Comentário Crítico - Resenha \"AMARAL, A.; SOUZA, R. V.; MONTEIRO, C. “De westeros no #vemprarua à PDF

Title Comentário Crítico - Resenha \"AMARAL, A.; SOUZA, R. V.; MONTEIRO, C. “De westeros no #vemprarua à
Author Martina Pozzebon
Course Comunicação E Gênero
Institution Universidade Federal de Santa Maria
Pages 2
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Summary

Resenha "AMARAL, A.; SOUZA, R. V.; MONTEIRO, C. “De westeros no #vemprarua à shippagem do beijo gay na TV brasileira”. Ativismo de fãs: conceitos, resistências e práticas na cultura digital. Galaxia (São Paulo, Online), n. 29, p. 141-154, jun. 2015"....


Description

Comentário Crítico AMARAL, A.; SOUZA, R. V.; MONTEIRO, C. “De westeros no #vemprarua  shippagem do beijo gay na TV brasileira”. Ativismo de f)s: conceitos, resist,ncias e pr-ticas na cultura digital. Galaxia (S)o Paulo, Online), n. 29, p. 141-154, jun. 2015. Martina Pozzebon

Identificaç)o. Esta palavra, ao meu ver, é a base de qualquer relaç)o de f). Seja por quest)o política, seja por qualquer motivo que desenvolva o sentimento de paix)o, a relaç)o de f) é forte de uma maneira que talvez apenas a psicologia explique. Em minha experi,ncia pessoal de fato, creio que existem diferentes “ativismos” de f)s, por exemplo: repercutir conteúdos por quest)o de identificaç)o emocional, como em músicas; a produç)o de conteúdos novos pelo f) (fanfics/fanarts) por sensaç)o de pertencimento do conteúdo e se sentir no direito de contribuir; a interiorizaç)o e identificaç)o por questões políticas, como em conteúdos LGBT+. Em todas essas questões, existe o compartilhamento dos conteúdos admirados, promovendo ent)o o ativismo. Creio ser fundamental citar o que, para mim, é o maior exemplo deste movimento de resist,ncia, apoio, ativismo, de f) para ídolo e de f) para f). De acordo com as pesquisas de Coelho e Pozzebon (2017) existem inúmeros casos de produções de fanfiction sobre livros existentes, ou filmes, artistas, etc; estas fanfics s)o consumidas por outros f)s em prol da obra original, e quando a produç)o é realmente muito boa e contempla as idealizações dos outros f)s, é possível que se inicie um movimento de f)s para divulgar e promover o trabalho do f) para veículos maiores, e editoras. Assim, fanfics acabam sendo notadas por editoras e s)o publicadas como livros, como é o caso de Bright (Maria Reis), a saga After (Anna Ttod) que agora até filme virou, e o fenômeno Cinquenta Tons de Cinza, que originalmente foi uma fanfic sobre a saga Crepúsculo. N)o podemos, claro, presumir que todo f) deve exercer alguma funç)o em um grupo de f)s ou “fandom” n)o é a quest)o. Ser f), na minha humilde opini)o, é sentir. A partir do momento que voc, sente paix)o/admiraç)o/amor por algo, é natural o desejo de acompanhar, de falar sobre, ler, ouvir, assistir seu conteúdo.

A partir disso é que, dependendo da

personalidade e viv,ncia de cada um, os f)s podem começar a produzir ou divulgar por si outros conteúdos relativo ao objeto de rever,ncia. Supostamente este é um processo natural, e n)o algo obrigatório pois é parte de alguma lógica sist,mica, n)o é generaliz-vel. Ser f) é um ato político, é se deixar representar por algo que tem mais alcance público do que voc,, é disseminar valores dos quais concordamos, é pertencer, dedicar uma parte de si,

mesmo que pequena, a algo que caracterizamos valer a pena e ser importante. N)o h- como olharmos para, por exemplo, uma série com conteúdo majoritariamente LGBT+ ou um artista que se assume parte da comunidade, e julgarmos os f)s que s)o extremamente envolvidos com este conteúdo, que fazem fanfic, fan arts, participam de fandoms, sendo que aquele conteúdo pode ser um símbolo de força e inspiraç)o para uma minoria que necessita tanto ser representada. Assim como aquele fandom que ela participa pode ser o espaço de maior aceitaç)o e engajamento da vida daquela pessoa. Por fim, é ineg-vel a importância da exist,ncia do movimento de f). Ao menos se torna ineg-vel após entender o contexto de força que isso tem nos contextos pessoais de cada um. Todo conteúdo, mesmo o popular, é político, todo texto, todo discurso, toda música, toda arte, e o que fazemos com isso é t)o político quanto....


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