Title | Divert A culo de Es Afago |
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Course | Clínica Cirúrgica 1 |
Institution | Universidade Nilton Lins |
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aula de medicina ...
Clínica Cirúrgica
Dra. Adriana Divertículo de Esôfago Esôfago cervical: linha média a ligeiramente à esquerda da traquéia (quando entra na cavidade torácica)
Endoderma epitélio Mesoderma camada muscular
3ª semana de gestação início do desenvolvimento Pregueamente cefalocaudal e lateral do embrião incorporação do saco vitelínico revestido pelo endoderma intestino primitivo: intestino anterior, médio e posterior. Intestino anterior esôfago Divertículo ventral árvore traqueobrônquica FÍSTULA TRAQUEOESFÁFICA CONGÊNITA 4ª a 5ª semana crescimento rápido 14ª semana primeira deglutição
A nível da carina desvia a direita (para acomodar o arco aórtico). Permanece ligeiramente desviado a esquerda ao entrar no diafragma (T15) No pescoço e tórax superior – protegido entra a coluna e a traquéia. A nível da Carina, o coração protege sua face anterior Imediatamente antes do hiato empurrado anterior/ pela aorta.
esofágico,
é
CAMADAS ۰ ۰
Epitélio escamoso Musculatura circular e longitudinal com 2 zonas de alta pressão: ↳ EES verdadeiro (mm. Cricofaríngeo) ↳ EEI ↳ CAMADA SEROSA INEXISTENTE ↳ Mucosa espessa
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Rica rede vascular segurança cirúrgica; eficiente via metastática
Tubo de 24-30 cm, da base da faringe (C6) até a Cardia (T11) 1
Clínica Cirúrgica Dra. Adriana Esôfago cervical – aa. Tireóideas inferiores (rr do tronco tireocervical (E) e as aa. Subclávia (D); mm cricofaríngeo: a. Tireóidea sup
Divertículo de Esôfago
Esôfago torácico – 4-6 aa. Esofágicas (rr da aorta e das aa brônquicas D e E) + rr descendentes das aa. Tireoideanas inferiores e rr ascendente das aa frênicas inferiores Esôfago abdominal – aa. Gástrica E e ramos das aa. Frênicas inferiores ●
FORMAM FINA REDE DE CAPILARES QUE SUPREM TODA MUSCULATURA SUBMUCOSA
Rede extensa que consiste em 2 plexos linfáticos interconectados. Submucosa: plexo longitudinal na parede do esôfago linfonodos regionais Linfáticos esofágicos cervicais linfonodos paratraqueais, subcarinal, paraesofágico, retrocárdico e infracárdico (anteriormente) Profundo (lateralmente) e linfonodos cervical lateral linfonodos jugular interno (posteriormente)
Semelhante a complexa rede arterial ●
Plexo venoso submucoso (potente e fatal) No esofago cervical drena para a v. subclávia E e v. braquicefálica. No esôfago torácico e mais intricada (o plexo submucoso e plexo venoso esofáfico superficial drenam para a v. Ázigos D e Hemiázigos E. No esôfago abdominal drena para os sistema venoso sistêmico (vv frênica E e D) e sistema porta (vv gástrica E e vv gástricas pequenas)
Linfonodos mediastinais ducto torácico. 2/3 superiores do esôfago drenam em direção apical 1/3 distal fluxo linfático drena distalmente ●
DISSEMINAÇÃO RÁPIDA DE INFECÇÃO TUMOR PARA AS CAVIDADES CORPORAIS!
