Colibacilose Aviária - Anotações de aula sobre a cadeira de Ornitopatologia. PDF

Title Colibacilose Aviária - Anotações de aula sobre a cadeira de Ornitopatologia.
Author MARIA CAROLINA NARVAL DE ARAÚJO
Course Ornitopatologia
Institution Universidade Federal de Pelotas
Pages 12
File Size 213.3 KB
File Type PDF
Total Downloads 11
Total Views 174

Summary

Anotações de aula sobre a cadeira de Ornitopatologia. ...


Description

29/06/17

Prof. Gilberto

COLIBACILOSE AVIÁRIA Indicativo de problema na granja, vocês lembram das doenças gerais, doenças imunossupressoras (DI), tinham dois agentes oportunistas, uma bactéria e outro um fungo que vão aparecer normalmente nos casos onde temos DI que são os agentes oportunistas, o fungo que não vimos ainda, a doença, causado principalmente pelo Aspergillus e a Colibacilose causada por uma bactéria presente no organismo da ave considerada um agente oportunista. Sempre que tivermos DI, como várias que a gente já viu, Gumboro, Mareck, Anemia, um agente imunossupressor como E coli pode aparecer. Introdução Pode ser definida como um termo que usamos para designar as infecções causadas pela E coli, é um termo que usamos para definir essa enfermidade, na verdade, não é uma só, existem alguns quadros específicos que podem aparecer, diferentes sintomatologias, dependendo da idade das aves teremos quadros diferentes, mas todos causados pela E coli. Ela é considerada um agente de toxiinfecção alimentar, mas não é o nosso objetivo aqui, nosso objetivo é a doença especificamente nos animais, não iremos trabalhar na questão de alimentos veiculados com E coli, em outros países de primeiro mundo está vinculado a produtos de origem animal, principalmente a aves, EUA e Japão, e gastroenterite com morte de crianças, mas não é nosso objetivo. É uma das principais doenças da avicultura industrial moderna, nós confinamos as aves e a partir do momento que confinamos nós estamos estressando esses animais, tirando eles do comportamento natural, da vida como eles iriam usufruir na natureza, a partir daí estamos estressando esses animais e nesse momento as chances dos surtos aumentam, então como a avicultora industrial moderna (AIM) é baseada no confinamento, vocês já viram isso em zootecnia de aves, a estrutura da AIM propicia o surgimento de alguns surtos, temos que conviver com algumas doenças e colibacilose é uma delas, por quê? Porque essa bactéria é um agente oportunista, é sem dúvida nenhuma uma das principais doenças da AIM. Com grandes prejuízos econômicos no mundo inteiro, não é diferente aqui no BR, temos que trabalhar com medidas de biosseguridade (MB), essa é a chave para evitar o surgimento dos quadros de colibacilose, já que é uma bactéria oportunista. Se houver erro de manejo, por exemplo, é sinal que a E coli, os quadros de E coli vão usar esse sinal, apareceu os quadros de colibacilose, “opa”, está ocorrendo algum erro de manejo na avicultura. Vários quadros, coliseptecemia, peritonite, pneumonia, pleuropneumonia, aerosaculite, pericardite, síndrome da cabeça inchada (SCI), celulite (extremamente importante na questão de abatedouro, condenação de carcaça por celulite, é um dos quadros mais importantes hoje de colibacilose), coligranuloma (achado que aparece seguidamente), doença respiratória crônica complicada (DRCC), onfalite (outro quadro

