Fundamentos de Economia (Aulas) PDF

Title Fundamentos de Economia (Aulas)
Author Thamara Do Nascimento Fernandes
Course FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
Institution Universidade Estácio de Sá
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Anotações de todas as aulas feitas por mim mesma....


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10/08/2017 Aula 2 Fatores de Produção Consideram-se fatores de produção os meios disponíveis para se gerar os produtos que a sociedade necessita. Sua principal característica é a escassez, no sentido de que, na maioria das vezes, são limitados em quantidade. Esse é, sem dúvida, o cerne da questão econômica: a escassez dos fatores de produção. A Economia é uma ciência que lida com escolhas, pois devemos decidir quais desejos serão atendidos com a utilização de quais recursos. Custo de oportunidade: É o que se deixou ter ou ao sacrifício da que se deixou de produzir ao se fazer determinada escolha. Sempre para se produzir mais de um produto é necessário se produzir menos de outro, ou seja, sempre que escolhemos produzir determinado bem devemos abrir mão de recursos que poderiam ser empregados na produção de outros bens, significando o custo de oportunidade na produção de um bem.

08/09/2017 Aula 3 História do Pensamento Econômico Na antiguidade a atividade econômica era tratada como parte da filosofia, moral e ética. Mas foi Adam Smith que conseguiu estabelecer um corpo teórico próprio para a economia. No século XVI, podemos destacar o Mercantilismo, com as preocupações sobre a acumulação de riquezas de uma nação pela quantidade de metais preciosos que ela possuía. E no início do século XVII, a Fisiocracia, com a ideia de sustentação da economia regida pela lei natural. Escola Clássica A Economia como uma ciência específica, nasce com os economistas clássicos. Para eles, o liberalismo econômico e o individualismo estavam associados ao bem comum: o homem, ao maximizar sua satisfação pessoal, com o mínimo de esforço estaria contribuindo para o máximo de bem-estar social. Adam Smith A “mão invisível” – somos todos individualistas e procuramos, no mundo econômico, sempre o que é melhor para nós. Só que ao fazer isso, como que guiados por uma mão invisível, estamos contribuindo para o melhor da sociedade. OBS: Isso só é possível frente a livre concorrência e a não intervenção do Estado na economia. Divisão do Trabalho – Traz a especialização, uma maior produção por trabalhador e, consequentemente o barateamento do produto. OBS2: Para Smith, a riqueza das nações é dada pelo trabalho produtivo e não pelo valor-agregado. David Ricardo – (Foi quem aperfeiçoou o trabalho de Adam Smith). Teoria das vantagens comparativas – O “país” deve se especializar no produto em que tem mais vantagens comparativas. Um país tem vantagens comparativas em um produto, quando o outro, com quem compete, tem alto custo de oportunidade ao fabricar o mesmo produto, ainda que seja mais eficiente na produção. Economia Neoclássica Podemos destacar como economista principal da corrente neoclássica, Alfred Marshall. Ele escreveu o livro “Princípios de Economia”, que foi a base conceitual fundamental da Microeconomia nas suas fórmulas matemáticas e apresentação gráfica. Escola Keynesiana John Maynard Keynes, citado como o criador da Macroeconomia. Na sua obra, Teoria Geral do Emprego, Juro e Moeda, ele criticava a Lei de Say. Para essa lei “toda oferta gera sua demanda”. Para Keynes, a demanda da economia é composta pelo consumo das famílias, o investimento e os gastos do governo, em uma economia fechada. Em épocas de recessão, caberia ao governo gerar a demanda através dos gastos públicos. Milton Friedman – Monetarista da Escola de Chicago. Crítico do Keynesianismo. Celso Furtado – com o estruturalismo, foi o divisor de águas, apresentando o pensamento de que o desenvolvimento da América Latina dependia de sua industrialização.