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Dra. Adriana
Divertículo de Esôfago
simpática e parassimpática ●
SIMPÁTICA: Tronco simpático cervical: do gânglio superior (no pescoço) ao gânglio cérvicotorácico (ou estrelado) Ao longo do trajeto emite o ramo cervical o Tronco simpático torácico: continua a partir do gânglio estrelado e emite ramo para o plexo esofágico envolvendo todo esôfago torácico ۰ Inferiormente: os nn esplâncnicos maior e menor inervam o esôfago torácico distal. No abdome: as fibras do simpático acompanham a a. gástrica E. ● PARASSIMPÁTICA: o n. laríngeo recorrente (inf) – trafegam no sulco traqueoesofágico ramos para o esôfago cervical e mm. Cricofaríngeo. o n. laríngeo superior n. laríngeo extrínseco e laríngeo int. inerv. Motora do mm constrictor faríngeo inf. e mm cricotireóideo, e inverv. Sensorial da laringe. ● Lesão unilateral do nn laríngeo inf rouquidão e aspiração por disfunção laríngea e do EES. o
No tórax: n vago envia fibras p mm estriada e f préganglionares parassimpática p mm lisa esofágica. ●
Plexo nervoso envolve todo esôfago torácico (com fibras mistas – simpática e parassimpáticas) Rede entre as camadas musculares (Plexo de Auerbach): controla peristalse* Rede na submucosa (Plexo de Meissner): controle da secreção GI e do fluxo sanguíneo local
Há 2cm do diafragma, as fibras parassimpáticas coalescem: nn vago E (ant) que acompanha o fundo gástrico e pequena curvatura nn vago D (post) que desce até o tronco celíaco
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Dra. Adriana Divertículo de Esôfago Contrações peristálticas TERCIÁRIAS: NÃO progressivas e não peristálticas, mono ou multifásica. Pós-deglutição voluntária ou EES e EEI garantem fluxo unidirecional sem esforço, espontânea (CONTRAÇÕES DESCOORDENADAS do esôfago ao estômago. DA MM LISA ESPASMO ESOFÁGICO) EES: 4-5cm – tônus cte (60mmHg). Previne a deglutição de ar. EEI: tônus de 24mmHg. Previne RGE excessivo Contrações peristálticas coordenadas com o relaxamento do EEI Fases da deglutição: oral, faríngea e esofágica
Não é esfíncter verdadeiro, mas com a zona de alta pressão: 2-5cm P repouso: 6-26mmHg Toracoabdominal (mín d 1cm de EEI abdominal ação antirefluxo adequada!)
Mecanismo complexo! Até a chegada do alimento no EES: elevação da língua elevação do palato mole elevação do hióide elevação da laringe inclinação da epiglote
PIR ponto de inversão respiratória:marca, à manometria, a transição toracoabdominal. ●
Relaxamento do EEI ocorre 1,5 a 2,5s após a deglutição faríngea, dura 4-6s e é seguida pela contração pós relaxamento, retornando assim a P basal (BARREIRA ANTI-REFLUXO)
Fase esofágica da deglutição: 1. EES relaxa passagem do bolo 2. Contrações dos mm constrictores faríngeos posteriores propelem o bolo 3. Contração pós relaxamento (90mmHg por 2ms) impedem o refluxo
Contrações peristálticas PRIMÁRIAS: progressivas, 2-4cm/s P: 40-80mmHg induzidas por deglutições sucessivas (onda) que relaxam o esôfago Contrações peristálticas SECUNDÁRIAS: Progressivas. Induzidas por irritação ou distensão esofágica ou reflexo de “limpar esôfago”
ANORMAL X FISIOLÓGICO Fatores: 1. 2. 3. 4. 5.
PRESSÃO DO EEI 2cm: associar a Perfuração tto conservador diverticulectomia! Se > 3cmm os resultados Independem da o DIVERTICULECTOMIA: técnica! (mas < T internação e de jejum na Todos com > 5cm (se sem risco aumentado) abordagem endoscópica!) Melhor resultado 3cm (menor recidiva se Indicado nos divertículos entre 2-5cm. Limitações: necessita extensão máxima cervical por via endoscópica) o DIVERTICULOPEXIA Se alto risco de descência.
