6. Resumo CA DE Estômago PDF

Title 6. Resumo CA DE Estômago
Course Gastroenterologia
Institution Centro Universitário Cesmac
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Resumo de aula e anotações de livros ...


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RESUMO CA DE ESTÔMAGO O câncer gástrico tem alta incidência no Japão, na China e no Chile. Ele está muito relacionado a ingestão de alimentos defumados. É uma doença de alta importância, pois é a segunda causa de morte entre homens e a quinta causa de morte em mulheres. A incidência está em declínio, mas mesmo assim acontece cerca de 650 mil mortes por ano, sendo a segunda maior causa de óbito no mundo. 70% dos casos ocorrem acima dos 50 anos, sendo mais frequente em negros, homens e no mundo corresponde a 10% do total dos canceres. A distribuição do câncer segundo a anatomia é bem irregular, estando localizada na maioria das vezes no canal pilórico e no antro, depois na cardia e depois no corpo. ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO: alimentos defumados ou compostos de nitrosamina, dieta pobre em proteínas e vitaminas, fumo, álcool, grupo A, anemia perniciosa, acloridria e gastrite atrófica, pólipos gástricos, cirurgia gástrica prévia, helicobacter pylori, genética, gastrite de menétrier. Os linfomas tipo MALT estão intimamente relacionados à ocorrência de H. pylori, sendo que quando sai a bactéria, o câncer também se cura. CLASSIFICAÇÃO DO CÂNCER GÁSTRICO AVANÇADO (BORRMANN)

Essa é a mais antiga de todas, mas é usada até hoje, principalmente nos diagnósticos. O tipo 1 é o tipo polipoide, o tipo 2 é ulcerado, o 3 é ulcerado e infiltrativo e o tipo 4 é infiltrativo difuso que também é chamado de linitis plástica, a parede toda do estomago fica invadida por esse tipo de lesão.

CLASSIFICAÇÃO DA SOCIEDADE JAPONESA DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA (CANCER GÁSTRICO PRECOCE) Esse é o câncer que ainda está pequeno, pouco desenvolvido, que precisa ter olho clínico para realizar diagnóstico aquele

precoce.

câncer

que

É não

penetra além da mucosa ou submucosa, na presença ou não de metástase linfonodal. Os

dois

grandes

sintomas de pacientes que estejam com CA de estômago são a perda de peso e a dor abdominal. Porém, também poderá ocorrer náuseas, anorexia, disfagia, HDA, plenitude pós-pandrial, dor tipo ulcera, massa palpável. O que nos faz fazer o diagnóstico clinico do paciente é a idade do paciente e sua queixa. O diagnóstico é um exame contrastado que é a radiografia contrastada do esôfago, estomago e duodeno. Se dá um liquido para o paciente, bário e a medida que ele vai tomando se faz uma serie de radiografia, e ele aparece branco. Se aparece branco, é um sinal de câncer, pois indica que a parede está dura. Se eu tiver que pedir apenas um exame, iremos fazer a EDA (ela é o padrão ouro). E alguns casos, como que ocorrem ulceras, devemos biopsiar a lesão. Na parte gastrointestinal, temos como pesquisar canceres pelo sangue, através da pesquisa de marcadores tumorais. 

CA 19-9: pode ser usado para monitorar o diagnóstico e a evolução terapêutica (comum em pâncreas)



CA 72-4: não apresenta especificidade para órgão, mas mantém boa correlação com a evolução da doença. (comum em estômago)



CEA (antígeno carcino-embrionário): está elevado em 10%-30% dos pacientes. Níveis elevados associam-se a pior prognóstico.

O diagnóstico poderá ser usado através da USG endoscópica, estudando a parede gástrica, avaliando as adenomegalias e a invasão de estruturas adjacentes.

TC SEMPRE!! Ela irá mostrar o comprometimento extra-gastrico, pesquisando se existe ou não metástases á distancia (o câncer de estomago dá mais metástases em fígado e baço). Eles podem dar invasão para órgãos adjacentes. 

Laparoscopia

- Avaliação de metástase peritoneal 

USG abdominal

- Na investigação de metástase intra-abdominais 

USG Intra-operatória

- Detecção de lesões não superficiais TRATAMENTO: a cirurgia indicada para os tumores do antro gástrico é a gastrectomia subtotal. Se o câncer está no corpo ou fundo, obrigatoriamente se faz uma agstrectomia total. Se for um câncer gástrico descoberto de forma precoce, retiramos 2 cm de margem de segurança. Se for um tumor avançado, iremos retirar cerca de 5 cm de margem. Hoje em dia existe a mucosectomia, que é o tumor que está só na mucosa, feito com tratamento endoscópico. Injeto agua destilada entre a mucosa e a submucosa, deixando a lesão isolada. Eu abarco a lesão toda e consigo resseca-la. CIRURGIAS PALIATIVAS: podemos fazer gastroenteroanastomose, pois em canceres de estomago que estejam na porção do antro, existe a possibilidade de fazer uma estenose pilórica. Se esse paciente está com essa situação e não consegue que o tumor seja ressecado, eu faço esse procedimento, de tal maneira que o alimento desce e passa a passar por outro lugar. Na obstrução da cárdia: gastrotomia ou jejunostomia. GIST: 1 3 % dos tumores malignos do TGI, o diagnóstico é dado pelo exame clinico, EDA, TC, e imunohistoquimica. O tratamento é feito com a ressecção cirúrgica....


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