Microeconomia – analisa o comportamento individual das unidades econômicas. Macroeconomia – analisa o funcionamento da Economia de um país como um todo. Realiza uma visão simplificada e abstrata da Economia. Sistema econômico capitalista ou de mercado: o funcionamento da economia é regido pelas forças de mercado, predominando a livre-iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção. Sistema econômico centralizado ou planificado: organizado diretamente por uma agência de Estado, onde todo e qualquer planejamento das condições econômicas está vinculado diretamente às decisões desta entidade e onde os meios de produção pertencem, de uma maneira geral, a ela.

16/09/2017 Aula 4 Microeconomia & Macroeconomia As trocas econômicas são realizadas nos mercados interno e externo. Nestes mercados, atuam conjuntamente as forças da demanda e da oferta por mercadorias ou produtos. Então, os preços dos produtos podem ser definidos em função da quantidade de reais (R$) necessários para obter em troca de uma determinada quantidade de mercadorias. Fixando preços para todos os produtos, o mercado permite a coordenação dos compradores e dos vendedores, assegurando a viabilidade do sistema capitalista por meio do chamado livre jogo da oferta e demanda. A Microeconomia utiliza a hipótese de “tudo mais constante” (coeteris paribus, em latim) na construção dos seus modelos. O objetivo é isolar a uma determinada variável, cujo efeito se pretende investigar, supondo-se que outras variáveis permanecem constantes, ou seja, que não interfiram no fenômeno investigado. Como exemplo, sabemos que a demanda (ou a procura) de um bem é afetada pelo preço e pela renda dos consumidores. Em um determinado momento, precisamos analisar o efeito do preço sobre a demanda. Para analisar o efeito dessa variável (preço) sobre a demanda, manteremos a renda dos consumidores constante (coeteris paribus), faremos a alteração do preço e saberemos o resultado na demanda. A demanda (ou a procura) de uma determinada pessoa ou grupo de pessoas por um determinado produto indica o quanto esta pessoa ou grupo de pessoas desejam consumir, a dado preço, esse produto em um determinado período de tempo. Em microeconomia, a empresa (ou firma) é o local onde fatores de produção são combinados, segundo um processo de produção escolhido, gerando os produtos, com o objetivo de maximizar seus resultados em termos de produção e lucro. A oferta (de uma mercadoria em um determinado mercado) é a quantidade de um produto X que um produtor ou conjunto de produtores está disposto a vender, a determinado preço, em um período de tempo. Equilíbrio de mercado O equilíbrio do mercado pode ser definido pela interação entre demanda e oferta de mercado para um bem ou serviço. Da interação entre essas curvas define-se um ponto de equilíbrio E, ao qual correspondem o preço e a quantidade de equilíbrio. Desse modo, a noção de equilíbrio de mercado corresponde à coincidência de desejos entre consumidores e produtores, evidenciando uma situação onde não há excesso ou escassez de oferta ou de demanda. Neste ponto, os planos dos compradores são consistentes com o plano dos vendedores. Em uma economia de mercado, o mecanismo de preços leva automaticamente ao equilíbrio. Interferência externa

Mas é importante salientar que essa “convergência” para o equilíbrio ocorre sem qualquer interferência do governo ou de outro agente externo. a) Estabelecimento de impostos – Um imposto sobre bens e serviços vai recair em um aumento de custos para a empresa. Se quiser manter a quantidade ofertada, a empresa deverá aumentar o preço do seu produto (repassando o imposto para o consumidor), ou reduzir o custo em outra área de produção. Ou então, reduzir a quantidade ofertada. b) Política de preços mínimos na agricultura - A finalidade é garantir preço para as atividades agrícolas, pecuárias e extrativas. O governo pode comprar os produtos dos produtores (atualmente menos utilizado) ou conceder empréstimos para produtores ou cooperativas para estocar seu produto e vender em um período mais favorável. c) Tabelamento – Intervenção do governo na tentativa de coibir abusos de preços por parte dos ofertadores e frear um processo inflacionário. Já foi utilizado aqui no Brasil no Plano Cruzado, por exemplo.