DIVERTÍCULOS DO ESÔFAGO MÉDIO Descritos inicialmente no sec. XIX Mecanismos: Pós-infecciosos (tuberculose*, histoplasmose e mediastinite fibrosante) TRAÇÃO CICATRICIAL Distúrbio primário da motilidade: acalasia, espasmo esofágico difuso, distúrbio esofágico não específico. SINAIS E SINTOMAS Achados acidentais! Disfagia, dor torácica e regurgitação distúrbio de motilidade! Tosse crônica = risco de Fístula broncoesdofágica! 6
Clínica Cirúrgica Dra. Adriana Hemoptise = rara = erosão infecciosa de linfonodos sobre a vasculatura da árvore brônquica. DIAGNÓSTICO Esofagograma baritado: Tamanho e lado da protusão (> à direita): incidência lateral obrigatória! Fístula concomitante! Tomografia: linfonodo lateralizando divertículo Endoscopia alta (EDA): anormalidades da mucosa, câncer óculo no divertículo, fístulas. MANOMETRIA OBRIGATÓRIA – identificar distúrbio motos primário esofágico pac. Sintomáticos TRATAMENTO Tratamento mandatório da doença de base! Assintomático com divertículo < 2cm conduta consevadora! Cirurgia: divertículos > 2cm Diverticulopexia: colo amplo e 120mmHHg) ou de longa duração (>2,5 s) cicatrização sobre a miotomia e protege do (só aparecem depois de 10 deglutições secas refluxo. exame normal não exclui EED REGISTRO AMBULATORIAL LONGO NECESSÁRIO!!!! 4. ESÔFAGO EM QUEBRA-NOZES Queixas subjetivas + manometria positiva com indução de espasmo por droga vagomimética (betanecol) DIAGNÓSTICO!
DISTÚRBIO DE HIPERMOTILIDADE MAIS COMUM E MAIS DOLOROSO! - Peristalse hipertensa OU de alta amplitude - Musculatura esofágica hipertrófica QC: Dor torácica e disfagia, odinofagia; REGURGITAÇÃO E REFLUXO INCOMUNS. Esofagograma: ◊ Normal ou ◊ Contrações esofágicas peristálticas 02 níveis acima (amplitudes > 400mmHg) ◊ P NORMAL DO EEI E RELAXAMENTO NORMAL À DEGLUTIÇÃO!!! ◊ MONITORAMENTO AMBULATORIAL MANOMÉTRICO (p/ diferenciar do EED) Tratamento: 11
Clínica Cirúrgica Dra. Adriana ◊ Cirúrgico: não aceito até o momento ◊ Clínico: bloqueadores de canais de cálcio; nitratos; antiespasmóticos; dilatação de Bougie alívio temporário ◊ Evitar cafeína, frio e comidas quentes agentes deflagradores da dor!
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Dra. Adriana
Trata-se de uma anomalia adquirida; A etiologia do anel de Schatzki não é bem compreendida. Em geral se acompanha de uma pequena hérnia hiatal, e alguns afirmam que este anel é um resultado da esofagite por refluxo. Outra teoria preconiza que a hipercontratilidade da musculatura esofágica circular no nível do esfíncter esofágicoinferior, associada ao deslizamento da mucosa gástrica da hérnia hiatal, resulta na sobreposição persistente das duas camadas mucosas e de fibrose da camada submucosa abaixo Sintomas e diagnóstico: Disfagia, em geral, somente para alimentos sólidos. Afagia episódica: termo usado para pacientes com anel de Schatzki, descrevendo a obstrução intermitente, do anel não distensível. Diagnóstico feito pela esofagografia contrastada com bário. Endoscopia indicada caso o paciente apresentar obstrução por corpo estranho.
Divertículo de Esôfago
Tratamento: Pacientes assintomáticos não necessitam de tratamento Pacientes com obstrução aguda – administração oral de uma solução de papaína a 2,5%, Meperidina IV (25 a 50mg) Esofagoscopia: permite a extração segura do que está obstruindo a passagem. Paciente que apresenta disfagia – tratado com dilatação do anel por via endoscópica. Uma vela de Maloney de 50 Fr é usada Sintomas aliviados por até 8 meses Tratamento cirúrgico não indicado! Pode causar estenoses graves Em casos raros, faz-se a cirurgia: é recomendada a passsagem de vela intraoperatória, seguida por uma fundoplicatura de Nissen.
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