Lesões Crianças Resumo PDF

Title Lesões Crianças Resumo
Author Andreia Fernandes
Course Traumatologia do desporto
Institution Universidade do Porto
Pages 17
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Summary

Este resumo aborda principalmente tópicos, tais como:
Biomecânica do esqueleto e a engenharia mecânica;
Lesões de Fadiga;
Lesões no jovem desportista;
Lesões de overuse;
Estruturas bifásicas;
O tipo de lesões associados às mais dispares modalidades desportivas- an...


Description

LESÕES NAS CRIANÇAS Resumo de Andrea Fernandes

LESÃO

A BIOMECÂNICA DO ESQUELETO E A ENGENHARIA MECÂNICA FADIGA DOS MATERIAIS ORGÂNICOS: admite-se que cerca de 90% das roturas das peças em serviço, resultam de fenómenos correlacionados com a fadiga dos materiais. •

Atletismo:

-Fundistas …… 58.7% - Lançadores …….. 51.3% - Saltadores ………. 35% - Velocistas …….. 34.1% • • •

Canoagem ……. 53.3% Ténis ……….. 40.7% Voleibol ……… 50%

LESÕES DE FADIGA • •

Limite de Fadiga: valor da tensão segundo a qual um corpo de prova não se rompe, qualquer que seja a repetição cíclica dos esforços mecânicos. -No Homem, os limites de fadiga poderão ser ultrapassados durante a atividade física.

Nos materiais inorgânicos a rotura de fadiga evolui para a rotura completa, enquanto nos tecidos esqueléticos a diminuição dos ciclos das cargas poderá permitir a reconstrução dos danos ultra estruturais

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LESÕES NAS CRIANÇAS Resumo de Andrea Fernandes

LESÕES NO JOVEM DESPORTISTA • As propriedades mecânicas das estruturas esqueléticas variam conforme a idade do indivíduo. • Uma contração muscular excêntrica do quadricípite femoral poderá causar na criança uma fratura-arrancamento da tuberosidade anterior da tíbia, uma rotura total do reto anterior no jovem adulto ou uma rotura total do tendão rotuliano no atleta veterano.

CRESCIMENTO ESQUELÉTICO •

O crescimento esquelético dura 17 anos com 9 meses na clandestinidade.

LESÕES DE OVERUSE •

• ➢ ➢ ➢ ➢

As propriedades mecânicas das estruturas esqueléticas modificam-se durante determinados períodos do crescimento esquelético, facto que as tornam suscetíveis a diferentes modelos de falência mecânica. Entre as principais propriedades mecânicas do osso encontramos: a capacidade de absorção da energia; o módulo de elasticidade; a resistência à fadiga; a densidade relativa do osso

Lesões de overuse: Sob tensão, o tecido ósseo poderá sofrer um alongamento superior a 1.0% do seu comprimento inicial, valor que depende da idade do indivíduo e da área de osso sujeita ao stress mecânico.

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LESÕES NAS CRIANÇAS Resumo de Andrea Fernandes [O alongamento poderá elevar-se de 2.0% a 7.0% sem se observar qualquer falha catastrófica, porém desencadear-se-á uma deformação plástica, que por definição será permanente e irreversível]

Estruturas bifásicas: as extremidades de um osso imaturo e as apófises ósseas, descritas como materiais biológicos não homogéneos e de comportamento anisotrópico, mostrando por isso diferentes propriedades mecânicas, que variam segundo os eixos ou planos das forças que nelas atuam.

• A zona de união entre duas estruturas com características mecânicas diferentes, revela-se como uma área de grande concentração de esforços mecânicos. • As roturas dos materiais inorgânicos são mais frequentes na área das soldaduras. • As patologias de overuse da criança atingem prioritariamente as estruturas esqueléticas bifásicas. • As forças que desencadeiam lesões tendinosas no adulto, provocam lesões apofisárias no jovem. • As forças que causam lesões ligamentares no adulto provocam lesões fisárias no jovem – epifisiolises.