que vamos trabalhar extremamente importante, mais de 70% dos casos de onfalite nos pintinhos são decorrentes de E coli), salpingite (um problema sério nas poedeiras, seria inflamação do trato reprodutivo das fêmeas que causam diminuição na produção de ovos), sinovite (a inflamação das articulações onde nós temos outros agentes também envolvidos, principalmente o Mycoplasma sinovio um outro problema sério na avicultura) como vocês puderam observar temos essa bactéria envolvida em vários quadros, em várias lesões, em vários infecções de muitos tecidos, de muitos órgãos já dá para ter uma ideia que ela é sem dúvida nenhuma um agente oportunista. Etiologia e classificação NÃO vou perguntar qual agente etiológico de determinada enfermidade, sempre relacionando com diagnóstico ou com controle, eu sempre busco explorar isso. É uma enterobactéria presente no organismo das aves, fazer isolamento de E coli não quer dizer nada, vai estar presente no trato respiratório e no intestino dessas aves. O isolamento de E coli não nos diz muita coisa, temos que ter ela juntamente com sinais clínicos e lesões. Bastonete curto, Gram –, não esporulado e anaeróbia facultativa. Ela está presente no organismo das aves e seu isolamento não nos diz muita coisa, temos que juntar o isolamento, o cultivo, junto com os sinais clínicos (SN) e as lesões de necropsia. Incidência e distribuição Faz parte da microbiota entérica de mamíferos e aves, quando falo em mamíferos temos que pensar na questão do controle, medidas de biosseguridade, evitar que outros animais entrem no aviário, porque uma E coli de mamíferos pode causar doença nas aves. Facilmente isolada do trato respiratório (TR) e na faringe de aves sadias. A colonização no intestino por E coli ocorre após o nascimento e traz benefícios na saúde da ave como um todo, essa colonização após o nascimento é importante, não esquecendo que NÃO podemos já colocar os pintinhos numa cama velha, então cama nova no pinteiro, a cama nova no pinteiro para que não venhamos a colocar os pintinhos já em contato muito próximo com carga microbiana de aves mais velhas, importante a cama nova no pinteiro. Qual a função da E coli no intestino das aves? Ela vai ser fonte de vitaminas, ocupação de sítios da mucosa intestinal impedindo que outros agentes patogênicos venham a se ligar nesse sítio, ou seja, ela vai competir por sítios de ligação e aí não teremos uma Salmonela patogênica, um Clostridium patogênico se ligando àquele mesmo sítio de ligação que a E coli que é benéfica vai se ligar. Essa talvez seja a principal função da bactéria. A E coli é importante pro organismo da ave, o que não podemos deixar é que algumas que são potencialmente patogênicas, que estão em pequeno número, venham a se sobrepor em número às que são benéficas, que fazem essas funções aqui, essa é a chave da colibacilose.

No trato digestivo das aves a concentração de E coli de 10 a 20% são potencialmente patogênicas, não podemos deixá-las (as potencialmente patogênicas) se multiplicar em maior número em relação às que são benéficas. De que forma a gente faz isso? De que forma a gente permite que as patogênicas venham a se sobrepor? Estressando as aves, imunossuprimindo as aves e não esqueçam daquela frase que eu digo sempre “único local que vemos uma doença por vez é na sala de aula, no campo temos mais agentes ocorrendo ao mesmo tempo”. Existe uma excreção contínua da bactéria que é portadora de virulência através das fezes por isso tem essa distribuição cosmopolita, não esquecendo que hoje temos na avicultura industrial o aproveitamento da cama de aviário por mais de 10 lotes. Permanece na criação por longos períodos, no alimento e na água, mas principalmente nas fezes. Alimento e água pode ser um veículo de transmissão, cuidado com a limpeza dos comedouros, isso já melhorou bastante na questão de aves adultas, em função de comedouros automáticos, mas nos infantis não, o infantil é um comedouro tubular, precisamos cuidar principalmente no manejo de limpeza desses comedouros. A questão da água, sem dúvida nenhuma a água é importante, pelo menos água clorada tem que ser fornecida às aves, mas muitas vezes não vemos isso. Existe a contaminação fecal da casca do ovo, uma das principais vias de transmissão para pintinhos, ovo posto no chão, na cama, problema sério, a E coli vai penetrar na casca do ovo, NÃO podemos incubar ovo posto no chão, ovo em cama não deve ser incubado, por quê? Porque quando a ave vai fazer a ovoposição existe uma diferença de pressão dentro do organismo da ave e na atmosfera, existe o chamado efeito sugador, quando esse ovo atinge, sai do organismo da ave, sai do oviduto passa pela cloaca e vai para o ambiente, tudo que tá em torno desse ovo por alguns segundos é absorvido pela diferença de pressão que existe dentro do organismo da ave e ambiente externo, tudo que tá em volta desse ovo vai penetrar, se esse ovo for posto na cama de aviário que tem fezes a E coli que está presente nas fezes vai entrar e nós vamos ter uma grande mortalidade embrionária ou pintinhos morrendo por onfalite, então jamais vamos incubar ovos postos no chão, ovo de cama NÃO deve ser incubado! É uma grande mortalidade embrionária de pintinhos ovo posto no chão, é outra forma de transmissão, além da água, alimento, fezes são sem dúvida nenhuma uma das principais fontes, veículo de transmissão da E coli para os animais. Roedores e aves silvestres são reservatórios e aí a importância da biosseguridade, de evitarmos a chegada de outros animais no ambiente de criação das aves. Roedor e ave silvestre são reservatórios e temos que evitar. No BR alguns sorogrupos são prevalentes. Fatores predisponentes E coli é oportunista, quando vai entrar? Quando tivermos fatores predisponentes. Isso é extremamente importante, isso que ocorre na prática, a E coli vai aparecer porque