22/09/2017 Aula 5 Estruturas de Mercado Concorrência perfeita: Pelo próprio nome, o mercado de concorrência perfeita é aquele onde a concorrência entre os agentes econômicos, devido ao seu grande número, é a mais significativa. É uma estrutura utópica, pois os mercados altamente concorrenciais existentes, na realidade, são apenas aproximações desse modelo. A consequência lógica desse número excessivo de participantes é que cada um deles se torna incapaz de sozinho, alterar as condições de mercado. Assim, tanto consumidores como produtores não conseguem afetar os níveis de oferta e procura do produto e o seu preço de equilíbrio. Monopólio: O prefixo mono, como se sabe, significa a unidade. Assim, monopólio representa o caso limite de um mercado onde só existe um único produtor (ou fornecedor) de um bem ou serviço. Como os monopólios surgem (Estado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) A presença de patentes: Quando a empresa e a única que detém a tecnologia para produzir aquele bem. Dependendo do tempo de duração da patente no mercado em que opera, a patente pode promover a uma determinada firma uma posição monopolista. Controle de matéria-prima básica: Quando uma empresa tem um acesso exclusivo a uma matéria-prima essencial pode levá-la a consolidação de posições de monopólio. Monopólio natural ou puro: Existem situações que promovem esse tipo de monopólio, como por exemplo, quando a empresa já está instalada no mercado operando com grandes plantas produtivas, elevadas economias de escala e custos unitários baixos. Outra situação é quando o próprio mercado exige um volume de capital elevado e acaba por criar barreias à entrada de novos concorrentes. Oligopólio – É uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio. O número de ofertadores é reduzido, mas essa quantidade pode ser variável. Como são poucos, as ações de uma das empresas podem afetar as demais. Há uma interdependência entre as firmas, pois a ação de uma empresa pode produzir efeitos diretos nas outras do mercado. Por outro lado, há momentos nos quais as empresas podem optar por não competir e, sim, cooperar, visando, por exemplo, a evitar uma guerra de preços entre elas. Geralmente, quando o mercado é muito concentrado, ou seja, quando há poucas empresas no mercado, elas acabam buscando algum tipo de acordo e cooperação. Acordo e cooperação O cartel ou o conluio em oligopólio corresponde a uma situação em que algumas empresas estabelecem em conjunto os seus preços ou as quantidades produzidas, repartindo entre si o mercado ou tomando em conjunto outras decisões produtivas. Claro que acabam estabelecendo preços elevados com a finalidade de aumentar os lucros e reduzir os riscos. Preferência A diferenciação do produto pode acontecer pelas diferenças físicas, embalagens, promoção de vendas (propaganda, atendimento, brindes), e pela manutenção e pós-venda. Concorrência monopolística – É um mercado que, apesar de ter um grande número de ofertadores e consumidores, há uma heterogeneidade dos produtos. Nesse tipo de mercado há:

  

Grande número de ofertadores; Produto é diferenciado, seja por características físicas ou pela propaganda e prestação de serviços complementares (exemplo: pós-venda), mas há substituto próximos; Não há barreiras à entrada de novos concorrentes.

É interessante destacar uma característica desse tipo de estrutura de mercado: cada empresa possui certo poder sobre os preços, uma vez que os produtos são diferenciados, ou seja, o consumidor pode escolher, de acordo com a sua preferência, a marca do produto. A empresa americana Apple Inc. é um exemplo que cumpre com todas as características.

