Instrumentação endodontica PDF

Title Instrumentação endodontica
Author Giovana Buzinaro
Course Endodontia
Institution Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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Summary

Instrumentação na endodontia...


Description

Preparo biomecânico é sinônimo de preparo mecânico quimico, limpeza e modelagem e instrumentação. Tem como objetivo atribuir aos canais principais uma conformação progressivamente cônica, eliminando todo o conteúdo dos canais radiculares. → instrumentos: são utilizados mecanicamente para remover restos pulpares, exscisionar dentina e modelar o canal radicular. → soluções: ação fisica e química sobre os remanscentes pulpares e dentina radicular. ● Técnica da instrmentação seriada → Devo colocar uma lima na região do cdc, onde esta lima deve se ajustar a esta região sendo o Instrumento Apical Inicial. Utilizo 3 limas a mais da que ajustou no CDC sempre no comprimento de trabalho. A lima de instrumentação final ou instrumento memória é a ultima a ser utilizada e deve ser no mínimo a lima 25 (mesmo se as 3 limas tiverem sido utilizadas). Esse procedimento cruia um batente apical, que permite a melhor adaptação no material obsturador. Esta técnica é base para as demais técnicas ● Técnica escalonada com recuo programado ou Step Back → Utilizar técnica seriada, e encontrar o instrumento memória. A partir dele caminhar com 4 limas, sempre irrigando o canal e voltando com o instrumento memória para retirar restos de dentina do CDC. Para utilizar essa técnica é preciso que: -

a primeira lima depois do instrumento memório instrumente o canal 1 mm acima do CT. irrigo e volto com memória A segunda lima deve instrumentar o canal 2 mm acima do CT irrigo e volto com memória A terceira lima deve instrumentar o canal 3 mm acima do cT irrigo e volto cm memória A quarta lima deve instrumentar o canal 4 mm acima do CT.

Deve-se utilar 4 limas para confecção de degrau em cada em uma delas. Portanto ao final desta técnica eu possuo um batente realizado pela técnica seriada e 4 degraus formados pela técnicca escalonada com recuo progressivo. ●

Técnica Coroa-Ápice ou Crown Down.

Observando a existencia de extrusão dental em algumas técnincas, Vansan econtrou que a técnica Coroa-ápice não causada tantas extrusões como as tecnicas de recapitulação. Esta técninca possui uma fase de neutralização do conteúdo séptico-tóxico: ela começa com o preparo cavitário, determino o CPT e ajusto minhas limas de 08 a 40 neste comprimento. Vou começar utilizando a maior lima, ou seja de 40, para que se adapte a região cervical. Assim que se adaptar, eu movimento no sentido horário sem pressão apical 2 ou 3 vezes. Instrumento da mesma maneira a lima 35 30 25 até chegar num comprimento de 16 mm ou ao CPT (o que chegar antes). Após isso devo utilizar broca gattes-glidden no

canal (sempre correspondendo ao diÂmetro deste). A gattes 2 no mm encontrado, a gattes 3 , um mm a menos e gattes 4 dois mm a menos. Após utilizar gattes, continuo com o instrumento que parei antes do seu uso, (25) até encontrar uma lima que se ajuste no CPT. Assim eu radiografo e ajusto a lima ao CRT, sendo esta o meu instrumento apical inical. Para toda a instrumentação radicular, são necessárias algumas regras de ouro como: Não forçar o intrumento, explorar o canal, realizar um bom preparo cervical, conhecer cinemática e técnica de instrumentação e renovar os intrumentos. Posso pré curvar os intrumentoa (nem sempre é uma boa escolha), sempre irrigar ao máximo. objetivo: averiguar preseça de restos pulpares, corpos estranhos, calcificações, desvio no canal e reabsorção interna ou externa. O preparo cervical influencia na determinação do diâmetro anatômico. Em casos de necropulpectomia eu faço o desbridamento foraminal, onde insiro o iai além do forame apical.