nós deixamos que agentes oportunista ou fatores predisponentes (FP) venham a ocorrer. Vírus, vírus de New Castle e da Bronquite infecciosa das galinhas, eles lesam o TR, tanto uma cepa vacinal, vacina viva, quanto um vírus de campo. O que eles fazem? Primeiro colonizar o TR, é ali que causarão a primeira infecção. O que acontece? Ao causar uma lesão no TR, e quando a gente vai comparar aves e mamíferos, o movimento ciliar do TRS é bem inferior e menos efetivo que dos mamíferos, consequentemente agentes patogênicos vão se ligar. Nós estamos vacinando, por exemplo, as nossas aves com um vírus de campo que pode estar ocorrendo, ou a vacina com o vírus de campo e nós vamos propiciar uma lesão no TR, uma vacina essa lesão esperada é benéfica, esperamos que um pequeno número de aves venham a espirrar, a ter uma pequena secreção, mas é normal, o vírus vivo atenuado vai se ligar no TR, mas pessoal, mesmo assim pode ser suficiente para um agente oportunista se ligar, nesse caso então a E coli pode se ligar e causar quadros de colibacilose. Doença de Gumboro, mesma coisa, diminui imunidade e E coli vai se multiplicar, então fatores predisponentes, alguns vírus, vários, que lesam o TR e outros vírus que causam diminuição da imunidade dessas aves, são FP dos quadros de colibacilose. Bactérias, Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma synoviae, Pasteurella multocida, Haemophilus paragallinarum, algumas bactérias que veremos no decorrer da disciplina. Essas bactérias também vão lesar o TR e permitir que a E coli se ligue. Parasitoses intestinais, coccidiose, a gente vai ver aqui com uma outra abordagem que não a abordagem das doenças parasitárias. Micotoxinas e reações pós vacinais, micotoxinas também são agentes ou são fatores causadores de diminuição da imunidade. E as reações pós vacinais é aquilo dos vírus, vírus da New Castle e da bronquite, um vírus vivo atenuado vai se ligar no TR e ao se ligar já pode ser suficiente para que a E coli venha a também oportunizar esse momento e se ligar e colonizar e causar então uma doença. Temos que evitar fatores predisponentes, essa é uma chave do controle da enfermidade. *Processos não infecciosos (serão também FP) Frio ou calor excessivo, quem já entrou num aviário já se deparou com isso, quem não entrou deve ter visto que a questão térmica é extremamente importante para as aves, calor nas primeiras semanas de vida, precisamos fornecer fonte de calor externo para as aves se aquecerem, se falharmos nessa questão do calor as aves passarão frio. Calor excessivo, o estresse pelo calor é muito fácil acontecer, um manejo de nebulizadores, cortina é importante. Situações extremas de frio e calor excessivo são processos não infecciosos que vamos sim propiciar o aparecimento de E coli. Excesso de amônia ambiental, no inverno principalmente, a gente quer propiciar conforto térmico para as aves e a renovação do ar pelo manejo de cortinas é