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LESÕES NAS CRIANÇAS Resumo de Andrea Fernandes

ANDEBOL-

12 anos ( em 67 atletas, 21 lesões, lesões de overuse 52.4%) 17 anos ( em 53 atletas, 47 lesões, lesões de overuse 25.5%)

ANDEBOL

n (%)

1º - Entorse IF Dedos da Mão - 67 - 24.3 2º - Entorse do Tornozelo - 48 - 17.4 3º - Entorse do Punho – 42 - 15.2 4º - Doença de Osgood-Schlatter – 17 - 6.2 5º - Contusão do Joelho – 11 - 4.0 6º - Entorse do Joelho - 9 - 3.3 7º - Doença de Sinding-Larsen - 9 - 3.3 8º - Contusão da Coxa - 5 - 1.8 9º - Entorse MFPolegar - 5 - 1.8 10º - Ombro Doloroso Crónico - 5 - 1.8

LESÕES DE OVERUSE DO ANDEBOLISTA As lesões de overuse mostram uma prevalência de 19.6%, revelando-se como o tipo de patologia mais frequente pelos 12 anos de idade (52.4%). • A maioria das lesões crónicas dos andebolistas (57.4%), estão ligadas à hipersolicitação gestual determinada pelo salto e pelo remate: ➢ Aparelho extensor do joelho - doenças de Osgood-Schlatter e Sinding-Larsen, tendinose rotuliana e condropatia rotuliana. ➢ Aparelho flexor plantar do tornozelo - doença de Sever e tendinose aquiliana. ➢ Ombro doloroso crónico e tendinoses ao nível do cotovelo • Enquanto dos 12 aos 15 anos de idade predominam as apofisites de crescimento ao nível do joelho e do calcâneo, pelos 17 anos de idade já com as apófises ósseas fechadas, predominam as tendinopatias do ombro e do cotovelo ao nível do braço dominante. • A frequência das lesões de overuse mostra variações estatísticas significativas quando relacionadas com a idade do andebolista, sendo de salientar o elevado número de lesões observadas em relação ao número das esperadas pelos 15 anos de idade, e uma inversão deste dado pelos 16 e 17 anos de idade. •

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LESÕES NAS CRIANÇAS Resumo de Andrea Fernandes

BASQUETEBOL - 12 anos (95 atletas, 61 lesões, 11 lesões de overuse (18%)) - 17 anos (61 atletas, 103 lesões, 13 lesões de overuse (12.6%))

BASQUETEBOL

n

(%)

-1º Entorse IF dos Dedos da Mão - 270 - 43.2 -2º Entorse do Tornozelo - 178 - 28.5 -3º Doença da Osgood-Schlatter – 42 - 6.7 -4º Entorse MF do Polegar - 28 - 4.5 -5º Instabilidade Crónica do Tornozelo - 26 - 4.2 -6º Entorse do Punho - 20 - 3.2 -7º Fratura do Punho - 15 - 2.1 -8º Contusão do Joelho - 12 - 1.7 -9º Contusão da Face - 11 - 1.5 -10º Contusão da Coxa - 10 - 1.4

LESÕES DE OVERUSE DO BASQUETEBOLISTA • •



As lesões de overuse do basquetebolista não mostram uma grande expressão clínica, embora se revelem relativamente frequentes pelos 12 (18.0%) e 13 anos de idade (20.7%). A doença de Osgood-Schlatter mostra-se como a patologia de overuse mais usual até à fase de maturação esquelética. Após o fecho da tuberosidade anterior da tíbia, a doença de Osgood-Schlatter é reproduzida pela tendinose rotuliana - jumper knee, que se revela como a patologia de overuse mais frequente entre os 16 e 17 anos de idade. Entre os diversos grupos etários dos basquetebolistas não se observam variações estatísticas significativas das frequências das lesões de overuse.

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FUTEBOL - 12 anos (117 atletas, 35 lesões, 15 lesões de overuse (42.9%)) - 17 anos (66 atletas, 96 lesões, 32 lesões de overuse (33.3%))

FUTEBOL

n

(%)

-1º Entorse do Tornozelo - 115 - 26.6 -2º Rotura do Quadricípites Femoral – 27 - 6.3 -3º Entorse do Joelho - 20 - 4.6 -4º Doença de Osgood-Schlatter - 19 - 4.4 -5º Lombalgia Crónica - 16 - 3.7 -6º Doença de Sever - 16 - 3.7 -7º Pubalgia - 16 - 3.7 -8º Rotura dos Isquio-Tibiais - 13 - 3.0 -9º Instabilidade Crónica Tornozelo - 13 - 3.0 -10º Contusão da Perna - 12 - 2.8

LESÕES DE OVERUSE DO FUTEBOLISTA •

As lesões de overuse mostram no futebolista uma grande expressão clínica (27.3%), revelando-se como as patologias mais frequentes pelos 12 anos de idade (42.9%).