Soluções irrigadoras O preparo biomecânico utiliza instrumentos de forma mecânica para remosver restos pulpares, exscisionar dentina e esculpir o canal radicular. As susbstâncias químicas agem de maneira fisica e química removendo remanescente puulpares e dentina radicular. Este preaparo possibilita atribuir ao canal principal uma conformação conica progressiva, removendo susbtÂncias do sistema de canais radicular. Isso permite com que ele facilite a irrigação, desinfecção e obturação do sistema canais radiculares. Para Hapaasalo, para resolução de periapicopatia, se faz necessário uma mínima ação mecânica e é mais dependente da ação das soluções irrigadoras. MAcroanatomia: acahatamento ou alaramento do canal; Microanatomia: Existem restos orgânicos no canal radicular que servem como suprimento para as bactérias, isso gera o desenvolvimento das bacterias, e permanencia do fator etiológico. E elas acabam penetrando no tubulo se houver somente a remoção mecânica, sem utilização de soluções irrigadoras. Propriedades necessárias das soluções irrigadoras: dissolver tecido orgânico (pré-dentina e polpa), movimentar hidraulicamente os debris, remover smear layer, apresentar ação lubrificantes, ter baixa tensão superficial para penetrar no tub. dentinário, deisnfetar e desodorizar sistema de canais, neutralizar toxinas bacterianas e não enfraquecer estrutura dnetária. Dakin criou o liquido de dakin: hipoclrito de sódio + ácido bórico - função de diminuir o ph (7,2)

Etilenodiamino tetra-cético - EDTA Clorexidina e ácido cítrico As soluções irrigadoras mais utilizadas na odontologia são: compostos halogenados, quelantes, tensoativos, ácidos, outras soluções. Hipoclorito de sódio: ação bactericida, solvente tecidual → ação proteolítica, baixa tensão superficial (por si só ou por saponificação - base forte + gordura), ação desodorizante e clareadora. Propriedade indesejável: Não remove Smear Layer. Soda hipoclorada: 4 a 6 % Água sanitária ou licor de lebarraque 2 a 2.5% Líquido de Dakin: Hipoclorito a 0,5 % + ácido bórico Solução de Milton: hipoclorito a 1% + 16% cloreto de sódio. Para utilizar hipoclorito de sódio a concentração tem porca importânciana ação bactericida e muita importância na solvência tecidual. Quando o hipoclorito de sódio reage com a agua ele forma hidroxido de sódio (reagir coma gordura da membrana plasmatica gerando saponificação) e ácido hipocloroso. Este ácido será degradado em água, oxigênio e cloro. Cloro → vai agira sobre as enzimas microbianas e sobre pretínas citoplasticas (através cloramina), alterando o DNA da bactéria. A concetração de hipoclorito de sódio deve ser suficiente para dissolver restos pulpares tanto em bio quanto em necropulpectomia. Quanto mais rápido o preparo a ser utilizado, maior vai ser a concentração. Manual- 1 a 2,5 % Mecânico - 2,5 a 5% Quelantes: toda substância orgânica que se liga a um ion metálico de maneira reversível formando um quelato Edta → áci etilenodiaminico tetra-acetico, Acido cítrico e hemoglobina Os agentes queantes sequestra cálcio da hidroxiapatita causando desmineralização superficial da dentina e desistegração da smear layer. A desvantagem é que não remove tecido orgânico. Ácido sulfurico: remover tecido necrótico, para alargar quimicamente o canal e eleiminar microorganismos.

O EDTA é utilizado a 15% num ph de 7.3. - substitui um ácido que era utilizado antigamente. Smear layer é um massa amorfa que provem do preparo biomecânico e contem componente orgânico (células de dentina, vasos, colageno, bacteria e resto pulpar) e inorgânico (como resto de dentina com hidroxiapatita). Deve ser remocida: une as bactérias servindo como substrato, veda os canaliculos não deixando a irrigação e cemento penetrarem na dentina.Pode proporcionar contaminação coroa-ápice. A irrigação deve ser feita com sistemas de irrigação: seringa de plastico com agulhas descartaveis, gotejando e sugando sempre a solução. Não inserir agulha até Comprimento de Trabalho. Aplicar EDTA durante 1 a 5 minutos(para remover smear layer), e sempre realizar irrigação final com Hipoclorito de sódio (para remover componente orgânico). Materiais Obturadores → devem ser inertes, anti-septicos e promover reparação -