prejudicado, consequentemente aquele cheiro de amônia está presente, a amônia vai lesar o TR das aves e ao fazer isso o movimento ciliar das aves, que já é menor que dos mamíferos, vai fazer que a E coli se ligue facilmente. Desinfecção deficiente ou excessiva, no caso do formol, que está sendo banido, como agente desinfetante, é cancerígeno e lesa TR das aves, uma desinfecção deficiente ou excessiva, excessiva no caso do formol também é fator predisponente. Deficiências nutricionais, hoje já é bem mais difícil se ocorrer, cada vez mais a nutrição está mais eficiente do ponto de vista de oferecer os nutrientes mais importantes para cada fase da vida das aves, a gente tem que errar na formulação da ração para propiciar isso na AIM, é mais difícil disso ocorrer. As deficiências nutricionais interferem na questão de imunidade, falta proteína, falta uma vitamina importante para estrutura de imunoglobulina ( Ig), nessa questão imunológica, principalmente, e a debilidade da ave, tu podes ter uma doença nutricional ocorrendo, pode ter ocorrendo uma doença metabólica que vai propiciar que a bactéria venha a se ligar. Umidade da cama, erro de manejo, os quadros de E coli aparecem quando temos erro de manejo, quando aparece a umidade da cama? Quando temos outra doença que leva a diarreia, regulagem mal feita dos bebedouros, uma linha de Nipple, por exemplo, a gente leva a umidade da cama, isso é problema sério. Ventilação deficiente. Processos infecciosos e processos não infecciosos, são FP pro aparecimento desse agente oportunista, que é uma das principais doenças da avicultura industrial moderna (AIM), eu pergunto na prova. Doença, apenas as amostras patogênicas, então os quadros de colibacilose que vão aparecer são causados somente pelas amostras que são potencialmente patogênicas, que são os 10 a 20% que estão presentes no organismo da ave, principalmente no intestino e é indicador de problema da granja, chamado indicador da manejite, o erro de manejo, E coli aparece quando temos erro de manejo e o veterinário de campo, de fomento, aquele que vai apagar incêndio é ele quem vai observar esse tipo de alteração, que vai ser o observador e que vai tentar evitar a umidade da cama, excesso da cama, excesso da amônia, correta vacinação das aves para evitar os quadros de colibacilose. Qualquer fator ambiental, nutricional, infeccioso que vão lesar principalmente epitélio do TR ou vai afetar sistema imune são fatores predisponentes do aparecimento da colibacilose. Então já adiantando de que forma iremos controlar a doença num aviário é evitando então os fatores ambientais, nutricionais, infecciosos que vão lesar o TR das aves ou vão diminuir a imunidade. Esse é o controle, sem falar nas vacinas, a gente tem vacina para aves mais velhas, para aves adultas, esquema vacinal de poedeiras e matrizes nós vacinamos para E coli, no caso de pintinhos, frangos de corte NÃO temos vacina.

...As deficiências nutricionais na questão de imunidade, por exemplo, falta uma proteína, falta uma vitamina que é importante para a estrutura de uma imunoglobulina, nessa questão imunológica, por exemplo, e a debilidade da ave como um todo né, tu pode ter uma doença nutricional ocorrendo e uma doença metabólica, por exemplo, que vai propiciar que a E. coli venha se ligar. Ai tem varias infelizmente a gente não tem tempo na ornito de trabalhar as doenças metabólicas né, que o numero é bem grande, mas estão cada vez menores e de menor impacto, por isso deixei um pouco de lado, por que a nutrição está muito desenvolvida, cada vez mais desenvolvida mesmo. Então, processos infecciosos e não infecciosos são fatores predisponentes para o aparecimento desse a gente oportunista que é uma das principais doenças da avicultura industrial moderna, não vamos esquecer-nos disso, que eu pergunto na prova. Doença: apenas as amostras patogênicas, então os quadros de Colibacilose que vão aparecer eles são causados somente por aquelas amostras que são potencialmente patogênicas, que são aqueles 10 a 20% que estão presentes no organismo da ave, principalmente no intestino. E é um indicador então de problema na granja, chamado indicador do erro de manejo, a E. coli aparece quando se tem erro de manejo, e o vet de campo, vet de fomento, aquele que vai apagar incêndio, é ele que vai observar esse tipo de alteração e vai tentar evitar a umidade da cama, o stress pelo calor, o excesso de amônia, correta vacinação, correta regulagem dos bebedouros, ele que vai fazer isso no campo para evitar os quadros de Colibacilose. Qualquer fator ambiental, nutricional ou infeccioso que vai lesar principalmente o epitélio do trato respiratório onde a E. coli vai se ligar mais facilmente ou vai prejudicar o sistema imune são fatores predisponentes do aparecimento de E. coli, já adiantando de que forma vamos controlar a Colibacilose no aviário, é evitando os fatores ambientais, nutricionais ou infecciosos, que vão lesar o sistema respiratório ou prejudicar o sistema imune dessas aves, isso já e o controle, entenderam? Sem falar nas vacinas, a gente tem vacinas para aves mais velhas, para aves adultas, então o esquema vacinal de poedeira e de matriz nós vacinamos para E. coli, no caso de pintinhos, frangos de corte, por exemplo , aves jovens nos não temos vacina não, tá? Patogenia: de que forma aparece? Esquema para facilitar na hora de estudar, E. coli vai se aderir as células ciliadas por exemplo do trato respiratório superior, na traqueia, vai se multiplicar, a parit dai vai pra corrente sanguínea, a partir dai vai colonizar fígado , coração, membranas como os sacos aéreos e os pulmões, a partir dai o que a gente vai ter: lesão de fígado, lesão cardíaca, aerosaculite e pneumonia, podemos ter além disso septicemia, chamada coli septicemia, as vezes vão morres por isso, seria um quadro mais avançado da doença, pode também afetar o sistema reprodutor e o trato neurológico das aves também, mas é mais difícil de ocorrer, eu diria que o sistema reprodutor é o que mais vai aparecer em comparação com o sistema nervoso, sistema reprodutor sim, aquele quadro que comentei no início

