Capacidades E Volumes Pulmonares PDF

Title Capacidades E Volumes Pulmonares
Author Sunny Lo
Course Fisiologia Humana
Institution Universidade Federal de Sergipe
Pages 3
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Summary

O resumo contém conceitos importantes relacionados à frequência respiratória, explicação do gráfico da espirometria, volumes pulmonares, capacidades pulmonares, determinação do volume residual, padrão obstrutivo e padrão restritivo. ...


Description

MEDIDAS DAS PULM ONARES)

FUNÇÕES

PULMONARES:

ESPIROMETRIA

(VOLUMES

E

CAPACIDADES

Espirometria – resultado: volumes e capacidades pulmonares. Gera um gráfico, que será analisado para ver se está tudo bem. Os valores variam de acordo com o sexo, idade, entre outros. Então, a base para a comparação será o próprio paciente. Serve para acompanhamento ou para diagnosticar o paciente (doença obstrutiva ou restritiva). CONCEITOS IMPORTANTES - Eupneia: respiração espontânea e normal, sem ajuda de máquinas ventilatórias ou desconfortos. Padrão respiratório normal, mas com ajuda de máquinas – respiração mecânica. - Taquipneia: relaciona-se com frequência respiratória. Frequência acima dos valores normais (>20irpm) - Bradipneia: relaciona-se com frequência respiratória. Frequência abaixo dos valores considerados normais (< 12irpm) - Hiperpneia: refere-se ao volume corrente ou tidal (ar que eu expiro e inspiro em um ciclo ventilatório): o valor dele é aproximadamente 500mL. Aumento do volume corrente. - Hipopneia: refere-se ao volume corrente ou tidal (ar que eu expiro e inspiro em um ciclo ventilatório). Redução do volume corrente. - Hiperventilação: aumento do volume minuto/ ventilação global do paciente em relação aos seus valores basais.  VOLUME MINUTO: volume corrente X frequência respiratória. Ex: paciente apresenta 500mL de volume corrente, e durante um minuto ele é capaz de realizar 16 ciclos respiratórios/ logo, para encontrar o volume minuto, realizamos: 500 x 16 = 8000mL/min. - Hipoventilação: redução do volume minuto do paciente em relação aos seus valores basais.  RESPIRAR RÁPIDO É TAQUIPNEIA, E RESPIRAR PROFUNDO É HIPERVENTILAÇÃO. OBSERVAÇÃO: Paciente 1: VM = 8000 / FR = 16 / VC = 500 Esse paciente está sem alterações no VC Paciente 2: VM = 8000 / FR = 40 / VC = 200 Esse paciente apresenta baixos valores de VC em relação à referência (500mL), logo ele está hipopnéico. Paciente 3: VM = 8000 / FR = 10 / VC = 800 Esse paciente apresenta elevados valores de VC em relação à referência (500mL), logo ele está hiperpnéico. 

Perceba que em todos os casos os pacientes, apesar de apresentarem situações completamente destoantes, possuem o mesmo VM; isso revela que o uso do volume minuto não é um dado muito confiável/fidedigno; então, por conta disso, recomenda-se utilizar o volume alveolar.



VOLUME ALVEOLAR: Refere-se à quantidade de ar que chegará aos alvéolos em cada ciclo respiratório; contudo, temos que lembrar que uma porção do ar não chega aos alvéolos, pois fica retida no espaço morto. Essa porção é fixa de 150mL (constante para casos fisiológicos). Logo, o volume alveolar será 500 (volume corrente) reduzido de 150 (retido no espaço morto).

Com o cálculo do VA para cada um dos casos, teríamos que: Paciente 1: 500 – 150 = 350 | Logo, esse paciente está sem alterações, está normoventilando. Paciente 2: 200 – 150 = 50 | Logo, esse paciente está hipoventilando. Paciente 3: 800 – 150 = 650 | Logo, esse paciente está hiperventilando. OBS: taquipneia e bradipneia se referem à frequência respiratória; enquanto hipoventilação e hiperventilação referem-se à “profundidade” da respiração. Logo, se a pessoa está hipoventilando, ela está respirando superficialmente, e uma que está hiperventilando está fazendo respiração profunda. >> ESSES FATORES SÃO INDEPENDENTES, MAS PODEM OCORRER SIMULTANEAMENTE > Não pode ser medido por espirometria convencional > PADRÃO NORMAL

Iremos analisar o volume expiratório forçado no primeiro segundo (representado por VEF1) e, também, a capacidade vital forçada, que se refere a todo o volume de ar expirado pelo paciente (representado por CVF). >> Relação entre o VEF1/CVF - índice de Tiffenot Se a relação der acima de 80%, temos um padrão restritivo. Se a relação der abaixo de 80%, temos um padrão obstrutivo.

>> PADRÃO OBSTRUTIVO Em uma pessoa com doença obstrutiva, o VEF1 vai ser baixo – tem algo que está obstruindo a saída do ar. Nesses pacientes, o CVF pode, muitas vezes, estar normal, visto que são capazes de colocar todo o ar para fora, mas precisam de tempo. Por isso, devemos analisar principalmente o VEF1 (que irá se apresentar muito baixo) e o índice de Tiffenot (que estará com valores abaixo de 80%).

>> PADRÃO RESTRITIVO Em uma pessoa com doença restritiva (doença que restringe a expansão pulmonar) já entra pouco ar nos pulmões. Por isso, o VEF1 e o CVF1 são menores que a referência normal. Em uma doença restritiva, o pulmão quer muito esvaziar, portanto, a saída do ar será rápida. Assim, no primeiro segundo quase todo o ar irá sair. Por isso, o principal fator a ser analisado é o índice de Tiffenot (que se apresentará com valores acima de 80%). OBS: doenças restritivas são aquelas que afetam as propriedades elásticas do paciente. Ex: fibrose cística.

A manobra de expiração forçada deve ser repetida três vezes, cada vez que você repete o volume irá reduzir – a diferença entre os volumes tem que ser menor que 5%. Caso seja maior, devemos realizar outra manobra para analisar o FEF desse paciente. FEF – FLUXO EXPIRATÓRIO FORÇADO FEF25-75% - Pede para inspirar o máximo, expirar o mais rápido que puder, e depois inspirar de novo. SÓ É REALIZADO, SE O VEF1 E CVF DEIXAR DÚVIDAS. Medimos o fluxo expiratório forçado. Nas doenças obstrutivas, o FEF reduz. Nas doenças restritivas, o FEF aumenta....


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