História A - Hegemonia Económica Britânica PDF

Title História A - Hegemonia Económica Britânica
Course Zoologia
Institution Universidade de Coimbra
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História A Hegemonia Económica Britânica: Progressos Agrícolas, Aumento Demográfico e Crescimento Urbano INGLATERRA (século XVIII)  Sistema de rotação quadrienal de culturas (afolhamento quadrienal) Possibilidade de prescindir do pousio  Articulação entre a agricultura e a criação de gado Cultivo de plantas forrageiras para alimento dos animais e produção de estrume  Vedação dos campos (enclosures) Criação de grandes propriedades rentáveis

Hegemonia Económica Britânica: Criação do Mercado Nacional e Alargamento dos Mercados Externos INGLATERRA (século XVIII)  Aumento demográfico → Crescimento urbano → Fomento do consumo interno  Ampliação da rede de estradas  Construção de um sistema de canais Desenvolvimento dos transportes e vias de comunicação Resolução dos problemas de abastecimento  Inexistência de alfândegas internas Ausência de entraves ao comércio

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 Inovações técnicas: → Semeadora mecânica; Charrua triangular; Máquina debulhadora. → Seleção de sementes; Aperfeiçoamento das alfaias; Apuramento das raças. Aumento da produtividade agrícola (revolução agrícola) Melhoria da alimentação → Diminuição da mortalidade → Aumento da natalidade Crescimento demográfico → Êxodo rural (migração para as cidades) Triplicação da população urbana, no período de 1750 a 1850 – conversão de Londres na maior cidade do mundo (1 milhão de habitantes) → Disponibilização de mão de obra para as diversas atividades económicas; → Estímulo: - produção; - consumo.

 União da Inglaterra com a Escócia (1707) e com a Irlanda (1800) Contexto político propício à circulação de produtos Criação de um mercado nacional* unificado, onde os produtos e a mão de obra podiam circular livremente  Mercado externo Contributo para a hegemonia britânica no mundo ORIENTE Companhia Inglesa das Índias Orientais → Responsabilidade da conquista de territórios na Ásia → Monopólio do comércio - Índia (especiarias, porcelana, panos de algodão, chá e produtos agrícolas) - China (seda, porcelana e chá) ATLÂNTICO Exploração do comércio triangular Tráfico negreiro – Transporte dos escravos africanos para a América Troca pelos metais preciosos (ouro, prata) e pelos produtos tropicais (açúcar, café, algodão, tabaco, etc.) *Mercado nacional – mercado que se desenvolve dentro do território de um Estado e que engloba a capacidade da sua população em adquirir produtos.

Hegemonia Económica Britânica: Progressos no Sistema Financeiro

O Arranque Industrial na Inglaterra

INGLATERRA (SÉCULO XVIII)

INGLATERRA (2.ª METADE DO SÉC. XVIII)

 Existência da Bolsa de Valores → Instituição financeira onde se comprar e vendem bens mobiliários financeiros (ações, obrigações e títulos de dívida do Estado); → Compra de ações de companhias comerciais e industriais.

 Crescimento demográfico

 Criação do Banco de Inglaterra (1694) → Primeiro banco central* da História; → Realização de operações de apoio ao comércio (ex.: depósito e transferências) e financiamento da atividade comercial (empréstimos); → Emissão de papel-moeda (notas).

Canalização das poupanças dos particulares para o financiamento de grandes empresas

Mão de obra numerosa  Revolução agrícola Abundância de matérias-primas  Alargamento dos mercados  Progressos no sistema financeiro Disponibilização dos capitais necessários à industrialização  Inventos tecnológicos Indústria têxtil → Lançadeira volante (John Kay – 1733); → Máquina de fiação “Spinning Jenny” (Hargreaves – 1764); → Tear mecânico (Cartwright – 1785)

→ Acumulação dos capitais necessários à industrialização; → Desenvolvimento do capitalismo.

Indústria metalúrgica → Substituição do carvão vegetal pelo carvão de coque (carvão mineral ou hulha) como combustível nas fundições (Darby – 1709)

Fomento da prosperidade económica

Máquina a vapor → Aperfeiçoada por James Watt em 1769, a partir da invenção de Newcomen

*Banco central: instituição bancária, normalmente pública, que em geral é responsável pela emissão de moeda, pela fiscalização das instituições e da atividade financeira de um país e pela fixação das taxas de juro.

Criação da primeira fonte de energia artificial, que serviu de motor para todo o tipo de maquinismos

Revolução Industrial Mudança no regime de produção → Substituição da manufatura pela maquinofatura → Passagem da oficina (ou manufatura) para a fábrica Sentido estrito: conjunto de transformações técnicas e económicas que se iniciaram na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, e se alargaram a quase todos os países da Europa e da América do Norte, no decorrer do século XIX. Sentido lato: conjunto de modificações estruturais profundas que se estabeleceram na economia, na sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, na 2.ª metade do séc. XVIII e durante o séc. XIX.