Em todos os outros grupos etários representam a seguir às lesões articulares, o segundo tipo de lesões traumáticas mais frequentes.



Nas fases precoces do crescimento esquelético predominam as apofisites dos adutores e as doenças de Osgood-Schlatter e de Sever. Na fase de maturação esquelética, as apofisites dos adutores dão lugar às tendinoses dos adutores e às pubalgias, enquanto as doenças de Sever se reflectem nas tendinoses aquilianas.





As lombalgias do futebolista representam 13.6% das patologias de overuse, mostrando pelos 17 anos de idade uma prevalência de 28.1% das lesões crónicas por eles sofridas.



As patologias de overuse mostram variações estatisticamente significativas da sua frequência, quando relacionadas com a idade do futebolista.



Aos 12, 13 e 14 anos de idade o número de lesões observadas mostrou-se inferior ao número de lesões esperadas, faceta que se inverteu pelos 15, 16 e 17 anos de idade, observando-se neste grupo etário a maior discrepância – 32 lesões observadas para 19.7 lesões esperadas.

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VOLEIBOL -12 anos (60 atletas, 6 lesões, 1 lesão de overuse (16.7%)) -17 anos (64 atletas, 89 lesões, 17 lesões de overuse (19.1%))

VOLEIBOL

n

(%)

-1º Entorse Interfalângica dos Dedos da Mão - 62 - 22.7 -2º Entorse do Tornozelo - 46 - 20.5 -3º Entorse Metacarpo-Falângica do Polegar - 14 - 6.3 -4º Lombalgia Crónica - 9 - 4.0 -5º Entorse do Joelho - 7 - 3.1 -6º Ombro Doloroso Crónico - 7 - 3.1 -7º Fraturas das Falanges dos Dedos da Mão - 6 - 2.7 -8º Rotura dos Adutores da Coxa - 5 - 2.2 -9º Contusão do Joelho - 5 - 2.2

LESÕES DE OVERUSE DO VOLEIBOLISTA •

• •

As lesões de overuse mostram-se relativamente frequentes em todos os grupos etários, sendo mais usuais na fase final da maturação esquelética, com expressão clinica para as lombalgias e o ombro doloroso crónico. Nas lesões crónicas do voleibolista as lombalgias representam 20.9%, as dorsalgias e as lombalgias em conjunto correspondem a 27.9% e o ombro doloroso crónico 16.3%. As patologias de overuse mostram variações estatísticas significativas das suas frequências, realçando-se a contribuição dos voleibolistas com 17 anos de idade, onde o número de lesões observadas (n=17), superou largamente o número de lesões esperadas (n=7.2).

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LESÕES DE OVERUSE DO JOVEM 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Tendão – Tendinoses e Aponevrosites Ligamentos – Ligamentites Músculo – Muscular soreness Cartilagem de Crescimento – Apofisites, Epifisites e Fiseopatias Cartilagem Articular – Condromalácia e Artrose Osso – Periostites, Necroses Asséticas e Fraturas de Fadiga.

APOFISITES DE CRESCIMENTO • • •

As extremidades dos ossos longos e das vértebras sujeitas a forças de compressão são EPÍFISES. APÓFISES: epífises submetidas a forças de tensão. As apófises são constituídas por núcleos de ossificação secundários, mostrando um modelo de crescimento independente da estrutura óssea a que estão unidas.

APOFISITES DE CRESCIMENTO Apofisites

1. Lesões Agudas Apofisiolises Agudas: Fraturas- Deslocamentos Apofisários 2. Lesões Crónicas Apofisiolise Crónica

APOFISITES DE CRESCIMENTO •

Representam a manifestação clínica de fraturas de fadiga por micro-descolamentos, determinadas por tensões mecânicas cíclicas e repetidas exercidas pelas estruturas miotendinosas que se inserem nas apófises ósseas.



[As apofisites não são sinal de doença, mas sim de saúde]



Predominam nas crianças ativas, sendo com frequência bilaterais. Poderão surgir em todas as apófises ósseas corporais, sendo usuais nos rapazes entre os 11 e os 15 anos de idade, e nas raparigas mais precocemente.



