Title | Sistema anterolateral - sensiblidade |
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Author | Liliany Alves |
Course | Fisiologia Humana |
Institution | Universidade do Estado do Rio Grande do Norte |
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anterolateral...
SISTEMA ANTEROLATERAL – SENSIBILIDADE
Tato grosseiro - protopático, dor, sensação térmica, cocegas, sensações sexuais. Tipo mais primitivo Transmite amplo espectro de modalidades sensoriais – dor, calor, frio e as sensações táteis não discriminativas Sinais que não precisam de uma discriminação das graduações finas de intensidade. Torna-se consciente já em nível talâmico Obs: lesão na medula; perda de sensação de dor no lado oposto à lesão. Já de tato discriminativo, a perca é do mesmo lado da lesão. Recebe pela parte dorsal e cruza
para a comissura anterior branca da medula
espinhal. Coluna anterolateral do lado oposto. Ascendem em direção ao encéfalo: trato
espinotalâmico anterior (tato e pressão) e lateral (dor e temperatura) Terminações difusas e em 2 complexos do tálamo: núcleos reticulares do tronco cerebral (dor), complexo ventrobasal (sinais táteis) e núcleos intralaminares. Menor velocidade de transmissão, menor graduação da intensidade e menor grau de localização espacial •
Sinais corticífugos: operam na faixa de sensibilidade, para que ,não seja tão alta ou tão baixa. Controlando a intensidade da aferência sensorial.CÓRTEX → TALAMO BULBO E MEDULA
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Dermátomos: regiões da pele que correspondem à segmentos nervosos da medula espinhal
VIAS DE TRANSMISSÃO DA DOR As fibras receptoras da dor são amielinizadas Aδ – dor rápida (estímulos mecânicos e térmicos) C – dor crônica (os 3 tipos de estimulo) Terminações nervosas livres: hiperalgesia mecânicos
térmicos químicos: bradicinina, serotonina, histamina, ions K, ácidos, acetilcolina e enzimas proteolíticas (deixa membranas nervosas mais permeáveis). Já Prostraglandinas e substancia P aumentam a sensibilidade das terminações. Não há um mecanismo de adaptação à dor Intensidade da dor → intensidade do dano tecidual; químicos, espasmo e isquemia ↑ metabolismo do tecido = ↑ intensidade da dor Sensoriais entram pela medula -> interneurônios -> cruzam para subir pela coluna anterior para o lado oposto da medula por dois sistemas: •
Trato neoespinotalâmico:
Tálamo – complexo ventrobasal; póstero lateral (CD – LM) Mais localizada; glutamato; lâmina I corno dorsal TRATO ESPINO-TALAMICO LATERAL Dor rápida Aδ, mais fino. Avisa a pessoa sobre o perigo. Principalmente mecânicas e térmicas. DOR EM PONTADA Quando os receptores do sistema da coluna dorsal lemnisco-medial são estimulados simultaneamente, a localização da dor é quase exata. Por essa via chegam ao córtex estímulos dolorosos situados no tronco e nos membros do lado oposto •
1º neurônio: gânglio sensitivo, raiz dorsal
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2º neurônio: corno posterior, cruzam o plano da comissura branca
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3º neurônio: no tálamo. Ventral póstero-lateral
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Trato paleoespinotalâmico
TRATO ESPINO-RETICULAR Dor crônica lenta C; estímulo principalmente químico, termina difusamente (substancia cinzenta), áreas reticulares do tronco cerebral e núcleos intralaminares no tálamo – difícil de localizar precisamente. Substancia P Dor mais intolerável; lamina II e III dos cornos dorsais (substancia gelatinosa) e V Dor referida: dor em vísceras; queimação, dor profunda do tipo crônico •
1º neurônio: gânglio espinal raiz dorsal
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2º neurônio: corno posterior, fibras cruzam e não cruzam
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3º neurônio: formação reticular que termina
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4º neurônio: núcleos intralaminares do tálamo
Obs: a remoção da área somatossensorial não destrói a capacidade de sentir dor. Pois ela está envolvida mais em interpretar a qualidade da dor, enquanto outros centros inferiores como tronco e tálamo podem também percebê-la. Obs: a remoção da região torácica da medula espinhal oposta ao lado da dor pode aliviar dor crônica por alguns meses (CORDOTOMIA). Depois de um tempo a dor volta por conta de outras fibras serem sensibilizadas. Secção da via anterolateral X secção bilateral (em casos de dor visceral, pois seguem pelos tractos espino-talamicos laterais do mesmo lado e do lado oposto)...