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Summary

ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS 2

-Fatores limitantes da distribuição e abundância dos organismos vivos
-Fatores
-Condição
-Recursos
-Lei do Mínimo ou Lei de Leibig (1840)
-Lei da Tolerância ou Lei de Shelford (1913)
-PARÂMETROS (Atributos) DEMOGRÁFICOS DE...

Description

ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS Fatores limitantes da distribuição e abundância dos organismos vivos - Distribuição populacional Por que uma determinada espécie aparece em um local e não ocorre em outro? Por que algumas espécies ocorrem com frequências e densidades diferentes? Fatores: - Dispersão: quando a área é inacessível; - Comportamento: quando há seleção de habitat; por outra espécie como predação, parasitismos ou competição; - Fatores Físicos: como luz, temperatura, umidade, estrutura do solo, fogo, correntes. - Fatores Químicos: como água, oxigênio, salinidade, pH e quantidade de nutriente no solo.

Condição = é um fator ambiental abiótico que influencia no funcionamento dos organismos vivos. Recursos = é qualquer substância ou fator consumido por organismos e usado para suas manutenções e crescimentos. Ex.: Alimento, abrigo/espaço. ESPÉCIES TEM DIFERENTES TOLERÂNCIA ÀS CONDIÇÕES!

NECESSIDADES

DE

RECURSOS

E

- Condição ou Fator Limitante é qualquer condição que se aproxime ou exceda os limites de tolerância. - Sob condições no estado constante, quando os influxos de energia e materiais equilibram com os efluxos, o material essencial que está disponível em quantidades que mais se aproximam da necessidade mínima tende a ser o fator limitante. - Recurso limitante é o recurso que é o mais escasso em relação às demandas de uma população e que, portanto, limita o crescimento daquela população.

FATORES ECOLÓGICOS As influências dos fatores ecológicos sobre os organismos vivos são regidas por duas leis: - Lei do Mínimo ou Lei de Leibig (1840) - Lei da Tolerância ou Lei de Shelford (1913)

Lei do Mínimo ou Lei de Leibig (1840) “É o princípio de que o crescimento de uma população é limitado pelos recursos cujo suprimento é mínimo (recurso limitante)”. - Os nutrientes presentes em menor quantidade (concentração próxima à mínima necessária) tende a ter efeito limitante sobre uma planta.

Lei da Tolerância ou Lei de Shelford (1913) “A ausência ou fracasso de um organismo pode ser devido à deficiência ou ao excesso, qualitativo ou quantitativo, de um dos diversos fatores o qual pode aproximar-se dos limites de tolerância para aquele organismo”. - Os organismos apresentam um mínimo e um máximo ecológico, que representam os limites de tolerância. Princípios: 1. Os organismos podem ter uma larga margem de tolerância para um fator e uma pequena margem para outro; 2. Os organismos com largas margens de tolerância para muitos fatores são mais amplamente distribuídos; 3. Quando as condições não são ótimas para uma espécie em relação a um fator ecológico, os limites de tolerância podem ser reduzidos em relação a outros fatores; 4. Os limites de tolerância e a zona ótima para um fator físico variam frequentemente em pontos geográficos distintos; 5. Nem sempre os seres vivos estão vivendo em condições ótimas para um fator ecológico em particular; 6. A época de reprodução geralmente é um período crítico, quando os fatores ecológicos têm maior probabilidade de serem limitantes. Terminologia Lei de Tolerância - Termos utilizados para expressar o grau relativo de tolerância para um fator são: esteno- (estreito) e euri- (largo). - Temperatura (-térmico = estenotérmico ou euritérmico), Salinidade (-halino = estenohialino ou eurihialino), Água (-ídrico = estenoídrico ou eurihídrico),

Alimento (-fágico = estenofágico ou eurifágico), Seleção de hábitat (-écio = estenoécio ou euriécio).

PARÂMETROS (Atributos) DEMOGRÁFICOS DE UMA POPULAÇÃO Natalidade, Mortalidade, Emigração, Imigração Natalidade (N) – é a capacidade da população em aumentar em número de indivíduos. O termo descreve de novos indivíduos por unidade de tempo. Esta produção pode ser quantificada por: nascimentos, postura de ovos, germinação ou fissão celular. - A TAXA DE NATALIDADE indica a proporção de novos indivíduos adicionados à população em virtude dos nascimentos; Mortalidade (M) – é a morte de indivíduos na população. - A TAXA DE MORTALIDADE indica a proporção de perda de indivíduos na população em razão das mortes. Imigração (I) – age como a natalidade, aumenta o número de indivíduos na população. Entrada na população. - A TAXA DE IMIGRAÇÃO indica a quantidade de novos indivíduos que entram na população, vindo de outras áreas. Emigração (E) – age como a mortalidade, diminui o número de indivíduos na população. Saída na população. - A TAXA DE EMIGRAÇÃO indica quantos indivíduos saíram da população em direção a outras regiões.

***O crescimento de uma população resulta da interação de 4 fatores: natalidade, mortalidade, imigração e emigração. - Pop. Cresce quando os atributos de natalidade e imigração aumentam em relação aos atributos de mortalidade e emigração (N + I > M + E); - Pop. Decresce quando os atributos de mortalidade e emigração aumentam em relação aos atributos de natalidade e imigração (N + I < M + E). - Pop. em Equilíbrio quando todos os atributos estão em dinâmica (N + I = M + E)

TABELAS DE VIDA - Maneira conveniente para descrever o esquema da mortalidade de uma população, ou seja, ela é o sumário das taxas de mortalidade, em idades específicas, operando sobre uma população;

- Desenvolvidas por demógrafos humanos de companhias de seguro de vida, com o interesse de saber quanto tempo um indivíduo pode viver; - Foram introduzidas para os ecologistas por Raymond Pearl em 1921. = a partir dos dados destas tabelas podem ser respondidas sobre demografia e mortalidade populacional.

- Construída a partir de dois tipos de dados: > Sobrevivência diretamente observada: uma amostra de indivíduos nascidos durante um curto intervalo de tempo é acompanhada, por intervalos pequenos tempo, até que todos tenham morrido; > Idade de morte determinada: coleta de material na área de ocorrência da população daqueles organismos, classificação por idade utilizando algo como parâmetro. - Colunas    

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x = intervalo de idade/tempo usado na tabela de vida; lx = número de indivíduos vivos no início de cada intervalo de idade/tempo; dx = número de indivíduos mortos em cada intervalo de idade/tempo; qx = número de indivíduos que morrem em cada intervalo de idade quando temos 1000 indivíduos vivos no início do intervalo de idade/tempo; ex = esperança média de vida para os indivíduos vivos no início do intervalo de idade/tempo.

qx = 1000*dx / lx

Correção de dx = multiplicar dx por 0,5 + o período já vivido (exemplo da profa) ex = somatória de x.dx / lx menos o tempo já vivido O próximo intervalo, a somatória total tem que subtrair os valores de x.dx anteriores a este intervalo

Quando eu sei quando morreu ex = somatória do tempo / número de indivíduos vivos naquele instante qx = 100*dx / lx...