APOFISITES DO ESQUELETO APENDICULAR INFERIOR • • • •

Apofisites Pélvicas (1) Doença de Osgood-Schlatter (2) Doença de Sinding-Larsen (3) Doença de Sever (4) 8

LESÕES NAS CRIANÇAS Resumo de Andrea Fernandes • •

Doença de Iselin (5) Síndrome do Escafoides Acessório Társico (6)

(1) APOFISITES PÉLVICAS (2) DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER: representa um distúrbio no desenvolvimento da tuberosidade anterior da tíbia, determinado pela aplicação rápida e repetida de forças de tensão geradas fundamentalmente pelas contrações musculares excêntricas do quadricípites femoral

• Representa não só a apofisite, como também a lesão de overuse mais frequente dos atletas portugueses em fase de crescimento. • Aos 12 e 15 anos de idade, mostra uma prevalência respetivamente de 40% e 40.9% das lesões de overuse destes grupos etários. • Predomina nas modalidades desportivas onde impera o salto e o remate. • Surge em ambos os sexos, sendo mais tardia nos rapazes – 13/14 anos de idade • O atingimento bilateral é frequente – 38.8% dos casos.

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(3) DOENÇA DE SINDING-LARSEN Apofisite do pólo inferior da rótula Tensão exercida pelo tendão rotuliano no polo inferior da rótula, quando o quadricípites se contrai.

• •

(4) DOENÇA DE SEVER (a Talalgia do jovem desportista) •

• • •

Apofisite da tuberosidade posterior do calcâneo, constituída por um núcleo de ossificação secundário, que nos rapazes surge pelos 8 anos, fundindo-se ao calcâneo pelos 16 anos. Privilegia os futebolistas dos 10 aos 12 anos de idade. Aos 12 anos de idade representa 53.3% das lesões de overuse destes atletas. A doença de Sever não é uma apofisite, mas sim uma epifisite.

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(5) DOENÇA DE ISELIN • Apofisite da base do 5º metatarsiano, causada pela tensão exercida pelo tendão do curto peroneal lateral (peroneus brevis) sobre o núcleo de ossificação secundário onde se insere. • Poderá surgir nos jovens ativos dos 11 aos 14 anos de idade.

(6) SÍNDROME DO ESCAFOIDES ACESSÓRIO TÁRSICO • Apofisite determinada pela tensão exercida no escafoides társico pelo tendão do tibial posterior. • Associa-se com frequência ao achatamento do arco longitudinal interno do pé – pé pronado e/ou pé plano. • O escafoides acessório társico é visualizado em 15 a 20% da população, sendo bilateral em 90% dos casos.

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APOFISITES PÉLVICAS

A. APOFISITE DA ESPINHA ILÍACA ANTERO-SUPERIOR • resultante das tensões exercidas pelo músculo costureiro, nos barreiristas, sprinters e futebolistas.

B. APOFISITE DA ESPINHA ILÍACA ANTERO-INFERIOR • consideram-se duas áreas na constituição da espinha ilíaca antero-inferior: i. superior: dá inserção ao tendão direto do músculo reto anterior ii. Inferior: dá inserção ao potente ligamento iliofemoral da articulação coxofemoral. 12

LESÕES NAS CRIANÇAS Resumo de Andrea Fernandes •

Apofisiolise característica dos futebolistas

C. APOFISITE DA CRISTA ILÍACA • É uma apófise óssea na qual se inserem os músculos abdominais • Deriva de um centro de ossificação secundário que surge na região antero-externa da crista do ilíaco, e que progride em direção interna e posterior • Funde-se ao osso ilíaco pelos 14 anos nas raparigas e pelos 16 anos nos rapazes • Característica dos nadadores

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D. APOFISITE DO TUBÉRCULO DOS ADUTORES

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E. APOFISITE DA TUBEROSIDADE ISQUIÁTICA • •

apofisiolise determinada pelas tensões exercidas pelos músculos ísquio-tibiais Frequente entre os futebolistas e praticantes de atletismo

APOFISITES DO ESQUELETO APENDICULAR SUPERIOR 1. 2. a) b) c) d)

