AD 1 - Administração Estratégica I PDF

Title AD 1 - Administração Estratégica I
Course Administração Estratégica
Institution Universidade Federal Fluminense
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AD1...


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Curso: Administração Pública Polo: Três Rios Disciplina: Administração Estratégica Atividade: AD 1 Estratégia Organizacional pública e Política Partidária Planejamento estratégico trata-se de instrumento de gerenciamento, o qual, a partir de um diagnóstico prévio da organização em relação ao seu ambiente interno e externo, é definido a situação desejada no longo prazo, bem como a formulação de diretrizes e ações a serem adotadas para alcançar esse objetivo, por meio de um direcionamento que possa ser sistematicamente monitorado. Um dos principais objetivos do planejamento estratégico é direcionar e concentrar as forças existentes dentro da organização, de tal modo que os seus membros trabalhem na mesma direção. É a formulação sistemática de ações e estratégias de forma a auxiliar na escolha da melhor ação em cada momento para a organização. Por ser sistemático, tem início, meio e continuidade. Na administração pública, o planejamento estratégico é marcado por um alto nível de empirismo no gerenciamento, de descontinuidade, além do jogo de interesses que colocam em risco o alcance dos objetivos propostos inicialmente. Alterações substanciais na forma atuação da organização, provocada principalmente por mudanças de seus gestores, recaem diretamente sobre a execução do planejamento estratégico da organização. As interferências político-partidária a cada período eleitoral tornam-se uma constante ameaça ao desenvolvimento do processo de gestão. Segundo Brose e Pereira (2001, p. 8) “Prevalece ainda hoje em dia nos meios políticos – independentemente do espectro ideológico – a convicção que não são necessárias qualificações específicas para a ocupação de cargos de direção ou gerência em órgãos públicos, bastando para chegar a tal posto as articulações pessoais e a conformidade partidária para com o governo atual. Assim, o alto escalão dos governos subnacionais caracteriza-se por um elevado grau de empirismo e personalismo em sua gestão, desconhecendo-se em larga escala as ferramentas gerenciais básicas, quanto mais os elementos de uma gestão estratégica.” Essa confusão entre Estratégia Organizacional de organizações públicas e Política Partidária, materializada pela descontinuidade administrativa, traz, como consequência imediata, o desperdício do dinheiro público, além da frustração tanto dos cidadãos, usuários do serviço público, quanto das equipes responsáveis pela execução do trabalho. É notório a existência de um paradoxo democrático neste debate por se tratar de um dos pressupostos básicos da democracia, a alternância de poder. A sucessão dos governos, consequentemente, dos gestores de alto escalão das organizações, exige por parte dos comandes do Estado uma maturidade política de forma a garantir que tais mudanças não acarretem em interrupções do Planejamento Estratégico ao longo do tempo e, por conseguinte, no desempenho e nos objetivos das instituições. Referências: BROSE, Markus; PEREIRA, Otavio. Projetos de longo prazo como estratégia de aprendizado organizacional que supere a lógica político-partidária do setor público. Trabalho apresentado ao 25º Enanpad, Campinas, 2001....


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