Title | Artigo nicolas CIC 2012 |
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Author | Nícolas Lara |
Course | Materiais Compósitos Poliméricos |
Institution | Universidade de São Paulo |
Pages | 1 |
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Corrosão em revestimentos de alumínio aspergidos termicamente. Nícolas Lara, Carlos Alberto Picone – Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – Engenharia Mecânica – [email protected] Palavras Chave: Aspersão Térmica, alumínio, corrosão.
Introdução
Alumínio Comercial Alumínio Rugoso Alumínio com 99% de pureza Substrato de Aço
1,0
P otencial E (V (E CS))
A corrosão é um fenômeno que causa a degradação das superfícies de materiais utilizados em ambientes agressivos. Ao longo dos anos, muitos métodos de controle deste problema vem sendo desenvolvidos. Um destes métodos é a aspersão térmica, que é um processo que consiste em aspergir, no estado semifundido, um material com boas propriedades anticorrosivas sobre a superfície de um material de base, criando assim um revestimento protetor. Neste trabalho, avaliamos a resistência à corrosão em água do mar de corpos-de-prova de aço ASTM1020, revestidos por aspersão térmica de três tipos de alumínio: comercial, rugoso, e com 99% de pureza. Escolhemos o alumínio como material de revestimento, por este ser um dos materiais mais utilizados em componentes atuantes em ambientes corrosivos, e pelo seu relativo baixo custo.
1,5
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
2
Log (I) densidade de corrente (A/cm )
Figura 1. Curvas de polarização potenciostática. Tabela 1. Parâmetros obtidos pela análise das curvas.
Material e Métodos Os corpos-de-prova de aço ASTM-1020 foram revestidos pelo processo de aspersão térmica à chama (Flame Spray) com os alumínios comercial, rugoso, e com 99% de pureza, todos na forma de pó. As amostras foram fotomicrografadas em um microscópio ótico, após preparação micrográfica convencional, com lixamento e polimento. Os ensaios de corrosão foram realizados pela obtenção das curvas de polarização potenciostáticas, utilizando uma célula eletroquímica e um potenciostato modelo Autolab VGSTAT-302 para o monitoramento da corrente e potencial.
Resultados e Discussão Na Figura 1 temos as curvas de polarização potenciostáticas obtidas nos ensaios, e na Tabela 1 os parâmetros obtidos pela análise das curvas. Podemos ver que todos os revestimentos apresentaram potenciais de corrosão por volta de -750 mV, portanto além da proteção natural por barreira, os revestimentos também atuarão como ânodos de sacrifício, visto que o potencial do aço é superior.
XXIV Congresso de Iniciação Científica
Aluminio Aluminio Aluminio 99% Substrato Comercial Rugoso de pureza de aço Potencial (mV)
-741
-725
-771
-551
Corrente (nA/cm²)
879
326
396
192
Conclusões Os ensaios mostraram que os três tipos de alumínio são materiais satisfatórios para a produção de revestimentos pelo processo de aspersão térmica, visto que as correntes de corrosão são muito baixas, evidenciando a baixa velocidade de deterioração dos materiais. Os potenciais de corrosão dos revestimentos foram muito semelhantes, mostrando que a tendência a se iniciar o processo corrosivo é praticamente independente da pureza e rugosidade do alumínio. ____________________ ¹ GENTIL, V. Corrosão . 3ªed. Rio de Janeiro. LTC. 1996. 345p. ² ROBERGE, P.R. Handbook of corrosion engineering. EUA. McGraw-Hill, 2000, 1149p. ³ LIMA, C.R.C.; TREVISAN, R. E.; Aspersão Térmica – Fundamentos e Aplicações. 2ª ed. Rio de Janeiro. Artliber Editora. 2007. 151p....