Etnocentrismo - resumo PDF

Title Etnocentrismo - resumo
Author Vitória Thammy
Course Antropologia E O Estudo Da Cultura
Institution Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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ETNOCENTR ETNOCENTRISMO ISMO PRIMITIVO PRIMITIVO: gera violência. Ex.:

nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. O Etnocentrismo mistura elementos intelectuais/racionais e emocionais/afetivos. Fenômeno fortemente arraigado e fácil de ser encontrado. PREMISSA: Quais são os mecanismos pelos quais tantas distorções se perpetuam da imagem daqueles que são diferentes de nós? O choque de cultura talvez da constatação das diferenças, que ferem nossa própria identidade cultural. Grupo do "eu": melhor, mais correto; grupo do "outro": absurdo, engraçado, ininteligível. O Etnocentrismo NÃO é propriedade de uma única sociedade. 'Estória' acerca da catequização de índios. Conclusão: tanto o índio quanto o pastor fizeram o mesmo julgamento quanto ao uso inusitado de seus objetos (relógio do pastor virou enfeite e o arco e flecha do índio também), ou seja, praticaram, cada um sem sua cultura, o etnocentrismo. "ETNOC "ETNOCENTRISMO ENTRISMO CORDIAL" CORDIAL": não houve grandes consequências originárias do ato do pastor e índio.

extermínio dos índios = desenvolvimento da região que ocupavam. A visão que temos do "outro" é manipulada, uma vez que negamos a ele a autonomia de falar de si, pensando nós o que bem entendermos. O índio é um personagem alugado na história do Brasil, na visão dos livros didáticos, possuindo três papéis: 1º: o 'selvagem' encontrado no descobrimento, reforçando a imagem dos colonizadores como superiores, civilizados. 2º: o índio como catequizando, passando a imagem de que eram inocentes e deveriam ser protegidos pela religião. 3º: Para não incluir na nossa etnia os índios como inocentes/selvagens, criaram para ele um novo papel, o de corajoso, altivo. A Indústria cultural cria "um enorme exemplo de 'outros' que servem para reafirmar, por oposição, uma série de valores de um grupo dominante que se auto promove a modelo de humanidade.”

próprios valores de não pelos nossos. Sem transformar as diferenças em formas hierárquicas, mas vendo-as como ricas por justamente por sua condição.

estrito, é este todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, leis, moral, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade”.

Antropologia Social entende que as diferenças são soluções a limites existenciais comuns, e não ameaças.

-Edward Burnett Tylor, A Origem das Culturas.

Os séculos XV, XVI e XVII: fundamentais para a constituição de um "sentimento" da Antropologia.

iniciariam as grandes navegações para novas terras, mostrando como pensavam os daquele período sobre os novos "outros" que poderiam encontrar. O primeiro pensamento surgido na Antropologia foi o Evolucionismo: "o outro é diferente porque possui outro grau de evolução." Juntou-se ao evolucionismo biológico.

- Burnett Tylor - Lewis Morgan Transformavam sociedades contemporâneas em retratos do passado.

Estes critérios talvez nem existissem em certas sociedades, mas para os evolucionistas, eram claras, assumindo estas idéias, que são de sua própria sociedade, como universais. Para evolucionistas, as sociedades partem do primitivo para o civilizado

suas idéias etnocêntricas, mas isso pouco afeta o cotidiano da sociedade ocidental.

conceito de cultura. "Cada grupo produzia, a partir de suas condições históricas, climáticas, lingüísticas, etc., uma determinada cultura que se caracterizava, então, por ser única, específica." No entanto, Boas não organizou suas idéias e as deixou para serem estudadas por outros futuramente. "Preocupado com o estudo da história concreta, particular de cada cultura ao invés de, como o evolucionismo, ter uma história única, geral, onde teriam de caber todas as culturas, voltou-se, definitivamente, para o mundo do “outro”."

conta inúmeros fatores. Foi aluno de Boas. "Um grupo de alunos parte para investigar a relação ente a cultura e o Ambiente. Um segundo, parte para relacionar a mentalidade, a psicologia dos indivíduos com a cultura por eles vivida. É a famosa escola personalidade e cultura. Um terceiro grupo investiga as relações entre linguagem e cultura.”

principais marcas instalar um profundo diálogo entre Antropologia e Psicologia, discutindo as formas de interação entre indivíduo e sociedade; "A cultura, então, vai ser definida pelo padrão de características sistematicamente impressas nas personalidades individuais." Foi uma escola que relativizou e muito. Comparou a sociedade americana com as sociedades tribais fazendo um trabalho de ida ao “outro” e volta ao “eu”. Um dos maiores problemas desta corrente de pensamento, como de resto dos demais grupos que desenvolveram as idéias de Boas, é o chamado “reducionismo”, ou seja, a dificuldade de explicar alguma coisa que contém várias outras a partir de uma única das coisas contidas. Traduzindo: A dificuldade de explicar o todo – a cultura – por uma de suas partes, no caso, a personalidade. >>> Outros grupos de alunos de Boas: Cultura e linguagem: Edward Sapir. Diálogo entre Antropologia e Linguística. Cultura e ambiente: Julien Steward.

- Concepção e cultura que não colocava o "eu" no centro; - Desenvolvimento de uma Antropologia inquieta, humilde, atenta, que propõe diálogos, se criando e se transformando pelo enfrentamento do risco que significa estudar a diferença....


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