A Crise Comercial e o Mercantilismo em Portugal na 2.ª Metade do Século XVII

A Recuperação da Crise Comercial e a Apropriação do Ouro Brasileiro pelo Mercado Britânico

2.ª METADE DO SÉC, XVII

FINAIS DO SÉCULO XVII

 Efeitos da política protecionista de Colbert Redução das importações

 Ocorrência de conflitos político-militares

 Redução da prata vinda da A. espanhola Fim da compra do sal português por parte de povos europeus  Concorrência de Franceses, Ingleses e Neerlandeses → Comércio dos mercados asiáticos → Produção de açúcar e tabaco - aumento da oferta - fim da compra desses produtos coloniais aos Portugueses (diminuição da procura)

Grave crise comercial em Portugal (1670-1692) Procura de solução para a crise D. Luís de Meneses, Conde da Ericeira (Vedor da Fazenda de D. Pedro II) Adoção do mercantilismo Influência da obra “Discursos sobre a Introdução das Artes no Reino” (Duarte Ribeiro de Macedo) → Estabelecimento de fábricas com privilégios (exs.: de tecidos – sedas e lanifícios –, vidro, ferro e de papel); → Contratação de artífices estrangeiros que introduziram em Portugal novas técnicas de produção; → Proteção da produção nacional através da publicação de “pragmáticas” (leis que proibiam o uso de produtos de luxo estrangeiros como chapéus, rendas, brocados, tecidos, etc.); → Desvalorização monetária (para tornar os produtos nacionais mais baratos em relação aos estrangeiros); → Criação de companhias monopolistas, às quais se deram privilégios fiscais (ex.: a Companhia do Maranhão, para o comércio brasileiro). Reanimação das exportações portuguesas Escoamento de estoques Existência de sinais de retoma comercial (a partir de 1690).

Modificação das relações comerciais entre os países europeus com prejuízo de Neerlandeses e Franceses (nossos concorrentes) Retoma na venda dos produtos tradicionais portugueses (sal, azeite e vinho) Subida do preço das mercadorias coloniais Reanimação das exportações portuguesas

Saída de Portugal da crise comercial

Regresso à sustentação da economia portuguesa no comércio e abandono da política mercantilista Assinatura do tratado de Methuen com a Inglaterra (1703) → Descida das taxas alfandegárias inglesas sobre a entrada de vinhos portugueses no Reino Unido; → Importações de têxteis ingleses sem restrições por Portugal Venda para a Inglaterra de 94% de todas as nossas exportações de vinha; Grande aumento do défice comercial com a Inglaterra. Dependência económica de Portugal em relação à Inglaterra  Descoberta de ouro no Brasil → Pagamento do défice com o ouro brasileiro → Uso do ouro brasileiro para pagamento das importações e dos luxos da corte Ida de 𝟑/𝟒 do ouro, originário do Brasil, para a Inglaterra

A Política Económica e Social Pombalina e a Prosperidade Comercial de Finas do Séc. XVIII PORTUGAL (MEADOS DO SÉCULO XVIII) Crise económica Implementação por Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal), ministro de D. José Medidas mercantilistas de fomento industrial → Concessão de privilégios (subsídios, isenção de impostos) às manufaturas existentes para a sua revitalização; → Criação das manufaturas da Covilhã e de Portalegre para desenvolver a indústria de lanifícios; → Introdução dos têxteis de algodão; → Desenvolvimento da indústria de vidro da Marinha Grande; → Fomento de vários setores industriais, nomeadamente, a fundição do ferro, a cerâmica, a saboaria, a construção naval; → Contratação de empresários estrangeiros e de mão de obra especializada; → Publicação de pragmáticas com o objetivo de diminuir as importações; → Reorganização da Real Fábrica de Seda, com recurso a artífices franceses.

→ Aumento da produção → Existência – uma balança comercial positiva Reorganização do comércio → Criação de companhias monopolistas que aliavam os capitais privados aos do Estado (exs.: Companhia da Ásia, para o comércio com o Oriente; a Companhia do Grão-Pará e Maranhão, para o comércio com o Brasil; a Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro, criada para a reorganização e controlo do comércio dos vinhos do Douro, então dependente dos Ingleses); → Atribuição do estatuto de nobre aos grandes burgueses acionistas das companhias monopolistas e fim da distinção entre cristãosvelhos e cristãos-novos; → Instituição da Aula do Comércio (1759), escola comercial para os filhos dos burgueses; → Criação da Junta do Comércio (1755), órgão que controlava a atividade comercial do reino

→ Guerras e revoluções que afetaram o comércio francês e inglês; → Independência dos EUA (1776), que obrigou a Inglaterra a recorrer aos produtos coloniais portugueses. Melhor período comercial de sempre da História de Portugal (1796-1807)

O Método Experimental e a Revolução Científica EUROPA, NO SÉCULO XVII Espírito crítico herdado do período do Renascimento (séculos XV e XVI) Conhecimento da Natureza proporcionado pelas viagens de descoberta → Libertação do excessivo respeito pelos sábios antigos; → Desenvolvimento do gosto pela observação direta dos fenómenos; → Procura do saber através da experiência; → Convicção de que apenas a observação direta conduz ao conhecimento da Natureza, que esse conhecimento pode aumentar constantemente e que o progresso científico contribui para melhorar o destino da Humanidade. Reunião de coleções privadas de livros, plantas, animais e maquinismos Criação de academias – Realização de debate e difusão de experiências Francis Bacon – Obra “Novum Oragnon” (1620) Descrição das etapas do método indutivo ou experimental → Observação; → Formulação de hipóteses; → Repetição das experiências; → Determinação de leis gerais. Reforço pela dúvida metódica de Descartes (“Discurso do Método”) – Pensamento racionalista Utilização da Matemática como linguagem universal para exprimir as leis e os fenómenos quantificáveis Revolução científica Criação do conceito de ciências exatas → Substituição da superstição pela investigação e do pensamento dogmático pelo pensamento racionalista, na análise da Natureza; → Fim das verdades inquestionáveis, defendendo-se que todas as descobertas poderão ser alvo de uma revisão....


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