Figuras de Linguagem Exercícios PDF

Title Figuras de Linguagem Exercícios
Course Língua Portuguesa: Morfologia
Institution Universidade São Judas Tadeu
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FIGURAS DE LINGUAGEM

1. (UERJ 2016) Ao fugir para o Brasil, metade dos Brun ganhou uma perna a mais. O “n” virou “m”. Mas essa perna a mais era um membro fantasma, um ganho que revelava uma perda . (l. 26-27) A autora associa a troca de letras no registr o do sobrenome de seu tetravô à expressão um membro fantasma. Essa associação constrói um exemplo da figura de linguagem denominada: a) antítese b) metáfora c) hipérbole d) eufemismo 2. (CECIERJ 2016) Para obter efeitos de sentido, os autores costumam v aler-se de diferentes recursos semânticos, como a metáfora em: a) “Por exemplo, conceitos que nos parecem universais como Natureza, Cultura e Sociedade são de difícil correspondência”. (linhas 8-10) b) “Nem sempre as palavras servem de ponte na tradução desses mundos diversos”. (linhas 6-8) c) “As línguas e as culturas fazem como as criaturas...”. (linha 1) d) “‘Somos cientistas’, disseram eles”. (linha 36) 3. (CECIERJ 2016) Observe: “eu viveria tantas mortes morreria tantas vidas jamais me queixaria jamais”. A figura de linguagem empregada na estrofe em destaque é: a) antítese. b) comparação. c) personificação. d) eufemismo. 4. (UNESP 2016) No sermão, o autor recorre a uma construção que contém um aparente paradoxo em: a) “o mal é que se perdem a si e perdem a todos” b) “os piores perdem-se pelo que deixam de fazer, que estes são os piores” c) “Desçamos a exemplos mais públicos.” d) “Oh que arriscado ofício é o dos príncipes e o dos ministros!” e) “A omissão é um pecado que se faz não fazendo.” 5. (UNESP 2016 – Adaptado) Verifica-se a ocorrência de hipérbole no seguinte verso: a) “Eu sou um internado num manicômio sem manicômio.” (3ª estrofe) b) “Mal sei como conduzir-me na vida” (2ª estrofe) c) “Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.” (1ª estrofe) d) “Se ao menos endoidecesse deveras!” (2ª estrofe) e) “Esta angústia que trago há séculos em mim,” (1ª estrofe)

6. Considere o verbo grifado na seguinte frase extraída do texto: “Uma sociedade pautada apenas pelo ideal de justiça soçobraria". Um dos objetivos de um dicionário é esclarecer o significado das palavras, apresentando as acepções de um vocábulo indo do literal para o metafórico. No caso dos verbos, há também informações sobre a regência. Entre as acepções para o verbo grifado acima, adaptadas do Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: ed. Objetiva, 2001), assinale a que corresponde ao uso no texto. a) t.d. revolver de cima para baixo e vice-versa; inverter, revirar . b) t.d/int. emborcar, virar (geralmente uma embarcação) e ir a pique, naufragar ou fazer naufragar; afundar(-se), submergir(-se) . c) t.d/int. por metáfora: reduzir(-se) a nada; acabar (com), aniquilar(-se) . d) t.d. e pron. por metáfora: tornar-se desvairado; agitar-se, perturbar-se . e) pron. por metáfora: perder a coragem, o ânimo; desanimar, esmorecer, acovardar-se . 7. (UNICAMP 2015) Morro da Babilônia À noite, do morro descem vozes que criam o terror (terror urbano, cinquenta por cento de cinema, e o resto que veio de Luanda ou se perdeu na língua Geral). Quando houve revolução, os soldados espalharam no morro, o quartel pegou fogo, eles não voltaram. Alguns, chumbados, morreram. O morro ficou mais encantado. Mas as vozes do morro não são propriamente lúgubres. Há mesmo um cavaquinho bem afinado que domina os ruídos da pedra e da folhagem e desce até nós, modesto e recreativo, como uma gentileza do morro. (Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo . São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.19.) No poema “Morro da Babilônia”, de Carlos Drummond de Andrade, a) a menção à cidade do Rio de Janeiro é feita de modo indireto, metonimicamente, pela referência ao Morro da Babilônia. b) o sentimento do mundo é representado pela percepção particular sobre a cidade do Rio de Janeiro, aludida pela metáfora do Morro da Babilônia. c) o tratamento dado ao Morro da Babilônia assemelha-se ao que é dado a uma pessoa, o que caracteriza a figura de estilo denominada paronomásia. d) a referência ao Morro da Babilônia produz, no percurso figurativo do poema, um oxímoro: a relação entre terror e gentileza no espaço urbano.

8. (UERJ 2014)

Diante do estranhamento de um dos personagens no primeiro quadrinho, o outro explica a própria fala no segundo quadrinho. Essa explicação configura um recurso conhecido como: a) ironia b) metáfora c) polissemia d) metalinguagem 9. (UNICAMP 2016) Leia o poema “Mar Português”, de Fernando Pessoa. MAR PORTUGUÊS Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. (Disponível em http://www.jornaldepoesia.jor.br/fpesso03.html.) No poema, a apóstrofe, uma figura de linguagem, indica que o enunciador a) convoca o mar a refletir sobre a história das navegações portuguesas. b) apresenta o mar como responsável pelo sofrimento do povo português. c) revela ao mar sua crítica às ações portuguesas no período das navegações. d) projeta no mar sua tristeza com as consequências das conquistas de Portugal. 10. (UERJ 2013) “Desde pequeno eu sabia que Superman não existia. Mas também sabia que meu pai era o verdadeiro Superman" (l. 11-12) Essas frases foram ditas, em tom de brincadeira, pelo filho do homem que inspirou o desenho do personagem. O tom de brincadeira é construído sobre um elemento linguístico que pode ser considerado como: a) antítese b) paródia c) dedução d) Personificação

11. (UERJ 2013) “para lhe transmitir aquilo que a contrariedade (para não falar indignação) me impediu de dizer de viva voz ” . Na sequência em que se encontram, as palavras grifadas configuram o seguinte recurso: a) gradação b) enumeração c) ambiguidade d) generalização 12. (UERJ 2013) “No cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale ” . O trecho acima usa uma figura de linguagem chamada de: a) metáfora b) hipérbole c) eufemismo d) metonímia 13. (UERJ 2013) O pai era uma onça. (v. 4) Nesse verso, a palavra onça está empregada em um sentido que se define como: a) Enfático b) antitético c) metafórico d) metonímico 14. (UNIFESP 2012)

O efeito de humor da tira advém, dentre outros fatores, da a) ironia, verificada na fala da personagem como intenção clara de afirmar o contrário daquilo que está dizendo. b) paronomásia, verificada pelo emprego de palavras parecidas na escrita e na pronúncia, à moda de um trocadilho. c) metáfora, verificada pelo emprego de termos que podem se cambiar como formas sinônimas no enunciado. d) metonímia, verificada pelo emprego de uma palavra em lugar de outra por uma relação de contiguidade. e) onomatopeia, verificada pelo recurso à sonoridade das palavras, que atribui outros sentidos ao enunciado.

GABARITO 1b 2b 3a 4e 5e 6c 7a 8d 9a 10a 11a 12d 13c 14b...


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