13/10/2017 Aula 6 Macroeconomia O estudo da Macroeconomia está baseado na atividade econômica global, isto é, de todos os indivíduos, empresas, mercados e governo, no que se refere à compreensão dos chamados agregados econômicos, tais como o produto interno bruto, PIB per capita. PIB A principal medida do Sistema Nacional de Contabilidade é o Produto Interno Bruto (PIB). O PIB de um país representa a produção de todas as unidades da economia (empresas públicas e privadas produtoras de bens e prestadoras de serviços, trabalhadores autônomos, governo etc.), em um determinado período de tempo, a preços de mercado. Essa medida consegue, de uma forma abrangente, medir o porte da economia. Obs.: É importante destacar que a mensuração do Produto Interno Bruto considera todos os bens e serviços produzidos em um período, mas não é levado em conta o desgaste do estoque de riqueza da Economia. Existem três diferentes óticas de mensuração do produto da Economia: Ótica do produto O cálculo do PIB pela ótica do produto mede o valor agregado em cada etapa do processo de produção de bens e serviços. Vamos explicar com um exemplo: Considere a produção de iogurtes por uma firma industrial. Suponha que sejam produzidos 500 litros de iogurte por ano, ao preço médio de R$2,00, logo o valor da produção da firma no ano será de 500*R$ 2,00=R$1.000,00. Como medir a contribuição da firma para o PIB do país? Para chegarmos a real contribuição, no PIB da economia, devemos descontar do valor da produção de cada firma o que foi adquirido de outras firmas, ou seja, o produto intermediário. Desta forma estaremos considerando aquilo que cada firma agrega de valor durante o seu processo de produção. Seguindo no exemplo, suponha que a firma compre o equivalente a R$300,00 de leite para produzir os 500 litros de iogurte. Logo, o valor adicionado (ou agregado) da firma produtora de iogurte no ano terá sido de R$700,00 (R$1000,00 menos R$300,00), e esta é sua contribuição ao PIB, e não R$1.000,00. Assim, o PIB pela ótica do produto é calculado. Ótica do produto = Valor da Produção – Valor dos Consumos Intermediários. Ótica da renda A medida do PIB pela ótica da renda consiste em somar todos os pagamentos efetuados como:  salários (remuneração pelo trabalho),  aluguéis (remuneração pela propriedade),  lucro (remuneração ao capital de risco),  juros (remuneração ao capital). Ótica da renda = Soma das remunerações dos fatores de produção Ótica da despesa Por fim, a mensuração do PIB pela ótica da despesa considera que, em contas nacionais, toda produção de bens e serviços é destinada ou para gasto corrente (consumo) ou gasto em formação de capital (investimento). A medida de PIB pode ser obtida então pela soma do total dos gastos dos agentes econômicos em consumo de bens e serviços, e em investimento para ampliação de capacidade produtiva ou manutenção do equipamento. Ótica da despesa = Soma dos gastos com bens de consumo final e bens de investimento em capital.

Uma das maneiras para medir isso é o PIB per capita, ou seja, dividindo o PIB anual do país pela população residente no mesmo período de tempo. Mas apesar de muito utilizada, essa medida pode não ser considerada uma representação satisfatória do nível de qualidade de vida. O PIB per capita mede a renda média da população. O cálculo não consegue refletir grande parte da população. De qualquer forma, a taxa de crescimento do PIB per capita é uma medida importante para qualificar o crescimento do PIB ao longo do tempo. Podemos ter uma taxa de crescimento do PIB positiva, porém um PIB per capita negativo. Renda Nacional Bruta (RNB) Como foi visto pelo cálculo do PIB pela ótica da renda, parte da remuneração dos fatores de produção pode não ficar dentro do país, se, por exemplo, os fatores de produção forem de não residentes. O PIB de um país considera toda a produção em um território, independente da origem do recurso, e a RNB considera a remuneração à produção apenas aos residentes. Tendo o valor do PIB, para se chegar ao valor da RNB, é necessário calcular o saldo entre os pagamentos de rendas recebidas do exterior e o pagamento das rendas enviadas ao exterior. Se o saldo for positivo, ou seja, se o país recebe mais recursos como renda do que paga, então se soma ao PIB para se obter a RNB; se o saldo for negativo, ou seja, o país envia ao exterior mais recursos como renda do que recebe, então se subtrai do PIB e, neste caso, a RNB será menor do que o PIB. Como se mede o desemprego? Para se chegar a uma medida é necessário calcular primeiro a população em idade de trabalhar, ou seja, do total da população exclui-se quem não está em idade de formação escolar básica (abaixo de 14 anos pela nova pesquisa do IBGE), os idosos, os incapacitados ao trabalho etc. Temos o fator de produção trabalho, ou seja, a força de trabalho de uma economia, o contingente de pessoas em idade de trabalhar e disponível para o trabalho. Dessa força calculam-se quantos estão efetivamente trabalhando, em uma data, e quantos desejam trabalhar, mas não encontram ocupação. A medida da taxa de desemprego, ou taxa de desocupação, é a proporção das pessoas que não estavam ocupadas (mas que procuraram emprego nos últimos 30 dias em relação à data da entrevista) em relação ao total da força de trabalho. Taxa de desocupação (%) = (pessoas desocupadas/pessoas na força de trabalho) *100 Metas de curto e longo prazo da Macroeconomia Questões de curto prazo (conjunturais): São questões conjunturais de uma economia o emprego e a inflação. Questões de longo prazo (estruturais): São questões estruturais de uma economia o crescimento e o desenvolvimento econômico. Instrumentos de política macroeconômica Política Fiscal São instrumentos que o governo dispõe para arrecadar tributos e controlar suas despesas (política tributária e política de gastos públicos). Por exemplo, para atingir o objetivo de promover crescimento econômico, o governo pode reduzir a carga tributária (com isso aumenta a demanda agregada) e aumentar os gastos públicos (promovendo mais emprego, produção e consumo). Se o objetivo for o controle de inflação, os instrumentos devem seguir o sentido inverso.

