Haemophilus influenzae PDF

Title Haemophilus influenzae
Author sópodiaser !
Course Diagnóstico Laboratorial de Doenças Infecciosas e Parasitárias I
Institution Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
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Summary

Virulencia e capacidade de danificar células. Esse trabalho de confecção de tabela foi obrigatório para conclusão da disciplina...


Description

Haemophilus influenzae INTRODUÇÃO E CARACTERÍSTICAS

1. Cocobacilo Gram- negativo pleomórfico 2. Anaeróbicos facultativos 3. Oxidase-positivo 4. Fastidioso 5. Requerem hemina (fator X) e NAD (fator V) para o seu crescimento 6. Colonizam principalmente o trato respiratório superior 7. Pode ser capsulado ou não, sendo os não capsulados não-tipáveis e os capsulados contendo 6 sorotipos(a-f) 8. As amostras não-capsuladas pertencem a uma população genéticamente deferente das capsuladas. 9. As amostras do soro tipo 4 também apresentam um forte tropismo pela epitélio genital.

FATORES DE VIRULÊNCIA - Ainda não foram detectadas toxinas 1. Cápsula (principal fator): protege da fagocitose, por impedir fixação de anticorpos e do complemento. Sorotipo b sendo o mais virulento, pois é capaz de causar bacteremias com infecções focais. 2. LPS: principalmente os lipooligosscarídeos. (A) Atividade biológica como endotoxina. (B) Promove adesão à célula hospedeira. (C) Resistência ao poder bactericida do soro. 3. Peptídeoglicano: atividade citotóxica e inflamatória principalemente em meningites e otites. 4. Fímbria Hif: que promove adesão às hemácias e à mucosa respiratória. Acredita-se que anticorpos anti-Hif removam as amostras fimbriadas do sangue. 5. Proteínas de membrana externa: adesão das bactérias 6. Proteínas secretadas:  IgA1 protease: inativa a IgA1 7. Obtenção de ferro: como o ferro é fator vital, as proteínas que capturam o metal são considerados fatores de virulência. Transferrina, hemoglobina e hemopexina.

PATOGÊNESE E DOENÇAS - Tem inicio na colonização das via aérias superiores, principalmente em locais ricos em células epiteliais não-ciliadas e nos espaços intercelulares do epitélio. - A bactéria pode se manter protegida no interior de macrófagos da adenoide. - Embora H. influenzae se multiplique continuamente no indivíduo colonizado, as doenças somente surgem quando a bactéria se dissemina local ou sistemicamente. 1. Disseminação local: ouvido médio, seios nasais e trato respiratório inferior. 2. Disseminação sistêmica: bacteremias e infecções a distância. A invasão sanguínea parece ser direta e não pela linfa. Fatores de virulência: LPS e peptideoglicano (inibem movimentos ciliares), IgA protease e a cápsula. - Manifestações clínicas decorrentes da reação inflamatória e das interleucinas. - Os anticorpos podem ser anticapsulares ou não, existindo os antihemófilos que geram imunidade cruzada com E. Coli portadoras de antígeno K1 DOENÇAS 1. Causadas por Sorotipo b: meningites, epiglotite, pneumonia, celulite (bochecha e região periorbital), bacteremia e artrite séptica. 2. Causadas por não-tipáveis (não capsuladas): otite média, sinusite, pneumonia (adquirida na comunidade), septicemia (neonatal e maternal) e conjuntivite. Normalmente são precedidas por estado gripal. Febre púrpura brasileira: Doença emergente típica causada por H. influenzae que adquiriu novas propriedades de virulência. Caracterizase por conjuntivite purulenta, frequentemente seguida de manifestações sistêmicas e morte. Atinge crianças de 1 a 10 anos

DIAGNÓSTICO - Agar chocolate é um meio universal que pode ser usado direto no isolamento da bactéria. - Sempre que o material permitir deve-se fazer o exame bacterioscópico. - Pesquisa de antígenos capsulares no líquor (meningite) - Os sorotipos capsulares são identificados por aglutinação em lâmina. PROFILAXIA - As vacinas em uso são preparadas com o polissacarídeo capsular (PRP) conjugado a diferentes proteínas bacterianas (tox. Diftérica, toxóide tetânico e proteínas da N. Meningitis): Vacinas tetravalente (DTP + Hib) ou pentavalente (Tetravalente + Hepatite)! - Em surto do sorotipo b usa-se antibióticos como a rifampicina.

TRATAMENTO - H. influenzae é tratado com beta-lactâmicos (ampicilina) quando a amostra não se mostra resistente. - Se resistente utiliza-se uma penicilina de terceira geração ou clorofenicol. - Recomendável fazer antibiograma da amostra isolada.

EPIDEMILOGOGIA - Homem é o único hospedeiro natural de H. influenzae. - Normalmente encontrada na faringe e em menor frequência na conjuntiva e no trato genital - Amostras não-tipáveis estão em 80% de indivíduos normais - Contaminação ocorre por contato direto das secreções e gotículas levadas pelo ar....


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