-

Propriedades biológicas necessárias: boa tolerância tecidual, ser reabsorvido no periápice, biocompatibilidade, estimular permitir deposição de material mineralizado no ápice, ter ação antimicrobiano. Propriedades fisico-quimicas: Fácil inserção, ser plastica na inserção tornando-se sólida depois, promover bom selamento em todos os sentidos, não sofrer contração, e ser insoluvel e impermeavel, bom tempo de trabalho,.Bom escoamento, viscosidade e aderência, ph neutro ou proximo, radiopaco, não manchar estrutura dental, esteril ou passivel de esterelização e facil remoção.

Classificação quanto ao estado fisico e composição: -

Sólidos: cone de prata Semi-sólidos: guta percha Plasticos: Pastas (MIC) e Cimento

Cones de prata: 99% de prata e 1 2% de niquel e cobre. Erama standartizado de 8 a 140. Tinham muitas restrições: canais cilindricos curvos e atresios (n aconselhavel dilatar com lima maior q 25). Contra indicações no dentes anteriores (manchamento), canais unicos em molares e prr molar sup Vantagens: rígido e flexíveis, de facil inserção e controle de comprimento. Desvantagm: oxidaveis, e tem formato cônico, permitindo a criação de espaços e gerando perlocação (penetração do fluido tissular que carrega bacterias). Semi-sólidos: Guta-percha: é formada por -

Óxido de zinco: antimicrobiano e radiopaco

-

Guta percha:isolante eletrico e impermeavel, qunato maior quantidade maior plasticidade. Sulfatos metálicos Cera e resinas: flexibilidade.

Guta deve ser armazenada em geladeira para evitar quebras. É flexivel a 25 graus e plástica a 65º. Vantagens: são plastificado por calor e por solventes, podem ser removido facilmente por dissolução atraves de eucaliptol, xilol, oleo de laranja, éter e cloroformio. São radiopacos.Passíveis de descontaminação por hipoclorito ( 1% - 20 mim, 2.5 - 10 min, 5,25% - 45 segundos). Podem ser condensados se adaptando ao canal, são biocompativeis e inertes, estabilidade dimensonal e nõ favorecem o crescimento bacteriano. Não causam manchamento, não sofrem contração a frio, são impermeaveis a agua e fluidos orgânicos. Desvantagem: apresenta pouca rigidez, podendo ser deslocado caso haja exagerada.

pressão

São classificados em função do uso: cones principal e e cones acessórios. Os cones principais são standartizados quanto ao tip (diametro) e tapper (conicidade) assim como as limas. Devem preencher a maior parte do canal, preencher o vazio do batete apical, pode ter numeração de 15 a 140, podendo ser calibrado (coloração semelhante as limas) Podem seguir o padrao iso ou não com tamanho e conicidade Cones Acessório, auxiliares ou secundários: não são standardizados, preenchem o canal entre o cone principal e as paredes do cana por técnica de condensação lateral. Podem ser classificados em RS ou BS, FF, FM, F -

Em estado plástico

Pasta (MIC): não tomam presa no interior do canal, são utilizado para obturação provisória como curativo entre sessões.Curativo de Hidróxido de Cálcio. Remoção com irrigação. Cimentos: são preparado no momento de uso e tomama presa dnetro do canal atraves de reação química. São coadjuvantes no preenchimento do canal, aderindo os cones de guta as paredes do canal. Inerte bicompativel, não ter contração, inflamação minima, ser atoxico, bom escoamento ser reabsorvido quando extravasado. Cimento a base de óxido de zinco e eugenol: Endomethasone → 2 corticoesteroides que diminuem a inflamação, bom tempo de presa - melhor manipulação, bom escoamento, radiopaco e propriedades antimicrobianas pelo paraformaldeído. Rickert, N-rickert e Tubliseal. Desvantagem: não tem tolerância tecidual, sendo citotóxico.

