Embriologia dos anfibios- anuros PDF

Title Embriologia dos anfibios- anuros
Author Bruna Junges
Course Histologia e embriologia
Institution Universidade de Caxias do Sul
Pages 8
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Summary

trabalho de embriologia, com ênfase no desenvolvimento embrionário de anuros....


Description

SEMINÁRIO DE DESENVOLVIMENTO EMBRIOLÓGICO E PÓS EMBRIOLÓGICO DE ANURAS

Nomes: Bruna Miranda Junges Disciplina: Embriologia Animal 22.06.2018

Introdução: Ao decorrer da apresentação do seminário, será observado o desenvolvimento de Anuros, que constituem uma ordem de animais pertencentes a classe Amphibia, incluindo sapos, rãs e pererecas. O ciclo de vida das Anuras começa dentro de um ovo. As fêmeas depositam uma grande quantidade de ovos envolvidos por uma massa gelatinosa, em água ou em lugares com alto nível de humidade. Os ovos são muito vulneráveis a predação, portanto as fêmeas aprimoraram muito a postura de ovos em locais seguros para permitir a sobrevivência da próxima geração. O sapo possui duas fases durante seu ciclo de vida, uma aquática e outra terrestre. Diferente de outros grupos, eles possuem metamorfose nítida. Durante o período reprodutivo, o macho costuma cantar para atrair a fêmea, para então ocorrer o amplexo nupcial, onde o macho abraça a fêmea estimulando a liberação de óvulos. Quando há a liberação dos mesmos, o macho elimina seus espermatozoides, fecundando-os.

Desenvolvimento Embrionário: O desenvolvimento embrionário inicia-se após a fecundação do ovócito pelo espermatozoide, seguindo pelas clivagens do núcleo e finalizando-se com a eclosão da forma imatura, conhecida como larva. Logo após a fecundação, ocorrem três acontecimentos muito importantes. A membrana vitelínica destaca-se. Ocorre rotação de equilíbrio, polo animal encima e polo vegetal embaixo. Ocorre rotação de simetria, rotação de 30° da parte mais pigmentada para a zona de entrada do espermatozoide (zona ventral), a zona menos pigmentada (zona dorsal). Os ovos dos animais pertencentes à ordem Anura são oligolécitos ou heterolécitos, contendo pouco ou uma quantidade média vitelo, respectivamente. As clivagens são do tipo total e desigual, resultando em blastômeros de tamanhos diferentes. Pode-se observar micrômeros, mesômeros e macrômeros. As divisões mitóticas das células do futuro embrião podem ser observadas a partir de 2 ou 3 horas depois da fecundação e ocorrem até a formação da mórula, cessando ao atingir o estágio de blástula.

Após as clivagens do ovo, inicia-se o processo de gastrulação. Inicialmente, a blástula apresenta somente uma camada de célula, conhecida como blastoderme, passa ter camadas concêntricas, modificando-se e formando mesoderme, endoderme e exoderme, tecidos que darão origem a todos os futuros órgãos e tecidos do embrião. Inicia-se o processo de morfogênese, o estabelecimento da forma do embrião.

Etapas da Gastrulação: I.

Embolia do lábio dorsal do blastóporo;

II.

Epibolia da camada exterior e ligeira rotação da blástula;

III. O arquêntero começa a aparecer à medida que a embolia do lábio dorsal do blastoporo continua; IV. O blastocele começa a desaparecer; V.

Embolia do lábio ventral do blastoporo e desaparecimento do blastocele;

VI. Formação do tampo do vitelo; VII. Rotação de 90 do ovo completo e determinação dos eixos antero-posterior e dorsoventral.

Desenvolvimento Pós-Embrionário: Inicia-se com a eclosão da larva e termina com a emergência do adulto. Após, aproximadamente 10 dias, o embrião dos Anuros está desenvolvido e pronto para eclodir para fora do ovo. A grande maioria dos anfíbios dessa ordem, possuem uma fase larval em seu desenvolvimento, denominada girino. Esses, permanecem em ambiente aquático até alcançar fase de metamorfose e serem capazes de migrar para o ambiente terrestre. As características morfológicas dos girinos, modificam-se até alcançarem a vida adulta. Com a força da correnteza, após a eclosão do ovo, o girino (forma larval do sapo), locomove-se até alguma planta aquática, que lhe ofereça alimento para crescer e nutrir-se, até que consiga locomover-se sozinho. Então, lentamente, as brânquias e fendas branquiais responsáveis pela respiração, vão desaparecendo e dando lugar aos pulmões. Inicia o surgimento das pernas traseiras, seguindo pelo surgimento das pernas dianteiras. Após essas modificações, a cauda começa a desaparecer. O girino começa a passar mais tempo fora da água, como sapo jovem, ainda é possível observar um resquício de cauda, quando essa desaparecer, dá-se origem ao sapo adulto.

Rana temporaria adulta

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DESCONHECIDO. ORDEM ANURA. Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2018. DESCONHECIDO. Desenvolvimento de rãs. Disponível em < https:// embryology.med.unsw.edu.au/embryology/index.php/ Frog_Development#Metamorphosis> acesso em 18 jun. 2018

DESCONHECIDO. Ciclo de vida do sapo. Disponível em <

https://

www.youtube.com/watch?v=tIwFbPKBC64&t=96s > acesso em 18 jun. 2018 DESCONHECIDO. Gastrulação. Disponível em < https:// embryology.med.unsw.edu.au/embryology/index.php/Gastrulation > acesso em 18 jun. 2018 DESCONHECIDO. Morfologia dos Girinos ( Amphibia: Anura) da coleção herbetológica do museu de zoologia da UEFS - MZUEFS. Disponível em < htpps://www.researchchgate.net/publication/ 266458510_morfologia_dos_girinos_amphibia_anura_da_colecao_herbetologic a_do_museu_de_zoologia_da_UEFS_-MZUEFS > acesso em 18 jun. 2018...


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