da aula chamado de salpingite, E. coli vai afetar o trato reprodutivo e vai acarretar por exemplo na diminuição dos ovoc. A partir daí eu separei por idade das aves os principais quadros de Colibacilose, temos alguns quadros importantes, os que mais podem ocorre, daqueles que se vocês forem trabalhar com aves vocês vão se deparar no campo, pintinhos por exempli: quadros que vão aparecer nos pintinhos, outro termo usado lá pra cima: pintainhos, já ouviram falar né? Outro termo utilizado ai pros pintinhos, principal quadro em pintinhos: Onfalite, já batemos nessa tecla da Onfalite, qual a principal consequência da Onfalite? Não absorção do saco da gema, saco da gema é muito importante para o desenvolvimento do pintinho na vida embrionário e depois que nasce nas primeiras horas de vida, tem no saco da gema energia, carboidrato, é importante ter energia nas primeiras horas de vida até que ele consegue se alimentar e se desenvolver, quando nós temos os oocistos no chão, na cama, a E. coli vai entrar e vai acabar causando quadros de Onfalite, consequentemente os pintinhos não vão conseguir absorver o saco da gema, vamos ter mortalidade embrionária, se chegam a nascer vai ter mortalidade na fase inicial da vida dos pintinhos, quadro de Onfalite, sem dúvida nenhuma o principal quadro de Colibacilose nos pintinhos. Existe a contaminação fecal do ovo, um problema sério quando o ovo é posto na cama, no chão, tá? Como a gente evita isso? Uma coleta maior de ovos de ninho. Por quê? Por que se a ave chegar ao ninho e tiver ovos, ela vai acabar fazendo a ovopostura no chão, temos que estimular o avicultor a aumentar o numero de coletas de ovos no matrizeiro, só que isso é um problema, por que nos não temos mão de obra no campo, está cada vez mais escassa. Com relação a isso, uma prática hoje, recorrente na criação das matrizes, os ninhos automáticos, justamente por que, por que falta mão de obra, uma forma de otmizar são os ninhos automáticos para as matrizes, só que quando as aves estão se acostumando com os ninhos automáticos, principalmente no inicio, existe muito ovo posto no chão, vai resolver o problema mais para frente, até as matrizes se acostumares, vão ter um certo receio, vão colocar ovo no chão e vai ter a contaminação fecal, contaminação pela E.coli, chance de se deparar com quadros de Onfalite, o erro de manejo de ovos postos no chão é muito importante. E. coli é responsável por 70% dos casos de Onfalite e leva aos quadros de mortalidade embrionária, o problema não vai estar na granja de matrizes vai estar lá no incubatório, que a queixa vai ser mortalidade embrionária, ...


Similar Free PDFs