Política Monetária É a atuação do governo na quantidade de moeda, títulos de dívida pública e taxa básica de juros (SELIC). Por exemplo, se a meta for de reduzir a inflação, as medidas de política monetária devem ser de retrair a base monetária, ou seja, aumentar a SELIC, os depósitos compulsórios e/ou a venda de títulos de dívida pública. Se a meta for de crescimento econômico, as medidas seriam inversas. Política Cambial e Comercial A política cambial é a atuação do governo no mercado cambial. A política comercial tem a ver com medidas adotadas pelo governo no objetivo de intervir nas transações com o exterior. As tarifas alfandegárias cobradas sobre os produtos importados retratam bem essa interferência. Quanto maior a tarifa mais dificultadas se tornarão as importações e mais protegida da concorrência externa estará a indústria nacional e, consequentemente, seus empregados. Políticas de Renda Refere-se à intervenção do governo na formação de rendas, ou seja, aluguéis e salários, podendo também tratar do controle e congelamento de preços. Um exemplo é a determinação do salário mínimo pelo governo.

20/10/2017 Aula 7 Macroeconomia – Moeda e Inflação Sistema de trocas e a evolução da moeda Não se pode afirmar com exatidão quando surgiu e qual foi a primeira moeda. Remontando aos primórdios da civilização, imagina-se facilmente que o homem primitivo produzia tudo quanto bastava ao seu sustento. Suas necessidades limitavam-se à garantia de sua sobrevivência. As associações e o desenvolvimento natural da vida em grupo criaram, porém, outras necessidades para cuja satisfação o indivíduo, isoladamente, se viu impotente. Sua autossuficiência se reduzia na medida do crescimento de suas necessidades. Nesta cadeia de raciocínio, o próximo elo foi a introdução paulatina da divisão e especialização do trabalho: cada indivíduo passou a produzir um ou poucos produtos, consumindo uma parte deles e tentando passar a outro o excedente em troca de outros bens que necessitava. Estabeleceu-se, então, um sistema de trocas diretas, conhecido por escambo, de mercadorias por mercadorias, mercadorias por serviços ou serviços por serviços. Dificuldades da economia de escambo É fácil imaginar as dificuldades para um razoável funcionamento dessa economia de escambo: Primeiro, exige uma permanente coincidência de interesses (o indivíduo “A” dispõe de arroz e quer trocar por carne; para se realizar essa troca, é imprescindível que ele encontre um indivíduo “B” que tenha carne e queira arroz!). Segundo, há a dificuldade de se estabelecer as relações ou preços de troca (valores entre dois bens bastante diferentes). Por tudo isso, esse...


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