Apofisites do Ombro Doenças de Osgood-Schlatter do Ombro Apofisite da grande tuberosidade umeral Apofisite da pequena tuberosidade umeral Apofisite da apófise coracóides Apofisite do acrómio

2.DOENÇAS DE OSGOOD SCHLATTER DO OMBRO a) e b) APOFISITE DA GRANDE E PEQUENA TUBEROSIDADE UMERAL •

As tensões exercidas pelos músculos supraespinhoso e subescapular nas respectivas tuberosidades umerais, fundamentalmente entre os lançadores, nelas poderão determinar um fenómeno em tudo semelhante ao que se verifica ao nível do joelho do adolescente - doença de Osgood-Schlatter do Ombro.

c)APOFISITE DA APÓFISE CORACÓIDE E DO TUBÉRCULO DO TRICÍPITES BRAQUIAL •

Nos halterofilistas poderão surgir apofisites na apófises coracóides - local de inserção da curta porção do bicípites braquial e do córaco-braquial, e na região inferior da cavidade glenoidea do omoplata, local de inserção do tricípites braquial.

[ Na maioria dos casos as patologias passam despercebidas, visualizando-se após a paragem do crescimento, ossículos livres na ponta da apófises coracóides ou na região inferior da cavidade glenoidea do omoplata ]

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LESÕES NAS CRIANÇAS Resumo de Andrea Fernandes d)APOFISITE DO ACRÓMIO •



Se no período em que surge o núcleo de ossificação secundário do acrómio (15/18 anos de idade), as solicitações mecânicas sobre as estruturas que neles se inserem forem intensas – ligamento córaco-acromial e parte do músculo deltóides, poderá visualizar-se a sua deformação ou o aparecimento de um ossículo em pseudartrose – os acromial. A alteração anatómica do acrómio  - espaço subacromial  sofrimento da coifa dos rotadores

APOFISITES DO COTOVELO

Apofisite do Olecrâneo – As lesões apofisárias do olecrâneo são determinadas por dois mecanismos causais: (1) – pelas tensões exercidas pelo tricípites braquial (voleibolistas e halterofilistas). (2) – por fenómenos de percussão mecânica nos movimentos de hiper-extensão do cotovelo, em que o olecrâneo percute a fosseta olecraneana do úmero - (ginastas, dardistas, guarda-redes de andebol)

FISIOPATIAS • Epifisiolise -Epífise proximal do fémur -Epífise proximal do úmero – lançadores (basebolistas, dardistas) -Epífise Distal do fémur (futebolistas de praia) 16

LESÕES NAS CRIANÇAS Resumo de Andrea Fernandes •

EPIFISIODESE DA FÍSE DISTAL DO RÁDIO: Fecho prematuro da físe distal do rádio devido à ação de forças compressivas intensas. Mão bota radial do ginasta e do halterofilista.

TECNOPATIAS OU ATLOPATIAS DO JOVEM •



EPIFISIOLISE PROXIMAL DE FÉMUR: Fratura-descolamento por mecanismos biomecânicos de fadiga ao nível da físe ou cartilagem de crescimento, fragilizada por fatores hormonais. EPIFISIOLISE PROXIMAL DO ÚMERO: Fratura de fadiga ao nível da fise com descolamento da epífise. Mais usual nos basebolistas e nos dardistas

FRATURAS DE FADIGA MEMBROS SUPERIORES: -Apófise Coracóides --- Lançamento do Laço -Omoplata --- Corrida com pesos -Úmero --- Lançadores, Ténis -Olecrâneo --- Lançadores -Rádio --- Ginástica, Bilhar -Cúbito --- Ténis, Ginástica, Voleibol, Natação, Cadeira de Rodas

TRONCO: -1ª Costela --- Lançadores -2ª à 10ª Costelas --- Remo, Golfe -Apófises Espinhosas Cervicais -Pars Interarticularis --- Ginástica, Voleibol, Natação -Ramos Púbicos --- Fundistas

MEMBROS INFERIORES: -Calcâneo --- Marcha Desportiva e Militar -Astrágalo --- Atletismo -Escafoides Társico --- Velocistas, Meio-fundo, Basquetebol -Metatarsos --- Atletismo, Ballet , Futebol, Ténis, Marcha -Sesamoides Hallux --- Atletismo, Ballet , Basquetebol, Skating

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