APS de Economia PDF

Preview

Summary

Resumo da crise de 2008...

Description

APS - ECONOMIA INTERNACIONAL Nomes: Isabella Silva Ribeiro, Mariana de Menezes e Pietra Laste RA: 20937816, 20964135 e 20943563 Com o estouro da crise dos bancos nos Estados Unidos em 2008, após a quebra do Lehman Brothers em setembro, criou-se um cenário de incerteza, que logo gerou fuga de capitais do mundo, inclusive do Brasil, em que investidores retiram aplicações de ações de empresas, de bancos e de títulos governamentais, resultando na queda do mercado de ações e dificuldade para obter crédito no exterior e nacionalmente, dificultando a obtenção de financiamentos e aquisição de bens, principalmente de alto valor agregado. Além disso houve alta do dólar em um primeiro momento após o início da crise, que em soma a falta de crédito, prejudicou empresas com passivos em dólar que não estavam protegidas para oscilações do capital. Para tanto, o governo brasileiro concedeu mais poder aos bancos estatais, o Banco do Brasil injetou mais de 7 bi. no mercado nacional a fim de abafar as consequências da crise que afetaria o Brasil. Entre setembro e dezembro de 2008, ele injetou estímulos na economia (diretamente e pela redução de impostos (IPI, IOF e alteração na cobrança do IRPF), medidas cambiais e monetárias (redução do compulsório, da taxa de juros e taxa SELIC)), mais de R$ 363 bi. no mercado. O BNDS criou o PEC- Programa Especial de Crédito que disponibilizou capital de giro (já que os bancos privados restringiram a acessibilidade ao crédito) para as empresas, sem exigir contrapartida, com intuito de possibilitar que continuassem a girar (63 bi.). Todas essas medidas visaram possibilitar a oferta de crédito (aumentar o consumo do país) e ativar instituições financeiras públicas. Pacote importantíssimo para manter a economia aquecida mesmo em crise, com isso empresas voltaram a ter credito ara investimentos (criação do PSIPrograma de sustentação do Investimento) o que colaborou para manutenção de alguns postos de trabalho. Por outro lado, o aumento exagerado do crédito dos bancos públicos provocou insuficiência de oferta e inflação, o que obrigou o Copom a aumentar novamente os juros, quebrando o ciclo de baixa. Mesmo diante disso tudo, o Brasil sofreu certas quedas na produção e na parte comercial, à baixa das exportações foi a que mais sofreu impacto, pois o Brasil se encontrava muito dependente das exportações de commodities e como reflexo a essa queda houve demissões em massa (mais de 1,3 mi. de desempregados). Porém no comércio o impacto do desemprego foi menor, por conta da grande massa de consumo já consolidada no Brasil, que se baseava no crédito de altos juros e longos prazos, o que endividou a população com taxa de 40% do PIB e gerou um crescimento da taxa de inadimplência (8,5% em 2009),no entanto garantiu a sobrevivência de algumas empresas e, portanto, a atração de investimentos, o que gerou também inflação por haver uma demanda maior que a oferta existente, que foi logo cessada pela valorização do real (decorrente do juros alto, logo mais investidores e dólares no país), barateando a entrada de importados e ajuda a atender essa grande demanda interna.

A demanda da China, principal parceiro comercial no início de 2009, por commodities brasileira atuou no sentido da revalorização dos seus preços de exportação, o minimizou o impacto negativo sobre a balança de transações. Em 2010 foi registrado um crescimento do Brasil de 7,5%, após um ano de crescimento negativo. BIBLIOGRAFIA http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/09/entenda-como-crise-de-2008influenciou-vida-dos-brasileiros.html https://www.institutomillenium.org.br/artigos/a-crise-economica-internacional-e-seu-impactono-brasil/ http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2013/JornadaEixo2013/anais-eixo1mundializacaoestadosnacionaisepoliticaspublicas/acrisefinanceirainternacionalde2008eseusde sdobramentossobreaeconomiabrasileira.pdf file:///C:/Users/Pietra/Downloads/8120-Texto%20do%20artigo-56199-1-10-20120417.pdf...