios produtivos, com isso as crises tornaram-se maiores e mais persistentes, porém essas crises que exigem “atenção geral” são basicamente financeiras, pois afetam países em todos os “graus modernizadores” enquanto crises como as humanitárias são ignoradas por tantas outras, por afetarem em grande parte das vezes países de menor impacto na esfera

capitalista produtiva. Dá se assim

um projeto hegemônico de monopolização do

pensamento, conhecimento e dos meios produtivos. Logo, a globalização mostra todos os seus lados positivos de especialização, aumento das técnicas, conhecimento e difusão, mas também apresenta toda a perversidade, como aponta o próprio autor, da intensificação das desigualdades sociais e do monopólio pelos países que contam as “Fábulas” que norteiam a informação - fantasiosa - da real condição a que estamos vivendo.

Referências Bibliográficas SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001. Introdução e Capitulo II. HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. Tradução de Marcos Santarrita; Revisão de Maria Célia Paoli. 2. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995....


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