Cimentos resinoso: base plastica com resina epóxica. Vantagem: boas propriedades físicas Desvantagem, não tem biocompatibilidade. Sealer 26, Sealer, AH 26 e AH plus. Cimento a base de ionomero de vidro: boa adesão ao esmalte e dentina. Desvantagens: não previne infiltração pq sofre contração. Endion, Vidrion-Endo e ketac-endo Cimento a base de Silicone: foram desenvolvidos para evitar infiltração poiis iriam unir o material obturador as paredes do canl. Roekoseal, Guttaflow Cimento a base de hidroxido de cálcio Vantagem: otimas propriedades biologicas Desvantagem: não tem bom escoamento, pode se tornar soluvel com o tempo, não tem boa radiopacidade e são permeáveis. Sealer 26, Sealapex, MTA, CRCS

Cimento a base de silicato tricalcico: tem otimas propriedases: boa radiopacidade, é biocompativel, reparo tecidual, ph alcalino DEsvantagem : dificil remoção: MTA, Fillapex e endosequence.

Técnicas de obturação A qualidade da obturação é determinada pelo preparo biomecânico, material obturador e técnica de obturação e habilidade do profissional. A obturação compreende o preenchimento completo do espaço formado pela remoção da polpa e preparo biomecânico, com materiais de boas propriedades físicas e biológicas. Tem o objetivo de selar desde o acesso coronáro até porção apical , proporcionando um bom vedamento, imedindo a reinfecção por possiveis bacterias remanescentes do preparo. Anular espaço vazio, evitando formar exsudato e perlocação, estimular reparo tecidual, estimular obturação biológica, impedir microinfiltração através de lesão bacteriana periapical. O momento da obturação é o melhor momento tanto em sessão unica ou multipla e em bio ou necro: não tem sintomatologia dolorosa espontÂnea e provocada, não tem fistul e edema, e não tem exsudato tissular. O canal esta preprado, seco e saneado. Restaurações provisórias intactas. O limite da obturação deve ser até limite CDC possibilitando uma obturação fisiológica tanto na região apical quanto coronária, evitando a infiltração marginal. Ou sjea, tanto em necho quanro em bio, devo estabelecer obturação até 1 mm do apice radicular (região do batente) Antes da medicação, utilizar PUI para petrar e depois para retirar. Sempre antes da obturaçõ realizar PUI.

Procedimentos prévios: -

Descontaminação do cone de guta Irrigação e aspiração constante de Hipoclorito de Sódio - através da técnica de PUI. Posso secar os canais antes da prova do cone ou deixar o canal com EDTA. Selecionar espaçadores compatíveis com o canal (vermelho ou azul), sempre a 1 mm do CT, não saõ espirais e são estandardizados

Cone principal: deve chegar ao CT ou limite CDC, sendo de mesmo numero do instrumento memória. Poser ser calibrado ou vir calibrado. Provar o cone com o canal inundado de solução irrigadora. Avaliar o teste do cone principal de form visual, tátil e rediográfica (radiografia inicial - teste de cone) observação: se o cone não chegar ao CT - diminuo o diametro ou repreparo se o cone ultrapassar o CT - repreparo o canal. Seleção do cimento: relação com situação clinica e técnica a ser utilizada. Técnicas → Técnica clássica ou de condesação vertical e lateral: Remover Smear Layer → escolho espaçador → seleciono e faço teste do cone principal → rx inicial → seco o canal → untar cone principal no cimento, movimento de vai e vem e assentar o cone → condensação lateral → raio X intermediário → corte da obturação e consensação vertical → limpeza e selamento coronário → raio X (comprovação da obturação) O cone de guta deve ser cortado ao nivel da entrada do canal, 2 a 3mm do colo cervical. Realizar plug cervical com coltosol → evita infiltração marginal coronária. PAra restauração protética, realizo obturação de 2:3 da crista óssea e 1 mm de coltosol. Limpeza com broca em baixa rotação, bolinha de algodão c alcool 70 ou soluções solventes Tecnica hibrida: cone principal estabilizado, utilizar no mac de 3 a 4 acessórios. Msspadden 2 a 3 vezess maior q o IM, 3 mm do CT. Tre^s radio: tetse do cone. termoplasticficas comprovção da obturação Cone unico: FM, M e não faço movimento de vai e vem. Ordem descrescente do calcador....


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