Análise Critíca Documentário ILHA DAS Flores PDF

Title Análise Critíca Documentário ILHA DAS Flores
Author Joana Silva
Course Sociologia
Institution Universidade do Estado da Bahia
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ANÁLISE CRITÍCA: DOCUMENTÁRIO ILHA DAS FLORES

Gênero: Documentário Roteiro e Direção: Jorge Furtado Duração: 13 min utos e 07 segundos.

Ilha das Flores é um filme de curta-metragem em forma de documentário, apresentado pela Casa do Cinema de Porto Alegre, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado, em 1989. Durante a narrativa é nítido perceber que o cineasta utiliza uma dinâmica atrativa e inovadora, retratando a lastimável realidade de um lugar denominado “Ilha das Flores”. Ilha das Flores não é um lugar fictício, realmente existe, é localizada à margem esquerda do Rio Guaíba a cento e trinta e cinco quilômetros de Porto Alegre. O documentário mostra que grande parte do lixo produzido na capital era depositado em um terreno de propriedade de criadores de porcos. Em torno desse meio Jorge Furtado começa a sua narrativa abordando relatos de como viviam as pessoas dessa região e o caos que a cidade estava diante de tal calamidade. O documentário começa mostrando o cultivo do tomate oferecido ao mercado em troca de dinheiro, esse processo de trocas torna-se repetitivo no decorrer do filme. Aparentemente o diretor usou essa técnica para fazer com que seus telespectadores pudessem notar vários aspectos da sociedade que foram gerados a partir desse procedimento, a criação do dinheiro, o lixo, as desigualdades sociais, a fome, a sociedade consumista, entre outros. Dona Anete, citada no documentário, é moradora da capital, ela jogava no lixo tudo aquilo que não servia para o consumo da família, esse lixo era depositado na Ilha das Flores, os empregados dos donos dos porcos tiravam os melhores alimentos e davam aos porcos, e o resto que sobravam eram oferecidos para os habitantes da cidade, é exatamente nesse momento que percebemos dois problemas sociais, a fome e as desigualdades, e quando é falado que os porcos tem dono, mas as pessoas não tinham dono e muito menos dinheiro, vem à tona o esquecimento do poder público com a população carente. O filme denuncia angustiantes cenas e uma realidade bastante doída, realidade essa que não está distante da nossa, todos os problemas sociais abordados predominam na sociedade atual, levando-nos a perceber que os representantes públicos não podem simplesmente fingir que eles não existem, é necessário um olhar crítico diante deles, rever conceitos, elaborar planos e buscar soluções, afinal é essa população que os colocam lá no centro do poder, afim de ter seus direitos assegurados, uma vida melhor e uma sociedade igualitária....


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