Estágios de motivação para a cessação do tabagismo, segundo Prochaska e DiClemente PDF

Title Estágios de motivação para a cessação do tabagismo, segundo Prochaska e DiClemente
Author Adria Carine dos Reis de Melo
Course Saúde da Família e Comunidade
Institution Universidade Nilton Lins
Pages 1
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Summary

RESENHA PARA A DISCIPLINA DE Cuidado Integral às Condições Crônicas e Transtornos Nutricionais em APS...


Description

Universidade Nilton Lins Curso: Medicina

Turma: 051

Disciplina: Cuidado Integral às Condições Crônicas e Transtornos Nutricionais em APS Professora: Drª Maraisa Frota

1) Resenha: Estágios de motivação para a cessação do tabagismo, segundo Prochaska e DiClemente No processo de cessação do uso do tabaco a motivação do fumante é um fator essencial de trabalho e, por isso, um dos principais obstáculos para a equipe de saúde. A motivação, no campo dos cuidados em saúde, leva ao desejo de mudança ou manutenção de um hábito. Essa intenção, entretanto, pode oscilar ao longo do tempo e depende do contexto em que o tabagista se encontra. Prochaska, DiClemente e Norcross (1992) desenvolveram um Modelo de Avaliação do Grau de Motivação para a Mudança que descreve etapas que podem ser identificadas no discurso da pessoa quando indagada acerca de sua vontade de mudança de hábito e de seus planos para buscar tratamento. A aplicação deste método baseia-se nas informações colhidas no momento da triagem e pode ser aplicado por qualquer profissional da equipe de saúde no acolhimento ao usuário. São seis estágios: o de (1) pré-contemplação (“Eu não vou”), aqui o indivíduo não considera a possibilidade de mudar, nem se preocupa com a questão. O segundo estágio é chamado de (2) contemplação (“Eu poderia”); o indivíduo admite o problema, é ambivalente e considera adotar mudanças eventualmente. Na (3) preparação (“Eu vou / Eu posso”) o indivíduo procura iniciar algumas mudanças, planeja, cria condições para mudar, revisa tentativas passadas, até estipula datas para o início da ação. A (4) ação (“Eu faço”) é o estágio de implementação das mudanças ambientais e comportamentais, o usuário investe tempo e energia na execução da mudança. O estágio mais difícil é o quinto, denominado (5) manutenção (“Eu tenho”), aqui é exigido a continuidade do trabalho iniciado com ação, para manter os ganhos e prevenir a recaída. Muitos dos indivíduos entrarão também no último estágio da Roda de Prochaska, (6) recaída. Ocorre falha na manutenção e retomada do hábito ou comportamento anterior. Como um ciclo, o paciente pode retornar a qualquer dos estágios anteriores. A identificação do estágio motivacional atual do usuário é de extrema importância para a elaboração de estratégias para intervenções. Cabe ao profissional de saúde auxiliar o indivíduo na mudança de estágio de motivação em direção à manutenção da cessação do tabaco, portanto, as estratégias de abordagem dependem do estágio motivacional onde o indivíduo se encontra. As etapas da “pré-contemplação” e da “recaída” podem exigir um manejo menos demandante por parte do profissional de saúde. Na primeira, o usuário tabagista ainda apresenta resistência à ideia da cessação e se utiliza de mecanismos de defesa, como a negação, para evitar enxergar a situação que vive como um problema. Nesse momento, o mais importante é buscar o fortalecimento do vínculo da pessoa com a unidade de saúde e oferecer orientações acerca do tabagismo, sem ser insistente ou excessivamente afirmativo na abordagem. Já na etapa de recaída, o usuário pode estar bastante frágil, sendo necessário investir num acolhimento empático frente ao momento, valorizando o esforço da pessoa e evitando julgamentos ou cobranças que possam resultar em um afastamento da pessoa do serviço....


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